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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Bulldozer em Janeiro 16, 2008, 03:01:07 pm

Título: Arquipélago da Madeira
Enviado por: Bulldozer em Janeiro 16, 2008, 03:01:07 pm
Quem viu as noticias ontem 15 janeiro de 2008, viu o Alberto João apoiar quaisquer movimentos independentistas que surjam naquele Jardim para deixarem de ser Portugueses... e se isto fosse para a frente????
- as unidades militares sediadas na região ficariam no controle deles?
- Essas unidades são compostas por elementos regionais? tomariam eles o partido dos independentistas?
- Se eles ocupassem o territorio e tivessemos de fazer uma ofensiva para o recuperar, que meios/forças utilizariamos e quais seriam os planos?
Título:
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 16, 2008, 03:12:39 pm
boas

O que diz essa pessoa, já nada me espanta, ele diz isso só para fazer frente ao continente e aos seus amiguinhos que estão ricos á pala dos tachos que esse alberto joão jardim arranjou no tempo em que o cavaco era primeiro ministro e havia dinheiro a mais. Penso que se a madeira quisesse, ou se quiser, tornar idependente, basta fazer um referendo pois eles têem muita autonomia para isso, basta eles querem. Opinião pessoal, ficava mais preocupado se uma região do continente quisesse ficar idependente do que o arquipelago da madeira.

cump.
Título:
Enviado por: Uriel em Janeiro 16, 2008, 04:06:49 pm
Se a madeira se tornasse independente, e as tropas que la estao se recusassem a voltar para o continente (ou tentar reconquistar o arquipelago a força), penso que seriam considerados traidores, nao? Eles juraram a bandeira de Portugal, nao da madeira...

Mas duvido que isso aconteça. Guerras civis nao tem piada nenhuma, e a situaçao para tal dificilmente me parece que seja assim tao grave.
Título:
Enviado por: Johnnie em Janeiro 16, 2008, 04:38:03 pm
:sil:
Título:
Enviado por: Eurico Viegas em Janeiro 16, 2008, 05:00:53 pm
Citação de: "Johnnie"
:shock:  O Cristiano Ronaldo deixava de jogar pelas quinas   :sil:


[off-topic]Ou não... O Yuran era ucraniano e preferiu jogar pela selecção russa[/off-topic]
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 16, 2008, 05:06:15 pm
Este tópico já deu tudo o que tinha a dar. A Região Autónoma da Madeira é parte integrante da Republica Portuguesa e não estou a ver um referendo sobre esta questão tão cedo. Mas se fizerem e o "sim" ganhar, então que seja feita a divisão de bens e que eles governem-se a si próprios.
Título:
Enviado por: HSMW em Janeiro 16, 2008, 08:21:11 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Este tópico já deu tudo o que tinha a dar. A Região Autónoma da Madeira é parte integrante da Republica Portuguesa e não estou a ver um referendo sobre esta questão tão cedo. Mas se fizerem e o "sim" ganhar, então que seja feita a divisão de bens e que eles governem-se a si próprios.


Mais depressa era anexada por um país vizinho do que se conseguiria afirmar como Nação soberana e independente. A Madeira não tem os valores e tradições necessarias à afirmação e existência de um estado.
Ex: TIMOR
Quanto aos militares, sim é TRAIÇÃO mas seriam eles os primeiros a impedir que tal acontecesse, pois juraram "como Português e como militar" defender Portugal e os Portugueses e respeitar e fazer respeitar os elementos da Nação "mesmo com o sacrificio da propria vida".
E não as diarreas mentais de algum micro-ditador.  :banana:
Título: Re: Madeira Independemte.
Enviado por: HSMW em Janeiro 16, 2008, 08:28:31 pm
Citação de: "Bulldozer"
Quem viu as noticias ontem 15 janeiro de 2008, viu o Alberto João apoiar quaisquer movimentos independentistas que surjam naquele Jardim para deixarem de ser Portugueses... e se isto fosse para a frente????
- as unidades militares sediadas na região ficariam no controle deles?
- Essas unidades são compostas por elementos regionais? tomariam eles o partido dos independentistas?
- Se eles ocupassem o territorio e tivessemos de fazer uma ofensiva para o recuperar, que meios/forças utilizariamos e quais seriam os planos?


As unidades colocadas na Madeira não são operacionais (neste sentido da palavra) ! Não têm o efectivo e meios necessários para tal. São unidades destinadas a receber os meios e efectivos do continente em caso de necessidade. A guarnição lá existente mantém a unidade pronta para tal. :Combate:
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Janeiro 16, 2008, 09:54:52 pm
Este apoio do  presidente do governo regional foi dado antes ou depois do almoço?
Título:
Enviado por: pedro em Janeiro 16, 2008, 10:10:03 pm
Eu acho que foi depois do almoço.
Cumprimentos :wink:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 16, 2008, 10:26:15 pm
São efeitos da poncha c34x
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Janeiro 16, 2008, 11:11:24 pm
Isto não passa de Folclore. É uma forma de fazer oposição ao PS no governo (forma que a mim sinceramente não me agrada). Não é para levar a sério.

Contudo, se um dia esse hipotético referendo se realizasse, o resultado com quase toda a certeza seria de 99,99 % a favor da portugalidade da Madeira. Disso não tenho dúvidas. Conheço bem a Madeira e os madeirenses.

Citar
Alberto João Jardim falava após uma audiência que manteve na Quinta Vigia com o líder do PSD/Açores, Costa Neves, durante a qual «passaram em revista a situação da autonomia» e falaram do «estado da relação entre as regiões autónomas e o Governo da República».

«Eu tenho remado contra essa maré e se hoje há autonomia e a questão da unidade nacional não está em cima da mesa foi porque muito me empenhei neste sentido, embora Lisboa não o reconheça», disse Jardim

«Mas se o povo madeirense um dia quiser a independência, o meu lugar é ao lado do povo madeirense», declarou.

O líder madeirense salientou que em pleno «século XXI, vivemos num mundo completamente novo em que a democracia é um princípio sagrado para as pessoas».

«Nós madeirenses queremos continuar a ser portugueses. Não sou independentista e continuo a acreditar no princípio da unidade diferenciada», referiu.

Para Jardim, no caso do «povo madeirense querer um outro sistema autonómico, rejeitar este, e se Lisboa, não por razões fundamentadas mas por um simples autoritarismo discricionário e absurdo, não aceitar, é necessário saber o que vão fazer a seguir».

Por seu turno, Costa Neves disse estar de acordo que «o povo manda», acrescentando que as regiões autónomas «são portuguesas porque querem ser» e defendendo que a relação (autonomias-país) tem que ser construída por ambas as partes.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fjet7.com.sapo.pt%2Falberto_joao_jardim.jpg&hash=1035656aec9e11142c1c10a849ce64e0)


 :D
Título:
Enviado por: Duarte em Janeiro 16, 2008, 11:32:34 pm
Duvido que a independência da Madeira fosse uma opção viável, especialmente porque não há nehuma super-potência a cobiçar os seus recursos e a sua posição geo-estratégica, com foi o caso das ex-colónias e os Açores.
Pobre país, sem rumo, e sempre ao sabor das potências e manipulado por outros. :twisted:

E o os Madeirenses são de facto Portugueses, sem sombra de dúvida.

No RG3 na Madeira faltam efectivos, para completar o quadro orgânico, mas é uma unidade operacional, um Batalhão de Infantaria e uma Bateria de Artilharia Anti-Aérea..

A unidade garante a prontidão de:

-Um comando de Batalhão de Infantaria
-Uma Companhia de Atiradores
-Componentes da Companhia de Apoio de Combate
-Uma Bataria de Artilharia Antiaérea


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRG3%2ForganogramaRG3.png&hash=da109e58494d6ae267cd3435034b78e7)
Título:
Enviado por: ferrol em Janeiro 17, 2008, 08:27:04 am
Citar
Alberto João Jardim falava após uma audiência que manteve na Quinta Vigia com o líder do PSD/Açores, Costa Neves, durante a qual «passaram em revista a situação da autonomia» e falaram do «estado da relação entre as regiões autónomas e o Governo da República».

«Eu tenho remado contra essa maré e se hoje há autonomia e a questão da unidade nacional não está em cima da mesa foi porque muito me empenhei neste sentido, embora Lisboa não o reconheça», disse Jardim

«Mas se o povo madeirense um dia quiser a independência, o meu lugar é ao lado do povo madeirense», declarou.

O líder madeirense salientou que em pleno «século XXI, vivemos num mundo completamente novo em que a democracia é um princípio sagrado para as pessoas».

«Nós madeirenses queremos continuar a ser portugueses. Não sou independentista e continuo a acreditar no princípio da unidade diferenciada», referiu.

Para Jardim, no caso do «povo madeirense querer um outro sistema autonómico, rejeitar este, e se Lisboa, não por razões fundamentadas mas por um simples autoritarismo discricionário e absurdo, não aceitar, é necessário saber o que vão fazer a seguir».

Por seu turno, Costa Neves disse estar de acordo que «o povo manda», acrescentando que as regiões autónomas «são portuguesas porque querem ser» e defendendo que a relação (autonomias-país) tem que ser construída por ambas as partes.

Quixera comentar esta nova, aínda a risco de que me censuren (outra vez... :roll: ). Cousas do costume á liberdade de expresión que ten un...

En fin. Observo que os políticos nacionalistas funcionan igual en todos os sitios. Non son eles os malos, os que se queren ir, son os outros os que os obrigan a irse, porque eles fan todo o posible por seguir "embora Lisboa não o reconheça" (sic).

Así, cando o "povo" pida a independencia polo maltrato centralista debido a "um simples autoritarismo discricionário e absurdo"(sic), eles non terán máis remedio que estar "ao lado do povo madeirense"(sic).

Evidentemente, Alberto Joao Jardim non se pode cualificar a sí mesmo como independentista, posto que facer apoloxía do independentismo é delito en Portugal, e a ninguén lle gusta estar no cárcere, pero estas declaracións son, desde o punto de vista de quen as oe e as ve tódolos días nos xornáis e televisión nacionais, propios de quen quere "algo máis" para a súa "taifa".

Xa está, xa mo poden censurar...
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2008, 11:31:36 am
deviam era fazer um referendo cá no "contenente", de certeza que a Independência da Madeira ganhava :wink:

E depois que se governassem sem os "cubanos" a pagar impostos para eles
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Janeiro 17, 2008, 12:44:16 pm
Citação de: "P44"
deviam era fazer um referendo cá no "contenente", de certeza que a Independência da Madeira ganhava :wink:

E depois que se governassem sem os "cubanos" a pagar impostos para eles



Mas  antes da independência tinha de ser devolvido todo o dinheiro investido pelo continente (Tipo CAHORA BASSA), mas melhor negociado..........
Título:
Enviado por: Bulldozer em Janeiro 17, 2008, 03:45:13 pm
Se rebeldes ocupassem posições na ilha, os nossos aviões que andam a fazer estragos em Penamancor, tem capacidade em termos de raio de acção para lançarem um ataque desde o continente os mesmo dos Açores? Seria suficente uma fragata com o seu poder de fogo e um destacamento de fusos a bordo para derrotar os insurgentes?
.... é hipotetico, eu sei!!!!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 17, 2008, 04:12:44 pm
Mas que rebeldes? Até os nossos vizinhos do norte (Galiza), têm uma organização que anda a meter bombas por lá, alguém ouviu alguma coisa do género na Madeira? Alguém já viu alguma manifestação de apoiantes de uma possível independência?

Olhem que se eu fosse madeirense ficava fulo só de ver este tópico (e com razão).
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Janeiro 17, 2008, 05:00:20 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Mas que rebeldes? Até os nossos vizinhos do norte (Galiza), têm uma organização que anda a meter bombas por lá, alguém ouviu alguma coisa do género na Madeira? Alguém já viu alguma manifestação de apoiantes de uma possível independência?

Olhem que se eu fosse madeirense ficava fulo só de ver este tópico (e com razão).


Eu fico fulo com a ideia que alguns "cubanos" tem dos madeirenses.
É sempre a mesma coisa, estamos 365 dias de férias e o pobre do continental a pagar impostos...
Venham à Região, vejam que aqui também trabalha-se e paga-se impostos.
E ainda temos uma coisa chamada "insularidade", para quem não conhece o conceito significa preços acrescidos de fretes marítimos.....tudo é mais caro "aqui" do que "ai"
Bolas, se vos faz confusão, não liguem ao AJJ e ao seu séquito. Eu já desisti. Mas não nos façam passar por tolos e parasitas. Tenho dito, agora enfie a carapuça quem quiser.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 17, 2008, 05:26:38 pm
Bravo Two Zero...  :G-Ok:
Título:
Enviado por: capelo em Janeiro 17, 2008, 06:40:23 pm
Após tantos anos ainda não perceberam como lidar com o AJJ...
Infelizmente a vossa reacção coloca-vos no mesmo patamar dele:

"Mas antes da independência tinha de ser devolvido todo o dinheiro investido pelo continente (Tipo CAHORA BASSA), mas melhor negociado..."

Que raio é isto???!!!

Arranjem tópicos com sentido, ou então, saiam de trás do computador e vivam  a realidade!
Título:
Enviado por: JQT em Janeiro 17, 2008, 07:39:27 pm
Eu bem que dizia que dois submarinos não chegavam...  :lol:

JQT
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2008, 09:49:55 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Mas que rebeldes? Até os nossos vizinhos do norte (Galiza), têm uma organização que anda a meter bombas por lá, alguém ouviu alguma coisa do género na Madeira? Alguém já viu alguma manifestação de apoiantes de uma possível independência?

Olhem que se eu fosse madeirense ficava fulo só de ver este tópico (e com razão).

Eu fico fulo com a ideia que alguns "cubanos" tem dos madeirenses.
É sempre a mesma coisa, estamos 365 dias de férias e o pobre do continental a pagar impostos...
Venham à Região, vejam que aqui também trabalha-se e paga-se impostos.
E ainda temos uma coisa chamada "insularidade", para quem não conhece o conceito significa preços acrescidos de fretes marítimos.....tudo é mais caro "aqui" do que "ai"
Bolas, se vos faz confusão, não liguem ao AJJ e ao seu séquito. Eu já desisti. Mas não nos façam passar por tolos e parasitas. Tenho dito, agora enfie a carapuça quem quiser.


eu não enfio carapuça nenhuma, mas afinal tb não percebo porque carga de água os "insulares" falam tão mal da criatura e depois votam todos nele...
Afinal reveem-se no que ele diz ou não????
Eu diria que sim...

E olhe que a opinião que os "cubanos" têm da Madeira é bem generalizada, se não estão bem governem-se sozinhos, ao fim e ao cabo os "cubanos" é que passam a vida a entrar com o "graveto" e a ter de ouvir os insultos e as baboseiras do AJJ

(mas se votam maciçamente nele, deve ser porque gostam do que ele diz, ou é só por masoquismo???)
 :wink:
Título:
Enviado por: André em Janeiro 17, 2008, 10:01:56 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "Bravo Two Zero"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Mas que rebeldes? Até os nossos vizinhos do norte (Galiza), têm uma organização que anda a meter bombas por lá, alguém ouviu alguma coisa do género na Madeira? Alguém já viu alguma manifestação de apoiantes de uma possível independência?

Olhem que se eu fosse madeirense ficava fulo só de ver este tópico (e com razão).

Eu fico fulo com a ideia que alguns "cubanos" tem dos madeirenses.
É sempre a mesma coisa, estamos 365 dias de férias e o pobre do continental a pagar impostos...
Venham à Região, vejam que aqui também trabalha-se e paga-se impostos.
E ainda temos uma coisa chamada "insularidade", para quem não conhece o conceito significa preços acrescidos de fretes marítimos.....tudo é mais caro "aqui" do que "ai"
Bolas, se vos faz confusão, não liguem ao AJJ e ao seu séquito. Eu já desisti. Mas não nos façam passar por tolos e parasitas. Tenho dito, agora enfie a carapuça quem quiser.

eu não enfio carapuça nenhuma, mas afinal tb não percebo porque carga de água os "insulares" falam tão mal da criatura e depois votam todos nele...
Afinal reveem-se no que ele diz ou não????
Eu diria que sim...

E olhe que a opinião que os "cubanos" têm da Madeira é bem generalizada, se não estão bem governem-se sozinhos, ao fim e ao cabo os "cubanos" é que passam a vida a entrar com o "graveto" e a ter de ouvir os insultos e as baboseiras do AJJ

(mas se votam maciçamente nele, deve ser porque gostam do que ele diz, ou é só por masoquismo???)
 :?
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Janeiro 17, 2008, 10:53:31 pm
Citação de: "ferrol"
Evidentemente, Alberto Joao Jardim non se pode cualificar a sí mesmo como independentista, posto que facer apoloxía do independentismo é delito en Portugal, e a ninguén lle gusta estar no cárcere, pero estas declaracións son, desde o punto de vista de quen as oe e as ve tódolos días nos xornáis e televisión nacionais, propios de quen quere "algo máis" para a súa "taifa".

Aquilo que ele quer é aquilo que no fundo todos os líderes do poder regional/local querem. Aumentar influência para a obtenção de fundos, fazer oposição e bater o pé a quem não alinhe nesta lógica. É só isto o que está em causa, embora e como já foi dito anteriormente, ele tenha uma forma muito particular (que eu não partilho) de o fazer. Falar de independentismo na Madeira é ridículo, é não ter a mais mínima ideia do que é a Madeira e do que são os madeirenses.

Também é lamentável ouvir certos comentários em relação aos madeirenses. Acima de tudo denotam a mais pura ignorância.

Os madeirenses assim como qualquer outro português cumpridor pagam os seus impostos, para além de pagar um elevado preço, como também já foi dito, pela sua insularidade. Parece-me hilariante falar em excessos de transferências de dinheiro para a Madeira, quando em Lisboa e no Porto, só para citar uns exemplos, se “derrete” dinheiro de uma forma escandalosa. Então como é que é? Esse não conta? Só se repara no que vai para as ilhas, que por sinal tem sido exemplarmente aproveitado?

É precisamente aí que reside a força do Alberto João Jardim: Na obra feita. Se assim não fosse, muitas das suas excentricidades não seriam toleradas. Aliás, o povo madeirense olha com um certo desdém para muitas das afirmações dele. Mas, há melhores alternativas? É aqui que está o cerne da questão. Se bem que para mim o ciclo dele acabou. Já nestas últimas eleições a maioria foi conseguida com algum “esforço”.


Por outro lado, não se pode acusar o povo madeirense do mais mínimo independentismo. Alguém tem conhecimento de algum movimento, manifestação ou movimentação neste sentido por parte do povo? Óbvio que não. Então por que sempre bater na tecla absurda de “se eles quiserem…”? A questão é que ninguém quer. Estes ruídos esporádicos que surgem de longe a longe é provocado por um número de dirigentes  locais que não devem chegar as 20 pessoas. E isto como eu disse não passa de folclore político. Não é para levar a sério.

Talvez este pequeno excerto da biografia do Alberto João Jardim ajude a perceber um pouco isto tudo:

Citar
Cumpriu o serviço militar como Oficial de Acção Psicológica em Lisboa, e na Madeira.

 :twisted:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 18, 2008, 10:43:51 am
Ok, há muita coisa que eu não sei sobre o homem...será que tudo "aquilo" é uma forma de pressão psicológica contra os sucessivos governos da República?!

Começo a pensar que sim... :?
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 18, 2008, 05:21:07 pm
O problema é que ninguém liga nenhuma ao que o Sr. AJJ diz.

Também acho que se o eleitorado da Madeira continua a votar num individuo daquele tipo, alguma razão haverá.

Em Política há que ser minimamente honesto e não se pode pedir honestidade apenas aos políticos, também tem que se pedir honestidade aos eleitores.

Se o Sr. Alberto João Jardim é conhecido por dizer disparates e por insultar Portugal, como o tem feito várias vezes e os madeirenses continuam a votar nele, isso tem que ser interpretado de alguma forma.
A verdade, é que o Sr. Alberto João Jardim, tem feito declarações que desonram o país e que enojam muita gente, eu incluído.
Não se pode votar nele e depois dizer que não se lhe deve ligar nenhuma.

Os eleitores também têm que ser responsabilizados pelos seus actos.
A culpa não é só dos políticos.

No entanto, se o Sr. Alberto João Jardim fosse um homem corajoso, e ele não é, pois não passa de um cão que ladra mas não morde, então só teria que fazer uma coisa:

Convocar um referendo sobre a independência e assumir as consequências do resultado.

O problema, é que o Sr. Jardim e a pandilha que come à mesma mesa, sabem que dessa forma perdiam a mama e por isso não correm o risco.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: jontaed em Janeiro 18, 2008, 05:55:38 pm
Se não fosse o "Tio Alberto" onde é que a Madeira estaria?
Se não for o Tio Alberto quem é que deveriamos eleger para governar esta terra? Não sei se já viram a "qualidade" da oposição por estes lados?

Além do mais, e como alguem acima referiu, o Alberto João só tem ganho neste ultimos 40 anos (não tenho a certeza mas não anda longe), porque mostra obra feita, o dinheiro é aplicado onde deve ser.(Não quer dizer que não haja "aplicações rentáveis" a certos elementos politicos....)
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Janeiro 18, 2008, 11:07:46 pm
Meus senhores:

Reforço o convite para um saltinho à Região. Talvez assim percebam as vitórias eleitorais. Já afirmei que não me revejo no seu estilo "pouco ortodoxo" de fazer política ( e, ao contrário do que muitos pensam, existem muitos descontentes ) e não sou "afilhado" nem "avençado" do PSD - M.
Mas, tenho de dar-lhe o mérito. AJJ aproveitou os fundos comunitários para desenvolver a Região.
Agora, se as empreitadas e as explorações são dadas aos mesmos grupos económicos é um mal comum a todo o país.
Mas o povo das freguesias do interior da ilha está-se marimbando para os disparates proferidos pelos políticos. Eles querem é a estrada à porta de casa ou dos terrenos agrícolas, o saneamento básico e o centro de saúde e escola abertas e apetrechadas. Para estes, as inaugurações de AJJ - e em 2006 tinha uma por dia- é toda a política que tem de saber.
A oposição regional tem um carácter anedótico. São sempre as mesmas caras, o mesmo discurso. Tirando a CDU, ninguém vai ao terreno ouvir a população.
E assim vai o estado da região, pelo menos até 2011, altura em que AJJ retira-se da presidência- onde é que eu já ouvi isto ?
Qaunto ao "graveto" que nos envia o P44, no próximo Natal permita-me a ousadia de lhe enviar um postalzinho de agradecimento deste seu insular  :mrgreen:
Também conheço a opinião de muitos "cubanos" sobre nós os "marroquinos". Mas os 900 km e a ignorância mútua que nos separam pode ser esbatida.
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 19, 2008, 10:22:21 am
Citação de: "papatango"
(...)
Se o Sr. Alberto João Jardim é conhecido por dizer disparates e por insultar Portugal, como o tem feito várias vezes e os madeirenses continuam a votar nele, isso tem que ser interpretado de alguma forma.
A verdade, é que o Sr. Alberto João Jardim, tem feito declarações que desonram o país e que enojam muita gente, eu incluído.
Não se pode votar nele e depois dizer que não se lhe deve ligar nenhuma.


