Algo que acho que deveria existir seria um terceiro batalhão de infantaria na Brigada Mecanizada e na Brigada de Intervenção, nestes 10 anos de missões de manutenção de paz apercebi-me que dificilmente podemos assegurar mais que duas missões simultaneas em locais diferentes com efectivos na ordem de Batalhão/Agrupamento, quando fomos para Timor passados alguns meses reduzimos o Batalhão do Kosovo para 30 elementos e só retomamos essa missão quando a missão de Timor acabou.
Outra coisa que também me confunde é os batalhões que iam para o Kosovo ou Bosnia estarem sempre a rodar nas 3 Brigadas, BiMec, passados 6 meses BiPara, passados 6 meses BI, etc, pergunto-me se não será um desperdicio de dinheiro estar a mandar Chaimites para 6 meses depois as trocar por M113, ou sempre que iam os páras ter que trocar as G-3 por Galil (é certo que com a substituta da G-3 isso acaba mas aconteceu), passados outros 6 meses troca-los outra vez, não seria mais vantajoso se uma unica brigada (BM ou BI) fosse capaz de assegurar uma missão de paz de pouca ou média intensidade com tamanho batalhão ou Agrupamento autonomamente, assim nem seria necessário trocar o material, bastava trocar o pessoal, o material logicamente só seria trocado em caso de não estar em condições.
Podia ser algo do género Brigada Mecanizada responsável pelo Kosovo e Brigada de Intervenção responsável pela Bosnia ou Timor (exemplo).
Os Pára-quedistas acho aceitavel os 2 batalhões mas gostava de saber se com o fim da artilharia, companhia anti-carro, etc se ainda possuem capacidade de se formar um agrupamento aerotransportado...
A FAP tem que possuir a capacidade de lançar de pára-quedas, de uma vez, uma força do tamanho batalhão (acho que é capaz com C-130 mais C295), sendo que é necessário mais duas ou três vagas para largar todo o agrupamento, e os pára-quedistas tem que possuir a organica necessária para que o agrupamento aerotransportado possa operar autonomamente um X numero de dias.
Era bom se os páraquedistas tivessem capacidade de formar 2 agrupamentos aerotransportados à volta de cada batalhão.
Gostava que uma capacidade idêntica fosse fornecida aos fuzileiros, desse modo poderiam ter uma maior presença nos teatros de operações internacionais, supondo que decidimos enviar uma força do tamanho batalhão para um local de alto risco como o Afeganistão, se enviarmos os 2 batalhões de pára-quedistas, já que o 3º batalhão de pára-quedistas foi extinto e os Comandos não estão organizados como um batalhão operacional, ao fim de um ano teria que se recorrer às forças regulares.
Deste modo com 2 Batalhões nos páras e 2 nos Fuzos, poderia-se rodar um batalhão à vez de cada força enquanto que o outro batalhão ficava em Portugal para ocorrer a alguma emergência em Àfrica, a treinar, a receber novos elementos, etc.
Percebo a colocação dos Comandos e dos OE na BRR, não teria lógica estar a formar uma brigada para controlar só estas duas forças, acho que os Comandos deveriam ter mais uma ou duas companhias, não acho que deva ter Companhia de Apoio em Combate. As Operações Especiais deveriam ter uma componente motorizada (não sei o nome concreto).
Outra ideia era a formação de um Comando de Operações Especiais (está na moda), com Operações Especiais, DAE e os Comandos como força de apoio, talvez Controladores Aéreos Tácticos, há paises que tem...
Os Precursores, PelRec e NFOT são forças capazes de efectuar operações especiais mas como tem funções muito especificas ficam fora deste Comando, Precursores força de reconhecimento para os pára-quedistas, PelRec força de reconhecimento para os fuzileiros e o NFOT funciona muito à volta das aeronaves e tripulações da FAP, pode participar ocasionalmente para fazer segurança à aeronave que for fazer extração da força de operações especiais.
Grande testamento :twisted: nostalgia) com 2 Agrupamentos.
BLD (Brigada
Ligeira de Desembarque) com 2 Agrupamentos.
Comando de Operações Especiais com FOE, DAE, TACP e 3/4 Companhias de Comandos (não digo Batalhão que é para não dar a ideia que é um batalhão estilo o dos para-quedistas).