Elucide-se à vontade:
http://www.emfa.pt/www/aeronave-17-agusta-westland-eh-101-merlin
É normal que quando se tem contacto com as coisas através de sites e revistas possa haver mais que uma interpretação da realidade. E verdade seja dita o texto que colocou de certa forma até pode ajudar a induzir no erro que o camarada está a cometer.
Tal como eu escrevi antes, e o camarada tão bem reforçou, existem três versões de EH101 na FAP, é um facto. Mas também é um facto,
e facilmente comprovável (mesmo para um outsider), que todas as aeronaves independentemente da versão desempenham todo o leque de missões da Esquadra. Se não quiser ter muito trabalho procure por fotos dos destacamentos nas ilhas e por exercicios em Santa Margarida.
Todas as aeronaves da FAP que desempenham missões operacionais que exijam maioritariamente voos a baixa altitude sobre território nacional usam o esquema de camuflagem português. É assim com o EH101 como também é assim com o Alouette III. Por isso mesmo os Rotores nunca tiveram autoriação para ter aeronaves com o tipo de pintura especial como os Asas de Portugal tiveram. Os Alpha Jet, com a transição da 301 para o F-16, também deixaram de ter necessidade da camuflagem, daí a frota ter sido quase toda pintada nas cores dos Asas (apesar de ser uma formação de dois aparelhos apenas!). Os C-130 perderam a camuflagem porque a maioria das missões tacticas operacionais são executadas fora de Portugal pelo que deixou de fazer muito sentido usar um padrão de camuflagem tão especifico como o nosso. Com base nessa experiência os C-295 já vieram com o esquema cinza (apesar das primeiras ilustrações apresentarem uma versão camuflada!)
Se, por exemplo, faz sentido considerar um Alouette III com valor militar suficiente para se manterem estas regras? Se calhar não. E se calhar há mais coisas que já não fazem muito sentido. Mas enquanto estiver escrito que é assim a FAP só tem de cumprir.