Skylander

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Get_It

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« Responder #15 em: Novembro 13, 2007, 10:34:21 pm »
Citação de: "Diário Digital / Lusa"
Avião português já tem 356 intenções de compra

Peço desculpa mas relembram-me lá qual foi a empresa portuguesa que desenhou o avião. Será que foram as OGMA? É que eu nem sabia que estávamos envolvidos no desenvolvimento da aeronave, apenas pensei que o grupo francês tinha decidido colocar a linha de montagem em Évora.
Estou a ver que quando o avião começar a ser construído na China passará a ser chinês.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lancero

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« Responder #16 em: Dezembro 07, 2007, 06:11:17 pm »
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Skylander: Empordef está a negociar entrada no capital da empresa que vai construir


    Lisboa, 07 Dez (Lusa) - A Empordef, holding estatal do sector da defesa, está a negociar a entrada no capital social da Sky Aircraft Industries, empresa que vai construir o avião português Skylander, disse à agência Lusa o promotor do projecto.  

     

    A entrada da Empordef no capital da Sky Aircraft vai permitir às empresas de tecnologias do grupo desenvolverem as suas competências no sector da aeronáutica, beneficiando de uma ligação ao grupo francês Sogitec/Dassault, que também participa no projecto.  

     

    Segundo a newsletter electrónica EspacialNews, as negociações entre a Empordef, a GECI International e a Sogitec/Dassault, para transferências de tecnologia aeronáutica francesa para o grupo português, estão a andar a bom ritmo.  

     

    "A Empordef compreendeu o alcance deste projecto e manifestou um grande interesse em integrar o corpo de accionistas e incluir no seu core-business as suas componentes tecnológicas", afirmou à agência Lusa o presidente do conselho de administração da GECI International, Serge Bitboul.  

     

    "Estas componentes tecnológicas vão assegurar a estas empresas a internalização de nova tecnologia e a presença por 20 anos no mercado aeronáutico", acrescentou, escusando-se a fazer mais comentários, porque as negociações ainda decorrem.

     

    Bitboul reafirma que a fase industrial do projecto, que prevê a construção de uma fábrica em Évora, vai arrancar em Abril de 2008, prevendo-se que o primeiro avião Skylander SK-100 seja entregue em 2011.  

     

    A GECI já tem registadas intenções de compra de 356 aparelhos, avaliados em 1,5 mil milhões de dólares.  

     

    Em declarações à agência Lusa o presidente da GECI International, Serge Bitboul, afirma que as intenções de compra já existentes garantem o funcionamento da fábrica de Évora durante quase 7 anos.  

     

    Bitboul disse, também, que as intenções já recebidas "provam que o mercado recebeu este projecto com entusiasmo".  

     

    "A reacção do mercado ultrapassa as nossas melhores expectativas", sublinhou.

     

    O grupo aeronáutico francês que, em conjunto com investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora.  

     

    O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e fonte da empresa disse à Lusa que as negociações com o Governo estão a ser finalizadas.  

     

    O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões, em 15 anos, só com recurso à fábrica de Évora, que ficará instalada num hangar de 1.000 metros quadrados.  

     

    O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.  

     

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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lurker

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« Responder #17 em: Dezembro 07, 2007, 11:03:29 pm »
Hm.... parece que a coisa vai mesmo andar?
 

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Lancero

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« Responder #18 em: Fevereiro 01, 2008, 03:48:02 pm »
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Skylander: Holding portuguesa de defesa entra no capital da empresa que vai fabricar avião português    

   Lisboa, 01 Fev (Lusa) - A Empordef, holding estatal portuguesa do sector  da defesa, já concluiu as negociações para ser accionista da Sky Aircraft  Industries, empresa que vai construir o avião português Skylander, disse  à agência Lusa fonte ligada ao processo.  

     

   O memorando de entendimento entre a GECI International, empresa promotora  do projecto Skylander e maior accionista da Sky Aircraft Industries, e a  Empordef foi assinado já este ano, em Lisboa, depois de um período de negociações  que decorreu durante o final do ano passado, como a Lusa noticiou.  

