Análise sobre a modernização do Exército Português

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Duarte

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« Responder #30 em: Agosto 30, 2009, 02:34:46 am »
Eu estou completamente de acordo que os helis fiquem concentrados na FAP. O Exército não tem meios, pessoal ou recursos para operar helis e não faz sentido nenhum. Um país pequeno, de parcos recurso não se pode dar ao luxo de mariquices como GALEs, UALEs, etc..   :roll:


Basta vermos o caso da Rhodesia para ver como forças armadas pequenas podem operar helis em proveito de forcas terrestes com um elevado grau de sucesso e eficacia. Aliás a antiga Rhiodesia é um exemplo de como um pequeno país pode ter forças armadas pequenas, mas muito eficazes, bem treinadas e até com equipamento não muito moderno em muitos casos. Tiveram a força de vontade, o profissionalismo e dedicação que nos devem servir de exemplo.

Vejamos o caso das forcas armadas deste extinto país:

Citar
Rhodesian forces order of battle

Rhodesian Army

Regular and territorial army units

Rhodesia Regiment: Territorial Army - 8 battalions (600- 700 men, all white) with addition of African and Asian personnel later on in the war.

Rhodesian Artillery (1st Field Regiment): 1 regular battery of 105mm howitzers and 1 reserve battery of 25-pounders; white officered.

Support and administrative troops: (signals, engineers, logistics, etc)

Rhodesian Armored Car Regiment (Black Devils- so named by the insurgents because of the black overalls worn by the armored vehicle crews): About 400 men, black and white; duties include reconnaissance, patrolling, convoy escort, crowd control and manning road blocks.

http://members.tripod.com/selousscouts/ ... corps_.htm

Irregulars /Special forces

Rhodesian Light Infantry - 1st Battalion RLI ("The Saints" and also known as the "Incredibles" after PM Ian Smith referred to the unit as the "Incredible RLI)": paratrooper trained unit, composed of 3 commando units and 1 weapons (Support) group (about 1000 men, all white); between one-quarter and one-third mercenaries.

http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_Light_Infantry

Rhodesian African Rifles - RAR : 2-3 battalions (600-700 men, African) with white officers and African NCOs.

http://en.wikipedia.org/wiki/Rhodesian_African_Rifles

Rhodesian Special Air Service - RhSAS: 3 squadrons (60 men each, all white); specialize in laying counter-insurgency ambushes and raids.

Selous Scouts: About 1000-15000 men, large majority of African troops mostly volunteers from the RAR and BSAP, but many turned guerillas also, fully integrated multi-racial unit, specialized in pseudo operations, tracking and abduction missions. Later used in airborne operations and external raids:

http://en.wikipedia.org/wiki/Selous_Scouts

Selous Scouts detailed unit organization:

André Rabie Barracks, Inkhomo

Commandant Lt. Col. Ron Reid-Daly

2nd in Command

Regimental staff

Chief of staff

Operations officer

Intelligence officer

Training officer

Personnel officer

Logistics officer

Signals troop

Medical troop

Motor Transport Troop

Quartermaster

1 Group

1 Troop

2 Troop

3 Troop


2 Group

4 Troop

5 Troop

6 Troop


3 Group (Matabele)

7 Troop

8 Troop

9 Troop


Support group

Mortar Troop

Reconnaissance Troop

Tracking Wing - Wafa Wafa camp, Kariba (the training center for the Scouts)


Grey's Scouts: 150-200 men, black and white; horse-mounted infantry for tracking, pursuit and patrolling.


_____________________________________

The Rhodesian Air Force

Also a small, but highly efficient force. With just over 2000 men at the peak of the war, and only 150 pilots, the RhAF was an extremely flexible force. All pilots were qualified and flew all aircraft, and rotated through the various squadrons to maintain proficiency and rotate dangerous missions.

Two main air bases, Thornhill and New Sarum housed 7 flying squadrons, and several forward operating bases existed.

RhAF squadrons

 

No.1 Sqn
9 Hawker Hunter FGA.9, 8 Vampire FB.9
Fighter-Bomber
Thornhill air base

No.2 Sqn
8 Vampire T.55
Training/Recce
Thornhill

No.3 Sqn
13 Douglas C-47, 1 Cessna 402, 4 BN-2A Islander, 1 DC-7C, 1 Baron
Transport
New Sarum air base

No.4 Sqn
6 AL-60F5 Trojan, 17 Reims-Cessna FTB.337G, 14 SF.260W, 17 SF.260C
COIN/Patrol
Thornhill

No.5 Sqn
8 EE Canberra B.2, 2 EE Canberra T.4
Attack/Recce
New Sarum

No.6 Sqn
13 Percival Provost T.52
Training
New Sarum

No.7 Sqn
6 Alouette II, 34 Alouette III, 11 AB.205
Transport
New Sarum


 
Um Exército com um núcleo de forcas especiais aerotransportdadas altamente treinadas e motivadas, e até inovadoras (Selous Scouts):

Selous Scouts Regiment, SAS regiment, RLI e RAR.

 e forças terrioriais de SMO e reserva. Meios blindados minímos, artilharia mínima e antiquada. RACR, unidades de apoio de engenharia e comunicações pequenas.

