Proposta de ordem de batalha para o Exército

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Duarte

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Proposta de ordem de batalha para o Exército
« em: Março 19, 2007, 02:10:24 am »
Bri Mec
Comando

Reg. Comando e Apoio
Comando
Comp. Comunicações
Dest. GE
Dest. Informações
Comp. Eng.
Pel. Def. NBQ
Pel. PE
Comp. Defesa QG (2 Pel. Atiradores Mec., Pel. Rec. Blindado c/ VBL, Pel. AA, Secc. A/C, Pel. Morteiros)
CSan.
CMan.
CReab. e Transptes
CInst

Reg. Cav. Blindada
Cmd. 2 CC Leo II
ECL
3 ECC x 13 CC Leo II
ERec 6 CC Leo II, 12 VCI, 4 VB PM M-106, 6 M901 ITV TOW, 3 VB radar Vig. campo batalha
1 CAt. Mec  1 VCI Cmdo, 3 pel. c 3 VCI cada, 2 M113 TOW, 2 M125 c. mort. 81mm
1 EApComb. 6 TOW M901ITV, 6 Mort. 120mm em M-106, Pel. AA 6 Stinger
EInst

Reg. Inf.Mec
Cmd.
CCL
3 CAtMec x 1 VCI Cmdo, 3 pel. c/ 3 VCI cada, 2 M113 TOW, 2 M125 c. mort. 81mm
1 ECC x 13 CC Leo II
1 CAp.Comb. 6 TOW M901ITV, 6 Mort. 120mm em M-106, pel. rec.7 VCI, Pel. AA 6 Stinger
1CInst

1 RArt,
Cmd.
BComando e Aq. Objectivos
BLogística
2 BBF 155mm AP M-109A5
1 BBF MLRS c 4 MLRS
1 BtrAAAA AP c/ 18 Chapparal, 6 Stinger
1 BInst


BrigInt
Comando
RCApoio (como na BriMec)

2 RIMoto
Cmdo
CCL
4 CAtMoto com 16 VB Pandur cada (1 comando, 9 TP Atiradores, 2 Mort. 81mm, 2 Spike, 2 Canhão 25mm

CApComb. c/ 6 Pandur Spike, 6 Mort. 120mm em Pandur, 6 Stinger, 7 VB 25mm
CInst

RCav Blindada ligeira
Cmdo
ECL
ERec (9 VB Pandur 25mm, 9 VB TP, 1 comando, 4 Mort. 120mm, 6 VB Spike, 3 VB radar Vig. campo batalha, ..

3 ECav. Blindada Ligeira (13 VB Pandur 105mm, 2 VB PC no Comando)
EInst

RArt
Cmdo
BCmd e Aq. Objectivos
BLog.
3 BBF 155mm Reb.
1 BtrBBF MLRS
1 BtrAAA  18 Stinger/Avenger
Btr.Inst

BrigRR
Comando
RCApoio

1 RCaçadores Paras
Cmdo
CCL
4 CCParas
1 CPrecursores
1 CAreoterrestre
1 CApComb (1 Pel. AC, 1 Pel. Mort. pesados, 1 pel. AA, 1 Pel. Rec)
1 CInst

1 R F Esp.
Cmdo
CCL
2 CCmdos
1 COpESp.
2 grupos Op. Esp. (Alpha e Bravo)
1 Comp. Snipers Op. Esp.
1 Comp. Apoio a Op. Esp. (secc. mergulhadores, Pel. Montanha / neve, Pel. EOD/armadilhas, Pel. Mort., Pel. AA, Pel. Rec., secc., cães de guerra)
CInst.

RArt.
Cmdo
BCAO
BLog
3 BBF 105mm Light Gun 18 Light Gun
BBF 155 reb. 6 155mm
BtrAAA  18 Stinger/Avenger
BInst
 

RG1 Angra
Cmdo
CCL
1 CAt.
1 ERec c/ 14 VB V-150 c/ canhão 90mm, 7 VBL
1 Btr. AA (12 bitubo 20mm)
1 Cap. Comb  (6 Milan, 4 Mort. 120mm, 6 Stinger)
CInst
1 Pel At. Horta


RG2  Ponta Delgada
Cmdo
CCL
2 CAt.
1 Btr. AA c/ 12 bitubo 20mm
1 Btr. Art. c/ 6 Otomelara pack 105mm
1 pel. PE
1 CMort. pesados c/ 18 mort. 120mm
1 Pel. At. Santa Maria
C. Inst


RG3 Funchal
Cmdo
CCL
1 pel. Rec. 7 VBL
2 CAt.
1 Btr. AA c/ 12 bitubo 20mm
1 Btr. Art. c/ 6 Otomelara pack 105mm
1 pel. PE
1 CMort. pesados c/ 18 mort. 120mm
1 Pel. At. Porto Santo



(eu sei.. Fuzos na Marinha, mas acho que deviam sguir a mesma orgânica..)