     

   O objectivo da entrada da Empordef no capital da Sky Aircraft é permitir  às empresas de tecnologias do grupo desenvolverem as suas competências no  sector da aeronáutica, beneficiando de uma ligação ao grupo francês Sogitec/Dassault,  que também participa no projecto.  

     

   Uma fonte ligada a este processo disse à Lusa que a participação accionista  da holding estatal vai ser assumida pela Edisoft - Empresa de Serviços e  Desenvolvimento de Software e pela Empordef Tecnologias de Informação.  

     

   O grupo aeronáutico francês GECI International que, em conjunto com  investidores portugueses, criou a Sky Aircraft Industries, promotora do  projecto Skylander, pretende investir 125 milhões de euros na construção  de uma fábrica em Évora.  

     

   O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN)  e fonte da empresa disse à Lusa que as negociações com o Governo estão a  ser finalizadas.  

     

   O plano de negócios da Sky Aircraft prevê a construção de 1.100 aviões,  em 15 anos, só com recurso à fábrica de Évora, que ficará instalada num  hangar de 18.000 metros quadrados.  

     

   O projecto permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos  e os restantes indirectos.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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pedro

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« Responder #19 em: Fevereiro 01, 2008, 05:53:38 pm »
Boa noticia ja era hora.
Cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #20 em: Fevereiro 02, 2008, 12:30:02 am »
É este tipo de industrias que interessam para o país, o Alentejo parece-me uma excelente localização.
 

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sotavento

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« Responder #21 em: Fevereiro 02, 2008, 06:38:25 am »
Citação de: "Get_It"
Citação de: "Diário Digital / Lusa"
Avião português já tem 356 intenções de compra
Peço desculpa mas relembram-me lá qual foi a empresa portuguesa que desenhou o avião. Será que foram as OGMA? É que eu nem sabia que estávamos envolvidos no desenvolvimento da aeronave, apenas pensei que o grupo francês tinha decidido colocar a linha de montagem em Évora.
Estou a ver que quando o avião começar a ser construído na China passará a ser chinês.

Cumprimentos,


 :roll:

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Sei que o projecto conta já com a participação de várias empresas portuguesas. Porque esta aposta no tecido industrial português?

Em todos os projectos aeronáuticos temos a necessidade de nos rodearmos de um certo número de parceiros industriais. O objectivo da Sky Aircraft Industries, uma filial portuguesa da GECI Internacional, sedeada em Évora e de capitais portugueses e franceses,

http://www.xmp.com.pt/espacialnews/aid=261.phtml
 

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comanche

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« Responder #22 em: Fevereiro 14, 2008, 02:24:08 pm »
Skylander: Universidade de Évora e empresa promotora querem colaborar em novos cursos


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Évora, 14 Fev (Lusa) - A Universidade de Évora e a empresa que vai construir o avião português Skylander vão colaborar em novos cursos de engenharia, para que os alunos aprendam em contexto empresarial e os técnicos leccionem na academia alentejana.

Em declarações à agência Lusa, o reitor da Universidade de Évora (UE), Jorge Araújo, explicou hoje que a parceria será formalizada através de protocolo, a assinar publicamente nos "próximos meses".

"A assinatura ainda não está agendada. Depende nomeadamente da conclusão do 'envelope' financeiro do projecto do Skylander", disse.

A colaboração entre a Universidade de Évora e a Sky Aircraft Industries, criada pelo grupo aeronáutico francês GECI International, em conjunto com investidores portugueses, visa a criação de novos cursos, na área da engenharia, em modelo "sanduíche".

Este modelo pressupõe que parte da aprendizagem seja feita em contexto empresarial, isto, é no interior das empresas parcerias, neste caso a Sky Aircraft Industries.

Por outro lado, segundo o reitor da instituição de ensino superior alentejana, os técnicos da empresa vão poder leccionar em contexto escolar módulos desses mesmos cursos, que poderão ser de primeiro (licenciatura), segundo (mestrado) ou terceiro (doutoramento) ciclos.

"A ligação da universidade ao Skylander é estratégica porque este projecto abre uma nova fileira empresarial, ainda para mais internacional, que traz consigo muitos técnicos de excelência e de grande gabarito", salientou.

O grupo aeronáutico francês GECI International pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora, na zona do aeródromo municipal.