Se verem bem estas unidades e seus meios, podem concluir que as forças armadas portuguesas são muito superiores em meios humanos e até materiais.

Muitas vezes temos a tendência de focarmos muito em meios materiais e exigir sempre mais, mas a Rhodesia deve servir de exemplo insiprador de como se pode fazer muito com pouco, isto aliado ao natural espírito do desenrasca português será uma combinação a ter em conta por qualquer potencial inimigo.
Poucos, mas bons e muito bem treinados.

Eu também defendo a criação de uma quarta brigada, de infantaria ligeira. Esta poderia ficar na região sul do país, constituiída pelos RI1, RI3, RC3 e EPA. Eata brigada seria criada sem aumentar o número de pessoal dos quadros, mas apenas por uma redistribuição de pessoal para unidades operacionais, e até nem precisa estar a 100%.

3a. Brigada
QG
Comando e CCS Beja ou Évora
2 BI (Beja e Tavira) ou 3, 1 BI em Elvas
1 ERec Estremoz
GAC c/ 2 BBF  rebocado Vendas Novas
Btr. AAA Beja ou Évora
CEng Beja ou Évora
CTrms Beja ou Évora
BAPSvcs Beja ou Évora

Esta brigada deveria receber um número comparável de viaturas 4 x 4 blindads como a BriRR, cerca de 100.


Um Exército de 24000 pode muito bem equipar 4 brigadas, a 2500-3000 homens cada, mais 1500-1800 homens nos ADTA e ADTM, e 2500 nas forcas de Apoio Geral.

A Rhodesia, que nunca teve mais do que 12-15,000 homens nas fileiras estava organizada em 4 brigadas (estas mais de natureza regional, sector de operações do que GU no sentido clássico.)

Na FA Rhodesiana, os pilotos eram todos "cross-trained" e faziam rotação pelos vários Squadrons, para manter a proficiência nos vários meios.
Soluções inovadoras, maneiras de pensar diferentes. Eficência, eficácia.
слава Україна!

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HSMW

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« Responder #31 em: Agosto 30, 2009, 03:40:50 pm »
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Ui! :roll:
« Última modificação: Agosto 30, 2009, 06:23:53 pm por HSMW »
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Duarte

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« Responder #32 em: Agosto 30, 2009, 06:18:42 pm »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Ui! :roll:


Caro HSMW

Se não temos 2 ou 3 Centros de Instrução com capacidade de ministrar a recruta, que se constroiem, ou mudam-se os CI para outro quartel que tem as instalações.

Quanto aos Fuzos, eu não sugeri a sua extinção nem sequer a sua transferência de Armada para Exército, apenas que o BLD fique afecto a BriRR. Aliás esta deveria ser transformada em Comando de Forças de Intevenção ou de Forças Especiais. Um Comando inter-ramos, integrado.

A integração dos ramos não é nada de novo. Veja os casos do Canadá e Bélgica.

http://en.wikipedia.org/wiki/Canadian_Armed_Forces

http://en.wikipedia.org/wiki/Military_of_Belgium
« Última modificação: Agosto 30, 2009, 06:35:10 pm por Duarte »
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Miguel

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« Responder #33 em: Agosto 30, 2009, 06:29:28 pm »
Caro Duarte

O RI1 de Tavira é um quartel muito pequeno, aquilo é um campo de férias no Al Garbh para uma companhia no maximo :?  epa eu tambem costumo me por a sombra e vou continuar :wink:

E vi tambem em Faro muitos imigrantes maroquinos :shock:  e mesmo um talho "hallal"
Maroquinas com a Burqua dentro de lugares publicos, coisas que nao estou habituado a ver em França desde que o Sarkozy obrigou a neutralidade em lugares publicos.....of topic
 

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Lightning

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« Responder #34 em: Agosto 30, 2009, 09:18:47 pm »
Citação de: "HSMW"
Citação de: "Duarte"
Existem outras áreas em que se pode integrar os ramos. A recruta militar pode ser comun, e ministrada num só local, dois no máximo.

Ui! :lol: , mas não percebo então como é que se fazia no tempo do SMO em que era tudo às cenenas...

Citar
Não havia camas nem material.

