Será isto de que tem saudades
Não só. Saudades da convivência que se respirava naquela unidade, o ambiente saudável que existia entre as classes, a vertente operacional, tiros no Moranzel, emboscadas na praia aos cursos de atiradores, marchas duras com cheiro a suor e maresia, o combate em zonas urbanas (um prenúncio?), a guerrilha, saltos no Areão, com o C a entrar pelo mar, prepêndicular à praia, seguramente a 250 m de altura, e com o privilégio de estar à porta a apreciar aquilo e aínda com água debaixo, acender-se o verde e o largador dizer a ordem. O vento encarregou-se de nos levar para terra.
...esperar que o vento nos leve para o lado certo!
Pois, naquela altura estavamos a saltar com o o CTP A2 (na foto). Um autêntico "cogumelo" no meu ponto de vista. Só se um gajo se pendurasse a sério nos cordões é que aquilo reagia.
De resto era o vento que nos levava. E por vezes a chegada ao solo não era macia.
O meu curso foi efectuado com o EFA-672.
EDIT: Um esquecimento meu, não mencionar a equipa de percursores que preparavam os saltos. Eram profissionais, dedicados e responsáveis, mas com disse o Sr. Miguel Machado, uma inesperada mudança de vento, provocava sérios problemas em largar em zonas complicadas, como era o caso de São Jacinto.