O projecto foi classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN) e fonte da empresa disse recentemente à Lusa que as negociações com o Governo estão a ser finalizadas.

A Empordef, holding estatal portuguesa do sector da defesa, já concluiu as negociações para ser um dos accionistas da Sky Aircraft Industries.

A fase industrial do projecto está prevista arrancar em Abril, estimando os promotores que o primeiro avião Skylander SK-100 seja entregue em 2011.

"Acredito neste projecto. Demos o nosso contributo para que fosse classificado como PIN e temo-lo vindo a apoiar desde o início da minha reitoria", frisou hoje o reitor da Universidade de Évora.

A academia pretende que os novos cursos possam vir a estar disponíveis, não no próximo ano lectivo, porque já é tarde para a sua aprovação pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior, mas sim em 2009/2010, com o objectivo de captar alunos a nível internacional.

"Espero que esta oferta formativa seja apetecível para os portugueses, mas vamos tentar captar público internacional, até porque são formações com uma grande componente de inglês. Gostaríamos que, em 2009/2010, esta parceria já tivesse impacto", disse.

A intenção, além de apostar na ligação ao mundo empresarial, para garantir a "sustentabilidade financeira da universidade", passa por reforçar a área das engenharias.

"Não sei se será criada a engenharia aeronáutica, mas todas essas valências e as competências dos técnicos ligados ao projecto do Skylander interferem com a mecânica, electrónica, estruturas e informática. Tudo isso, para nós, é extraordinariamente útil", afiançou.

 

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Luso

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« Responder #23 em: Fevereiro 14, 2008, 03:02:17 pm »
Começo a ficar muito céptico em relação a isto.
Estranho uma empresa que anda neste "projecto" há muito tempo e com muita publicidade e relações públicas e nada de concreto para oferecer. Afinal, não é objectivo de uma empresa começar a ser produtiva o mais rápidamente possível? Começo a pensar que anda apenas a "ordenhar" investidores e capitais de risco

Há quanto tempo andam eles nisto?

Espero estar enganado, mas à medida que o tempo vai passando... :?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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oultimoespiao

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« Responder #24 em: Fevereiro 15, 2008, 03:28:54 am »
Citação de: "Luso"
Começo a ficar muito céptico em relação a isto.
Estranho uma empresa que anda neste "projecto" há muito tempo e com muita publicidade e relações públicas e nada de concreto para oferecer. Afinal, não é objectivo de uma empresa começar a ser produtiva o mais rápidamente possível? Começo a pensar que anda apenas a "ordenhar" investidores e capitais de risco

Há quanto tempo andam eles nisto?

Espero estar enganado, mas à medida que o tempo vai passando... :?


Ja tinha pensado a mesma coisa! Parece que estao a comecar pelo fim
 

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Lancero

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« Responder #25 em: Fevereiro 22, 2008, 09:01:55 pm »
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Setúbal: Lauak garante que anúncio do Skylander será feito entre final do Março e início Abril    

   Setúbal, 22 Fev (Lusa) -- O presidente da Lauak Portugal, Armando Gomes,  afirmou hoje  que o projecto para a construção do avião Skylander em Portugal  vai ser anunciado entre final de Março e início de Abril.  

 

   Armando Gomes falava em Setúbal durante a assinatura da deslocalização  da empresa para a antiga fábrica da Renault, que fica no concelho e representa  um investimento de 3 milhões de euros.  

 

   "O projecto Skilander vai ser anunciado brevemente. Estive numa reunião  com o presidente da GECI Internacional e será anunciado no final de Março,  início de Abril. Existem entre 400 a 500 promessas de compra, sobretudo  para o Dubai, mas não está nada assinado. São promessas de compra, se fossem  contratos poderiam existir problemas com a derrapagem como aconteceu com  a Airbus", disse.  

 

   Armando Gomes explicou que existem derrapagens em todos os projectos  e defendeu que o facto de muitas pessoas não acreditarem no projecto contribui  para esse atraso.  