Compra-se camas, constroe-se alojamentos, pois isso custa dinheiro :lol: .

Citar
E para corrigir os testes e avaliar o tiro e dar notas?
Era a noite toda! coitado de mim...

Vá HSMW a gente arranja-lhe uns camaradas da Marinha e da Força Aérea  para o ajudarem :roll:


Mas a Armada usa os Fuzileiros para muitas coisas além de unidade de desembarque, usa como unidade de protecção, Policia Naval, unidade de abordagem a navios, operações especiais, etc, seria necessário colmatar todas estas funções (e outras que eu desconheço) e não apenas como unidade de desembarque...
 

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« Responder #35 em: Agosto 30, 2009, 09:45:23 pm »
O Lightning e o Duarte agora até me fizeram ver os seus pontos de vista e até têm razão.

Eu é que estava a adaptar esta situação à EPI onde tive a experiência de dar recruta, e era muita gente (2 turnos de recrutas, CFS RC, CFSI, TPOI, CPC, mais o pessoal da EPI) num convento com 200 anos e em que se usa a antiga cozinha e o refeitório dos frades (bem bonito!).

Mas se fosse uma unidade dedicada a dar recruta...
Tipo a ESE, com instrutores dedicados e outros voluntários de várias unidades.
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tsahal

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Tavira.
« Responder #36 em: Agosto 30, 2009, 09:52:27 pm »
Miguel, eu ouvi dizer que uma das principais razões de elementos rodarem em Tavira é porque andavam por la os toxicodependentes no quartel e para evitar isso fazem permanecer a tropa nesse sitio. é verdade?
 

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HSMW

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« Responder #37 em: Agosto 30, 2009, 10:17:56 pm »
Eu então ouvi dizer que era porque a câmara de Tavira queria os terrenos. Como a EPC em Santarém.
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tsahal

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tropa.
« Responder #38 em: Agosto 30, 2009, 10:32:35 pm »
essa pode tb ser uma das razões, tb faz sentido.

Mas o quartel de Santarem não foi entregue á camara e agora implementaram la umas organizações culturais?

Sobre a razão ter a ver com estrategia e coisas de Africa, pessoalmente não acredito muito porque um pequeno grupo de homens armados com pistolas, g3, mg42 e 12.7mm e viaturas tacticas em fim de vida pouco ou nada podem fazer e com uma unidade longe do regimento mãe fica muito caro do ponto de vista da logistica. Bem, pode ser aquela historia da disuasão! É mau para eles que estão muito longe de casa mas no verão ficam com umas férias gratis bem perto da praia!
 

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nelson38899

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« Responder #39 em: Agosto 30, 2009, 11:33:45 pm »
Citação de: "HSMW"
O Lightning e o Duarte agora até me fizeram ver os seus pontos de vista e até têm razão.

Eu é que estava a adaptar esta situação à EPI onde tive a experiência de dar recruta, e era muita gente (2 turnos de recrutas, CFS RC, CFSI, TPOI, CPC, mais o pessoal da EPI) num convento com 200 anos e em que se usa a antiga cozinha e o refeitório dos frades (bem bonito!).

Mas se fosse uma unidade dedicada a dar recruta...
Tipo a ESE, com instrutores dedicados e outros voluntários de várias unidades.


Mais uma vez se vê que é necessário que unir vários serviços das forças armadas de modo a torna-las mais eficazes. Quanto unir os fuzos ao exercito não vejo qualquer problema, basta ver o exemplo dos páras, não foi por mudarem para o exercito que deixaram de usar os aviões da FAP.

Na minha opinião faria sentido:

EMGFA ficar responsável pelos, helicópteros e da policia militar e pela recruta de todas as forças

O exercito teria quatro brigadas Logística, Brigada de reacção rápida, Brigada Intervenção e Brigada Mecanizada
A Força aérea ficaria apenas com a defesa do espaço aéreo, transporte e patrulha maritima
A marinha ficaria com a missão de combate e vigilância de alto mar.
As outras missões ficariam para a GNR.
Esse seria a modernização das Forças armadas Portuguesas
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: tropa.
« Responder #40 em: Agosto 31, 2009, 12:04:45 am »
Citação de: "tsahal"
Mas o quartel de Santarem não foi entregue á camara e agora implementaram la umas organizações culturais?


Só se foi aos mosquitos culturais. É mais um "espaço cultural".
Pelo menos arranjaram o convento que está ao lado para quando o nosso 1º ministro foi lá receber uma medallha.
Fazem umas coisas por lá quando vai alguém importante a Santarém.
(Adoro aquela cidade....)


Quanto à centralização e unificação das unidades de instrução básica.