Os eleitores também têm que ser responsabilizados pelos seus actos.
A culpa não é só dos políticos.

(...)

Muito bem dito papatango!

é precisamente a esse aspecto que me quero referir, talvez me tenha expressado mal.


Citação de: "papatango"
No entanto, se o Sr. Alberto João Jardim fosse um homem corajoso, e ele não é, pois não passa de um cão que ladra mas não morde, então só teria que fazer uma coisa:

Convocar um referendo sobre a independência e assumir as consequências do resultado.

O problema, é que o Sr. Jardim e a pandilha que come à mesma mesa, sabem que dessa forma perdiam a mama e por isso não correm o risco.


 :Palmas:
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 19, 2008, 10:26:06 am
Citação de: "Bravo Two Zero"


Qaunto ao "graveto" que nos envia o P44, no próximo Natal permita-me a ousadia de lhe enviar um postalzinho de agradecimento deste seu insular  :mrgreen: Fico á espera....

Citar
Também conheço a opinião de muitos "cubanos" sobre nós os "marroquinos". Mas os 900 km e a ignorância mútua que nos separam pode ser esbatida.


Alto lá que marroquino sou eu, que vivo no Deserto!!!! :wink:
Título: Independencia de Madeira
Enviado por: Titos em Janeiro 19, 2008, 08:55:20 pm
Nunca se puede decir de esta, agua no bebere. O si no fijaros en nosotros que despues de , tener unas grandes autonomias algunos grupos quieren la indepencia , evidentemente son minoritarios , pero dan la vara lo que quieren con el tema . por supuesto que yo no puedo ni debo meterme ,en asuntos de nadie. UN SALUDO CORDIAL
Título:
Enviado por: Ricardo em Janeiro 21, 2008, 05:12:45 pm
Estas ideias de Independência de pequenas regiões europeias é tudode certa forma fruto / influência do que se está a passar com o Kosovo...

A Madeira caso um dia se torne independente e o "divórcio" com o continente corra de mal a pior, iria passar por um verdadeiro retrocesso.

Não consegue sobreviver economicamente durante muito tempo somente da sua principal fonte: o Turismo (e serviços associados) nomeadamente sénior, caracterizado por ser muito exigente, dado que a produção de bananas, vinho da Madeira e doces regionais têm pouco reflexo.
Nem mesmo com os ganhos portuários (dos mais caros), do aeroporto, Porto do Caniçal, docas de pesca, etc, tudo com pouca expressão e contributo...

A agricultura é basicamente minifúndios e de sobrevivência, vendendo-se os excessos nos mercados locais do respectivo concelho, logo incapazes de alimentar a população da RAM em caso de os cargueiros: "7 cidades", "funchalense" e companhia deixarem de regularmente acostar na região, por "imposição continental".
Pecuária e semelhantes é quase inexistente, nomeadamente bovinos, logo também lacticínios...
E podia continuar-se por aí fora...

A nível militar, a excepção do que logicamente terá de transitar para o continente, se a RAM impor ficar com algum material de guerra, leia-se "sucata" que apetrecha os seus quarteís, até faz um favor ao Continente.

Por último e caso o dito divórcio azede demasiado, é preciso não esquecer que a maioria dos funcionários dos demais serviços públicos de escalão intermédio ou superior é do continente, logo criando-se uma hipotética paralisação dos mesmos...
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 21, 2008, 05:37:32 pm
Isso tudo tem um pequena grande solução, fazemos como o Mónaco, San Marino, Liechenstein, Seychelles, Vanuatu, Ilhas Caimão etc...Tornamo-nos no único paraíso fiscal do Atlântico Central.
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 21, 2008, 08:04:11 pm
De facto, já estou como os colegas madeirenses: com uma oposição deste gabarito o homem nunca sairá de lá...

Citar
Madeira: "Temos de ser uma máfia no bom sentido" - Alberto João Jardim

Funchal, 21 Jan (Lusa) - O presidente do Governo Regional da Madeira  disse hoje que esta segunda-feira "foi um dia em cheio" e "pleno de alegrias"  numa alusão aos cartazes afixados pelo PND-M em que é retratado como o "Padrinho".  

     

   Ao discursar na inauguração de um edifício destinado ao arrendamento  social e que constituiu um investimento público do Instituto de Habitação  da Madeira no valor de 500 mil euros, Alberto João Jardim disse que o dia  de hoje lhe trouxe muita "felicidade" e "alegrias".  

     

   "Foram lembrar a minha frase [nos cartazes do PND-M], fiquei muito satisfeito",  disse.  

     

   O Partido Nova Democracia mandou afixar cinquenta cartazes no Funchal,  denunciando a alegada postura de "Padrinho" do presidente do governo madeirense,  Alberto João Jardim, e os elevados custos dos portos da região.  

     

   Num fundo negro, a imagem de Alberto João Jardim surge a branco com  a inscrição "O Padrinho", relembrando a sua declaração num encontro da JSD/M  (13 de Abril de 2007): "Temos de ser uma máfia no bom sentido e ajudar-nos  sempre uns aos outros".  

     

   Numa outra imagem, Jardim surge com as mãos sobre a boca a mandar calar,  com a seguinte frase: "Porque tem a Madeira os portos mais caros do mundo?  É um negócio muito bom".  

     

   O líder do Governo Regional, no entanto, garante que não se deixou afectar  pelos cartazes."Primeiro porque apareço bem na fotografia e em segundo lugar  porque aquela frase tem muito que pensar - e reitero tudo aquilo - porque  nós temos, todos, que ser uma espécie de máfia, mas no bom sentido, de nos  ajudarmos uns aos outros, entre nós madeirenses, porque, para nos dificultar,  já basta os outros de fora", argumentou Jardim.  

     

   "Foi um dia em cheio!", concluiu.  

     

   Em declarações à agência Lusa, o deputado madeirense do PND, Baltazar  Aguiar, ironizou sobre o motivo da iniciativa, afirmando que a ideia surgiu  "porque há excesso de liquidez nos partidos".  

     

   "Como não sabemos o que fazer ao dinheiro, decidimos usá-lo na sensibilização",  disse.  

     

   Salientou que um dos cartazes colocados em 38 placards na cidade chama  a atenção para a "orientação política dada às criancinhas do PSD", enquanto  que o outro aborda "um tema bandeira do partido, o monopólio nos portos  da Madeira, uma situação que se arrasta há dez anos, numa região com uma  população pobre e com elevado custo de vida".  

     

   "Queremos portos mais competitivos e mais baratos", defendeu.  

     

   Baltazar Aguiar adiantou que esta iniciativa serve ainda para responder  "de forma bem-humorada às ameaças que têm sido feitas, mostrando que no  PND as pessoas não são condicionáveis, ameaçáveis ou intimidáveis".  

     

   Admitiu existir ainda uma "crítica velada" a Alberto João Jardim, sustentando  ser altura do presidente do Governo regional "explicar como que é alguns  usaram a autonomia para enriquecer".  
Título:
Enviado por: Sintra em Janeiro 25, 2008, 11:05:19 pm
Gosto tanto do AJJ como de uma dor de dentes... Isto que fique bem claro.
 Mas este ano fui à Madeira, já não passava por lá à 15 anos e... fiquei "chocado" (no bom sentido).
 O contraste é brutal, à quinze anos atrás existiam pessoas a viver em grutas e a miséria era muitissimo real, via-se por todo o lado pobreza extrema.
 Este ano, depois de vários dias a passear por toda a ilha tive uma sensação completamente surreal,  parecia que andava de carro pelo Estoril só que em versão "Insular"  :twisted: E foi nessa altura que me pagaram mais umas cervejas...  :lol:
 Mas admito que fiquei impressionado, e se parte do dinheiro do meu ordenado que ficou em impostos, de alguma forma contribuiu para o que vi... Nada mau...
Título:
Enviado por: André em Janeiro 27, 2008, 05:39:52 pm
Lisboa trata a Região como uma «reserva de índios»

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O presidente do município do Funchal, Miguel Albuquerque, diz que o Governo da República não pode continuar a tratar a Madeira como «uma reserva de índios», o que faz ressurgir sentimentos separatistas na região.

O autarca funchalense critica a forma como o executivo central tem lidado com a Madeira e declara: «Nós não queremos o dinheiro do Continente, mas temos direito às transferências do Orçamento de Estado, os 13%, nos termos da lei, o que não podemos é deixar o país colocar-nos entre a espada e a parede».

«Por um lado, estrangula-nos financeiramente, em termos de operação, e, por outro não, nos dá os instrumentos para assegurarmos o desenvolvimento», diz.

«Não podemos ser tratados como uma reserva de índios, pois somos cidadãos portugueses e espero que, entretanto, a falta de senso e irresponsabilidade por parte do Governo central seja contrabalançada pelo Presidente da República, pessoa de integridade política a toda a prova, que tem de interferir nesta questão, porque se o sistema semi-presidencial existe é para resolver questões destas, senão não faz sentido a sua existência», defende.

Segundo Miguel Albuquerque, o «Presidente da República está a intervir porque a questão já não se põe só a nível do Governo, mas de uma coisa vergonhosa que é a jurisprudência do Tribunal Constitucional, perfeitamente absurda, cujos acórdãos são patéticos», opina.

Considera que o Governo da República falhou e «está num beco sem saída, porque não fez nenhuma reforma séria, nem da administração, justiça, educação, ou administração pública».

Quanto ao PSD nacional, o autarca insta o partido «a fazer oposição forte e clara ao Governo, a não perder tempo em questões menores».

Num comentário à classe política actual, Miguel Albuquerque salienta que, embora tenha iniciado a sua carreira política cedo, «não fez da política a sua profissão», dizendo «acreditar cada vez menos em políticos que nunca fizeram mais nada na vida, o tipo de carreirista político que hoje está cada vez mais na moda».

«Por isso é que há um bando de medíocres, maioritariamente em todos os partidos políticos, o que tem a ver com esta mesquinhice pequeno-burguesa, a história das incompatibilidades, o miserabilismo, a tontice em geral, leva a que de facto as pessoas com valor, as chamadas elites tenham abandonado o serviço e a causa publica que são fundamentais para o país».

«É a mediocridade no seu máximo expoente, com uma visão vesga e preconceituosa, de ter de engolir tudo o que vem do politicamente correcto», afirma.

Fumador, Miguel Albuquerque critica também a lei restritiva do tabaco, argumentando que «o Estado Providência, transformado em mãe e pai, infantilizou as populações, sendo que as pessoas são tratadas como irresponsáveis e atrasadas mentais».

«Daqui a dias as pessoas nem podem ser responsáveis pelo seu próprio corpo, porque o Estado até se encarrega de tomar conta do próprio corpo. Isto é tudo medido pelos padrões do politicamente correcto».

«Isto, para além dos maluquinhos da União Europeia que querem padronizar tudo, «estandardizar» tudo, porque têm que ter trabalho, que é chatear também, e para justificar a vida deles, vão fazendo regulamentos e regulamentos», conclui.

Diário Digital / Lusa


Albuquerque acredita que este é o último mandato de Jardim

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O presidente da Câmara Municipal do Funchal, considerado um dos delfins de Alberto João Jardim, acredita que este será mesmo o último mandato do líder do PSD/M e admite que o partido se vai ressentir com a saída.

«Acredito naquilo que ele disse, que era o último mandato, e devido à forma como ele o disse desta vez, leva-me a pensar que será mesmo o último mandato», disse à agência Lusa Miguel Albuquerque, o responsável pelo principal município madeirense há 14 anos.

O autarca funchalense adianta que a saída de Jardim da liderança «não levará inevitavelmente o partido ao caos», considerando «mau que os militantes do partido pensem dessa maneira».

«Só um idiota é que não reconhece o peso que Alberto João Jardim tem no eleitorado e a marca da obra monumental que fez na Madeira», diz

«Agora, para o futuro do partido não devemos pensar que vai tudo correr mal e vai ser um drama», sustenta.

Miguel Albuquerque admite que «o partido vai ressentir-se» e acrescenta que as pessoas «não podem pensar que o PSD é constituído por um bando de mentecaptos que vai levar o partido ao caos. É uma falta de senso pensar assim. Não vai haver desagregação do partido».

Rejeita a ideia de que existam «pessoas nervosas» por causa do denominado «processo de transição» desencadeado por Jardim para preparar a sua saída em 2011, que já passou pela redução dos elementos da Comissão Política.

«Eu não estou nervoso e acho que as coisas estão normais. É um congresso normal. Não tenho visto muita agitação, a não ser a dos cobardolas do costume« declara.

«Fazia parte da Comissão, fui convidado para o Conselho de Jurisdição e aceitei. Isso tem uma grande vantagem: poupa-me algumas noites por ano, não ter que estar lá, tenho mais disponibilidade de tempo», afirma.

Acrescenta «ser difícil fazer um juízo de valor» sobre as escolhas que presidente da Comissão Política fez para integrarem este órgão social-democrata madeirense, destacando: «Não sou igual a ele. Ele escolhe quem quer e acha que vai trabalhar melhor com ele, é como formar um governo».

Ainda sobre o convite para exercer novas funções no partido, Miguel Albuquerque frisa: «Não fiquei, nem deixei de ficar satisfeito, aceitei e acabou. Não sou independente, é um cargo no partido.»

Instado a comentar o facto de ser apontado como um dos «delfins» de Jardim, Miguel Albuquerque sustenta que esta estratégia «foi muitas vezes utilizado para desgastes».

«Não somos ingénuos, muitas vezes é usado para outros fins», frisa, salientando ser «difícil responder» e admitindo que «nunca disse que nunca quereria», um dia, assumir a liderança.

Salienta que o processo de transição «exige ponderação, porque não é só o aspecto partidário que está envolvido, é uma questão de conjuntura política difícil, de ostracismo e estrangulamento da Madeira por parte do poder central e temos várias frentes».

Em relação a uma possível recandidatura à presidência da CMF, declara: «Vamos ver, ainda tenho essa possibilidade. É a última e está muito longe, só daqui a dois anos. Depois, poderá ser tanta coisa...»

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: CyruS em Janeiro 27, 2008, 06:04:48 pm
Estou a ver que tenho que me começar a preparar para ir passar uns tempos na República das Bana.... UPS! :oops:  Na Região Autónoma da Madeira, antes que deixe de ser Território Português.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 27, 2008, 07:04:59 pm
Citação de: "CyruS"
Estou a ver que tenho que me começar a preparar para ir passar uns tempos na República das Bana....


O senhor realmente não tem noção do que diz. Fique sabendo que o dinheiro dos fundos europeus que recebemos aproveitamo-lo tão bem que houve sobras, sobras essas enviadas para o Continente e que foram investidas em novos BMWs para os senhores do Governo Central andarem de cu tremido de um lado para o outro.
Título:
Enviado por: CyruS em Janeiro 27, 2008, 07:12:19 pm
Amigo Supremo Alquimista, por favor não se exalte. O meu post anterior foi produzido em tons de brincadeira, mas pelos vistos assim não foi entendido.
Não foi minha intenção insultar os Madeirenses em geral, nem mais ninguém em particular. Sabendo o quanto o Senhor Presidente do Governo Regional da Madeira pode incomodar alguns cavalheiros do Continente, seria de julgar que o povo Madeirense já o teria exonerado das suas funções. Se assim não o fez, foi porque alguma razão houve e a essa razão eu chamo progresso.
Na minha mui humilde e pessoal opinião, quem não "aprecia" os resultados do Senhor Alberto João Jardim padece daquilo a que nos referimos naturalmente como "dor de corno".

Mais uma vez, apresento as minhas sinceras desculpas.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 27, 2008, 07:27:45 pm
Citação de: "CyruS"
Amigo Supremo Alquimista, por favor não se exalte. O meu post anterior foi produzido em tons de brincadeira, mas pelos vistos assim não foi entendido.
Não foi minha intenção insultar os Madeirenses em geral, nem mais ninguém em particular. Sabendo o quanto o Senhor Presidente do Governo Regional da Madeira pode incomodar alguns cavalheiros do Continente, seria de julgar que o povo Madeirense já o teria exonerado das suas funções. Se assim não o fez, foi porque alguma razão houve e a essa razão eu chamo progresso.
Na minha mui humilde e pessoal opinião, quem não "aprecia" os resultados do Senhor Alberto João Jardim padece daquilo a que nos referimos naturalmente como "dor de corno".

Mais uma vez, apresento as minhas sinceras desculpas.

Eu é que peço desculpas por não ter entendido a sua brincadeira.

Citação de: "CyruS"
Na minha mui humilde e pessoal opinião, quem não "aprecia" os resultados do Senhor Alberto João Jardim padece daquilo a que nos referimos naturalmente como "dor de corno".

Muito bem dito :toto:
Título:
Enviado por: antoninho em Janeiro 27, 2008, 09:04:48 pm
A Madeira é um bom exemplo do que seria este país com todas as regiões autónomas, o circo de Lisboa perderia alguns artistas mas o país arrancaria em direcção ao futuro e não teríamos esta palhaçada de alguns artistas a percorrer o país a distribuir esmolas que por sinal até foram "outros" a doar....
Deus preserve"essa pedra" no sapato dos artistas do circo lisboeta, por muitos e bons anos, pois nada como um bom vinho da Madeira de Reserva para nos afinar o "PALADAR"....Obrigado Alberto, ainda sinto orgulho de ser Português.....
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 27, 2008, 09:19:21 pm
Citação de: "antoninho"
A Madeira é um bom exemplo do que seria este país com todas as regiões autónomas, o circo de Lisboa perderia alguns artistas mas o país arrancaria em direcção ao futuro e não teríamos esta palhaçada de alguns artistas a percorrer o país a distribuir esmolas que por sinal até foram "outros" a doar....
Deus preserve"essa pedra" no sapato dos artistas do circo lisboeta, por muitos e bons anos, pois nada como um bom vinho da Madeira de Reserva para nos afinar o "PALADAR"....Obrigado Alberto, ainda sinto orgulho de ser Português.....


MUITO BEM DITO :!:  :!:  :!:
LUTEMOS POR UM PORTUGAL REGIONALIZADO :!:  :!:  :!:
Título:
Enviado por: HELLAS em Janeiro 28, 2008, 10:00:20 am
Ainda nao vi ao Comanche a deixar noticias ca do suceso madeirense nem falar da liberdade desse povo "oprimido"....agora depois de tanto, vai a resultar que vai ter que tragar-se muitas coisas do que ja falou ou melhor dito, copio e pegou.
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 28, 2008, 04:44:08 pm
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A Madeira é um bom exemplo do que seria este país com todas as regiões autónomas, o circo de Lisboa perderia alguns artistas mas o país arrancaria em direcção ao futuro e não teríamos esta palhaçada de alguns artistas a percorrer o país a distribuir esmolas que por sinal até foram "outros" a doar....


Mais circo que o deprimente circo do palhaço Jardim é dificil.

Os resultados da Madeira têm a ver com uma coisa: Estabilidade governativa e governos que prosseguem uma política.

Qualquer política, mesmo uma má política, tem possibilidades de mostrar resultados se lhe derem tempo e neste país normalmente não damos tempo aos políticos para mostrarem o que valem.

Ou seja:
Uma Madeira com estabilidade política, mas sem o palhaço do Joao Jardim, também obteria bons resultados. Afinal a MAdeira tem algumas vantagens competitivas que os Açores não têm. É mais fácil governar duas  ilhas que nove.

No entanto também estou de acordo que a palhaçada de Lisboa está a transformar-se numa vergonha nacional.

Infelizmente o tonto do Funchal, não é exemplo para ninguém. Ele é apenas uma excrescência do regime.
Acredito que é provável que se houvesse vergonha em Portugal, à muito que o João Jardim e a sua clique da FLAMA estariam na cadeia.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: antoninho em Janeiro 28, 2008, 11:15:48 pm
Então e os palhaços que INFLAMAO o continente e aqueles que nem se dignam a cumprir o tempo de actuação no "circo", mais aqueles que prometem uma actuação e depois fazem uns "mimos" ao pessoal das bancadas e actuam duma maneira nada profissional, com conversa das "virgens arrependidas", dizendo tem que ser assim...apertem o cinto...no fim altos cargos em outros circos, tudo à custa dos palhaços que votaram neles...estes por acaso merecem o quê?????
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Janeiro 29, 2008, 01:43:52 am
Citação de: "papatango"
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A Madeira é um bom exemplo do que seria este país com todas as regiões autónomas, o circo de Lisboa perderia alguns artistas mas o país arrancaria em direcção ao futuro e não teríamos esta palhaçada de alguns artistas a percorrer o país a distribuir esmolas que por sinal até foram "outros" a doar....

Mais circo que o deprimente circo do palhaço Jardim é dificil.

Os resultados da Madeira têm a ver com uma coisa: Estabilidade governativa e governos que prosseguem uma política.

Qualquer política, mesmo uma má política, tem possibilidades de mostrar resultados se lhe derem tempo e neste país normalmente não damos tempo aos políticos para mostrarem o que valem.

Ou seja:
Uma Madeira com estabilidade política, mas sem o palhaço do Joao Jardim, também obteria bons resultados. Afinal a MAdeira tem algumas vantagens competitivas que os Açores não têm. É mais fácil governar duas  ilhas que nove.

No entanto também estou de acordo que a palhaçada de Lisboa está a transformar-se numa vergonha nacional.

Infelizmente o tonto do Funchal, não é exemplo para ninguém. Ele é apenas uma excrescência do regime.
Acredito que é provável que se houvesse vergonha em Portugal, à muito que o João Jardim e a sua clique da FLAMA estariam na cadeia.

Cumprimentos



 :Palmas:
Caro pt, como já é seu apanágio, direito ao assunto......
Cumprimentos de um ilhéu farto de palhaçadas.....

Edit (para não levar a sério, vá lá saber-se porquê.....)
Quanto aos meus compatriotas insulares, nada de chibos na Rua do Netos  :twisted:
Título:
Enviado por: André em Janeiro 29, 2008, 02:11:03 pm
PS acusa Jardim de se inspirar em Augusto Pinochet ao propor o cargo de «Presidente da Região»

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O secretário-geral do PS-M, Jaime Leandro, considera que o cargo de «Presidente da Região» proposto na moção de Alberto João Jardim ao XII Congresso Regional do PSD-M, «é um fato à sua medida e uma forma de se eternizar no poder».

«Acho que o Dr. Alberto João Jardim quer eternizar-se no poder seguindo o modelo de Augusto Pinochet», disse o porta-voz do PS-M, Jaime Leandro.

Para este socialista, Alberto João Jardim tem se insinuado a cargos a nível nacional e na Europa «mas ninguém lhe faz propostas e, por isso, quer fazer a transição no PSD-M mas continuar como o manda-chuva».

«É um fato à sua medida», comenta ainda.

Para o dirigente comunista, Leonel Nunes, a criação daquele cargo «é impossível com esta Constituição» por isso acha que é «mais uma coisa para divertir o pessoal que, por acaso, até coincide com o Carnaval».

Também o deputado do BE-M, Paulo Martins, critica a proposta e lembra que «não é nova» e traduz a ideia de que o «país deveria ser um Estado federado dado que o Presidente da Região ficaria também com as competências do representante da República, de assinar e promulgar leis».

Paulo Martins destaca ainda que esta ideia aparece sempre que os problemas entre a Região e a República se agudizam e teme que seja «um expediente para distrair os madeirenses dos verdadeiros problemas da Madeira».