RFuzos
Cmdo 2 VB
CCL
4 CFuzos ( 2 c/ 10 VB cada)
1 CPol. Naval
CAp. Fogos ( 6 VB Spike, 6 Milan, 6 Mort. 120mm, 9 Mort. 81mm, 8 Stinger)
 CMeios Aquáticos
CInst
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Miguel

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« Responder #1 em: Março 19, 2007, 05:50:09 pm »
Ordem de batalha muito "PESADO"

Aqui na Europa, Duarte estamos num processo de aligeiramento das forças.

Exemplo Morteiros de 120mm na Artilharia, Batarias de Artilharia com 6 peças.

Depois a organizaçao dos ERec com mistura de Tanques e VTT etc... desapareceu, é uma organizaçao tipicamente US.

Por exemplo os EREC franceses utilizam apenas o VBL apoiados por motas e viaturas tacticas. Mesmo nas grandes unidades blindadas.
 

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Duarte

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« Responder #2 em: Março 21, 2007, 07:23:52 pm »
É só o ERec / BriMec que é pesado? Qual a orgânica dos ERec Franceses? Britânicos? etc.. seria interessante uma compraração..
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Miguel

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« Responder #3 em: Março 21, 2007, 07:56:18 pm »
Duarte, um pelotao de reconhecimento francés é:

3 grupos de patrulha de 2 VBLs cada
grupo de comando com VBLcomando e 2 VBLMilan

3 "sections" fazem um ERec
---------------------------------------------------------------
A "section" de combate cavalaria com AMX10RC é constituida por

3 grupos de combate cada um com 1 AMX10RC e 1 VBL
grupo de comando com 1 AMX10RC e 2VBL
---------------------------------------------------------------

A "section" de combate Leclerc é constituida por

4 Leclercs

3 sections leclercs fazem UM esquadrao 12 Leclerc + uma section motorizada com VAB e Uma section de commandement
 

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Lightning

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« Responder #4 em: Abril 04, 2007, 10:02:49 pm »
Algo que acho que deveria existir seria um terceiro batalhão de infantaria na Brigada Mecanizada e na Brigada de Intervenção, nestes 10 anos de missões de manutenção de paz apercebi-me que dificilmente podemos assegurar mais que duas missões simultaneas em locais diferentes com efectivos na ordem de Batalhão/Agrupamento, quando fomos para Timor passados alguns meses reduzimos o Batalhão do Kosovo para 30 elementos e só retomamos essa missão quando a missão de Timor acabou.
Outra coisa que também me confunde é os batalhões que iam para o Kosovo ou Bosnia estarem sempre a rodar nas 3 Brigadas, BiMec, passados 6 meses BiPara, passados 6 meses BI, etc, pergunto-me se não será um desperdicio de dinheiro estar a mandar Chaimites para 6 meses depois as trocar por M113, ou sempre que iam os páras ter que trocar as G-3 por Galil (é certo que com a substituta da G-3 isso acaba mas aconteceu), passados outros 6 meses troca-los outra vez, não seria mais vantajoso se uma unica brigada (BM ou BI) fosse capaz de assegurar uma missão de paz de pouca ou média intensidade com tamanho batalhão ou Agrupamento autonomamente, assim nem seria necessário trocar o material, bastava trocar o pessoal, o material logicamente só seria trocado em caso de não estar em condições.

Podia ser algo do género Brigada Mecanizada responsável pelo Kosovo e Brigada de Intervenção responsável pela Bosnia ou Timor (exemplo).

Os Pára-quedistas acho aceitavel os 2 batalhões mas gostava de saber se com o fim da artilharia, companhia anti-carro, etc se ainda possuem capacidade de se formar um agrupamento aerotransportado...
A FAP tem que possuir a capacidade de lançar de pára-quedas, de uma vez, uma força do tamanho batalhão (acho que é capaz com C-130 mais C295), sendo que é necessário mais duas ou três vagas para largar todo o agrupamento, e os pára-quedistas tem que possuir a organica necessária para que o agrupamento aerotransportado possa operar autonomamente um X numero de dias.
Era bom se os páraquedistas tivessem capacidade de formar 2 agrupamentos aerotransportados à volta de cada batalhão.

