Censura ao Google e ao YouTube

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André

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Censura ao Google e ao YouTube
« em: Setembro 19, 2007, 04:56:00 pm »
Irão bloqueia Google

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O acesso ao Gmail, serviço de correio electrónico da Google, também foi proibido.

A decisão de bloquear o acesso ao maior motor de busca do mundo e ao Gmail faz parte de uma campanha levada a cabo pelas autoridade iranianas que tem como objectivo a restrição de conteúdos online considerados ofensivos, segundo a AFP.

«Posso confirmar que esses sites foram filtrados», revelou Hamid Shahriari, secretário do Conselho Nacional de Informação do Irão, que não adiantou as razões que levaram a esta proibição.

Desde a manhã de segunda-feira que vários sites locais e estrangeiros não podem ser acedidos pelos iranianos. A censura da Internet no país muçulmano faz-se sentir em todos os conteúdos considerados decadentes pelo governo do Irão, e incluem a pornografia e os pontos de vista políticos contrários aos do regime.

A tarefa de filtrar os conteúdos cabe às empresas de fornecimento de Internet (ISPs), que instalam programas que bloqueiam os sites que contêm certas palavras-chave. Isso faz com que o acesso a páginas com conteúdo inofensivo seja igualmente cortado.

Ciberia

Turquia censura YouTube por «atentar» contra Erdogan

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As autoridades turcas decidiram bloquear o acesso ao portal de vídeos YouTube por nele estar a circular um vídeo considerado insultuoso para Atatürk, fundador da República em 1923, e Recep Tayyip Erdogan, actual primeiro-ministro do país.
Segundo a agência de notícias Anatólia, a decisão foi tomada por um tribunal turco na sequência da denúncia de um cibernauta que encontrou os referidos vídeos a circular no YouTube.

O tribunal instou a Entidade Reguladora das Telecomunicações, organismo estatal que regula as telecomunicações na Turquia, a proceder ao encerramento do YouTube.

O portal já reagiu em comunicado, mostrando-se disponível para colaborar com as autoridades turcas para resolver o conflito.

Diário Digital

 

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GinTonic

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Setembro 19, 2007, 05:07:08 pm »
Cada país é soberano dentro do seu próprio território (ou deveria ser). Se eles acham por bem tomar estas medidas eu apesar de em parte não concordar, respeito. E só lamento que graças aos senhores da UE nós os Portugueses (e restantes estados Europeus) não possamos gozar em pleno da nossa soberania.
 

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papatango

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Setembro 19, 2007, 09:23:37 pm »
Valha-nos então a União Europeia.

Porque se com União Europeia o Senhor Presidente do Conselho age da maneira miserável que é do conhecimento de todos, com uma arrogância indiscrimidada não aceitando qualquer critica, e mandando a PIDE do Largo do Rato agir de forma tão intensa como a da António Maria Cardoso, imagine o que aconteceria se também pudesse censurar a Internet, como já censura parte das notícias.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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André

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(sem assunto)
« Responder #3 em: Novembro 12, 2007, 11:13:07 pm »
Regulação da Internet é urgente para combater utilização por terroristas ou pedófilos - ONU

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A Internet deve ter mecanismos de regulação para evitar a utilização por parte de terroristas ou pedófilos, defendeu o secretário-geral para os Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas, Sha Zukang, no II Foro para a Administração da Internet.

"Defendemos a liberdade mas são necessários e razoáveis mecanismos reguladores", disse Sha Zukang em conferência de imprensa, durante o primeiro dia de debates do Foro, a decorrer até quinta-feira no Rio de Janeiro, Brasil.

Sha Zukang, que representou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, frisou que está a favor da liberdade mas isso não significa que "se pode fazer qualquer coisa".

"Por acaso, alguém toleraria que se utilize a Internet para fins terroristas ou para distribuir pornografia aos nossos filhos?", questionou.

Sha Zukang negou que a criação de um mecanismo regulador se trate de uma forma de censura e o assunto tem de ser discutido não só por governos mas também pela sociedade em geral.

O mesmo responsável explicou ainda que a ONU não tem responsabilidade para administrar a rede mundial de computadores mas pode facilitar o consenso.

O Foro para a Administra��ão da Internet, na sua segunda edição depois de em 2006 se ter reunido em Atenas, é um espaço de diálogo criado pelas Nações Unidas para os governos, o sector privado e representantes de organizações sociais debaterem vários temas relacionados com a rede mundial de computadores.

No primeiro dia de debate, vários participantes apresentaram fórmulas para combater delitos na Internet, nomeadamente os que afectam os mais novos.

"A Internet abriu novas portas às crianças e aos jovens, as do conhecimento e da cultura, mas também representa uma ameaça à sua segurança", disse o secretário-geral das Nações Unidas, numa mensagem enviada aos participantes do Foro.

Ban Ki-Moon espera, disse na sua mensagem, que esta reunião contribua para a protecção dos menores, já que um dos pontos prioritários do diálogo se centra na segurança das crianças e jovens na Internet.

Lusa