Opinião diferente comunga o dirigente do MPT-M, João Isidoro, que considera a proposta «interessante» desde que as funções atribuídas aos órgãos de governo próprio - Presidente e Assembleia Legislativa - e do Representante da República «estejam bem clarificadas».

João Isidoro defende ainda a eleição do Presidente da Região pelo universo do eleitorado e «não pelos deputados», como propõe João Jardim.

José Manuel Rodrigues, líder do CDS/PP-M, admite discutir o novo quadro constitucional do sistema autonómico mas, adverte, «desde que esse cargo não seja para uma pessoa em concreto».

A moção de Alberto João Jardim ao XII Congresso Regional do PSD-M que se realiza a 5 e 6 de Abril propõe a criação do cargo de «Presidente da Região» que, para além das funções estritamente governativas, assumiria também as competências do Representante da República de assinar e promulgar leis.

O «Presidente da Região» seria eleito pelos seus pares deputados à Assembleia Legislativa.

A fiscalização da constitucionalidade das leis seria, no entanto, uma incumbência do Tribunal Constitucional.

Lusa / SOL
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 29, 2008, 02:39:48 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Edit (para não levar a sério, vá lá saber-se porquê.....)
Quanto aos meus compatriotas insulares, nada de chibos na Rua do Netos  :wink:
Título:
Enviado por: Viriato - chefe lusitano em Janeiro 29, 2008, 04:40:49 pm
Penso que se dá muita importância a este ditador, se todos os Concelhos/Cidades deste pais com muito mais população do que a ilha da Madeira pedissem o mesmo que ele então de certeza que passava-mos de uma republica para uma federação de micro-estados. De uma vez por todas façam lá (Madeira) um referendo à Independência, se bem que só ouço ao AJJ e mais um ou outro falarem em tal facto...............
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 29, 2008, 10:01:32 pm
Citação de: "Viriato - chefe lusitano"
Penso que se dá muita importância a este ditador, se todos os Concelhos/Cidades deste pais com muito mais população do que a ilha da Madeira pedissem o mesmo que ele então de certeza que passava-mos de uma republica para uma federação de micro-estados. De uma vez por todas façam lá (Madeira) um referendo à Independência, se bem que só ouço ao AJJ e mais um ou outro falarem em tal facto...............


Vocês cubanos, têm medo da regionalização e dos seus efeitos positivos como o diabo da cruz. Portugal deveria ter as seguintes regiões autónomas: Madeira, Açores, Entre Douro e Minho, Trás os Montes e Alto, Douro, Beira Interior, Beira Litoral, Estremadura e Ribatejo, Região de Lisboa e Setúbal, Alentejo, Algarve.
Uma vez que Portugal esteja regionalizado será um passo para o desenvolvimento económico, isto porque os políticos cubanos vêem Lisboa como Portugal e o resto é paisagem.
Nós madeirenses queremos ser portugueses e não independentes. O que o Dr. Alberto João Jardim disse foi para irritar o políticos cubanos que vocês elegem.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 29, 2008, 10:03:21 pm
Ditador têm vocês: o Sócrates.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 30, 2008, 10:28:58 am
Vocês quem? Eu pensava que o Sócrates é 1º Ministro de Portugal, a Região Autónoma da Madeira já declarou independência e eu não fiquei a saber?! :evil:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 30, 2008, 11:41:00 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Vocês quem? Eu pensava que o Sócrates é 1º Ministro de Portugal, a Região Autónoma da Madeira já declarou independência e eu não fiquei a saber?! :?


E eu a pensar que podia ir passar férias à Madeira, acho melhor não antes que declarem a época de caça aos "cubanos"... :evil:


Felizmente o Sócrates não põe a mão na Madeira tão facilmente, graças a Deus somos região autónoma por alguma razão. Não se esqueçam que a criação das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores foram criada por aclamação (ou seja todos os deputados da AR votaram a favor).
Não se preocupe pode vir à Madeira que ninguém o caça, só o caçam se disser como os políticos de Lisboa (em especial os do PS, PCP e BE) que as regiões autónomas só servem para mamar dinheiro ao Estado. Todos vós são bem-vindos à Madeira.

P.S.: Cubanos = em geral políticos e população lisboeta de mentalidade colonialista com inveja dos resultados eleitorais na Madeira que tem por costume acusar os Governos Regionais de sugadores de dinheiro (em especial o Governo da Madeira) e que preconiza o centralismo de poder em detrimento da regionalização de Portugal (pois tem medo que percam o poder). São também chamados de cubanos aqueles que com inveja do Dr. Alberto João Jardim o acusam de ditador por ter desenvolvido a Madeira muito mais do que qualquer zona do interior do país.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 30, 2008, 12:19:03 pm
Meu caro, eu pelo menos nunca ouvi dizer isso das Regiões Autonomas, mas sim do AJJ, repetidas vezes! É claro que irei à Madeira assim que puder, mas não será tão cedo, é que este ano fui a uma das regiões mais lindas de Portugal...Açores, terra de meu pai. :lol:

Eu já cá disse antes, sou contra a regionalização, mas sou feroz defensor da Municipalização (quem não se lembra de estudar sobre os Concelhos na escola). É uma solução bem mais Portuguesa e mais indicada para o tamanho do país. Acho que há uma razão palpável de existir as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, agora mais do que isso, esqueçam.

Sócrates manda em todo o país, ele é 1º Ministro de Portugal, quer queira quer não, para o bem e para o mal, ele manda em TODO o país.
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 30, 2008, 01:02:24 pm
Sr. Alquimista, abstenha-se de etiquetar as pessoas.

A maior parte das pessoas que critica o Chavez do Funchal não é de Lisboa.

A regionalização é um Cancro. Serve para uma clique de bandidos roubar o povo com mais facilidade e sem escrutínio e para criar mais lugares na administração pública para o VolksPartei.

O badameco que desfila no carnaval em cuecas, utiliza a expressão colonialismo para esconder a sua obscena incompetência e MENTE como todos o ditadores e proto-ditadores que acham que o voto do povo serve para legitimar o roubo.

O populismo fácil, é utilizado pelos politicos ladrões e corruptos, como a fatinha de Felgueiras, o Májor Valentão o João Jardim, e uma clique de bestas que temos a governar alguns lugares.

O João Jardim ainda está na Madeira não por amor ao povo madeirense, mas sim porque não conseguiu tacho no contenente.

Quando e se o conseguir, veremos como são as coisas...
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 30, 2008, 01:15:34 pm
Sr. Papatango, não fale do que não sabe.
Se tivesso visto a Madeira à 30 anos não acreditaria que era o mesmo lugar que é hoje. Toda a vida os políticos de Lisboa virão o país como sendo a capital e o resto como sendo paisagem. É por isso que o interior está como está porque Portugal é Lisboa e o resto é paisagem. Acha que a litoralização é um fenómeno acidental vindo por obra a graça de apenas factores económicos. Nenhum político cubano fez pelo interior do país o que o Dr. Alberto João Jardim fez pela Madeira. Vocês tiveram fundos comunitários e esptatifaram-nos em vivendas, carros de luxo, etc... O Governo Regional aplicou-os e o resultado está à vista.
Se para si a Regionalização é um cancro, então o melhor é o senhor começar a fazer quimioterapia, pois quem tem cancro é você.
Um Portugal regionalizado teria um governo por região, como é óbvio, governo esse que saberia concretamente os problemas dessa região e agiria por forma e melhorar o desenvolvimento dessa região, o dinheiro seria canalizado mais correctamente. Os políticos de Lisboa tem a vista enevoada pelos lobbies e pelas lutas de poder, pensam que Lisboa (que para eles é Portugal) gira à volta deles e o resto que se lixe.
As Regiões da Madeira e dos Açores são um exemplo para uma futura regionalização deste país à beira mar plantando.
O Dr. Alberto João Jardim, nunca quis nenhum cargo no continente, sempre quis servir os madeirenses e a terra que o viu nascer, coisa que muitos cubanos não fazem com vergonha das suas origens.
Acredite num governo centralizado e continuará assistir à decandência deste país.
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 30, 2008, 01:42:21 pm
LUDGERO MARQUES CONTRA A REGIONALIZAÇÃO

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Os argumentos de Ludgero Marques contra a Regionalização são, no essencial, os que tenho defendido por considerar a Regionalização um disparate e uma falácia política. É com prazer que divulgo no meu Blog as suas afirmações num debate promovido pelo PS de Cedofeita (citações do "Primeiro de Janeiro" On Line, 29/10/07):


Portugal nunca teve "alguma vez uma divisão do próprio país".


"Conhece-se muitos países que têm regiões mas elas são o resultado de processos históricos, de dialectos e línguas diferentes, de fronteiras de reinados e condados que existiram".


              Este aspecto é muito importante, mas os defensores da regionalização contornam-no, não por desconhecimento, mas com a intenção deliberada de a apresentarem aos portugueses como mera reforma burocrática, escondendo os perigos desagregadores que comporta.


               O empresário, Presidente da Associação Empresarial de Portugal, defende:


"a fixação no interior de condições para a fixação das populações, dos interesses económicos, dos interesses sociais e culturais, privilegiando o aparecimento de cinco ou seis grandes metrópoles no interior que pudessem originar a fixação de interesses de vária ordem que dessem uma capacidade de intervenção a essas metrópoles".


              O Empresário diz ainda, referindo-se aos incentivos dados anteriormente à fixação de empresas no interior:



"As empresas ou não tinham gás, ou não tinham electricidade correcta, não tinham quadros, lojas onde pudessem comprar certos produtos necessários à manutenção. Aí era preciso, não a regionalização, mas que houvesse centros populacionais suficientemente abrangentes no que respeita às suas capacidades de forma a que pudessem fixar as populações"



              Relativamente ao Norte, que conhece bem, disse:


"As dificuldades do Norte existem, não por falta de regionalização, mas por uma perda de influências tremenda por parte do Norte. Eles (os protagonistas políticos do Norte) deslocaram-se para Lisboa, vivem em Lisboa, lisbonizaram-se, e portanto já não têm a mesma forma de actuação perante os problemas que tanto falavam há uns anos. Ninguém ouve um político do Norte a defender as questões do Norte".


              Ludgero Marques afirmou que não é a regionalização que soluciona, mas a pressão sobre os políticos eleitos pelas regiões, defendendo os seus interesses  para o que foram eleitos mandatários, e que a regionalização fará o país "gastar mais dinheiro"   e que "já gastámos demasiado dinheiro mal gasto".


"Os nortenhos têm muitas razões de queixa, mas não é a regionalização que vai resolver os problemas, é o Governo, os poderes políticos".



"Tentamos esconder o sol com uma peneira, porque o problema não está na regionalização mas na governação. Se fôssemos mais bem governados podíamos estar muito melhor", dise o empresário, referindo-se aos sucessivos governos.



http://camaradita.blogs.sapo.pt/4312.html
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 30, 2008, 02:39:42 pm
Supremo Alquimista, gostava que explicasse - com tranquilidade - a razão de ser das últimas Legislativas nacionais (2005) na Madeira.
Recordo-o: o PS (Sócrates) teve 34,98% (49123 votos) - o mesmo número de mandatos (3) que o PSD.
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 30, 2008, 03:13:46 pm
Citação de: "papatango"
Sr. Alquimista, abstenha-se de etiquetar as pessoas.

A maior parte das pessoas que critica o Chavez do Funchal não é de Lisboa.

A regionalização é um Cancro. Serve para uma clique de bandidos roubar o povo com mais facilidade e sem escrutínio e para criar mais lugares na administração pública para o VolksPartei.

O badameco que desfila no carnaval em cuecas, utiliza a expressão colonialismo para esconder a sua obscena incompetência e MENTE como todos o ditadores e proto-ditadores que acham que o voto do povo serve para legitimar o roubo.

O populismo fácil, é utilizado pelos politicos ladrões e corruptos, como a fatinha de Felgueiras, o Májor Valentão o João Jardim, e uma clique de bestas que temos a governar alguns lugares.

O João Jardim ainda está na Madeira não por amor ao povo madeirense, mas sim porque não conseguiu tacho no contenente.

Quando e se o conseguir, veremos como são as coisas...


quem fala assim naum é gago....

assina um "cubano" c34x
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 30, 2008, 04:03:24 pm
Citação de: "papatango"
O João Jardim ainda está na Madeira não por amor ao povo madeirense, mas sim porque não conseguiu tacho no contenente.

Quando e se o conseguir, veremos como são as coisas...


Ele durante uns tempos teve de olho na Presidência...da Republica, mas depois o pessoal começou a ficar assustado com as bocas que o tipo mandava e agora a possibilidade de ele ganhar seja o que for fora da Madeira é muito pequena.

Supremo Alquimista à 30 anos atrás todo o país estava muito menos desenvolvido, não era só a Madeira que estava atrasada.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 30, 2008, 04:59:30 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Supremo Alquimista à 30 anos atrás todo o país estava muito menos desenvolvido, não era só a Madeira que estava atrasada.


Não queira comparar como estava a Madeira com o resto do país.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Janeiro 30, 2008, 05:07:47 pm
http://www.regioes.blogspot.com/
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 30, 2008, 07:55:04 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fkaotica.no.sapo.pt%2FAlberto_Joao_confessa.gif&hash=bbdbefc987914a3aad645bea0dbb5387)


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Madeira: Miguel Albuquerque favorável à criação do cargo de presidente da região  



    Lisboa, 30 Jan (Lusa) - O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, manifestou hoje apoio à criação do cargo de "presidente da Região", defendida por Alberto João Jardim, justificando que se trata de "uma ideia de simplificação do processo".  

     

    "Penso que há alguma confusão à volta disso. A ideia que está subjacente não é a criação de mais um órgão", disse o autarca social-democrata à agência Lusa à margem da apresentação oficial em Lisboa das comemorações dos 500 Anos da Cidade do Funchal.  

     

    O presidente do Governo Regional da Madeira defende a criação do cargo de "presidente da região", à semelhança do que acontece em Espanha na sua moção ao XII Congresso Regional do PSD-M, que decorrerá no Funchal a 05 e 06 de Abril.  

     

    No documento, João Jardim defende que, na nova estrutura política regional, o presidente do Governo Regional seja o "presidente da Região", eleito pelos deputados da Assembleia Legislativa da Madeira.  

     

    Esta posição gerou já críticas, com o secretário-geral do PS-M, Jaime Leandro, a considerar tal proposta "um fato à medida" de João Jardim e "uma forma de se eternizar no poder".  

     

    "Acho que o dr. Alberto João Jardim quer eternizar-se no poder, seguindo o modelo de Augusto Pinochet", disse.  

     

    Para Miguel Albuquerque, "à semelhança do que existe nas regiões espanholas o presidente da região faria a promulgação das leis da Assembleia Regional", tendo o Tribunal Constitucional como fiscalizador.  

     

    Na prática, acentuou, o presidente da região seria o líder do Executivo: "O líder do Executivo, como nas regiões espanholas, manda promulgar as leis".

     

    Mas mais importante ainda, na sua opinião, é "o alargamento do campo legislativo".  

     

    "A maioria das leis que se aplicam num território continental deve ser adaptada às especificidades de um território com características muito específicas de desenvolvimento", defendeu.  

     

    Como exemplos citou o ordenamento do território, a educação, a administração pública e a segurança social, mas frisou que as leis devem na generalidade ser diferenciadas para uma região rodeada de mar, face a um território contínuo com uma faixa litoral.  

     

    "Não se pode ter o mesmo regime jurídico numa ilha, que está rodeada de mar, do que no litoral do território continental", sustentou.  

     

    "Tudo tem de ser adaptado. A administração pública tem de dar uma resposta mais célere se quisermos captar investimento estrangeiro, tem de haver adaptação legislativa", afirmou.  

     

    "São tudo competências que devem passar para cá. Não queremos mais dinheiro, mas é essencial termos os instrumentos para assegurar o nosso próprio desenvolvimento", defendeu.  

     

    Miguel Albuquerque reclama também a liberalização do transporte aéreo de Portugal continental para a região, alegando que actualmente, com as companhias de baixo custo, fica mais barato ir passar o fim-de-semana a Roma ou Londres do que à Madeira.
Título:
Enviado por: jmcorreia em Janeiro 30, 2008, 11:24:37 pm
Se regionalização é tão má como é que se explica o sucesso económico de Espanha e da Alemanha?
Se não fosse a regionalização os habitantes da Madeira ainda bebiam água das levadas (canais de irrigação agrícola) e viviam em furnas.
Só é contra a regionalização quem vive em Lisboa e por tal está bem servido.
Por a autonomia não ser total ainda temos de suportar leis idiotas da República como a do aborto, do sistema de ensino, da imigração, do código penal, etc, etc.
A autonomia tem de ser plena ficando para a República a Defesa, os Negócios Estrangeiros e a Justiça (não incluída a sua administração)
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 31, 2008, 01:54:51 pm
Citação de: "jmcorreia"
Se regionalização é tão má como é que se explica o sucesso económico de Espanha e da Alemanha?


são governados por Espanhois e Alemães? :roll:  :oops:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 31, 2008, 03:25:40 pm
Citação de: "jmcorreia"
Se regionalização é tão má como é que se explica o sucesso económico de Espanha e da Alemanha?
Se não fosse a regionalização os habitantes da Madeira ainda bebiam água das levadas (canais de irrigação agrícola) e viviam em furnas.
Só é contra a regionalização quem vive em Lisboa e por tal está bem servido.
Por a autonomia não ser total ainda temos de suportar leis idiotas da República como a do aborto, do sistema de ensino, da imigração, do código penal, etc, etc.
A autonomia tem de ser plena ficando para a República a Defesa, os Negócios Estrangeiros e a Justiça (não incluída a sua administração)


Eu não sou de Lisboa e sou contra a regionalização. Há 30 anos atrás tb havia problemas de saneamento básico no Continente e Açores (e nalguns sitios continua).
São ridiculas? Mas não foram a referendum? Então isto é um regime democrático até ao momento em que se começa a votar leis que não se concorda?

Antes de mais nada :arrow: eu sou contra o aborto e outros tantos, mas se os meus compatriotas votaram a favor, eu tenho que aceitar a vontade popular.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 31, 2008, 03:28:19 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "jmcorreia"
Se regionalização é tão má como é que se explica o sucesso económico de Espanha e da Alemanha?

são governados por Espanhois e Alemães? :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 31, 2008, 05:01:51 pm
Além de terem línguas e culturas diferentes, muitas regiões de Espanha e Alemanha já foram estados independentes no passado.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 31, 2008, 05:14:43 pm
Devemos considerar que há vários tipos de estruturas político-administrativas das regiões. Nos Arquipélagos falamos de Regiões Autónomas, no Continente de Regiões Administrativas.

Região Autónoma:

Citar
Pessoa colectiva de direito público de base territorial dotada de órgãos de governo próprios com poderes legislativos e executivos, de autonomia administrativa e financeira e que visa a prossecução de interesses próprios das populações da área em que se insere.

http://www.cne.pt/index.cfm?sec=1001000 ... avraID=174 (http://www.cne.pt/index.cfm?sec=1001000000&step=2&letra=R&PalavraID=174)


Região Administrativa:

Citar
Pessoa colectiva territorial, dotada de autonomia administrativa e financeira e de órgãos representativos, que visa a prossecução de interesses próprios das populações da respectiva área.


http://www.cne.pt/index.cfm?sec=1001000 ... avraID=120 (http://www.cne.pt/index.cfm?sec=1001000000&step=2&letra=R&PalavraID=120)
Título:
Enviado por: André em Janeiro 31, 2008, 07:38:14 pm
AJJ retoma diálogo com o Governo

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O presidente do Governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje ter registado um «sentimento de boa vontade» por parte do Governo da República para «ultrapassar obstáculos» no relacionamento entre a região e o executivo.

«Não vou insistir em críticas quando fiquei com a impressão que há um sentimento de boa vontade. Eu saio daqui hoje convicto que há um sentimento de boa vontade em ultrapassar obstáculos que tem havido e tenho que ser honesto e dizê-lo», afirmou Alberto João Jardim.

O presidente do governo da Região Autónoma da Madeira reuniu-se hoje em Lisboa, durante cerca de uma hora, com o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, que tem a coordenação com as Regiões Autónomas.

A reunião de hoje foi pedida por Jardim em Dezembro passado e é a primeira com o Governo desde que foi eleito em Maio passado nas eleições antecipadas suscitadas pela sua demissão em discordância com a Lei das Finanças Regionais.

Quanto a uma eventual «participação» do Presidente da República para que se normalizassem as relações entre a Região e o Governo da República, Jardim admitiu que manteve contactos com Cavaco Silva.

«Nos contactos que tive com ele insistiu na normalização das relações«, disse.

Jardim adiantou que a «reunião correu muito bem» e desvalorizou o facto de não ter sido recebido pelo primeiro-ministro, frisando que quem tem a competência para a coordenação com as regiões é o ministro Pedro Silva Pereira.

Dizendo manter discordâncias mas não conflitos com o Governo de José Sócrates, Alberto João Jardim congratulou-se com a fixação de uma «metodologia» e calendarização para resolver «assuntos pendentes» relativos à região.

«Durante o mês de Fevereiro far-se-ão as reuniões bilaterais necessárias entre o Governo da República para se ir avançando já nessas questões. No mês de Março faremos uma nova reunião, agora de monitorização daquilo que foi feito. E estas reuniões chamadas de monitorizações irão ser feitas regulamente de três em três meses», afirmou.

A área dos transportes e das telecomunicações foram alguns exemplos que Alberto João Jardim deu como questões em que «já há acordo para começar a trabalhar». As transferências de património, e questões relacionadas com ambiente e agricultura são outras questões entre as 65 que foram entregues a Pedro Silva Pereira.

A Lei das Finanças Regionais foi também abordada na reunião, adiantou. Jardim insistiu que «há pontos da lei que importa não alterar mas esclarecer e desenvolver».

«Neste momento a Assembleia Legislativa da Madeira fez uma proposta de alteração a essa lei à AR e o assunto deixa de estar entre os dois Governos e está na Assembleia da República», afirmou.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: dremanu em Janeiro 31, 2008, 11:27:07 pm
O que o jmcorreia defende é em facto a federalização de Portugal, ou seja, uma total e completa palermice de ideia.  É que não há uma só razão prática que justifique tal ação.

Faz sentido que a Madeira e os Açores sejam regiões autonomas devido à separação geográfica entre elas e o continente, agora para o continente jamais será necessário de se criar mais regiões com o mesmo estatuto.

O pior é que há de facto várias pessoas que pensam que isto é necessário para se desenvolver o país. Querem retalhar aquilo que à partida já não é lá muito grande :no: .
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 01, 2008, 01:42:56 am
Caro Supremo Alquimista, onde está essa Madeira tão maravilhosa como nos faz crer ? Certamente não é a minha ilha......
A Madeira evoluiu muito nestes últimos 30 de governação AJJ.
Mas muitos grupos económicos lucraram muito mais.
 :arrow: é o PDM alterado para facilitar a edificação de outro "mamarracho" do indivíduo X ou da  empresa Y.
 c34x
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 01, 2008, 09:33:37 am
Não sou nenhum beneficiado.
Em segundo lugar prefiro ter um governo que apesar dos seus defeitos lute pelos direitos dos Madeirenses e Portussantenses e desenvola económico e socialmente a minha região do que politicozecos da República a mamar impostos mas sem nada fazer pelo nosso país a não ser sentar o seu cu na cadeiras da AR/Ministérios e a mandar bitates.
O Governo do Dr. Alberto João Jardim pode não ser o melhor, mas prefiro-o a todos os governos que tenham alguma vez exisitido em Portugal.
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 01, 2008, 10:24:26 am
o sr.jardim de vez em quando até anda aos beijos ao sr. pinto de sousa....