 

   "Todos os projectos derrapam um bocadinho e existem várias razões para  isso, como por exemplo Portugal não ser um país de grandes investimentos  aeronáuticos, é mais carros. Demorou mais porque este avião parece rústico  e as pessoas não acreditavam no projecto. Havia pessoas no governo que não  acreditavam, acreditam agora e a GECI também mostrou mais capacidade do  que tinha mostrado anteriormente", defendeu.  

 

   "Os problemas financeiros existem, um terreno que em 2004 tinha um preço  hoje custa o triplo. Não sei que investimentos mais terão de ser feitos,  terá de ser negociado com a Câmara de Évora e outras entidades e o mais  difícil são as negociações, pois não estamos habituados a negociar aquilo  que não conhecemos", acrescentou  

 

   A Lauak vai trabalhar na construção de algumas partes do avião bimotor  que está avaliado em 1,5 mil milhões de dólares.  

 

   "Vamos trabalhar em conjunto para o Skylander, ainda hoje trabalhei  na definição e orçamento das asas e toda a parte móvel, e também de toda  a parte da cauda que faz o avião poder ser pilotado", explicou.  

 

   A Lauak, que está em Portugal desde de 2003, em Palmela, assinou hoje  com a AICEP Global Parque a sua relocalização para o BlueBiz Global Parques,  em Setúbal, numa área de 13.800 metros quadrados onde se localizava a antiga  fábrica da Renault.  

 

   "Esta deslocalização teve um investimento de 3 milhões de euros, em  novas máquinas e na formação de pessoas, que é cara. Para a empresa existir  temos de formar pessoas", explicou, anunciado que vão entrar 60 trabalhadores,  a juntar aos 95 existentes.  

 

   A Lauak, que produz peças aeronáuticas de grande variedade, espera ainda  num período de cinco anos pagar os investimentos realizados e contratar  mais 100 pessoas, prevendo ter um quadro permanente de cerca de 250 trabalhadores.  

 

   "Estamos a investir no futuro a cinco anos e penso que este investimento  estará pago em cinco anos, mas outros se farão. Outras coisas se vão fazer,  com o caso do Skylander que se vai fazer em Portugal. Vamos crescer uma  média de 30 por cento todos os anos e temos que aumentar a produção a 60  por cento rapidamente. Existem também outros contratos na forja", concluiu.  

 

   Era esperada a presença de Basílio Horta na sessão, mas o presidente  não esteve presente.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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ShadIntel

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« Responder #26 em: Fevereiro 22, 2008, 11:38:18 pm »
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"ainda hoje trabalhei  na definição e orçamento das asas e toda a parte móvel, e também de toda  a parte da cauda que faz o avião poder ser pilotado"
(..)
"Estamos a investir no futuro a cinco anos e penso que este investimento  estará pago em cinco anos, mas outros se farão. Outras coisas se vão fazer,  com o caso do Skylander que se vai fazer em Portugal."

Será que sou mesmo má língua, ou parece mais o discurso de um menino a descrever o seu primeiro avião de plástico e a antecipar "quando for grande, quero ser astronauta".
Ou talvez o relato dos jornalistas seja algo, humm... simplista...
 

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comanche

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« Responder #27 em: Fevereiro 24, 2008, 03:40:43 pm »
Mais de 400 intenções de compra para avião a produzir em Évora


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Os franceses da GECI Internacional têm em carteira mais de 400 promessas de compra para o avião Skylander, que superam os 2 mil milhões de euros, para a fábrica que vai ser construída em Évora. O lançamento do projecto deverá ter lugar entre Abril e Maio. A garantia foi dada ao DN por Armando Gomes, o presidente da Lauak Portuguesa, uma empresa aeronáutica de Palmela, que se vai transferir para Setúbal, onde irá produzir a fuselagem do aparelho.

Armando Gomes revelou ter estado reunido quinta-feira com o presidente da GECI, Serge Bitboul, assegurando que o projecto está, finalmente, na fase de lançamento. O mesmo responsável justificou também os impasses registados desde 2006 com a desconfiança em torno da futura unidade industrial, revelando que no próprio Governo havia quem não acreditasse na viabilidade económico-financeira do projecto.

"Hoje a GECI mostra mais capacidade do que a que tinha mostrado anteriormente com mais de 400 intenções de compra e isso levou as pessoas a acreditarem", disse Armando Gomes.