Gostava que uma capacidade idêntica fosse fornecida aos fuzileiros, desse modo poderiam ter uma maior presença nos teatros de operações internacionais, supondo que decidimos enviar uma força do tamanho batalhão para um local de alto risco como o Afeganistão, se enviarmos os 2 batalhões de pára-quedistas, já que o 3º batalhão de pára-quedistas foi extinto e os Comandos não estão organizados como um batalhão operacional, ao fim de um ano teria que se recorrer às forças regulares.

Deste modo com 2 Batalhões nos páras e 2 nos Fuzos, poderia-se rodar um batalhão à vez de cada força enquanto que o outro batalhão ficava em Portugal para ocorrer a alguma emergência em Àfrica, a treinar, a receber novos elementos, etc.

Percebo a colocação dos Comandos e dos OE na BRR, não teria lógica estar a formar uma brigada para controlar só estas duas forças, acho que os Comandos deveriam ter mais uma ou duas companhias, não acho que deva ter Companhia de Apoio em Combate. As Operações Especiais deveriam ter uma componente motorizada (não sei o nome concreto).

Outra ideia era a formação de um Comando de Operações Especiais (está na moda), com Operações Especiais, DAE e os Comandos como força de apoio, talvez Controladores Aéreos Tácticos, há paises que tem...

Os Precursores, PelRec e NFOT são forças capazes de efectuar operações especiais mas como tem funções muito especificas ficam fora deste Comando, Precursores força de reconhecimento para os pára-quedistas, PelRec força de reconhecimento para os fuzileiros e o NFOT funciona muito à volta das aeronaves e tripulações da FAP, pode participar ocasionalmente para fazer segurança à aeronave que for fazer extração da força de operações especiais.

Grande testamento :twisted: nostalgia) com 2 Agrupamentos.

BLD (Brigada :wink: Ligeira de Desembarque) com 2 Agrupamentos.

Comando de Operações Especiais com FOE, DAE, TACP e 3/4 Companhias de Comandos (não digo Batalhão que é para não dar a ideia que é um batalhão estilo o dos para-quedistas).
 

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PereiraMarques

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« Responder #5 em: Abril 04, 2007, 10:39:02 pm »
Em relação aos 3.ºs Batalhões de Infantaria Mecanizada (para a BrigMec) e Motorizada (para a BrigInt). Devemos considerar algumas dificuldade de recrutamento, atiradores de Infantaria e operadores de Armas Pesadas (Morteiros, Canhões S/Recuo, Misseís Anti-Carro, etc.) não devem ser especialidades muito aliciantes para os jovens em RC...
 

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ricardonunes

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« Responder #6 em: Abril 04, 2007, 10:44:35 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Em relação aos 3.ºs Batalhões de Infantaria Mecanizada (para a BrigMec) e Motorizada (para a BrigInt). Devemos considerar algumas dificuldade de recrutamento, atiradores de Infantaria e operadores de Armas Pesadas (Morteiros, Canhões S/Recuo, Misseís Anti-Carro, etc.) não devem ser especialidades muito aliciantes para os jovens em RC...


Á não que não é, veja as potencialidades de uma especialidade dessas para quando a rapaziada sai do exército para o mercado de trabalho :lol:
Potius mori quam foedari
 

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sturzas

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« Responder #7 em: Abril 05, 2007, 02:03:39 am »
Viva a todos

Tal como disse o Pereira Marques, muito dificilmente e, penso que o Exército tem essa visão, será díficil dada a realidade actual do Exército Português, possuir um terceiro Batalhão em cada uma das três Brigadas. Em primeiro porque o "grosso" da malta que constituem esses batalhões (Praças) e dado ao sistema actual de "semi-profissionalismo" não podem ficar a prestar serviço mais do que 6-7 anos.

Por outras palavras, na altura do SMO-SEN, recordo-me que a 1ª BMI (actual Brigada Mecanizada), era composta por 1 Batalhão mecanizado e 2 motorizados; não havia problema porque existia sempre pessoal através do recrutamento para preencher orgânicamente três batalhões - eram obrigados a prestar serviço. Actualmente, e daí a minha expressão de "semi-profissionalismo", um tipo que se dê como voluntário para a classe de praças (soldados e cabos) não pode esperar mais do que seis ou sete anos de contrato, ou seja não existem vagas nos QP para estes elementos. Estas só existem para Sargentos e Oficiais.