Citar
Madeira: Jardim retoma diálogo com Governo

O presidente do Governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje ter registado um «sentimento de boa vontade» por parte do Governo da República para «ultrapassar obstáculos» no relacionamento entre a região e o executivo.

«Não vou insistir em críticas quando fiquei com a impressão que há um sentimento de boa vontade. Eu saio daqui hoje convicto que há um sentimento de boa vontade em ultrapassar obstáculos que tem havido e tenho que ser honesto e dizê-lo», afirmou Alberto João Jardim.

O presidente do governo da Região Autónoma da Madeira reuniu-se hoje em Lisboa, durante cerca de uma hora, com o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Pedro Silva Pereira, que tem a coordenação com as Regiões Autónomas.

A reunião de hoje foi pedida por Jardim em Dezembro passado e é a primeira com o Governo desde que foi eleito em Maio passado nas eleições antecipadas suscitadas pela sua demissão em discordância com a Lei das Finanças Regionais.

Quanto a uma eventual «participação» do Presidente da República para que se normalizassem as relações entre a Região e o Governo da República, Jardim admitiu que manteve contactos com Cavaco Silva.

«Nos contactos que tive com ele insistiu na normalização das relações«, disse.

Jardim adiantou que a »reunião correu muito bem« e desvalorizou o facto de não ter sido recebido pelo primeiro-ministro, frisando que quem tem a competência para a coordenação com as regiões é o ministro Pedro Silva Pereira.

Dizendo manter discordâncias mas não conflitos com o Governo de José Sócrates, Alberto João Jardim congratulou-se com a fixação de uma »metodologia« e calendarização para resolver »assuntos pendentes« relativos à região.

«Durante o mês de Fevereiro far-se-ão as reuniões bilaterais necessárias entre o Governo da República para se ir avançando já nessas questões. No mês de Março faremos uma nova reunião, agora de monitorização daquilo que foi feito. E estas reuniões chamadas de monitorizações irão ser feitas regulamente de três em três meses», afirmou.

A área dos transportes e das telecomunicações foram alguns exemplos que Alberto João Jardim deu como questões em que «já há acordo para começar a trabalhar». As transferências de património, e questões relacionadas com ambiente e agricultura são outras questões entre as 65 que foram entregues a Pedro Silva Pereira.

A Lei das Finanças Regionais foi também abordada na reunião, adiantou. Jardim insistiu que «há pontos da lei que importa não alterar mas esclarecer e desenvolver».

«Neste momento a Assembleia Legislativa da Madeira fez uma proposta de alteração a essa lei à AR e o assunto deixa de estar entre os dois Governos e está na Assembleia da República», afirmou.

Diário Digital / Lusa

31-01-2008 18:31:00
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 01, 2008, 10:57:17 am
Eu só pergunto se é preferível ter túneis a atravessar a Ilha ou resolver os 33% de taxa de pobreza monetária existente na Madeira (pouco mais ou menos 10% acima da taxa média do continente e semelhante à dos Açores).
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 01, 2008, 10:04:11 pm
Impuseram o dito "garrote" para estrangular a Madeira e depois fazerem demagogia à vontade! Não avaliaram foi a pobreza extrema que havia quando AJJ foi para presidente, durante séculos de exploração pela "metrópole", até há vinte e tal anos! E se fossem dar banho aos gatinhos?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 01, 2008, 10:16:48 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
E se fossem dar banho aos gatinhos?


Os gatinhos sabem lavar-se sozinhos, mas por precaução nada como uma :arrow:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg337.imageshack.us%2Fimg337%2F7792%2F260d2dd91jt7.jpg&hash=c39c38c27eae2aa5197ac43ba6ba7a19)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 01, 2008, 10:20:40 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
durante séculos de exploração pela "metrópole"


 :Cavaleria1:  :Cavaleria1:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.culturabrasil.org%2Fimagens%2Fogritodaindependencia.jpg&hash=bbc92455e4721e32f60269f3c87e3e95)
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 01, 2008, 10:28:50 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Impuseram o dito "garrote" para estrangular a Madeira e depois fazerem demagogia à vontade! Não avaliaram foi a pobreza extrema que havia quando AJJ foi para presidente, durante séculos de exploração pela "metrópole", até há vinte e tal anos! E se fossem dar banho aos gatinhos?



Amigo ilhéu, o garrote já vem desde 1419, agravado por Salazar (parece que não gostou da revolta de 1931). E se não se dava o 25 de Abril, estávamos bem pior. A pobreza extrema combateu-se com a aprovação do  estatuto das Regiões Autónomas e fundos comunitários. AJJ teve um excelente desempenho nesses tempos de mudança. Mas fechou os olhos ao roubo descarado feito por muitos dos seus colegas de partido. E só não afastou-se mais cedo porque sabe que o povo vota nele, não no PSD. Mas quando esse  dia chegar, AJJ sabe que vai ser a bandalheira e o saque total.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 01, 2008, 10:29:40 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Impuseram o dito "garrote" para estrangular a Madeira e depois fazerem demagogia à vontade! Não avaliaram foi a pobreza extrema que havia quando AJJ foi para presidente, durante séculos de exploração pela "metrópole", até há vinte e tal anos! E se fossem dar banho aos gatinhos?


Esta é muito infeliz.
Lá por se sentirem diferentes por viverem rodeados de água, não pensem que são diferentes dos outros do "contnente" que também "entram pela madeira dentro" para pagar os desmandos de "Lesboa" e dos que lá vão parar - vindos de todo o lado.
Nem parece monárquico, oh Alquimista!
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 01, 2008, 11:37:10 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Mas fechou os olhos ao roubo descarado feito por muitos dos seus colegas de partido.


Olhe que no "contenente" o filme é o mesmo.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 01, 2008, 11:43:13 pm
Citação de: "Luso"
Nem parece monárquico, oh Alquimista!

Não faça essa acusação. Sempre fui monárquico (desde os 6 anos de idade), mas defendo uma regionalização mais profunda do que a actual.
O senhor como monárquico deveria saber que no tempo de D. Carlos já se discutia a regionalização mas os politicozecos de Lisboa sempre tiveram medo da descentralização do poder, porque será? Ah, já me lembro: gostavam muito de reber luvas, resmas delas.
Título:
Enviado por: HELLAS em Fevereiro 01, 2008, 11:50:48 pm
Caro Supremo Alquimista. Tu que es das ilhas, explica a os que nao somos portugueses a situaçao actual vossa, o vosso sentimento regionalista ou tal vez nacionalista se existe claro, se existe una desafecçao com o Portugal continental, se nao se consideram portugueses ou se pelo contrario estao bem orgrulhosos de ser portugueses mas do que estao fartos é dos politicos que nao responden as vossas exigencias, etc....desculpa se vou errado, mas o facto de nao ser portugues faz que nao perceba bem o que voces pensan con certeza.
Obrigado.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 01, 2008, 11:55:47 pm
Citação de: "HELLAS"
Caro Supremo Alquimista. Tu que es das ilhas, explica a os que nao somos portugueses a situaçao actual vossa, o vosso sentimento regionalista ou tal vez nacionalista se existe claro, se existe una desafecçao com o Portugal continental, se nao se consideram portugueses ou se pelo contrario estao bem orgrulhosos de ser portugueses mas do que estao fartos é dos politicos que nao responden as vossas exigencias, etc....desculpa se vou errado, mas o facto de nao ser portugues faz que nao perceba bem o que voces pensan con certeza.
Obrigado.


Não há nenhuma desavença com os Portugueses, apenas foram alguns esbirros do AJJ ...  :wink:
Título:
Enviado por: HELLAS em Fevereiro 01, 2008, 11:56:20 pm
Citação de: "comanche"
Além de terem línguas e culturas diferentes, muitas regiões de Espanha e Alemanha já foram estados independentes no passado.


Sem animo de polemizar, mas sim para que voces aclarem a mim, pregunto, alem do Reino de Portugal percebendolo como un antigo estado do pasado historico, pode tambem considerar-se o Reino do Algarve tamben un estado do passado ou foi un reino dependente de qualquer outro reino hispanico? Estou a dizer isso porque em caso fora un reino independente total emtao tambem podia considerar-se que Portugal parecido a Alemanha e Espanha. Aclarem por favor.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 02, 2008, 12:05:12 am
Nós, madeirenses estamos bem orgrulhosos de ser portugueses mas do estamos fartos é dos politicos que nao responden às nossas exigencias, pois querem o seu partido no governo regional o que não acontece à 30 uma vez que os maderenses sempre votaram no PSD.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 02, 2008, 12:16:44 am
Citação de: "HELLAS"

Sem animo de polemizar, mas sim para que voces aclarem a mim, pregunto, alem do Reino de Portugal percebendolo como un antigo estado do pasado historico, pode tambem considerar-se o Reino do Algarve tamben un estado do passado ou foi un reino dependente de qualquer outro reino hispanico? Estou a dizer isso porque em caso fora un reino independente total emtao tambem podia considerar-se que Portugal parecido a Alemanha e Espanha. Aclarem por favor.

Citar
O Algarve (do árabe "al-Gharb al-Ândaluz", al-Gharb, «o Ocidente»; do "al-Andaluz"), foi considerado, durante séculos, e até à proclamação da República Portuguesa em 5 de Outubro de 1910, como o segundo reino da Coroa Portuguesa — um reino de jure separado de Portugal, ainda que de facto não dispusesse de instituições, foros ou privilégios próprios, nem sequer autonomia — na prática, era apenas um título honorífico sobre uma região/comarca que em nada se diferenciava do resto de Portugal.

Note-se, porém, que nunca nenhum rei português foi coroado ou saudado como sendo apenas "Rei do Algarve" — no momento da sagração, era aclamado como "Rei de Portugal e do Algarve" (até 1471), e mais tarde como "Rei de Portugal e dos Algarves" (a partir de 1471).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Algarve (http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Algarve)
Título:
Enviado por: HELLAS em Fevereiro 02, 2008, 12:21:55 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
Nós, madeirenses estamos bem orgrulhosos de ser portugueses mas do estamos fartos é dos politicos que nao responden às nossas exigencias, pois querem o seu partido no governo regional o que não acontece à 30 uma vez que os maderenses sempre votaram no PSD.


Obrigado. So posso sentir inveja de voces por ver que nao estao a utiliçar o sentimento patriotico para atacar a quem voces creiam que merece. Seria muito facil, como alguns fazem cá carregar contra o pais una problematica que é criada pelos politicos sem ter precedentes, ou que pretendar ter-los inventado e confundendo as coisas.
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 02, 2008, 12:50:56 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
Impuseram o dito "garrote" para estrangular a Madeira e depois fazerem demagogia à vontade! Não avaliaram foi a pobreza extrema que havia quando AJJ foi para presidente, durante séculos de exploração pela "metrópole", até há vinte e tal anos! E se fossem dar banho aos gatinhos?


Obrigado pela resposta. Portanto, os pobres que se danem. É preciso é que os 'cámones' continuem a gostar de cá vir e ver as espetadas penduradas no tecto. E de preferência que não tenham que dar muitas curvas na serra, com a poncha eram capazes de enjoar. E depois até podem levar uns cifões para casa - ahh, já não... esse já não vive no pré-fabricado.
Já se sabe que no continente eram todos ricos.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 02, 2008, 02:14:01 am
E sem regionalização iriam deixar de haver luvas! :mrgreen:
Pagando-se a 10 de Lisboa, ir-se-ia ter que pagar outras tantas por cada bantustão inventado só para criar tachos.
Exemplos?
CCDR´s!
E se recebessem luvas e fizessem algo de jeito, do mal o menos, mas nem isso.
A minha terra é uma das que mais produzem para a riqueza nacional e não se vê ninguém por aqui a queixar-se de ninguém. Apenas de quem atrapalha e não ajuda. Sobretudo das Câmaras e das CCDR´s.

Finalizo: uma criança não tem ideias políticas. É demasiado ignorante para saber o que as diversas ideias significam. Nessa idade é ouvir e calar.
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 02, 2008, 05:38:41 pm
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Impuseram o dito "garrote" para estrangular a Madeira e depois fazerem demagogia à vontade! Não avaliaram foi a pobreza extrema que havia quando AJJ foi para presidente, durante séculos de exploração pela "metrópole", até há vinte e tal anos! E se fossem dar banho aos gatinhos?

Obrigado pela resposta. Portanto, os pobres que se danem. É preciso é que os 'cámones' continuem a gostar de cá vir e ver as espetadas penduradas no tecto. E de preferência que não tenham que dar muitas curvas na serra, com a poncha eram capazes de enjoar. E depois até podem levar uns cifões para casa - ahh, já não... esse já não vive no pré-fabricado.
Já se sabe que no continente eram todos ricos.


LOL  :Palmas:  :Palmas:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 02, 2008, 08:12:35 pm
Pelo menos os cámones visitam a Madeira por inteiro, já vocês só sabem plublicitar o Algarve.
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 02, 2008, 08:34:43 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Pelo menos os cámones visitam a Madeira por inteiro, já vocês só sabem plublicitar o Algarve.


Algarve não, "ALL-GARVE" :twisted:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 03, 2008, 02:15:35 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Pelo menos os cámones visitam a Madeira por inteiro, já vocês só sabem plublicitar o Algarve.

Algarve não, "ALL-GARVE" :rir:
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 03, 2008, 03:28:13 pm
Jardim entra amanhã na terceira idade: "talvez ponha uma roupinha melhor

Citar
O presidente do Governo Regional, que amanhã completa 65 anos, afiança que o seu aniversário não muda a sua rotina de vida, nem mesmo a sua "técnica" entrada na terceira idade, mas admite que possa vir a envergar uma "roupinha melhor".

"Faço o costume, um dia normal de trabalho a não ser que calhe num sábado ou num domingo, não há festas, janto com a família fora de casa e, se calhar, dá-me para pôr uma roupinha melhor nesse dia", conta Alberto João Jardim, gracejando, em entrevista à Agência Lusa.

"Os 65 anos têm um significado que encaro com um certo humor", realça, avançando logo de seguida com uma explicação: "A legislação, tecnicamente, considera que se entrou na terceira idade a partir do momento em que se completam 65 anos. De maneira que faço humor com isso - a partir de 04 de Fevereiro, entrei na terceira idade".

"Mas não é que me queixe disso", adianta, gargalhando.

Na véspera de completar 65 anos de existência, Alberto João Jardim - com 30 anos no poder (completa a 17 de Março) e outros 34 na liderança do PSD-M - diz sentir-se "uma pessoa completamente realizada em termos políticos" e, confessa: "nem eu próprio acreditava ser possível chegar tão longe".

"Claro que, na vida, ninguém realiza em 100 por cento os seus sonhos, mas, no plano político, devo dizer que me sinto realizado o que não me impede de continuar a lutar por aqueles princípios e objectivos em que eu acredito", afirma, alertando, no entanto, como a querer dissipar eventuais mal-entendidos, que, em 2011, deixa a liderança do partido e a presidência do Governo Regional - "esse é um assunto encerrado e não vale a pena discutir".

"Julgo que devemos ter um tempo para tudo na vida", explica, em jeito de quem confessa ter vivido.

"Em Outubro de 2011 vou ter 68 anos, é muito tempo na vida política, ininterrupta e sempre na linha da frente, será, pois, altura, de aproveitar os últimos anos de vida que me restam para, também, ser um cidadão comum", declara.

"Há muitos anos que não experimento a sensação de ser um cidadão comum", continua, fazendo notar que só se sente "um cidadão anónimo quando ando nas ruas das cidades estrangeiras e, mesmo assim, aparecem sempre uns portugueses, emigrados ou de passagem, que, ao me reconhecerem, vêm falar comigo".

Nesta já provecta idade e numa retrospecção, Alberto João Jardim recorda, contudo, alguns momentos mais difíceis e outros saudosos.

Entre os primeiros, assinala os tempos do gonçalvismo quando ainda era director do Jornal da Madeira, "um dos raros jornais em Portugal que não estava controlado pelos comunistas", e já exercia funções de dirigente do então PPD, "eu sabia que se o 25 de Novembro falhasse, a minha cabeça estava a prémio".

Assinala também como "cansativa" a sucessão de governos logo após o 25 de Abril de 1974 e "das coisas mais angustiantes e mais difíceis" o momento do Bloco Central.

"Coisa tremenda" e "terrível" é como lembra a morte de Francisco Sá Carneiro: "era o grande apoio e a grande alavanca do desenvolvimento das autonomias da Madeira e dos Açores".

"O dr. Sá Carneiro era único na sua concepção das autonomias, era um homem extremamente culto e, por isso, compreendeu que era um normal processo dialéctico que se iria perpetuar através dos tempos sem pôr em causa a unidade nacional", acrescenta.

"De repente, ver tudo isto se desmoronar com a sua morte, foi terrível", afirma com semblante carregado.

Recorda também os governos do professor Cavaco Silva que "ao princípio, não entendia, como entende hoje, as autonomias, via-as com fortes desconfianças e, por outro lado, estava rodeado de algumas pessoas que também eram hostis à descentralização. Graças a Deus, essas desconfianças dissiparam-se e, no final dos seus mandatos, muito ajudou a Madeira".

Guarda, por outro lado, "uma recordação grata" do relacionamento com o Governo da República liderado por António Guterres.

"Não concordei com a forma como o engenheiro Guterres governou o País mas havia uma excelente relação institucional e pessoal, quer com o primeiro-ministro, quer com os seus ministros", distingue.

Por isso, mostra-se "chocado" com o "mau relacionamento que o engenheiro Sócrates instituiu".

"Houve mesmo uma preocupação de negar diálogo para ser assumido um confronto - que espero que venha a acabar com este ciclo de negociações entretanto estabelecidas com o ministro da Presidência - que penso que as pessoas que foram arquitectas desta estratégia julgam que rende votos, em Lisboa, dizer mal da Madeira e do Alberto João Jardim", avança.

Apesar de assumir querer sentir-se, em 2011, como "um passarinho fora da gaiola", recitando Mário Soares, Alberto João Jardim reconhece, porém, gostar de "estar no meio da gente" e de "participar na vida política".

"Já disse ao meu partido, nas visitas que recentemente fiz aos militantes em todo o arquipélago, que o facto do partido ter um novo líder em 2011, estarei ao dispor do partido e do novo líder para, se me pedirem, saltar para cima do palco", refere.

"Eu salto!", conclui, mesmo que, na altura, tenha 68 anos.

Lusa
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 12:15:23 pm
E pimba, mais uma derrota do Alberto  f2x2x

Publicado acórdão do TC que chumbou Lei de incompatibilidades dos deputados regionais

Lisboa, 04 Fev (Lusa) - O acórdão do Tribunal Constitucional, aprovado por unanimidade pelos juízes do tribunal, em Janeiro, que chumbou a lei de incompatibilidades e impedimentos dos deputados aprovada na Assembleia Legislativa da Madeira foi hoje publicado em Diário da República.

O Tribunal Constitucional (TC) chumbou a 24 de Janeiro a lei de incompatibilidades e impedimentos dos deputados aprovada na Assembleia Legislativa da Madeira, em resposta a um pedido de fiscalização do representante da República na região.

De acordo com o TC, o diploma em causa, que alterava o Estatuto Político-Administrativo da Madeira, foi aprovado por um órgão que não tinha competência para o fazer: o parlamento regional.

O acórdão foi aprovado por unanimidade pelos juízes do tribunal, tendo-se registado uma declaração de voto.

O decreto legislativo regional entra em vigor no 1º dia da próxima legislatura, lê-se no acórdão hoje publicado em Diário da República.

O diploma chumbado pelo TC estipulava que são incompatíveis com o exercício de deputado à Assembleia Legislativa da Madeira os cargos de Presidente da República, membro do Governo da República e representante da República, e outras como membro do conselho de administração das empresas públicas, de institutos públicos autónomos e director regional do executivo madeirense.

Em matéria de impedimento, o decreto diz que os deputados carecem de autorização da Assembleia Legislativa para serem jurados, árbitros, peritos ou testemunhas.

O diploma estipula ainda ser vedado aos deputados o exercício de mandato judicial como autores nas acções cíveis contra o Estado e a Região, bem como de servir de peritos ou árbitros a titulo remunerado em qualquer processo em que sejam parte o Estado, a Região Autónoma e demais pessoas colectivas de direito público.

Define ainda que não podem os parlamentares integrar a administração de sociedades concessionárias de serviços públicos, nem participar em concursos públicos de fornecimento de bens e serviços, bem como em contratos com o Estado, a Região ou outras pessoas colectivas de direito público no exercício de actividade de comércio ou indústria.

Impede igualmente os deputados de figurarem ou participarem de qualquer forma em actos de publicidade comercial.

O decreto relativo às incompatibilidades e impedimentos foi aprovado na Assembleia Legislativa regional a 22 de Novembro, apenas com os votos favoráveis do PSD-M, e contra de toda a oposição.

A aprovação deste decreto decorreu de uma promessa eleitoral do líder do PSD-M, Alberto João Jardim, nas legislativas regionais de 06 de Maio de 2007, para acabar com a polémica em torno da recusa da Madeira em aplicar um regime de incompatibilidades tal como existia a nível nacional.

A 19 de Dezembro do ano passado, o representante da República na Madeira, juiz-conselheiro Monteiro Diniz, solicitou ao TC a apreciação preventiva do regime de incompatibilidades e impedimentos dos deputados madeirenses por considerar o diploma ferido de inconstitucionalidade orgânica.

O representante da República ao analisar o diploma considerou que o mesmo se encontrava ferido do vício de constitucionalidade orgânica, visto esta matéria, "nunca poderia validamente ser objecto de um decreto legislativo regional".

Monteiro Diniz considerou que o regime de incompatibilidades só poderia ser consagrado em sede de revisão do Estatuto Político-Administrativo da Madeira, só pode ser alterado na Assembleia da República por proposta dos parlamentos regionais.

DD/SF/AMB

Lusa/Fim


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Acórdão n.º 10/2008, D.R. n.º 24, Série I de 2008-02-04
Tribunal Constitucional
Pronuncia-se pela inconstitucionalidade do regime de execução das incompatibilidades e impedimentos dos deputados à Assembleia Legislativa da Madeira (http://http)
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 02:37:36 pm
Esse tribunalzeco de terceira é constituido por fantoches eleitos pelos senhores corroídos de inveja que sentam o seu cu na Assembleia da República e que mais não sabem que desgovernar este país. Por isso não é de admirar essa decisão do tribunalzeco de terceira.
Quanto a ser uma derrota do Dr. Alberto João Jardim penso que é uma afirmação falsa, isto porque esta é uma derrota de uma República que tem medo de descentralizar o poder. Uma derrota própria de um sistema cobarde e medroso.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 02:55:06 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Esse tribunalzeco de terceira é constituido por fantoches eleitos pelos senhores corroídos de inveja que sentam o seu cu na Assembleia da República e que mais não sabem que desgovernar este país. Por isso não é de admirar essa decisão do tribunalzeco de terceira.
Quanto a ser uma derrota do Dr. Alberto João Jardim penso que é uma afirmação falsa, isto porque esta é uma derrota de uma República que tem medo de descentralizar o poder. Uma derrota própria de um sistema cobarde e medroso.