O grupo aeronáutico prevê que o primeiro Skylander SK-100 possa voar em 2011, tendo revelado que o Dubai é o país de onde surge o maior número de potenciais clientes, embora a empresa garanta a existência de mais interessados em outras partes do mundo. Para a GECI, as promessas de compra existentes garantem o funcionamento da fábrica de Évora, pelo menos, durante os próximos sete anos.

O grupo francês justifica as sucessivas derrapagens do projecto no calendário com o facto de Portugal não ser um país habituado "a grandes investimentos no sector da aeronáutica, o que torna os processos mais morosos", disse Armando Gomes. O gestor dá como exemplos para os sucessivos atrasos que dificultaram as metas financeiras, o preço dos terrenos: "Em 2004 eram terrenos agrícolas e o metro quadrado valia três ou quatro euros. Hoje o metro quadrado custa 15 euros e isso que vai ter de ser negociado com a autarquia."
 

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comanche

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« Responder #28 em: Março 03, 2008, 02:33:55 pm »
Skylander: Évora acolhe encontro anual de responsáveis aeronáuticos da GECI International

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Évora, 03 Mar (Lusa) - Três dezenas de responsáveis do grupo de engenharia aeronáutica da GECI International, promotora do projecto do avião português Skylander, vão estar reunidos em Évora entre quarta-feira e sábado, num encontro que inclui contactos com personalidades locais.

"Queremos que as direcções de topo das várias empresas da GECI espalhadas pelo mundo aproveitem para conhecer o Alentejo, sentir este lugar onde vamos desenvolver um dos nossos projectos nas próximas duas décadas", disse hoje à agência Lusa o presidente do conselho de administração da GECI International, Serge Bitboul.

Segundo o mesmo responsável, o encontro anual do grupo de engenharia aeronáutica, dedicado às orientações estratégicas e desenvolvimento da actividade para 2008/2009, servirá ainda para "avaliar outras oportunidades de desenvolvimento tecnológico com personalidades locais".

O encontro começa quarta-feira e termina sábado, numa unidade hoteleira da cidade alentejana, e vai juntar três dezenas de responsáveis do grupo aeronáutico francês, promotor da construção do avião Skylander e maior accionista da Sky Aircraft Industries, constituída em parceria com investidores nacionais.

França, Portugal, Alemanha, Espanha, Roménia, Itália, Coreia do Sul, Indonésia e África do Sul são alguns dos dez países de proveniência dos participantes na reunião, que vão "partilhar e desenvolver novas ideias e optimizar o trabalho conjunto", segundo revelou a GECI.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, adiantou hoje que está também previsto, quinta-feira, um encontro do grupo GECI e do seu pessoal técnico com "empresários e várias entidades de Évora".

"É uma sessão para apresentação do grupo à cidade, para a qual foram convidados vários parceiros locais, como o Núcleo de Empresários da Região de Évora (NERE), a Associação Comercial, a Universidade de Évora ou a Fundação Eugénio de Almeida", explicou o autarca.

O grupo aeronáutico francês pretende investir 125 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora, na zona do aeródromo municipal, estando a fase industrial do projecto prevista arrancar em Abril.

A política de industrialização do projecto, classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN), prevê a sub-contratação de parte da fabricação a uma rede de industriais portugueses - por exemplo a Lauak Portugal -, franceses e europeus.

A montagem final dos diversos componentes será feita em Évora, assegurada pela Sky Aicraft Industries, dedicada ao desenvolvimento, comercialização e produção do avião bimotor.

O suporte à produção da aeronave é desenhado em parceria com a francesa Sogitec-Dassault e com a portuguesa, Empordef, holding estatal do sector da defesa que já concluiu as negociações para ser um dos accionistas da Sky Aircraft Industries.

A Sky Aircraft Industries prevê produzir 1.100 aviões, entre 2011 e 2027, só com recurso à fábrica de Évora, a instalar num hangar de 18.000 metros quadrados.

Segundo a empresa, o programa "está a progredir" de acordo com o "previsto", com o voo do primeiro protótipo a ter lugar "em finais de 2009".

O projecto, que já reúne mais de 400 promessas de compra, muitas delas para o Dubai, permitirá a criação de 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.