Analisando a tendência actual do Exército Português, para se empenhar de uma forma operacional, nas missões que desempenha, temos forças destacadas da seguinte maneira:

Kosovo - Baixa Intensidade, rotação de forças entre Brigada Mecanizada e Brigada de Intervenção

Afeganistão - Alta Intensidade, rotação entre forças da BRR (Comandos e Páras) e muito possivelmente os "Fuzos" ainda lá irão parar

Bósnia - Pura e simplesmente como não existe a dita rotatividade do terceiro batalhão, 1 em missão, 1 em preparação e 1 em treino, tal como disse o Lighting, optou-se por retirar de lá as nossas tropas (também porque a condição éstratégico-politico-militar assim o permitiu)

Timor - Supostamente pacificado, não necessita de forças militares, mas sim de forças de manutenção de ordem pública.

Líbano - Repito o que disse relativamente à Bósnia; dada a não existência de um 3º Batalhão orgânico tanto na BMec como na BInt, optou-se por enviar uma força de segunda linha.

Tenho certas dúvidas, se defacto necessitamos desse 3º Batalhão orgânico. Isso acarreta mais custos em pessoal, em material, em manutenção, etc, podendo na prática a sua não existência ser suplementada por uma nova caracterização de intervenção. Poderão perguntar: e se arrebenta outra nespra na Guiné, por exemplo, como em 1998? Neste preciso momento, ainda temos a malta do CTOE, dois Batalhões de páras, um batalhão de fuzos e 1 Cª de Cmds para intervir.

Em suma prefiro ter dois Batalhões devidamente equipados e treinados do que três Batalhões assim-assim; infelizmente é esta a nossa realidade e nunca nos devemos esquecer que não somos um país com posses materiais, mas sim com uma "riqueza" insubtituível - a nossa entrega em todas as missões operacionais tem sido louvado por todos os outros países com posses materiais.

Só uma achega, e só para entenderem onde chega esta nossa capacidade "limitada", na edição Nº560 do Jornal do Exército, vem uma reportagem sobre o Regimento de Infantaria 14 de Viseu, que organiza e apronta o 2º Batalhão de Infantaria da BInt. O seu Comandante, Coronel Rabaça, este 2º Batalhão é composto por uma CCS, duas Cª de Atiradores e uma Cª de Apoio de Combate, totalizando 491 efectivos (28 ofociais, 94 Sargentos e 369 Praças); pode no entanto constituir uma 3ª Cªa de Atiradores.

Se os Batalhões orgânicamente só têm duas Companhias, não será de estranhar que as Brigadas só tenhas dois Batalhões. Acho que é uma visão prática e coerente, o que não significa que não se tenha capacidade de reactivar uma 3ª Companhia de Atiradores ou um 3º Batalhã ou Agrupamento dentro da composição orgânica das Brigadas. Deixo o exemplo do 3º Batalhão de Infantaria Aerotransportada/Pára-quedista que desde 1994 foi reactivado por duas vezes.

Outro apontamento interessante, neste mesmo nº560 do JE, e ainda relativamente ao RI14, é que esta unidade deverá ser a primeira a receber os Blindados Pandur, ainda este ano, e passando a transcrever: "têm-nos valido as seis Chaimites, que entretanto recebemos, que já nos permitiram adquirir alguma cultura de viaturas blindadas sobre sobre rodas" - pág. 33. Penso que seja a primeira unidade de infantaria da BInt a ter viaturas orgânicas especialmente atribuídas sem estar no exterior.

Desculpem o "testamento", na esperança de terem compreendido a realidade da situação do nosso Exército.

Cumprimentos
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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Lightning

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« Responder #8 em: Abril 05, 2007, 10:09:27 am »
Claro mas eu pus uma proposta de ordem de batalha, acho que estou no sitio certo :wink:

Já que os Fuzileiros possuem 2 Batalhões, 1º Batalhão com 2 companhias e 2º Batalhão com 3 companhias e um pequeno numero de unidades de apoio.
Porque é que não se pega numa das companhias do 1º Batalhão e juntam-se às 2 companhias de comandos para fazer um SFSG Tuga c34x .
 

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LM

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« Responder #9 em: Abril 05, 2007, 10:24:00 am »
Caro sturzas,

Obrigado pelo "testamento", pessoalmente aprecio e muito as informações que são aí prestadas - para um civil como eu, com interesse mas sem ligações fortes ao mundo da defesa & segurança são uma excelente fonte de informações.