E que tal ir tomar a medicamentação prescrita pelo psiquiatra?
É que a "horita" do passeio higiénico já terminou!
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 04, 2008, 02:58:19 pm
Há tantos juízes-conselheiros nascidos em Lisboa como no Funchal.
É uma conspiração contra os alfacinhas  :?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 04, 2008, 03:07:48 pm
Realmente parece que (algum do) discurso político da Madeira, tanto por parte dos políticos como de outros cidadãos, caracteriza-se por uma certa "radicalidade" ou "incontinência verbal".

Não sei se há colonialismo na Madeira, mas não deve haver porque senão sempre se podiam queixar ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ou à Assembleia das Nações Unidas  :roll:

Para quem fala de "cubanos", o discurso de V.as Ex.as é que se parece adequar mais ao de qualquer país do "terceiro-mundo" que atribui a culpa de todas os problemas internos e da cleptomania a um qualquer "obscuro" interesse externo.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:08:18 pm
Citação de: "Lancero"
Há tantos juízes-conselheiros nascidos em Lisboa como no Funchal.
É uma conspiração contra os alfacinhas  :?


Qual conspiração contra os alfacinhas qual quê, parem de fazer-se de vítimas. Vocês gostam muito de receber as pancadas que são dirigidas a esses vossos políticozecos. O sistema está podre, é um facto que está à vista de qualquer um.
Começos com um exemplo simples: a República tem representantes nas regiões, mas porque é que as regiões não têm representantes junto da república, ou melhor do governo?
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:10:59 pm
Citação de: "ricardonunes"
E que tal ir tomar a medicamentação prescrita pelo psiquiatra?
É que a "horita" do passeio higiénico já terminou!


Não jogue areia para os seus olhos, a República preconiza a separação dos poderes legislativo, judical e executiva. Mas tal não acontece e agora quem precisa de medicamentos sou eu tenha juízo (pois já deve ter idade para isso). Quem precisa de medicamentos é a república, para ver se para de se contradizer, é que sinceramente: já enjoa.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 03:17:49 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Lancero"
Há tantos juízes-conselheiros nascidos em Lisboa como no Funchal.
É uma conspiração contra os alfacinhas  :roll:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:22:52 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Realmente parece que (algum do) discurso político da Madeira, tanto por parte dos políticos como de outros cidadãos, caracteriza-se por uma certa "radicalidade" ou "incontinência verbal".

Não sei se há colonialismo na Madeira, mas não deve haver porque senão sempre se podiam queixar ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos ou à Assembleia das Nações Unidas  c34x. O que realmente parece haver é uma mentalidade de "colonizados", de "coitadinhos" que lutam contra o "grande Satã" do "Contenente" ou de Lisboa... :roll:

Para quem fala de "cubanos", o discurso de V.as Ex.as é que se parece adequar mais ao de qualquer país do "terceiro-mundo" que atribui a culpa de todas os problemas internos e da cleptomania a um qualquer "obscuro" interesse externo.


A vossa fidelidade a esta pátria descambada é tanta que vos impede de ver as realidades. Estão cegos pelo sistema e vocês são os piores, pois são os cegos que não querem ver.
Digo mais: vocês são os verdadeiros traidores da pátria, porquê? Porque não foram capazes de lutar contra a ditadura, por outro lado os vossos colegas que estavam na Madeira em 1931 souberam lutar ela liberdade e não ficaram à espera que se passassem 43 anos para fazerem uma revolta de florzinhas.
Nas palavras do Dr. Alberto João: "Apesar deles (o Continente) serem anti-fascistas, foi o povo da Madeira (sem nunca ter pegado numa arma) que fez a revolução por 29 dias contra Salazar, e não esses maricas."
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 04, 2008, 03:25:54 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Qual conspiração contra os alfacinhas qual quê, parem de fazer-se de vítimas. Vocês gostam muito de receber as pancadas que são dirigidas a esses vossos políticozecos. O sistema está podre, é um facto que está à vista de qualquer um.
Começos com um exemplo simples: a República tem representantes nas regiões, mas porque é que as regiões não têm representantes junto da república, ou melhor do governo?


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi188.photobucket.com%2Falbums%2Fz273%2Freb2007%2Fhandy%2F1178697917968wg1.jpg&hash=0978d1b24143524cca2a317fccf2d793)
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:26:00 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Lancero"
Há tantos juízes-conselheiros nascidos em Lisboa como no Funchal.
É uma conspiração contra os alfacinhas  :roll:


Não me refiro à representação na Assembleia da República, refiro-me á representação junto do governo. É que como sabe o Representante da República existe mas o Representante da Região Autónoma da Madeira/Açores não existe.
Quanto aos deputados que representam a Madeira na AR não tenho queixas.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:27:51 pm
Citação de: "Lancero"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi188.photobucket.com%2Falbums%2Fz273%2Freb2007%2Fhandy%2F1178697917968wg1.jpg&hash=0978d1b24143524cca2a317fccf2d793)

Escusa de fazer essa cara, orelhudo. A figura de representante da república é mais um tacho criado por esta república. É totalmente dispensável e substituível por outro órgão já existente.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 03:39:11 pm
Impressão minha ou está a esticar em demasia o (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg212.imageshack.us%2Fimg212%2F2183%2Fd2106715540g160c572gu2.jpg&hash=7d16c5aaaa68515c5bf9ee5860ee0820), é que quando ele parte... volta sempre para trás :idea:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:43:59 pm
Citação de: "ricardonunes"
Impressão minha ou está a esticar em demasia o (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg212.imageshack.us%2Fimg212%2F2183%2Fd2106715540g160c572gu2.jpg&hash=7d16c5aaaa68515c5bf9ee5860ee0820), é que quando ele parte... volta sempre para trás :wink:

E quem se magoa é o atirador :idea:


Quer fazer o favor de ser mais explicito.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 03:47:11 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Quer fazer o favor de ser mais explicito.


Meu caro, o que tinha a dizer já disse, e mais não digo!
E dou por terminada a minha participação neste tópico, salvo, aparecer um outro acordão qualquer c34x
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 03:49:22 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Quer fazer o favor de ser mais explicito.

Meu caro, o que tinha a dizer já disse, e mais não digo!
E dou por terminada a minha participação neste tópico, salvo, aparecer um outro acordão qualquer c34x


É pena. Esperemos que entretanto esta república caia antes de vir um acórdão do tribunalzeco dos fantoches.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 04, 2008, 04:02:29 pm
Uma coisa é ser crítico ou ir contra o status quo, outra coisa é roçar a "mal educação". Não é por falar "grosso" que tem razão ou passa a ter razão.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 04, 2008, 05:58:55 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Uma coisa é ser crítico ou ir contra o status quo, outra coisa é roçar a "mal educação". Não é por falar "grosso" que tem razão ou passa a ter razão.


Desculpe a minha intenção não é ofender ninguém, porém as verdades são para ser ditas. E nesta República descambada onde cada vez mais as pessoas se juntam ao rebanho e se tornam cegas, recusando reconhecer os podres deste sistema decrépito é necessário fazermo-nos ouvir (a bem ou a mal) custe o que custar.
Que eu saiba o povo ainda é soberano e não os senhores, se assim podemos os chamar, que têm os seus traseiro sentados nas cadeiras do poder.

P.S.: Não é com paninhos quentes e politacamentes correctos que se vai lá.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 06:22:01 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "PereiraMarques"
Uma coisa é ser crítico ou ir contra o status quo, outra coisa é roçar a "mal educação". Não é por falar "grosso" que tem razão ou passa a ter razão.

Desculpe a minha intenção não é ofender ninguém, porém as verdades são para ser ditas. E nesta República descambada onde cada vez mais as pessoas se juntam ao rebanho e se tornam cegas, recusando reconhecer os podres deste sistema decrépito é necessário fazermo-nos ouvir (a bem ou a mal) custe o que custar.
Que eu saiba o povo ainda é soberano e não os senhores, se assim podemos os chamar, que têm os seus traseiro sentados nas cadeiras do poder.

P.S.: Não é com paninhos quentes e politacamentes correctos que se vai lá.


Ainda cá volto :wink:

Então qual é a ideia que tem do AJJ?
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 04, 2008, 06:26:26 pm
Supremo Alquimista, faça lá então a sua dissertação de como devia ser o sistema político português - o tal perfeito.

Cá estarei para o ouvir

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.lojasonline.net%2Fsn%2Fpasta_ficheiros_entidades_sn%2F66701%2Floja%2Ffoto_154_personagens_orelhas.jpg&hash=3737907648aac0c4c6465d7d82f15d66)


Entretanto, um dicionário:

Citar
O GOSTO PELO NOME DAS COISAS

Dar nome às coisas de que não se gosta como forma de exorcismo, constituiu um comportamento ancestral e generalizado.

Como exemplar exemplo desta tendência, escolheu-se um artigo do “Jornal da Madeira” do passado dia dezanove de Junho, de onde retirámos as seguintes qualificações:

1) Para a oposição Regional - “Bloco comuno-socialista”; Incultos; Sem educação; Sem escrúpulos; Rafeiros, Complexados; Desprovidos dos mínimos conhecimentos científicos (sic); Malandros; Quinta-coluna, etc.
 

2) Para os jornalistas - Agentes do Regime; Patetas; Vergonhosos; Mentirosos; Agressores; Incultos; Matilha; Ao serviço de interesses sinistros;
 

3) Para os políticos nacionais - Esclerosados; Fraquíssimos de qualidade, etc.

Ora, numa simples página de jornal, quem é que consegue meter tantos adjectivos?


Bond, James: (vd. DN, 18/12/05) – o último desdobramento de personalidade conhecido do super-ego de Sua Excelência

Cavaco Silva: Um caso notável de ubiquidade, sendo-lhe sucessivamente atribuível o estatuto de melhor governante ou o de…. A seu respeito foi também referido “Eu durante dez anos engoli em seco muita falta de educação.” (Alberto João Jardim em entrevista ao “Jornal da Madeira” de 20/04/98)

Chineses: “…não os quero cá…”

D’arrasar: Embora pareça o nome de algum grupo de música pop, trata-se do anúncio de uma campanha política com objectivos pouco concretos.

“Joãozinho Andante” ou “Janeca Caminhante”: Frequentador assíduo de festas públicas. É acusado de ter rasteirado o Presidente do Governo Regional numa festa do Chão da Lagoa, causando-lhe a fractura de uma braço. É também acusado de estar por detrás de algumas declarações do mesmo Presidente.

Cavernículas Políticos: Os representantes dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira” de 25/03/06)

Cubano: Aquele que não tem a Madeira no coração.

Cubanos: (versão JM, 27/12/05) – “os maquinadores das estafadas campanhas contra a Madeira” insinuam “que seriam cubanos os cá residentes, mas não nascidos na Região”, quando, segundo esta versão (27/12/05), apenas se aplica “a designação de cubanos a uns tipos esquerdóides que pretenderam então (durante o “comuno-gonçalvismo”) vir de Lisboa para cá dar “ordens””, mas, mais adiante, trata-se de “qualificar uns tipos, que, em Lisboa, por razões político-ideológicas, continuam a atentar contra os Direitos legítimos de Todo o Povo Madeirense”.

Cuecas: depois da fulgurante aparição nas páginas do “Tal & Qual” no Entrudo de 1997, desfilando com este tipo de lingerie, o tema tornou-se recorrente, como, por exemplo: “cuecas e meias é a minha mãe que oferece” (declarações para o livro “O Homem”, pág. 31). Ou “eu sei estar em qualquer lado de cuecas” (idem, pág. 37). Ou ainda “pareceu-lhes muito mal que tivesse saído uma fotografia minha eu cuecas. O que eles não percebem é que se pode ter mais categoria de cuecas do que outros de smoking” (id., pág. 37).

Delfim: (palavra a ser utilizada, preferencialmente, no plural) Personagens típicas da “Madeira Nova”, mas cuja existência foi prolongada para a vigência da “Madeira Contemporânea”, supondo-se que ainda perdurarão na “Madeira Futurista”.

Eles: vd. Sectores Hostis

Empreiteiro Pseudo-Ambientalista – Gil Canha. (vd. Nomes).

Estado Policial – a actual situação do País, sempre que o Dr. Alberto João Jardim é forçado a refugiar-se na “imunidade” para escapar a alguma diligência jurídica.

Falso Padre: o líder regional do PCP. (vd. Nomes)

Folha Semanal da Maçonaria (“Jornal da Madeira”, 06/02/06) – o semanário “Tribuna da Madeira

Gente que não tem qualquer educação: Os representante dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)

Gente que não tem qualquer preparação cultural: Os mesmos representantes dos partidos da oposição. (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)

Gente que não entende minimamente o que é uma Democracia Civilizada: Os mesmos oposicionistas. Será que existem democracias que não sejam civilizadas? (“Jornal da Madeira”, 25/03/06)

Inexistente: O “Presidente da Comissão Política Regional do PSD- Madeira”, tem como hábito classificar como inexistente tudo o que lhe desagrada. Como exemplo, vide, “Comunicado” (“Jornal da Madeira, 25/03/06), em que, decreta que o Sindicato dos Jornalistas “para nós é inócuo, indiferente, inexistente”, apesar de ser a enésima vez em que, repetidamente, se dirige directamente a um organismo cuja a inexistência já declarou há muito tempo atrás.

Jornalistas: Vide, “…filhos da p…”

“lógica aristotélica”: (“Jornal da Madeira”, 05/04/06) “Se alguém perceber alguma coisa da lógica aristotélica, sabe que as forças do 24 de Abril aqui na Madeira são comunistas e socialistas...” Pobre Aristóteles!!!

Isto: a República Portuguesa.

Madeira Contemporânea: Período histórico iniciado há cerca de um ano, por via da inauguração de uma das múltiplas (e, até à data, inúteis) obras das Sociedades de Desenvolvimento.

Madeira Nova: Período histórico iniciado com a governação de Alberto João Jardim e que terminou algures numa inauguração antes das eleições para a Assembleia regional de 2004.

Madeira Velha: Período da História da Madeira que se iniciou com o povoamento e terminou com a entrada de Alberto João Jardim para a presidência do Governo Regional.

Machadinho: Termo que designa algo dificilmente definível.

Mátria: (versão JM, 27/12/05) – a Madeira.

Mongóis: Supõe-se que seja um insulto dirigido aso “bárbaros da pseudo esquerda.” (“Jornal da Madeira”, 27/03/06)

Mota Amaral (“Jornal da Madeira”, 12/02/06) – “Fantasia e delírio”, mas, o visado “já sabe o quão indignado estou com ele”. Como parceiro do mesmo partido, Mota Amaral, por enquanto, ainda goza do privilégio de ser designado pelo seu próprio nome, ao invés do que sucede com todos os que são qualificados como “eles”. Mas, verdadeiramente, o único exemplar, à face da terra, que, para além do Chefe, não sofre de “fantasias”, “delírios”, “frustrações”, “tendências a fazer catarse à custa da minha pessoa”, “razões psiquiátricas”, etc., etc., etc. é… vd. “Machadinho”.

“Não os quero cá”:Expressão aplicável a chineses, indianos, ingleses, “cubanos”, Marques Mendes, …

Noivas: segundo as declarações oficiais o Presidente do Governo Regional tem três namoradas caras, mas uma é mais gastadora do que as outras. A este respeito utilizou-se a seguinte opinião: “… o Jornal da Madeira vai receber como subsídio, em 2006, mais de três milhões de euros… . Como AJJ já uma vez se referiu a este jornal como uma das suas “noivas caras”, o mínimo que se pode dizer é que se trata de pornografia” (José Leite Pereira, “Jornal de Notícias”, 16/12/05).

Nomes: a “regra nº 1” do discurso jardinista consiste em que os adversários nunca sejam designados pelo próprio nome, pois, segundo uma ancestral e primitiva crença, o acto de nomear teria directa correspondência com o acto de criar (“Livro do Génesis”, ??-??) e, por isso, segundo esta regra, ao adversário só se devem atribuir as designações mais variadas.

Rapaz (“Jornal da Madeira”, 12/02/06) – forma de “identificar”(?) um jornalista do “Diário de Notícias” (vd. Nomes).

Religião Oficial do Estado: o “socialismo” (p. ex., JM, 13/12/05).

Semanário de Paço d’Arcos (Jornal da Madeira, 10/01/06) ou Folha de Paço d’Arcos (Jornal da Madeira, 17/01/06) – o semanário “Expresso”. O Director deste e de outros órgãos de Comunicação Social deve ser sempre designado como “o desconhecido director”. (vd. Nomes).

“Sociologicamente rafeiro”:(“Jornal da Madeira”, 04/04/06) a oposição.

Sr. Silva: designação adoptada para Aníbal Cavaco Silva, no período que mediou entra a sua saída de Primeiro-ministro e a sua candidatura à Presidência da República. Vide, por exemplo: "O comportamento do Sr. Silva é causa de expulsão do Partido..."

“Panfleto dos blandys”: (“Jornal da Madeira”, 04/04/06) mais uma designação para o “Diário de Notícias” local (vidé nomes). De notar que “os Blandys” foram “despromovidos” (vidé, por exemplo, comunicado de 23/12/05), deixando de ter direito à utilização de letra maiúscula no princípio do nome.

Piroso – para quem já não se recorde, trata-se de um sinónimo da palavra kitsch, actualmente mais em voga, sendo certo que ambos os termos são igualmente “pirosos” ou “kitsch”. Em ocasiões de falta de imaginação, é usada a torto e a direito, como no “comunicado do Secretariado Regional da Madeira do PSD” (“Jornal da Madeira”, 14/02/06), onde, em poucas frases, surge duas vezes.

Pré-Guerra Civil (p. ex., “comunicado do Secretariado Regional da Madeira do PSD”, in “Jornal da Madeira”, 11/02/06) – expressão apocalíptica, que é utilizada sempre que alguma coisa não está a agradar ao PSD.

Povo Superior: Designação destinada aos crentes na “Madeira Nova”.

Quatro Aparelhos Infiltrados, Os – Educação, Justiça, Comunicação Social e Polícias, em Portugal Continental “estão infiltrados pelos inimigos da democracia” (p. ex. “Jornal da Madeira”, 10/02/06).

Quinta Vigia – nome com que foi rebaptizada a “Quinta das Angústias” quando passou a residência oficial do Presidente do Governo Regional.

Quisto (“Diário de Notícias”, 02/06/03) – o Ministro da República.

“O conhecido Juíz Neto”: (“Jornal da Madeira”, 04/04/06) o Desembargador do Tribunal da Relação de Évora, Dr. Ferreira Neto. Segundo o texto em causa: “ A burguesia local ainda não se apercebeu das graves consequências para a Madeira que poderão resultar...” do facto da “revista-panfleto da referida folha (“Diário de Notícias”) ter trazido na capa uma fotografia do conhecido Juíz Neto.”

“O Homem”:Livro em honra do Presidente do Governo Regional editado por uma aspirante a lugares públicos.

Órgão da Casa Blandy :(comunicado governativo de 23/12/05) – não se trata de nenhum instrumento musical, nem de nenhuma víscera, mas apenas da edição local do “Diário de Notícias” que, aliás, costuma ser designado pelos mais variados epítetos. (vd. Nomes)

O Vaso da Noite – o actual líder regional do PS. (vd. Nomes)


in Fura Bardos - jornal on line
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 04, 2008, 09:22:11 pm
E muito mais no JM.................
Satisfaça-me a curiosidade, Supremo Alquimista ?
- Trabalha ou estuda ?
Se estuda no ensino superior, deve receber uma bolsa, daquelas bem chorudas, da Rua dos Netos.
Se trabalha, o cartãozinho abriu-lhe muitas portas, não foi ?
É que voçê consegue ser mais papista que o Papa. É um perfeito exemplo da doutrinação partidária.
Concorda com todas opiniões e actos do Presidente do Governo Regional ?
Não vê nada de errado nesta governação ?

Cumprimentos de um seu compatriota que tem os olhos bem abertos.......
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 04, 2008, 10:51:39 pm
Ganda BTZ  :wink:
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 04, 2008, 11:11:21 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Cumprimentos de um seu compatriota que tem os olhos bem abertos.......


Andy, nunca se esqueça que eu também seu compatriota.
E o Ricardo.
E o Papatango.
E o Lancero.
E o Jorge.
E o P44.
E o Pereira Marques (reles republicano).
E...
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 05, 2008, 12:16:35 am
Citação de: "Bravo Two Zero"
E muito mais no JM.................
Satisfaça-me a curiosidade, Supremo Alquimista ?
- Trabalha ou estuda ?
Se estuda no ensino superior, deve receber uma bolsa, daquelas bem chorudas, da Rua dos Netos.
Se trabalha, o cartãozinho abriu-lhe muitas portas, não foi ?
É que voçê consegue ser mais papista que o Papa. É um perfeito exemplo da doutrinação partidária.
Concorda com todas opiniões e actos do Presidente do Governo Regional ?
Não vê nada de errado nesta governação ?

Cumprimentos de um seu compatriota que tem os olhos bem abertos.......

Estudo, sem bolsa da Rua dos Netos
Concordo com 90% da Governação do Dr. Alberto João Jardim.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 05, 2008, 12:36:01 am
Desculpem lá o desatino mas é por causa destas manifestações de quase-idolação à figura de AJJ (e não ao cargo que este representa) que os madeirenses não são levados a sério.
Pela última vez, a minha opinião:
 :arrow: Devido a uma estabilidade política, os fundos dos OE para a RAM e os fundos comunitários foram bem utilizados, havendo obra feita.
 :arrow: AJJ fala demais. Isso traz-nos sérias consequências.
 :arrow: Acabou-se um ciclo para AJJ. Não há ninguém com perfil para lhe suceder e a oposição regional é uma anedota.
Agora tirem daí a ilações que quiserem.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 05, 2008, 12:38:31 am
Bem dito.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 05, 2008, 12:44:44 am
Sabia que havíamos de entender-nos  :lol:
A boca da bolsa foi excessiva, mas se anda pelos corredores da UMA talvez saiba do que estou a falar.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 05, 2008, 02:00:56 pm
Alberto João Jardim assume-se como federalista

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O presidente do PSD-M, Alberto João Jardim, assume-se como federalista e considera que Portugal deveria ser uma federação, em contraponto ao Estado unitário actualmente consagrado na Constituição da República portuguesa.

«Ideologicamente e em termos de autonomia política, eu, hoje, sou um federalista», revela Alberto João Jardim em entrevista à Agência Lusa.

«Entendo que a Madeira, independentemente da restante estrutura do Estado ser federal ou não federal, deve ser um Estado federado dentro da República portuguesa«, acrescenta o líder do PSD-M e presidente do Governo Regional, numa abordagem à moção que leva ao XII Congresso Regional da Madeira do seu partido, que se realiza, no Funchal, a 05 e 06 de Abril.

Na moção que leva ao Congresso, o militante número 29 do PSD-M defende a criação do «presidente da Região» à semelhança do que acontece no regime constitucional espanhol.