Uma vantagem é estarem distribuídas pelo pais. Gaia, Mafra (e por vezes Póvoa de Varzim, Abrantes) e vendas novas dá o CFO RV/RC.

Para um candidato, o ficar longe de casa logo de inicio desmotiva e é suficiente para o fazer mudar de ideias, e a ganhar 200€ nem dá para os transportes...

Depois da recruta podem ir para longe de casa é claro, mas já estão mais bem preparados psicologicamente. Estamos a falar de jovens em que alguns nunca saíram de casa, ou acabaram a escola agora.
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Get_It

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« Responder #41 em: Agosto 31, 2009, 06:20:32 am »
Após ler alguns dos vossos pontos permitam dar a minha opinião, e peço desculpa se não fizer muito sentido, a diferença no fuso horário está a dar cabo de mim.

Citação de: "Duarte"
Eu estou completamente de acordo que os helis fiquem concentrados na FAP. O Exército não tem meios, pessoal ou recursos para operar helis e não faz sentido nenhum. Um país pequeno, de parcos recurso não se pode dar ao luxo de mariquices como GALEs, UALEs, etc..   :lol:  c34x

Um novo corpo ou unidade da GNR? Corpo de Polícia Militar? Unidade de Polícia do Exército, Unidade de Polícia Aérea, Unidade de Polícia Naval. Ou porque não dar a função de Policia Naval à Polícia Marítima?
 
Na Marinha o Corpo de Fuzileiros continuaria a existir, mas no Exército e FAP acho que a mística de Lanceiro e de PA seria uma pena perder.

Uma solução seria re-converter os Lanceiros para a sua função original: cavalaria. O RL2 até deveria ser a unidade blindada afecta à BriRR.
O RC3 ficaria para a 4a. brigada a consituir na região sul do país.  c34x

Quanto à FAP / PA, desde que continuasse a chamar-se de PA, embora integrada na GNR e mantesse a boina azul, acho que não se perdia muito.  Que acham?[/quote]
Até que faz algum sentido ter uma única força policial militar para proteger as bases em território nacional. Embora tivessem eventualmente de incluir outras unidades especializadas para proteger as bases áreas e navais. Até que é possível imaginar tal coisa. Agora, temos é de lembrar que no caso da FAP a PA é a base para outras unidades bem importantes, que é o caso da UPF.

Quanto a isto num todo (a unificação das polícias militares) não sugeria que fossem integradas na GNR. Eu até sugeria que acabasse-se com a GNR e que grande parte dela fosse, sim, unificada com a PSP e se passasse a ter uma única força de segurança nacional.
Poderíamos então criar uma força, seja um ramo ou uma nova guarda nacional, que além de ter algumas funções da antiga GNR, estaria encarregue da investigação criminal militar, da protecção das instalações militares e também de algumas governamentais, como é o caso da AR e Palácio de Belém.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Trafaria

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« Responder #42 em: Agosto 31, 2009, 10:02:14 am »
Uma pequena nota:
Em França a Policia Militar não é uma função da Gendarmerie. Os policias militares são é recrutados na Gendarmerie, o que é uma coisa completamente diferente.

Em Italia nao sei como é mas os Carabinieri têm uma unidade de elite (curiosamente designada por GNR) e que trabalha de uma forma muito estreita com os militares.

Quanto à transferência de Fuzileiros e PA para o exército, desculpem-me mas acho a ideia um bocado disparatada.
::..Trafaria..::
 

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Miguel

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« Responder #43 em: Agosto 31, 2009, 11:55:44 am »
A utilidade do RI1 pode ser apenas para manter ums "tachos"

Igualmente a do RI3 e RI19

Acabar com estas 3 unidades permitia logo poupar perto de 400 elementos para as CCS dos outros Regimentos. E sem falar das economias financeiras.

Imagine quanto nao custa a uma simples UMM ir de Chaves ao Porto ou de Tavira para Beja :shock:
 

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Duarte

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« Responder #44 em: Agosto 31, 2009, 12:35:53 pm »
Citação de: "Trafaria"
Uma pequena nota:
Em França a Policia Militar não é uma função da Gendarmerie. Os policias militares são é recrutados na Gendarmerie, o que é uma coisa completamente diferente..

http://en.wikipedia.org/wiki/French_Gendarmerie

http://www.defense.gouv.fr/gendarmerie/ ... ecialisees

Citação de: "Trafaria"
Quanto à transferência de Fuzileiros e PA para o exército, desculpem-me mas acho a ideia um bocado disparatada.


Acho que ninguém disse isso. Falou-se na fusão das poliícia militares dos 3 ramos. Os Fuzos também ficariam sob alçada da armada, mas ficariam afectos o BLD e DAE a um comando de forças expeciais inter-ramos.
слава Україна!

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