Parceiro dos principais grupos industriais mundiais, o grupo GECI International conta com 700 pessoas, 75 por cento das quais na aeronáutica e as restantes 25 por cento nas áreas dos transportes e da energia.

 

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comanche

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« Responder #29 em: Abril 09, 2008, 01:48:04 pm »
Skylander: Grupo GECI conclui dossier de candidatura a apoios do Governo português

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Évora, 09 Abr (Lusa) - A GECI International, promotora da construção do avião Skylander em Évora, já terminou o dossier de candidatura aos apoios do Governo português e está na fase final da montagem financeira do projecto, anunciou o grupo.

Em comunicado, enviado hoje à agência Lusa e divulgado esta semana em França, o grupo aeronáutico francês refere que o dossier de candidatura aos apoios estatais está concluído, mas não revela números.

"O montante estimado dos apoios" para o Skylander, projecto classificado como de Potencial Interesse Nacional (PIN), é "superior às primeiras hipóteses", limita-se o grupo a assegurar.

Segundo a newsletter electrónica EspacialNews, a GECI International comunicou segunda-feira ao mercado, na abertura da Bolsa de Paris, que, nesta fase final, procedeu a uma optimização da montagem financeira do projecto Skylander, modificando, de forma mais adequada e vantajosa, diversos elementos.

"Igualmente, neste processo de montagem financeira, a intervenção de um gabinete internacional de avaliação para a valorização do projecto permitiu confirmar a nossa muito favorável posição, em linha com as nossas estimativas", acrescenta a newsletter, citando a GECI.

Uma valorização que teve em conta, nomeadamente, pode ler-se, "o estado de desenvolvimento actual do projecto, bem como a avaliação do mercado e as perspectivas de vendas do Skylander".

A GECI revela ainda que a Sky Aircraft Industries, empresa criada em parceria com investidores portugueses e que vai construir o avião em Évora, ficará dotada, "em definitivo", de um capital de "40 milhões de euros", metade dos quais injectados pelo grupo aeronáutico francês, o maior accionista.

"A sociedade tem em curso processos de aumento de capital", adianta o grupo promotor.

O conjunto dos financiamentos, avaliado pelo banqueiro-conselheiro do grupo, representa um "montante global de 115 milhões de euros", valor que integra "o capital, os apoios, o arrendamento das instalações e uma parte dos empréstimos bancários", explica a GECI.

O projecto está a desenrolar-se "como previsto", decorrendo actualmente os trabalhos de finalização do esquema industrial do Skylander.

Segundo a GECI, o mercado e as perspectivas de vendas "confirmam todas as hipóteses anteriormente" avançadas.

"As primeiras negociações em curso" com companhias aéreas e distribuidores vão ao encontro dos "objectivos de vendas", sublinha o promotor do Skylander, pedindo aos parceiros industriais do projecto que "contem com uma linha de produção flexível de seis a dez aviões por mês".

O grupo aeronáutico francês pretende investir mais de 100 milhões de euros na construção de uma fábrica em Évora, na zona do aeródromo municipal.

A fase industrial, que antecede a fase de fabrico do avião, está prevista arrancar ainda este mês.

O projecto prevê a sub-contratação de parte da fabricação a uma rede de industriais portugueses - por exemplo a Lauak Portugal -, franceses e europeus.

A montagem final dos diversos componentes será feita em Évora, assegurada pela Sky Aicraft Industries, dedicada ao desenvolvimento, comercialização e produção do avião bimotor.

O suporte à produção da aeronave é desenhado em parceria com a francesa Sogitec-Dassault e com a portuguesa, Empordef, holding estatal do sector da defesa que concluiu as negociações para ser um dos accionistas da Sky Aircraft Industries.

A Sky Aircraft Industries prevê produzir 1.100 aviões, entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para "finais de 2009".

O projecto, que já reúne mais de 400 promessas de compra, muitas delas para o Dubai, prevê criar 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.

Parceiro dos principais grupos industriais mundiais, o grupo GECI International conta com 700 funcionários, 75 por cento das quais no sector da aeronáutica e os restantes 25 por cento nas áreas dos transportes e da energia.