«Como na Constituição espanhola, a legislação deve ser promulgada pelo «Presidente da Região» e responsável pelo Executivo, eleito pelos seus pares, deputados na Assembleia Legislativa da Região Autónoma, legislação obviamente sujeita à fiscalização do Tribunal Constitucional ou da Instituição que um dia necessariamente o substitua», escreve João Jardim na moção «Vencer 2011», cuja sugestão considera, no entanto, ser ainda «uma posição mitigada» face à sua assumida posição federalista.

«Sou um homem livre em democracia e é isso que concebo para a Madeira», adianta, lembrando que a Região «já tem alguns aspectos de Estado federado, nomeadamente poder legislativo, obrigação de ser ouvida em matéria de política externa que envolva o seu território e detém as receitas fiscais nela cobradas».

Recusa o epíteto de independentista ou semi-independentista que alguns sectores o acusam «porque tem orgulho em ser português mas não tem orgulho em certos portugueses» e defende uma revisão Constitucional em 2009 que defina e clarifique as competências do Estado e das regiões autónomas: «há campos que ficam para o Estado, há campos que ficam para a Região e é essa a visão federal que tenho para as autonomias».

João Jardim advoga que os atributos de soberania, os direitos liberdades e garantias, o direito penal e de família, a política externa e de defesa, as alfândegas e os tribunais de recurso devem ser competências do Estado «e o resto é com a Região».

«Nem o Estado se mete na vida da Região, nem esta se mete na vida do Estado», declara nesta concepção de um novo ordenamento jurídico-político de Portugal.

Afirma que, independentemente do Governo que sair das eleições legislativas nacionais de 2009, os deputados da Madeira à Assembleia da República suscitarão um processo de revisão constitucional que tenha em linha de conta o que a sua moção defende.

«Se o Estado recusar a revisão Constitucional sem a fundamentar devidamente porque é que a recusa, aí teremos um problema complicado e os madeirenses deverão, então, reagir», chama a atenção.

«Estas questões da autonomia - conclui o presidente do PSD-M - já estavam há muito tempo resolvidas se fosse possível, constitucionalmente, fazer um referendo sobre a autonomia porque tanto os madeirenses como os açoreanos sabem o que querem».

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 05, 2008, 02:26:59 pm
Oposição critica federalismo mas é unânime no aprofundamento da autonomia

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Os partidos da oposição na Assembleia Legislativa da Madeira criticam a criação de um Estado federal para Portugal como defende o líder do PSD-M, Alberto João Jardim, mas são unânimes na necessidade do aprofundamento da autonomia política.

"Portugal é um País relativamente pequeno quando comparado com outros estados federais e coincide com uma Nação, por isso consideramos despropositada essa intenção do dr. Alberto João Jardim", comentou à Agência Lusa o porta-voz e secretário-geral do PS-M, Jaime Leandro.

Para este dirigente socialista, "não existem diferenciações populacionais e culturais para justificar uma opção desse género, que só serviria para abrir clivagens ao todo nacional".

"Agora, que as autonomias devem ser aprofundadas, isso também estamos de acordo", acrescenta.

"É mais um fait divers, mais uma brincadeira de Carnaval do dr. Jardim, mais uma intervenção no seu discurso separatista", adianta.

O presidente do CDS/PP-M, José Manuel Rodrigues, afiança, por seu lado, que o seu partido "não tem qualquer problema em discutir esta questão", lembrando, a propósito, que as actuais autonomias regionais da Madeira e dos Açores têm "em alguns aspectos mais poderes que os estados federados".

"Portugal é um País pequeno e, por isso, parece-nos que não faz muito sentido criar-se um Estado federado", acrescenta.

"Mas é mais do que claro e sabido que, numa próxima revisão Constitucional, é necessário clarificar as competências do Estado e das regiões autónomas, há uma zona cinzenta e quando o Tribunal Constitucional é chamado a intervir, dirime sempre a favor do Estado contra as regiões autónomas", lembra o dirigente centrista.

O deputado e dirigente do PCP-M, Edgar Silva, é de opinião que a proposta de João Jardim "vale o que vale e, ainda por cima, numa época de Carnaval, em que as pessoas não levam a mal, é um assunto recorrente" e destaca que nunca um membro do seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República "avançou com uma matéria dessas no hemiciclo nacional".

Edgar Silva chama também a atenção para o facto da autonomia política ser "um processo dinâmico que vai conseguindo etapas gradualmente diferenciadas", mas admite algumas dúvidas nessa graduação quando confrontado com "estas declarações avulsas e inconsequentes do dr. Jardim".

"Duvido se ajudam ao processo dialéctico das autonomias", conclui.

De igual modo se pronuncia o dirigente do BE-M, Roberto Almada: "autonomia sim, Estados federados com tiques independentistas, não".

"Estamos de acordo com o reforço e aprofundamento das autonomias desde que não coloquem em causa a unidade nacional", realça.

João Isidoro, do MPT-M, lembra que a posição oficial do partido é pelo Estado unitário tal como estabelece actualmente a Constituição e que é "pelo aprofundamento das autonomias até ao limite em que o texto constitucional o permitir".

Mas - acrescenta - a nós não nos causa transtornos discutir estas questões num ambiente democrático e sempre na perspectiva de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos".

Interpretação diferente tem, porém, o único deputado do PND-M, Baltasar Aguiar: "sinto que ele não defende um Estado federado que implica um Estado federal mas antes um Estado afilhado e um Estado padrinho porque nunca vai abdicar-se das transferências do Estado, o que não aconteceria num sistema de federalismo".

Estas questões de regime político, diz ainda Baltasar Aguiar, significam que "estamos muito mal financeiramente", lembrando que a última situação do género levou Alberto João Jardim a baptizar o navio que fazia ligação entre a Madeira e o Porto Santo de "Independência".

Apesar dos esforços da Lusa, não foi possível obter um comentário do gabinete do Representante da República.

Lusa
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 05, 2008, 06:08:50 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Sabia que havíamos de entender-nos  :lol:
A boca da bolsa foi excessiva, mas se anda pelos corredores da UMA talvez saiba do que estou a falar.


Ando pelos corredores da Universidade Nova.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 12, 2008, 08:11:33 pm
AJJ responsabiliza quem votou PS pela situação do país

Citar
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, responsabilizou hoje os eleitores que votaram no PS em 2005 pela situação do país, criticando o que chamou de "socialismo dos ricos".

"A banca e os grandes capitalistas são os únicos satisfeitos com o PS, é um socialismo esquisito, o chamado socialismo dos ricos, os outros que se amanhem", disse João Jardim na inauguração da nova ligação rodoviária entre o Nó das Quebradas e a Estrada Regional 229, num investimento de 11,3 milhões de euros.

"A culpa não é só dessa gente (socialistas), nós sabíamos ou pelo menos alguns ainda se lembravam do que acontece a Portugal quando essa gente está no poder, o problema, a responsabilidade é também de quem tem a memória curta e andou, outra vez, a votar neles", disse.

"Não são só os socialistas os responsáveis, são também aqueles que, com o seu voto, os ajudaram a por lá. Agora vão lá tirá-los", acrescentou.

Alberto João Jardim acusou ainda "os partidos vadios da oposição" de estarem a fazer uma "campanha de ódio" contra os políticos que governam a Região dizendo que "o Governo está paralizado", numa alusão à iniciativa do PS-M, que acusa o executivo de Jardim de estar em estado de "letargia" desde que tomou posse em Julho de 2007.

"Se a gente paralizados é assim, o que não seria se a gente estivesse com o gás todo", ironizou.

Lusa
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 12, 2008, 11:37:31 pm
Citação de: "André"
AJJ responsabiliza quem votou PS pela situação do país

Citar
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, responsabilizou hoje os eleitores que votaram no PS em 2005 pela situação do país, criticando o que chamou de "socialismo dos ricos".

"A banca e os grandes capitalistas são os únicos satisfeitos com o PS, é um socialismo esquisito, o chamado socialismo dos ricos, os outros que se amanhem", disse João Jardim na inauguração da nova ligação rodoviária entre o Nó das Quebradas e a Estrada Regional 229, num investimento de 11,3 milhões de euros.

"A culpa não é só dessa gente (socialistas), nós sabíamos ou pelo menos alguns ainda se lembravam do que acontece a Portugal quando essa gente está no poder, o problema, a responsabilidade é também de quem tem a memória curta e andou, outra vez, a votar neles", disse.

"Não são só os socialistas os responsáveis, são também aqueles que, com o seu voto, os ajudaram a por lá. Agora vão lá tirá-los", acrescentou.

Alberto João Jardim acusou ainda "os partidos vadios da oposição" de estarem a fazer uma "campanha de ódio" contra os políticos que governam a Região dizendo que "o Governo está paralizado", numa alusão à iniciativa do PS-M, que acusa o executivo de Jardim de estar em estado de "letargia" desde que tomou posse em Julho de 2007.

"Se a gente paralizados é assim, o que não seria se a gente estivesse com o gás todo", ironizou.

Lusa


O papagaio já pagou a obra :roll:

Ou vai contabilizar juros :idea:

Ainda por cima se for parceria TxD  :oops:
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 17, 2008, 01:40:57 am
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

Citar
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 19, 2008, 06:45:19 pm
Citação de: "Dr. Alberto João Jardim, Presidente do Governo Regional da Madeira"
Não sou monárquico. Sou um republicano — sobretudo por razões de vizinhança ibérica — e um político que não teria quaisquer complexos em trabalhar numa Monarquia democrática, regime de alguns dos países mais desenvolvidos da Europa.
Por razões de Cultura e como português, assumo a importância da Monarquia na construção de Portugal durante mais de sete séculos. Nas nossas virtudes e defeitos históricos.
Portanto, estou à vontade para tomar posição quanto ao que vem rodeando a invocação do regicídio de 1908.
Não há dúvida que depois da ocupação filipina durante sessenta anos, e sobretudo depois das invasões francesas, a vida do País marca-se por uma decadência em relação à História nacional até D. Manuel I, os nossos primeiros quatro séculos.
As «lutas liberais» foram momentos de extremismo, onde mais uma vez a cegueira conservadora não quis compreender a evolução da Filosofia Política e do mundo, onde mais uma vez o Povo português se deixou manipular, e onde mais uma vez os interesses financeiros — tal como hoje — se sobrepuseram às Ideias e ao Civismo democrático, congelando a necessária evolução económica do País, apesar da Monarquia Constitucional.
Em consequência, veio a I República jacobina, resultante de uma golpada militar à partida anedótica e em que — mais uma vez — tal só foi possível porque as más consciências «meteram o rabo entre as pernas» e se demitiram covardemente. Uma I República de facto nascida do regicídio, onde os interesses das facções, incluso, muito, das «sociedades secretas», salvo honrosas excepções (poucas) subordinaram o Interesse Nacional ao jogo caricato dos grupelhos políticos. Enquanto vozes roucas pelo bagaço iam berrando «vivas» a semelhante «república», tal como, depois, o mesmo hálito estrondava alguma burguesia instalada no denominado «Estado Novo» e comendo à mesa deste, deixando à formação e actividade dos comunistas a única oposição a sério à ditadura.
Também em consequência, sempre com as massas populares manipuladas, conformadas e anémicas, levámos em cima com uma ditadura de quarenta anos, igualmente incapaz de perceber a evolução do mundo, alérgica igualmente à elaboração contínua do pensamento político, sobretudo o democrático, num falso cristianismo que recusava o primado da Pessoa Humana, os seus Direitos, Liberdades e Garantias individuais.
Que recusou suicidamente uma mudança democrática possível sem «revolução» e que não percebeu a África — como hoje não percebem as Regiões Autónomas — nem mesmo aceitou a colaboração sensata dos Aliados democráticos e também, assim, contribui para o rol de tragédias africanas que se conhece, embora não se lhe possa assacar o exclusivo da responsabilidade por tudo o que tragicamente sucedeu e sucede.
Depois, logicamente, teve de acontecer o «vinte e cinco do quatro», em que mais uma vez a irresponsabilidade, incompetência, covardia e incultura de muitos, aliadas — também mais uma vez — à manipulação auto-consentida, ao analfabetismo político e ao oportunismo das chamadas «massas populares», permitiram a selvajaria — contra-corrente da História, como se viu — do período 74-76.
Finalmente, todos estes séculos de decadência nacional acabaram «nisto», o regime da Constituição de 1976, outra vez com o Povo conformado e sem Valores, procurando apenas a sobrevivência quotidiana. De novo com o jacobinismo e os «interesses ocultos» triunfantes num regime de capitalismo selvagem consensualizado com uns «rebuçados» ao conservadorismo sindical comunista que se voltam contra os Trabalhadores e a Classe Média, e com a cedência ao controlo pelo PCP de algumas fatias do aparelho de Estado.
Tudo camuflado por um falso «socialismo», mito inócuo transformado em «religião oficial» do Estado.
Razões porque ainda não percebi o sentido de umas «comemorações» que, em 2010, vêm para aí à custa, mais uma vez também, do bolso dos contribuintes.
E volto ao regicídio.
Para me espantar com os preconceitos, complexos e facciosismo, como os falsos «intelectuais» e um Estado decadente, sem serenidade, Cultura eobjectividade histórica tratam este assunto, incluso deturpando e aviltando um Rei com uma verdadeira formação democrática europeia e com uma cultura superior para o seu tempo, a qual nada tinha a ver com aboçalidade, desde há séculos e já então, instalada na «rua».
Hoje, em Portugal e através dos canais todos identificados, trata-se a História ainda conforme a metodologia marxista — mentindo e apagando o que não interessa à respectiva «ideologia» e objectivos. Sinal, também, da incontestável decadência nacional nomeadamente no aspecto cultural.
Tudo isto com a cumplicidade dos sectores jacobinos, também sobejamente identificados.
E tenho de protestar, na sequência do que denuncio, contra a maneira como se pretendeu ilibar os assassinos regicidas, numa clara defesa da violência política, incluso através da televisão paga pelos Portugueses.
Ao que se chegou!…
Mas é o País e o Estado que temos.

Nem os certificados de aforro escapam!…

Post-Scriptum 1: Numa política arrogante e autoritária que algumas pessoas pensantes — incluso Militares — temem que culmine num autêntico «levantamento nacional», Sócrates nada poupa.
Foi a falta de palavra no aumento dos impostos; foi o aumento do desemprego: foi o não honrar dos compromissos eleitorais quanto às leis de finanças regionais e autárquicas; foi a machadada nos pensionistas, nomeadamente Terceira Idade; é a destruição da Classe Média; é a destruição das pequenas e médias Empresas; é a alegria do grande Capital; foi o não honrar do compromisso eleitoral de referendar os novos Tratados europeus; é o caos na Saúde; é a mediocratização galopante na Educação; é a redução do poder de compra das Famílias; é a protecção aos «bufos»; e a inflação regulamentária e policiesca do Estado; é o laicismo fundamentalista; são as aberrantes «causas fracturantes» onde até o Direito à Vida está posto em causa, etc.,etc.
Agora, o Estado socialista que ainda gramamos graças ao fatalismo mortificado do Povo em que infelizmente nos tornámos — «nos tornámos», não, eles Rectângulo se tornaram — altera as condições em que tinha colocado os Certificados de Aforro no mercado, com prejuízo dos Portugueses que neles tinham confiado as suas poupanças.
Numa decisão que considero ilegal, é o próprio Estado socialista que «eles» — Rectângulo — consentem, a não merecer confiança no mercado, dado que até ele, Estado, põe em causa a boa-fé das pessoas.
Só em Portugal, com o povo que o Rectângulo tem, é que estes «socialistas» não são postos no olho da rua!…

Falso «jornalismo» e militância política
Post-Scriptum 2: Numa Democracia, as leis exigem que os meios de comunicação social tornem público o seu Estatuto Editorial, para o público-consumidor saber o que está lendo, vendo ou ouvindo, e porquê. Saiba o que está por detrás…
Numa Democracia, é livre a orientação editorial de cada um, fixada no respectivo Estatuto.
O grave, é quando tal Estatuto Editorial é permanentemente violado, nomeadamente quando se diz «independente», por uma fixação militante e política, a roçar o patológico, usando as mentira e a ignorância, esta incluso da lei, para atacar alvos políticos e pessoais, predeterminados e
estabelecidos.
O grave, são as instituições que a lei encarrega de velar pela defesa do consumidor através da observância do Estatuto Editorial, fecharem os olhos, de acordo com uma orientação político-partidária.
O grave, são militantes políticos se disfarçarem com uma carteira profissional de Jornalista, indo ao ponto de nem respeitar os postos de trabalho de quem abraça séria e voluntariamente a profissão.
Será «isto», uma «democracia»?!…
E não há «responsáveis» por tal?!…
Com que intuitos, semelhante irresponsabilidade?…
É tudo.
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 19, 2008, 08:10:51 pm
Arrisco-me a perguntar: onde estava AJJ no "vinte e cinco do quatro"?
Suponho que daria aulas em alguma escola, já que acabou o curso em Coimbra um ano antes?
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 19, 2008, 08:36:21 pm
Ouvi hoje na TSF que o parlamento da madeira aprovou , por sugestão do PSD, uma moção de regozijo pela independência do Kosovo :lol:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 19, 2008, 09:23:03 pm
Citação de: "P44"
Ouvi hoje na TSF que o parlamento da madeira aprovou , por sugestão do PSD, uma moção de regozijo pela independência do Kosovo :lol:


E depois qual o problema, não se pode congratular um novo país? Portugal não vai reconhecer o Kosovo?

O senhor continua inculto e analfabeto, utilizando as palavra do Dr. Alberto João Jardim. Ou se calhar é pior que isso, é comunista e aliado da Mãe Rússia... (não querendo aqui insultar comunistas)
Título:
Enviado por: JLRC em Fevereiro 20, 2008, 02:58:25 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
 
O senhor continua inculto e analfabeto, utilizando as palavra do Dr. Alberto João Jardim. Ou se calhar é pior que isso, é comunista e aliado da Mãe Rússia... (não querendo aqui insultar comunistas)


Mas que observação infeliz  :shock:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 20, 2008, 03:50:46 pm
Citação de: "Diário de Notícias"

Quase 30 anos depois da publicação da primeira legislação sobre as insígnias regionais, a Bandeira da Região ainda não está ao lado da Bandeira Nacional, no Palácio de São Lourenço. Nem neste monumento nacional, nem na maioria dos edifícios do Estado na Região.

Em causa está o não cumprimento de uma norma do Estatuto da Madeira - uma lei de valor reforçado que foi aprovada por unanimidade pela Assembleia da República - que determina que a Bandeira da Região deverá ser hasteada, em lugar subalterno em relação à Bandeira Nacional, em todos os edifícios públicos.

Uma regra de execução simples, se não tivesse ficado a cargo dos 'órgãos competentes' do Estado definir a forma como o símbolo da Região deve ser colocado.

O Estatuto foi revisto em 1999 e inclui esta norma, mas a sua regulamentação, ao fim de quase nove anos, nunca foi concretizada.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, considera que a responsabilidade é dos ministérios que tutelam os diversos serviços - Justiça, Defesa e Administração Interna -, ou do Governo da República, como um todo.

Face ao não cumprimento do Estatuto, o parlamento madeirense aprovou, em Julho de 2003, um decreto legislativo que 'recordava' as regras para colocação dos símbolos regionais.

Um ano depois nada tinha sido feito e a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou um projecto de resolução, recordando a situação de ilegalidade. O texto foi enviado ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e ao Ministério Público. Neste último caso, para que fosse reposta a legalidade.

Quase quatro anos depois, está tudo na mesma e nem houve resposta das entidades a quem foi enviada a resolução.

Miguel Mendonça reconhece que há uma "dificuldade no acatamento" da lei e uma "omissão estratégica" de quem tem a obrigação de hastear as bandeiras. "Parece que há uma omissão estratégica" o que, refere, "começa a ter contornos caricatos".

A atitude do Governo da República, a quem compete regulamentar o que está determinado "numa lei de valor reforçado", não tem paralelo na maioria dos países europeus com regiões autónomas.

"No século XXI, todas as comunidades e regiões autónomas têm o seu pavilhão hasteado, em posição subalterna em relação à bandeira nacional", recorda.

Miguel Mendonça considera importante que os madeirenses retomem o "culto da Bandeira" e que esta causa "não seja esquecida".

Mastros Vazios
Além do Palácio de São Lourenço, a Bandeira da Região também deveria ser hasteada em alguns dos edifícios que o Governo Regional pretende ver devolvidos à Madeira, como a Fortaleza do Pico. O Comando Naval, o Comando Operacional da Zona Militar (São Martinho), todas as outras unidades militares, o Comando Regional da PSP e os tribunais, são outros dos locais em que, cumprindo o Estatuto, os símbolos da Região deveriam estar colocados.


Tal é de admirar que as instituições militares que adoram venerar bandeiras, brasões e afins assim como respeitar as leis da república continuem a cometer tais ilegalidades!!!!! :evil:  :evil:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 20, 2008, 04:27:11 pm
Talvez por causa da tradição secular de que a Bandeira Nacional deve estar acima de todas as outras.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 20, 2008, 04:30:16 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Talvez por causa da tradição secular de que a Bandeira Nacional deve estar acima de todas as outras.