Mais uma vez a minha convicção fica reforçada que ter unidades "no papel" é muito diferente (e têm sempre um custo escondido...) de ter menos unidades mas mais operacionais.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Yosy

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« Responder #10 em: Abril 05, 2007, 12:58:33 pm »
Citação de: "sturzas"
Afeganistão - Alta Intensidade, rotação entre forças da BRR (Comandos e Páras) e muito possivelmente os "Fuzos" ainda lá irão parar


Líbano - Repito o que disse relativamente à Bósnia; dada a não existência de um 3º Batalhão orgânico tanto na BMec como na BInt, optou-se por enviar uma força de segunda linha.



Duvido que os Fuzileiros vão parar ao Afeganistão. Eles são uma força que o governo parece gostar de ter em reserva para ser usada como força de reacção rápida ou quando se tem que fazer evacuações (como aconteceu na Guiné).

A decisão de enviar a Engenharia para o Líbano foi sobretudo política. Satisfaz a Direita que queria participar no Líbano e a Esquerda que ve a participação quase como uma ONG, porque afinal eles não vão para lá andar aos tiros, mas construir escolas, casas, etc
 

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Lightning

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« Responder #11 em: Abril 06, 2007, 12:20:42 pm »
Afinal até não estamos assim tão mal, estive a ver o exército australiano e "teoricamente" estamos ao mesmo nivel em numero de batalhões, é claro que eles tem mais dinheiro, mais meios, equipamento moderno, mas a Australia tem quase o dobro da população de Portugal.

Exército Australiano:
» 1 Batalhão de Infantaria Pára-quedista
» 3 Batalhões de Infantaria Ligeira
» 2 Batalhões de Infantaria Mecanizada
» 1 Batalhão de Comandos

Os Australianos planeiam transformar o Batalhão de Infantaria Pára-quedista em Batalhão de Infantaria Ligeira e planeiam levantar um novo batalhão, este de Infantaria Motorizada, ficando assim com um total de 8 batalhões.

Exército Português:
» 2 Batalhões de Infantaria Pára-quedista
» 2 Batalhões de Infantaria Motorizada
» 2 Batalhões de Infantaria Mecanizada
» 1 Batalhão de Comandos

Armada:
» 1 Batalhão de Fuzileiros

edit: nas forças australianas refiro-me apenas a militares a tempo inteiro, os Australianos tem uma grande força de reservistas que não menciono.
 

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PereiraMarques

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« Responder #12 em: Abril 06, 2007, 02:53:14 pm »
Também o Canadá tem apenas 9 Batalhões de Infantaria:

1st, 2nd, and 3rd Battalions, The Royal Canadian Regiment


1st, 2nd, and 3rd Battalions, Princess Patricia's Canadian Light Infantry


1er, 2e, et 3e Bataillons, Royal 22e Régiment
 

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LM

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« Responder #13 em: Abril 07, 2007, 12:56:42 am »
Nos casos apresentados é interessante verificar a relação tropas elite / tropas regulares... mesmo que os nossos batalhões de elite sejam numericamente inferiores a um batalhão de infantaria motorizada (o "batalhão" de comandos são apenas duas companhias, por exemplo).
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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« Responder #14 em: Maio 02, 2007, 03:45:43 pm »
Citar
Afinal até não estamos assim tão mal, estive a ver o exército australiano e "teoricamente" estamos ao mesmo nivel em numero de batalhões, é claro que eles tem mais dinheiro, mais meios, equipamento moderno, mas a Australia tem quase o dobro da população de Portugal.


Será que não estamos assim tão mal? A comparação com o Exército Australiano é muito interessante devido à dimensão semelhante dos dois exércitos tanto em equipamento como em número de efectivos. Se comparar-mos apenas o número de batalhões de infantaria os dois Exércitos aproximam-se realmente, mas se formos para outras áreas temos :

Batalhões de Carros de Combate: Austrália 1 - Portugal 1

Batalhões de Reconhecimento Blindado: Austrália 2 - Portugal 1

Batalhões de Artilharia (campanha, AA, etc.): Austrália 5 - Portugal 3

Batalhões de Engenharia de Combate: Austrália 4 - Portugal 1

Batalhões de Aviação: Austrália 2 - Portugal 0

(nota: 2 ou 3 cias independentes considera-se como fazendo um batalhão)

Ou seja, com recursos semelhantes o Exército Australiano consegue um produto operacional bastante superior ao português.
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