As leis são para ser cumpridas independentemente das tradições, preconceitos (sé que existem, espero bem que não), e lembrem-se que não se pode invocar desconhecimento das leis.
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 20, 2008, 04:35:01 pm
Aliás, o Governo regional até é conhecido por nunca ter desrespeitado ou recusado uma Lei da República  :wink:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 20, 2008, 04:41:59 pm
Citação de: "Lancero"
Aliás, o Governo regional até é conhecido por nunca ter desrespeitado ou recusado uma Lei da República  :wink:


Os bons exemplos devem vir de cima.
O Estatuto Autonómico permite alterações das leis (até certo ponto, pois não temos autonomia plena), as leis de República não podem ser aprovadas sem ser escutado o parecer das regiões autónomas.
Se se refere ao aborto, a lei não teve esse parecer e foi aprovado por obra do Espírito Santo Cavaco, para além de desrespeitar o Direito à Vida presente na CdRP.
Título: As Eleições Valeram Apena!
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 21, 2008, 06:51:20 pm
Citação de: "Dr. Alberto João Jardim"
A propósito de terem passado trezentos e sessenta e cinco dias, desde
que anunciei a demissão do Governo Regional e a inevitabilidade da
dissolução da Assembleia Legislativa da Madeira, logo o “jornalismo
militante” de uns tipos que não têm coragem para dar a cara na Política
e se refugiam numa “carteira” (?!…) profissional, arranja uma
“comemoração”.
Estas “comemorações” evitam que se tenha de puxar todos os dias pela
cabeça, para trabalhar. Basta ir ao calendário e já se arranjou assunto
para durante vinte minutos ficar feita a “penosa” labuta quotidiana.
Depois passar-se-á à “comemoração” dos meus trinta anos de governação, porém antecedida da “comemoração” dos trinta e quatro anos que os Senhores Deputados Paulo Martins, Leonel Nunes, José Manuel Rodrigues e outros personagens, andam infrutiferamente nisto, apesar de sempre derrotados, ainda a “comemoração” dos votos sacerdotais dos padres Martins, Tavares, Edgar e Ricardo, pelo meio a “comemoração” da cerimónia de posse do actual Governo Regional, para chatear a “Madeira Velha” uma “comemoração” da extinção da colonia, lá virá a “comemoração” da aprovação do Programa deste Governo Regional, etc., etc.
Só quanto ao partido socialista é que se torna impossível “comemorar”
seja o que fôr, desde que o Dr. Emanuel Fernandes lá instalou o caos de
forma irreversível.
Democraticamente, face à agressão aos Direitos do Povo Madeirense e à
falta de cumprimento da promessa de José Sócrates Pinto de Sousa —
esclareço, por causa dos melindres, que nada tem a ver com o sr. Pinto
de Sousa dos árbitros — promessa de respeitar a lei de finanças
regionais então vigente, entendi dever o Povo Madeirense tomar posição.
O Povo Madeirense foi às urnas, decidiu.
Não percebo como, depois de o Povo ter decidido votar, haja ainda quem
se ponha a discutir se ao eleitorado devia, ou não, ter sido dada a
oportunidade de se manifestar democraticamente!
Estranhos conceitos de “democracia”…
O Povo Madeirense deu uma significativa maioria absoluta ao Partido
Social Democrata, conforme o que Este propôs, nomeadamente estender o lançamento do Programa de Governo até 2011, ir produzindo legislação
que aproveitasse ao máximo o âmbito restrito de Autonomia Política a
que se havia chegado na revisão constitucional de 2004, retomar o
diálogo com o Governo da República, preparar a revisão constitucionalmente possível a partir de 2009 e apresentar uma proposta
de nova lei de finanças regionais.
O Povo Madeirense decidiu.
Porém, mesmo assim, desprezando o voto soberano do Povo, após tudo
isto, na Assembleia Legislativa, a “democrática” oposição diz que eu
não devo estar em funções, como se a ela coubesse me escolher ou
demitir.
Mais. Logo na noite das eleições, “democraticamente”, um dirigente
socialista, porta-voz nacional do seu partido, declarou a indiferença
do poder socialista de Lisboa face ao voto do Povo Madeirense.
E consoantemente, a verdade é que, até agora, os socialistas não alteraram as suas posições em relação à Região Autónoma.
Afinal, quem ignora o voto democrático?
Afinal, quem “mantém tudo na mesma”?
Afinal, quem ainda tem a falta de vergonha de dizer que sou eu, o culpado?
Obviamente que, se me recandidatei, é que eu “queria o poder” para
conseguir os objectivos que em consciência entendo para o Povo
Madeirense. E os outros que se candidataram por todos os Partidos?…
Afinal era só carnaval, ou também não “queriam o poder” para os seus
objectivos?!…
Mas valeram a pena as eleições. Nos trinta anos de Autonomia Política,
nunca houvera uma posição democrática tão clara e afirmativa do Povo
Madeirense, avisando, para o futuro, que não tolera a violação dos
Direitos finalmente adquiridos com a Autonomia Política conquistada.
Nem que fosse só por esta afirmação soberana, valeu a pena!
Até porque muita coisa ficou definitivamente esclarecida, com efeitos positivos futuros.
Mais. As eleições de 6 de Maio último permitiram segurar aquilo que os
socialistas pretendiam sabotar. A concretização do Programa de Governo.
Continua a se inaugurar coisas novas, o Produto continua a crescer mais
do que a média nacional, o inevitável crescimento do desemprego —
agradeçam aos socialistas… — não atinge as proporções de outros lados,
que se temia, manteve-se controlada a taxa de inflação, não se
retiraram Direitos Sociais, continua a se elaborar nova legislação que
nada tem a ver com as asneiradas incompetentes e demagógicas com que a oposição pretende enxurrar o Parlamento da Madeira, todas as semanas
são lançados concursos para obras novas, conseguiram-se resultados na
negociação dos Fundos Europeus, à partida impensáveis, etc.
A propósito. Há para aí uns “inteligentes” que ridiculamente pretendem
pôr em causa e alterar — como se isso fosse possível!… — os critérios
da União Europeia, pacíficos a todos os Estados-membros, na aferição do
desenvolvimento dos Estados e das Regiões. Com a mediocridade — a tal
mediocridade que detesto — de quererem continuar “pobrezinhos”, sem
infra-estruturas de sustentação do desenvolvimento, pastando
“subsídios”!…
Lá vou ensinar uma coisa à Oposição. Os Senhores, assim, colocam mal a
discussão. O que os Senhores devem discutir, são os efeitos
reprodutivos e distributivos do crescimento do Produto! Aprendam,
homens de Deus!…
Mas só se poder concretizar o lançamento do Programa de Governo e
continuar a legislar conformemente aos objectivos da Região, valeram a
pena as eleições.
Só pela continuidade decisiva da estabilidade que temos — factor absolutamente necessário e imprescindível — valeram a pena!
Só pela institucionalização clarificadora da bipolarização, que já não
é partidária, mas entre autonomistas e integracionistas, valeram a pena!
Valeram a pena, porque permitiu à Assembleia Legislativa da Madeira
apresentar uma proposta de alteração da actual lei nefanda de finanças
regionais. À Assembleia da República, o que evita que o Governo de
Lisboa “perca a face”.
Dir-me-ão, mas a maioria socialista não a deixa passar. O julgamento já
é Vosso, e por alguma razão fundamentada. Não justifica que não se
tomasse a iniciativa. Cada Partido político dirá de sua justiça e
assumirá para as eleições nacionais do ano que vem. Quando o eleitorado
madeirense, também fundamentadamente, decidirá.
Valeram a pena, porque apesar de tudo o Governo socialista deu sinal de
querer retomar o diálogo. Façamo-lo de boa-fé e aguardemos resultados
positivos.
E as eleições valeram a pena, porque nos permitirão tempo para elaborar
uma proposta de revisão constitucional, serena, participada e a decidir
pelo Parlamento da Madeira, representante legítimo e democrático da
vontade do Povo Madeirense para todos os efeitos de Direito interno e
internacional.
Ninguém anda a brincar às “independências”. Os Princípios estão claros.
A Madeira precisa de mais instrumentos legislativos para se desenvolver
e sem criar mais encargos ao Estado central. Nestes pressupostos, não
há qualquer argumento legítimo possível ao Estado português para, de
uma vez por todas, não definir o que é sua competência neste território
insular, deixando o resto para o poder legislativo da Região Autónoma.
E acabando-se, de vez, com as “zonas cinzentas” e com as indefinições
constitucionais — por exemplo essa da subordinação às “bases gerais” de
certas matérias que devemos ser nós a decidir — e que vêm permitindo
entendimentos restritivos e obstaculizantes, adjectivos simpáticos para
o que me apetece dizer.
Na Espanha e nas outras Regiões europeias com poder legislativo, é assim. Deixem-se de desconfianças e de hipocrisias!
Valeram a pena as eleições!
Ou não conseguem ou não querem perceber?!…
Ou preferem continuar com caricatos argumentos suicidas, que só
enterram mais a oposição, tipo essa de tudo isto ser o Governo Regional
a “não trabalhar”?…
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 21, 2008, 07:23:50 pm
Citação de: "André"
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

Citar
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa


Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 21, 2008, 09:44:05 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "André"
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

Citar
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa

Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.


MUITO BEM DITO yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 21, 2008, 10:52:54 pm
é o maior... ele  :D
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 21, 2008, 11:12:29 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.

Esta parte da noticia não estava a negrito, mas passa a estar :conf:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 21, 2008, 11:51:35 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Jorge Pereira"
Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.

Esta parte da noticia não estava a negrito, mas passa a estar :conf:


É o mesmo grupelho, com algumas caras novas........muita fornalha JSD
Só falta as bombas  :twisted:......bem, o auto do presidente do PS-M, também natural de S. Vicente apareceu cabonizado há coisa de um ano.
O Drumond é um pateta que gosta de ouvir o seu próprio eco.
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 22, 2008, 08:49:12 am
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.
Título:
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 22, 2008, 09:10:11 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.


os cerca de 30% que responderam que na madeira há défice democrático, são aqueles que não trabalham para o adalberto :lol:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 22, 2008, 10:01:27 am
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.

os cerca de 30% que responderam que na madeira há défice democrático, são aqueles que não trabalham para o adalberto :evil:
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 22, 2008, 04:02:53 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático (...) enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos.



 c34x
Título:
Enviado por: zocuni em Fevereiro 23, 2008, 02:11:26 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.

os cerca de 30% que responderam que na madeira há défice democrático, são aqueles que não trabalham para o adalberto :evil:



Supremo Alquimista,

Vivo no Rio de Janeiro,onde conheço inúmeros madeirenses e todos eles se considerem portugueses,até porque o são.O que acontece é que no continente (do qual eu pertenço),têm alguma dificuldade em digerir o sucesso do Arquipélago da Madeira,assim como do sucesso que os emigrantes conseguem fora de portas.Na realidade vocês crescem de uma forma que o Continente não consegue,pela minha parte os meus sinceros parabéns por isso.Sei muito bem que na Madeira,não existe separatismo e essa balela que o Continente sustenta vocês é do mais caricato que leio.Sinceramente não simpatizo com o vosso Governador,mas que ele é competente lá isso é.Fala muita asneira,claro que sim mas desenvolveu a Madeira de tal forma que madeirense quase não emigra.
O português não gosta do sucesso alheio,tem raiva do que tem e inveja o que não tem e jamais terá.Por vezes acho que vivemos na pré-história.Temos muito que evoluir em termos de sociabilidade.Pode ser que com os estrangeiros melhoremos com o tempo.Novas idéias e conceitos.Preocupamo-nos muito com o individual e esquecemo-nos no colectivo.É só um desabafo.
Parabéns á Madeira e seu desenvolvimento,vão em frente.

Abraços,
Título:
Enviado por: ferrol em Fevereiro 23, 2008, 09:35:02 am
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "André"
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

Citar
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa

Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.
Corríxame se me trabuco, pero coido que se un político se declarase independentista en Portugal sería tido por delictuoso, ¿non si?Con esa premisa, o señor Jardim non é, nin se pode declarar independentista, como un iraniano non poder ser homosexual, posto que nin en Portugal hai independentismos, nin en Irán homosexuais (Ahmadineyad dixit), so pena de cadea.

Logo, como eu o vexo, é normal que o señor Jardim sexa "federalista", que non é ilegal i é o máis preto de independentista que se pode ser legalmente en Portugal.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2008, 01:00:38 pm
O Sr. João Jardim, não passa de um dejecto da III República. Um pateta que é o resultado da péssima qualidade das elites regionais, que piora à medida que a unidade administrativa se reduz em dimensão.

Quanto mais pequena é a região, menor é a capacidade da elite e isso fica absolutamente claro na Madeira e até dá dores de cabeça pensar o disparate e o crime que seria implantar a regionalização em Portugal.

Seria um orgia romana de prostituição das elites, para obter lugares nos vários governos regionais a criar. Cada qual, mais pervertido que o outro,

A Madeira não tem qualquer suporte histórico para justificar qualquer independência, da mesma forma que A República de Toledo não se pode tornar independente da Espanha, porque faz parte de Castela.

NOTA

Existem regiões autónomas que são por definição nações históricas.
Exemplo: Catalunha, Galiza, Escócia, Flandres, Hesse, Baviera...

Existem regiões autónomas ou administrativas (que se podem até chamar estados) que existem por necessidade dentro de um país, por causa da geografia ou da dimensão:
Exemplos:
Andaluzia, Madeira, Califórnia, Estado de São Paulo,


Os primeiros podem aspirar à independência porque existem razões políticas, étnicas e históricas que estabeleceram diferenciações que justificam a sua existência.

Os segundos não podem separar-se porque fazem parte integrante de uma nação, do ponto de vista político. étnico e histórico.
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 23, 2008, 02:30:50 pm
Citação de: "papatango"
O Sr. João Jardim, não passa de um dejecto da III República. Um pateta que é o resultado da péssima qualidade das elites regionais, que piora à medida que a unidade administrativa se reduz em dimensão.

Quanto mais pequena é a região, menor é a capacidade da elite e isso fica absolutamente claro na Madeira e até dá dores de cabeça pensar o disparate e o crime que seria implantar a regionalização em Portugal.

Seria um orgia romana de prostituição das elites, para obter lugares nos vários governos regionais a criar. Cada qual, mais pervertido que o outro,



 :Bajular:  :Bajular:

por essa razão votei com muito orgulho no Não aquando do Referendo da Regionalização e voltaria a fazê-lo!!!

(mas como parece que a nova regionalização será imposta sem referendo, para satisfazer as clientelas do PS e do PSD.... :roll:  )
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 23, 2008, 02:33:39 pm
Mau, já nem se pode confiar nos berm....comun... nos peidófilos?!

Votas-te contra a regionalização?! Ai se o comité sabe disso... :twisted:  :twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2008, 02:38:55 pm
Citar
(mas como parece que a nova regionalização será imposta sem referendo, para satisfazer as clientelas do PS e do PSD....  )


Epa os tipos teem que arranjar tachos para os Boys?

O manuel e maria pagam :twisted:
Título:
Enviado por: JLRC em Fevereiro 24, 2008, 01:18:09 am
Eu e a minha mulher tambem votamos contra a regionalização e a favor do aborto.
Título:
Enviado por: zocuni em Fevereiro 24, 2008, 12:06:41 pm
Pois eu como não posso votar,por viver fora do país votaria contra a regionalização e contra o aborto.Acho que hoje acordei do contra. :evil:

Abraços,
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 24, 2008, 05:13:14 pm
Citação de: "JLRC"
Eu e a minha mulher tambem votamos contra a regionalização e a favor do aborto.


x2

Vamos para o paredon...
Título:
Enviado por: JLRC em Fevereiro 24, 2008, 05:36:54 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "JLRC"
Eu e a minha mulher tambem votamos contra a regionalização e a favor do aborto.

x2

Vamos para o paredon...


 :nice:  :nice:  :nice:

PS : Por acaso contra o paredon nunca experimentei
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 24, 2008, 05:41:01 pm
chiça, mas não vou contigo, andas armado em Gaúcho ou quê??? :amazing:
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 24, 2008, 07:06:38 pm
Gente ignóbil que não se governa nem deixa governar.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 26, 2008, 11:21:40 am
Citação de: "zocuni"
Pois eu como não posso votar,por viver fora do país votaria contra a regionalização e contra o aborto.Acho que hoje acordei do contra. c34x
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 26, 2008, 11:22:36 am
Citação de: "Supremo Alquimista"
Gente ignóbil que não se governa nem deixa governar.


Ui, já chegamos ao insulto?!  :shock:

Aqui o "gente ignóbil" agradece o comentário.
Título: A minha Moção ao XII Congresso Regional da Madeira do PSD
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 26, 2008, 11:23:38 am
Citação de: "Dr. Alberto João Jardim"
Nos dias 5 e 6 de Abril, realiza-se o XII Congresso Regional da Madeira do Partido Social Democrata. Nesta Região Autónoma e ao contrário de no restante País, o então PPD não nasceu como tal, mas resultou de uma contratualização.
Existia, nascida em Maio de 1974, a Frente Centrista da Madeira, programaticamente federalista e não-marxista, que, em Agosto desse ano, se fundiu ao PPD nacional em troca de autonomia estatutária própria.
Hoje, os Princípios Fundamentais do PSD/Madeira constam do artigo 2.º dos seus Estatutos:
a) Construção e consolidação de um regime democrático em Portugal.
b) Defesa e evolução da Autonomia Política do arquipélago, em consonância com o Princípio da Unidade Diferenciada — o poder legislativo do Estado na Região Autónoma se limitar às matérias directamente essenciais à unidade nacional.
c) Na linha da Social-Democracia, promoção do Desenvolvimento Integral da população da Madeira e do Porto Santo, numa socialização assente no primado dos Direitos Fundamentais da Pessoa Humana, que estabeleça uma sociedade homogénea e de mentalidades renovadas, com igualdade de Direitos, de Deveres e de Oportunidades, de todos e cada um dos Cidadãos”.
Princípios que os anteriores onze Congressos Regionais do PSD sintetizaram nos “TRÊS PILARES: DEMOCRACIA, AUTONOMIA E SOCIALIZAÇÃO”.
Escrevo isto, hoje, para que o País entenda o que até agora se passou e o que temos o Direito de querer no futuro.
Como candidato a líder partidário na Região Autónoma até 2011, onde o PSD tem 70% dos Deputados no Parlamento regional, tem a responsabilidade do Governo Regional e de todas as Câmaras Municipais, obviamente que foi minha obrigação apresentar uma Moção (65 páginas) onde, livremente e num País livre, digo o que pretendo para o futuro próximo e incluso desenvolvo o conteúdo dos Princípios acima referidos.
Uma Moção a um Congresso partidário não pode ser um conjunto de banalidades, nem um “viva a gente, somos os melhores”, nem uma cantata às vitórias conseguidas, principalmente por aqueles que as têm em termos recordistas.
Sobretudo, deve ser uma reflexão sobre o futuro e um avanço de propostas novas.
Creio que nas mencionadas sessenta e cinco páginas, obviamente muito sintetizadas e compactadas em XXI capítulos, consegui provocar quarenta e duas novas reflexões, ou reflexões em novos ou mais precisos conceitos e fundamentação:

1. A recusa frontal e programática da presente estrutura constitucional.
2. Identificação do que pode ser “terrorismo de Estado” em relação a uma Região Autónoma.
3. A necessidade de uma blindagem constitucional dos Estatutos Políticos-Administrativos das Regiões Autónomas, de forma a protegê-los das arbitrariedades e abusos do Estado.
4. Definição de quais devem ser as competências do Estado na Região Autónoma.
5. Modelo das Autonomias espanholas para a Madeira, em termos da eleição do presidente do Governo e da promulgação e da fiscalização da constitucionalidade da legislação regional.
6. O Dever do Voluntariado.
7. Clarificação dos quatro grandes objectivos do PSD da Madeira até 2011.
8. Opinião sobre o perfil que deverá revestir o novo líder que nascer do Congresso Regional de 2011.
9. O Princípio da Inalterabilidade do Programa do Governo Regional da Madeira 2007-2011.
10. Proposta para a condução, por parte da Região Autónoma, do processo de revisão constitucional, que a Lei Fundamental permite a partir de Abril de 2009.
11. A possibilidade de modelos constitucionais diferentes na Madeira e nos Açores — que a Constituição da República não impede — de acordo com a vontade das respectivas Assembleias Legislativas, representantes democráticas do Povo Madeirense e do Povo Açoriano.
12. Proposta para o Congresso Regional da Madeira do PSD em 2011, ser em moldes de “Estados Gerais”, dada a prevista mudança de ciclo político.
13. O Presidente da República como a referência para a lealdade e a solidariedade dos autonomistas sociais-democratas madeirenses.
14. A definição das organizações comunistas, do partido socialista e da extrema-direita herdeira da Madeira do passado, como os “adversários principais”, e proposta de um eventual futuro “Arco Autonomista”, a partir de 2011, envolvendo outros pequenos Partidos moderados.
15. Reflexão — heterodoxa — sobre a União Europeia.
16. A estratégia possível da Região Autónoma, contra a propaganda mentirosa, caluniosa ou omissiva anti-Madeira, por parte de poderosos meios de Lisboa.
17. Inconveniência na mudança do actual Titular do cargo de Representante da República.
18. Recusa da inflação regulamentarista e planificadora do Estado central.
19. Recusa do fundamentalismo laicista.
20. O Centro Internacional de Negócios da Madeira (Zona Franca) como líder de captação de mais investimento externo.
21. Novo “grupo de reflexão” para a atracção de investimentos, com a participação de Instituições autónomas e da sociedade civil.
22. Elaboração da “Estratégia Regional da Qualidade”.
23. Transferência dos meios humanos e administrativos relacionados com a Administração da Justiça, sem prejuízo da unidade nacional do sistema e da independência das Magistraturas.
24. Um capítulo programático sobre a evolução da Economia madeirense.
25. Caracterização da situação nos transportes exteriores, como “arma de arremesso” política do Governo da República.
26. Quatro sub-sistemas para o ordenamento do território regional.
27. Revisão do actual quadro legal dos instrumentos de gestão territorial.
28. Novos moldes para a gestão das águas potáveis e residuais.
29. A obtenção de um POSEIMA-AMBIENTE para as Regiões Autónomas.
30. Parcerias privadas na preservação e gestão dos espaços naturais
31. Reforço institucional da organização Família.
32. Um Plano Gerontológico Regional.
33. Tendo sido a Região Autónoma a pioneira na “assistência domiciliária” à Terceira Idade, introdução da figura do “cuidador”.
34. Até 2011, não estabelecimento de “taxas moderadoras”.
35. Até 2011, não encerramento de centros de saúde da periferia, bem como, já anunciado, início da construção de um novo hospital.
36. Institucionalização de novos programas para mais envolvimento participativo da Juventude.
37. Imigração sem prejuízo do Emprego dos residentes.
38. Novas soluções legislativas, específicas ao território insular, na área da Habitação.
39. A Região como “MARCA” para destino e fixação de Competências humanas.
40. Uma Lei-Quadro de Educação, na Região Autónoma, sem pôr em causa as equivalências ao âmbito nacional.
41. Organizar e acrescentar a “Oferta Cultural”, aos atractivos que a Madeira oferece.
42. No Desporto, incentivar a redução da contratação exterior de profissionais.

É evidente que, num País livre, há o Direito de apresentar Ideias, para serem discutidas com seriedade. Ou alguém não quer, ou não aceita este Princípio?…

É evidente que confundir o aqui exposto com “independentismo”, ou é ignorância, ou é má-fé. Até porque, no mundo global, seria errado voltar ao modelo de Estado do século XIX, quando a União Europeia se fez porque aquele modelo já não corresponde às necessidades contemporâneas.Mas, no século XXI, a afirmação dos Direitos Humanos, a alfabetização generalizada, a necessidade de corrigir a globalização através do reforço das Identidades, o Princípio da Subsidiariedade, o Princípio da Eficiência e a indispensabilidade do Empreendedorismo, obrigam a reconhecer às unidades territoriais, sobretudo às sem contiguidade, isoladas, o Direito de dispôr dos meios que entendam como os mais adequados ao Desenvolvimento Integral das respectivas populações.
Não há qualquer fundamentação moral, ética ou política para tal recusa.
Quem isto não entender, põe em causa Direitos Fundamentais da Pessoa Humana e o Interesse Nacional.
Com as respectivas consequências evitáveis. n

Este «paraíso» dos situacionistas do regime…

Post-Scriptum: Há por aí uns «líricos» que continuam a acreditar no estado a que o Estado português chegou, bem como no seu sistema político-constitucional.
Esses pobres «líricos» ainda têm fé «nisto» poder ter futuro, tal como está.
Esses indigentes político-culturais não querem, ou têm medo, que se mexa no regime e que se ponha «isto» a funcionar
.
Ora vejam ao que se chegou:

a) As famílias que dependem directamente do Orçamento de Estado — receitas dos impostos — somam quatro milhões e meio de pessoas.
b) Estes «dependurados» no Orçamento de Estado representam quarenta e três por cento da população residente em Portugal.
c) Nestes quarenta e três por cento, estão cinquenta e seis por cento do total dos eleitores portugueses, razão porque ninguém «os tem no sítio» para dar uma volta à Situação.
d) Nestes quatro milhões e meio de pessoas, sessenta e dois por cento têm mais de vinte e quatro anos.
e) Os portugueses dependentes directa ou indirectamente de pensões ou da recepção de qualquer outro tipo de subsídio do Estado, são três milhões e oitocentos mil.
f) Estes vivendo de pensões ou de subsídios, são já setenta por cento da população activa.
g) O Estado português, para pagar tudo o referido nas alíneas anteriores, gasta oitenta e cinco por cento do total dos impostos que absorve, ficando para todas as suas restantes obrigações, actividades, iniciativas e investimentos, apenas quinze por cento!


Viva a Situação!…
Viva o regime!…
«Biba» o «chuchialismo»!…
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 26, 2008, 11:29:49 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Gente ignóbil que não se governa nem deixa governar.

Ui, já chegamos ao insulto?!  :shock:

Aqui o "gente ignóbil" agradece o comentário.


Ou melhor dizendo gente ignóbil que não se governar nem se deixa governar e quer que outros não possam escolher como o seu governo deve governar.
Parecenm todos PS (centralismo ao poder para ver se o litoral afunda como o RMS Titanic).
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 26, 2008, 11:33:10 am
E já agora podem também começar a ter as mesmas taxas de IVA da "gente ignóbil".
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Fevereiro 26, 2008, 11:35:02 am
Citação de: "Lancero"
E já agora podem também começar a ter as mesmas taxas de IVA da "gente ignóbil".

Não têm porque Taxas de IVA mais baixas, porque não têm regiões autónomas, porque votaram não e porque se está à espera de Governos para as criar "tirem o cavalinho da chuva".
Não querem o centralismo? Agora desenrasquem-se ou já se esqueceram que os senhores de Lisboa votaram unanimemente para a criação das regiões autónomas? E votando unanimemente expressam a votade de todo o Povo Português pois têm legitimidade para isso.
Mais uma coisa: inveja é pecado e é muito feio na sua idade, no criança de 3 anos vá lá ainda se aceita a birra...
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 26, 2008, 12:22:06 pm
além de sermos ignóbeis ainda temos de levar com esta arrogância, apre
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 26, 2008, 12:34:24 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Lancero"
E já agora podem também começar a ter as mesmas taxas de IVA da "gente ignóbil".
Não têm porque Taxas de IVA mais baixas, porque não têm regiões autónomas, porque votaram não e porque se está à espera de Governos para as criar "tirem o cavalinho da chuva".
Não querem o centralismo? Agora desenrasquem-se ou já se esqueceram que os senhores de Lisboa votaram unanimemente para a criação das regiões autónomas? E votando unanimemente expressam a votade de todo o Povo Português pois têm legitimidade para isso.
Mais uma coisa: inveja é pecado e é muito feio na sua idade, no criança de 3 anos vá lá ainda se aceita a birra...


Caríssimo, se há aqui alguém a pôr-se em bicos de pés é você. E é nesse sentido que surge o meu comentário.
Para futura referência citei esta sua mensagem. Lembre-se do que escreveu para que no futuro acate sem lamentos as decisões de quem tem a legitimidade dada pelo Povo Português.
Graças a Deus, nem todos os madeirenses têm palas nos olhos.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 26, 2008, 12:35:30 pm
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Gente ignóbil que não se governa nem deixa governar.

Ui, já chegamos ao insulto?!  :shock:

Aqui o "gente ignóbil" agradece o comentário.

Ou melhor dizendo gente ignóbil que não se governar nem se deixa governar e quer que outros não possam escolher como o seu governo deve governar.
Parecenm todos PS (centralismo ao poder para ver se o litoral afunda como o RMS Titanic).


Ó homem se uma federação como o seu "Padrinho", força, lutem por isso, agora não queiram que eu vos apoie numa coisa que eu não quero. Já existe os governos das Regiões Autónomas e isso basta.

Sou apoiante das Regiões Autónomas, mas sou contra a federalização de Portugal.
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 26, 2008, 04:17:50 pm
O País inteiro cheio de AJJs...havia de ser lindo :roll:

já estamos mal que chegue, obrigado
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 26, 2008, 05:12:41 pm
Supremo Alquimista, já lhe aconselhei por várias vezes neste tópico para não pretender ser o "porta-voz" do povo madeirense neste espaço.
É que ninguém o leva a sério......
E transcrever os artigos de opinião de AJJ no JN "borra a pintura" .
Título:
Enviado por: mad20001 em Fevereiro 29, 2008, 01:18:13 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Supremo Alquimista, já lhe aconselhei por várias vezes neste tópico para não pretender ser o "porta-voz" do povo madeirense neste espaço.
É que ninguém o leva a sério......
E transcrever os artigos de opinião de AJJ no JN "borra a pintura" .


Amén!
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 29, 2008, 07:04:49 pm
Citar
MADEIRA  Casa onde viveu Jardim será museu  

 
A casa onde o líder madeirense, Alberto João Jardim, residiu durante cerca de 30 anos, no Funchal, foi adquirida pela Fundação Social-Democrata da Madeira que a pretende transformar num museu.  

Na moradia, comprada por 140 mil euros, será recriado o ambiente em que Jardim viveu desde a sua infância, foi hoje divulgado no Funchal.  

Neste espaço ficará em exposição a colecção de medalhas que lhe foram oferecidas ao longo dos anos, placas, livros, pinturas, serigrafias, símbolos e recordações diversas.  

 
Título:
Enviado por: Supremo Alquimista em Março 07, 2008, 07:43:47 pm
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
A Assembleia Legislativa vai avançar com uma queixa, por "desobediência qualificada", contra os órgãos e instituições da República que não hasteiam a bandeira da Região. Da lista a entregar ao Ministério Público deverão fazer parte, entre muitos outros locais, o Palácio de São Lourenço, onde estão instalados o Representante da República e o comandante da Zona Militar, a Fortaleza do Pico e a Capitania do Porto do Funchal.
A queixa judicial é proposta pelo grupo parlamentar do PSD-M, através de um projecto de resolução.
A maioria social-democrata recorda os argumentos recentemente referidos pelo próprio Miguel Mendonça, para exigir que a Justiça tome medidas para fazer cumprir as disposições do Estatuto Político-Administrativo.
O presidente da ALM há muito que vem a alertar para o incumprimento da legislação que criou os símbolos e insígnias da Região, nomeadamente o Estatuto, uma lei de valor reforçado que apenas é inferior à Constituição da República.
As normas estatutárias, bem como a lei nº30/78 que instituiu os símbolos, determinam que a Bandeira da Região deverá ser hasteada em todos os edifícios e instalações dos órgãos de Governo da República na Região.
Há quatro anos, o parlamento madeirense aprovou uma resolução que recordava esta obrigação mas, como refere o PSD, constata-se um "reiterado incumprimento de um preceito legal aprovado por unanimidade na Assembleia da República".
Os deputados entendem que deve ser quem "nos termos da lei exerce a acção penal" a resolver a situação.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Abril 06, 2008, 12:38:55 pm
Alberto João Jardim volta a ameaçar com independência

2008-04-05 20:18
Madeira



Alberto João Jardim voltou este sábado a ameaçar com a independência da Madeira, caso a próxima revisão da Constituição não consagre os desejos da região em matéria de autonomia.

Na abertura do Congresso do PSD Madeira, o vice-presidente do PSD, Rui Gomes da Silva, fez referências sobre o que considera ser exemplos de mau exercício de Democracia.

Luís Filipe Menezes acha normal que o congresso do PSD Madeira seja à porta fechada, uma vez que não é mais do que uma reunião de trabalho e portanto intimista.

Menezes assegura que não vai imitar Alberto João Jardim noutros congressos do partido.

Luís Filipe Menezes acusa o Governo de não conseguir evitar que as multinacionais abandonem Portugal e deixem centenas de trabalhadores no desemprego. Só nos últimos dois dias, mais de 800 pessoas da Delphi e da Yasaki Salatano foram despedidas.

TVI
Título:
Enviado por: dinis manuel em Abril 12, 2008, 05:18:57 pm
Isto está tudo louco com a porcaria das independencias!!

O Tibete, o Kosovo e o pais basco ainda têm a sua razão, agora isto da Madeira, por amor de Deus!

Daqui a pouco é aqui no meu Alentejo que começam a pedir a independencia, querem lá ver????

Bolas, que estupidez a das pessoas não ver que PORTUGAL é um país integro e indivisivel, apesar da merecida autonomia da ilhas, mas devidamente controlada!!!!!!



PORTUGAL!!!!!!!!!!!!!!! DO MINHO AO ALGARVE PASSANDO PELAS ILHAS!!


INTEGRO!


bem haja
Título:
Enviado por: Ataru em Abril 24, 2008, 12:58:27 pm
Não se pode dar importância ao que esse homem diz... ele só diz isso pa se armar em forte, porque se o fizesse mesmo era logo deposto e acusado de traição...
Mais provável é Cabo Verde voltar a ser Portugal...
Título:
Enviado por: JLRC em Abril 24, 2008, 09:21:36 pm
Citação de: "Ataru"
Mais provável é Cabo Verde voltar a ser Portugal...


 :shock:  :shock:  :shock:
Título:
Enviado por: Paisano em Abril 27, 2008, 04:15:54 pm
Citação de: "P44"
assina um "cubano" :twisted: :lol:
Título:
Enviado por: zocuni em Abril 27, 2008, 06:41:02 pm
cubano é apenas um cidadão que nasce em Cuba,Alentejo.

Abraços,
Título:
Enviado por: Paisano em Abril 27, 2008, 09:52:05 pm
:wink:
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Abril 28, 2008, 09:36:32 am
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Mais provável é Cabo Verde voltar a ser Portugal...


Haveria muito Cabo Verdiano que haveria de gostar nem que fosse só para ter nacionalidade portuguesa...  :twisted:
Título:
Enviado por: P44 em Julho 02, 2008, 12:12:04 pm
voltando ao tópico


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Jardim anuncia referendo para proposta de revisão constitucional a apresentar pelo parlamento regional

Alberto João Jardim anunciou, terça-feira em Caracas, que vai abrir em 2009 um debate com Lisboa sobre o futuro constitucional da região autónoma da Madeira, para o qual vai fazer um referendo aos madeirenses

«Vamos aprovar no parlamento da Madeira uma proposta de revisão constitucional para que no seio da Pátria portuguesa se clarifiquem as competências do Estado e da região autónoma», disse o presidente do governo regional da madeira, sublinhando que «ou se acredita na democracia ou não se acredita, se se acredita o parlamento é a vontade do povo madeirense».

Alberto João Jardim falava no Centro Português de Caracas, para mais de um milhar de pessoas, durante os actos solenes, oficiais do Dia da Madeira e das Comunidades Madeirenses.

Jardim acrescentou que em Outubro do próximo ano vai realizar um referendo na região, para que os madeirenses sobre aquilo que o parlamento da madeira deverá aprovar em termos de revisão constitucional, a apresentar à Assembleia da República.

«Quero que saibam que tenho um projecto para o futuro. Falo-vos disto porque quero que saibam que apesar das limitações (aumento de impostos e corte orçamental) que nos últimos anos temos sofrido e padecido, a Madeira não pára como Portugal também não pára na Madeira, porque quando a Madeira não pára, é Portugal que não pára», disse.

O presidente do governo regional da Madeira instou ainda a comunidade madeirense a exigir segurança às autoridades venezuelanas.

«Podem estar certos que o governo da Venezuela sabe a importância das vossas empresas, maneira de actuar, do vosso trabalho (...) é preciso jogar com essa importância, num momento em que o vosso grande problema é a insegurança, é preciso saber exigir capacidade de segurança neste país», disse.

Segundo Jardim, trata-se de um assunto do interesse da Venezuela, que «se quer democracia, se quer desenvolvimento então também tem que garantir a segurança, porque não há desenvolvimento nem há democracia se a segurança não estiver garantida».

Referiu que «podem haver acordos muito bonitos entre o Estado português e o Estado venezuelano» mas que sabe «no futuro o que é que sucede aos acordos internacionais».

«É necessário que ambas as partes, em primeiro lugar, estejam em condições de trabalhar e honrar os tratados e em segundo lugar é preciso que esses tratados não passem por cima da comunidade portuguesa e pelo contrário envolvam a comunidade e façam a comunidade portuguesa se beneficiar com isso», alertou.

Lusa / SOL


http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politi ... _id=100139 (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=100139)
Título:
Enviado por: tyr em Julho 03, 2008, 12:43:22 pm
Sempre achei piada ao termo cubano.
para mim um cubano, é um habitante de uma ilha no meio do atlantica, que produz bananas e é governada pelo mesmo ha mais de uma decada, ou então um habitante da aldeia alentejana de cuba.
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Julho 23, 2008, 04:44:53 pm
Não sabia bem onde colocar isto, mas visto ser um tópico referente ao Arquipélago da Madeira, coloco aqui.

Ia todo contente experimentar em construir a minha cidade  c34x quando me deparo com isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi121.photobucket.com%2Falbums%2Fo215%2FCabecinhas%2FMadeira.gif&hash=2bcf63a6ff1dd363cdc7efa9a89b3d46)

Estou enganado ou o local onde está o circulo não corresponderá ao arquipélago da Madeira, é que se for esta não está incluída em Portugal mas sim em Espanha... Ora vejam:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi121.photobucket.com%2Falbums%2Fo215%2FCabecinhas%2FMadeira2.gif&hash=f99e66ef10fae1020c188185f89559b4)

http://myminicity.com/
Título:
Enviado por: othelo em Julho 25, 2008, 04:03:18 pm
Não tem muto a ver mas em alguma coisa :lol: ... e nem demora muito.



PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE

Passo 1:
Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.

Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa de vestuário). A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.

Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver o Sócrates. A malta não aceita.

Passo 4:
Oferecem também o Pais Basco. A malta mantém-se firme e não aceita.

Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência. Cada vez mais desesperados, os espanhois devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o Pais Basco e a Catalunha. A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates. A malta arma-se em difícil mas aceita.

Passo 6:
Damos a independência ao País Basco. A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates. A malta da Eta pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar. Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.

Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta o Sócrates, e o País Basco pede para se tornar território português. A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).

Passo 8:
Fazemos um acordo com o Brasil. Eles enviam-nos o lixo e nós mandamos-lhes o Sócrates.

Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.


Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!

Passo 11:
Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.

Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.

Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.

Passo 14:
Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!
Título:
Enviado por: DC 38 em Julho 27, 2008, 10:41:04 pm
Citação de: "othelo"
Não tem muto a ver mas em alguma coisa :lol: ... e nem demora muito.



PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE



 :G-Ok:
Título:
Enviado por: SSK em Julho 28, 2008, 09:26:28 am
Citar
Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.


Acho que fica demasiado próximo da Berlenga, mas desde que minem bem o mar em torno dos Farilhões...
Título:
Enviado por: Knyght em Julho 29, 2008, 01:48:36 pm
Hei-ta pessoal de "cuba", nós, os "maroquinos" não somos tolos.
AJJ é sem dúvida uma das pessoas que não se importa que falem bem ou falem mal, o que interessa é que se fale e encha-se páginas como está de divagações fúteis e a roçar a idiotice.

O desenvolvimento da Madeira deu-se muito por culpa dos Fundos comunitários, já tive na ponta de língua da percentagem, mas sei que fui mais que o dobro que a média nacional que incluía o tudo território (continente e ilhas).

O sentido da governação Madeirense cada vez mais vai no sentido de tornar a Ilha num foco turístico de elites, aqueles que podem vir de EasyJet mas que gostam do seu Hotel de 5 estrelas, ir fazer pesca desportiva e por fim uma tacadas de golfe.
Aqui não se vive a politica do subsidiárismo selvagem gritante nos Açores ou do normalizado no Continente.
O Turismo ocupa 60% da actividade da população, outro exemplo na tal despesismo do melhor fim de ano com fogo de artificio que sempre por essa altura é facilmente visível a quem se preocupa em ler que só no dia 31 de Dezembro o montante gasto é a facturação de toda a actividade turística. O melhor é que o turismo volta no mês seguinte para fazer férias porque para eles é uma brasa os 20ºC que temos muitos dias do nosso inverno.

Os 40% restante da população trabalha na função pública e actividades comerciais necessárias para a normal vida de qualquer população.

Temos 250 mil residentes e médias de 150mil turistas o que dá de população média de 400mil pessoas em constante permanência na região, logo tudo o investimento tem de se dividir por 400mil, são 400mil utentes das estradas e não 250mil, etc!

A respectiva independência é uma independência financeira, quer-se ser um polo de serviços de elite, ter os escritórios de grandes multinacionais porque se investe na formação de bom quadros técnicos. E nós somos atrativos pelo clima, pela segurança, pela a localização estrátegica com o Mundo nas telecomunicações. Falha por exemplo o IVA que logo aí perdemos para Canárias, entre muitas outras coisas...
Perdemos a oportunidade de ter na Zona Franca a Yahoo, e dados para vocês terem embora sendo o IVA o único imposto cobrado na Zona Franca os 15%, que o Sócrates subio para 17% iriam trazem em montante os 11% que realmente o estado dá a mais por sermos insulares.

Não temos o melhor parque automóvel do país por estarmos com a mais taxa de Ferarri's mas antes por ter-mos um parque automóvel médio por ele todo, não temos 2ª maior índice PIB per capita, já a frente do Porto por termos o Senhor Belmiro de Azevedo a residir é porque o resto da população não é assim tão pobre.

Mas as boreiras nacionais começam a sentir-se aqui, mas como vocês preocupam-se convosco e pouco convosco dá nisto. No que este tópico se tornou.

Pouco preocuparam-se com os Portugueses de Macau mas no fundo quere-mos algo muito semelhante.

Findo voltando o que comecei pouco se importa com o que pensam do que eles diz, sabe que incomoda muita gente porque até saem algumas verdades da sua boca...
Meus amigos abram os olhos!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 29, 2008, 03:15:17 pm
Citação de: "Knyght"

Pouco preocuparam-se com os Portugueses de Macau mas no fundo quere-mos algo muito semelhante.


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Título:
Enviado por: Upham em Julho 29, 2008, 04:03:02 pm
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Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de por ovos.


Boa tarde!

Atentado ambiental, as gaivotas e andorinhas do mar não fizeram mal a ninguem. :)
Quanto ao Brasil até podiamos mandar o "Pinóquio" para os confins da Amazónia, mas aí, coitados dos indios ...........

Cumprimentos
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Enviado por: Knyght em Julho 29, 2008, 07:21:16 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Knyght"

Pouco preocuparam-se com os Portugueses de Macau mas no fundo quere-mos algo muito semelhante.

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A "autonomia alargada", que é isso que o AJJ exige, é muito mas mesmo muito parecida ao poder em Macau quando ainda era território Português. Apenas o soberania militar e o poder jurídico ficarem da responsabilidade do Governo da Republica, finanças (isto é os impostos), economia, saúde, educação pois queremos formar mais jovem nas áreas de prestação de serviços altamente qualificados e não podemos, ambiente, urbanismo, etc etc etc

Estamos disponíveis para correr esse risco e sim estamos dispostos a referendar a "Autonomia Alargada" e depois dos resultados enviar para a União Europeia e os seus tribunais. E como uma pessoa disse aqui e muito bem, depois do Kosovo temos muita liberdade e muita razão para o conseguir-mos. Claro se na revisão constitucional de 2011 não for aceite a "Autonomia Alargada" nos corredores de São Bento pelos 2 terços da Assembleia.

Se não sabes o que era podes muito bem pesquisar sobre o assunto, é nem mais nem menos.

Agora meus amigos se querem ignorar que as contas da Madeira ajudam medias nacionais não descerem tanto isso é lá convosco, que o espaço exclusivo de aguas nacionais alargadas pelo arquipélago é essencial, isto é Porto Santo, Madeira, Desertas e sobretudo as Selvagens que cortam sobre o espaço Espanhol, continuo a dizer isso é lá convosco.
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Enviado por: emarques em Novembro 10, 2008, 12:43:34 pm
Citação de: "Knyght"
Não temos o melhor parque automóvel do país por estarmos com a mais taxa de Ferarri's mas antes por ter-mos um parque automóvel médio por ele todo, não temos 2ª maior índice PIB per capita, já a frente do Porto por termos o Senhor Belmiro de Azevedo a residir é porque o resto da população não é assim tão pobre.

Desculpa, mas não. O rendimento per capita na Madeira (não o PIB, o rendimento) é baixo. É, por exemplo, mais baixo que nos Açores. O Produto Interno Bruto da região é bastante alto por uma razão muito simples: o offshore da Madeira.
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Enviado por: André em Maio 15, 2009, 12:48:15 pm
José Sócrates saudado por dezenas de madeirenses


O primeiro-ministro, José Sócrates, foi hoje saudado, no Funchal, por algumas dezenas de madeirenses à entrada do Palácio de São Lourenço, na sua primeira visita oficial à Região Autónoma da Madeira.

A viatura onde seguia o primeiro-ministro abrandou e José Sócrates abriu o vidro e agradeceu as palmas à entrada do Palácio.

No Palácio de São Lourenço, residência oficial do representante da República, Monteiro Diniz, o primeiro-ministro manterá contactos com o juiz-conselheiro, com o presidente da Assembleia Legislativa, Miguel Mendonça, e com o presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.

José Sócrates foi recebido no aeroporto da Madeira pelas principais autoridades da Região e por todo o Governo Regional e pelo presidente do PS-M, João Carlos Gouveia, e pelo deputado socialista às eleições europeias Emanuel Jardim Fernandes.

À saída do aeroporto, alguns simpatizantes do PND-M, com uma faixa saudando a visita de José Sócrates que alertava também para o primeiro-ministro não conceder dinheiros à «ladroagem» para «espectáculos festas e futebol» mas para os madeirenses carenciados numa época de crise.

O primeiro –ministro distribui ainda hoje 200 Magalhães na escola Básica da Ajuda e almoça com empresários do ramo hoteleiro e turístico.

À chegada à madeira o primeiro-ministro não fez declarações.

Lusa
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Enviado por: sputnick em Maio 15, 2009, 01:35:41 pm
"A "autonomia alargada", que é isso que o AJJ exige, é muito mas mesmo muito parecida ao poder em Macau quando ainda era território Português..."

Pois mas Macau ficava bem mais longe de Portugal continental do que a Madeira, para alem disso acho que a realidade de Macau não se compara á da Madeira.

" Apenas o soberania militar e o poder jurídico ficarem da responsabilidade do Governo da Republica, finanças (isto é os impostos), economia, saúde, educação pois queremos formar mais jovem nas áreas de prestação de serviços altamente qualificados e não podemos, ambiente, urbanismo, etc etc etc"

E a seguir vais querer mais o quê?

"E como uma pessoa disse aqui e muito bem, depois do Kosovo temos muita liberdade e muita razão para o conseguir-mos. Claro se na revisão constitucional de 2011 não for aceite a "Autonomia Alargada" nos corredores de São Bento pelos 2 terços da Assembleia. "

Pois bem me parecia, andas a aprender bem com o Sr.Jardim...

"Estamos disponíveis para correr esse risco e sim estamos dispostos a referendar a "Autonomia Alargada" e depois dos resultados enviar para a União Europeia e os seus tribunais"

E se as coisas não correrem como o esperado, quem é que paga a factura?
Título:
Enviado por: P44 em Maio 19, 2009, 07:20:51 pm
fechem a torneira ($$$$) dos cubanos do contenente, e depois governem-se com o dinheiro do AJJ :twisted: