O Tribunal de Contas detectou despesas públicas irregulares num valor superior a 700 milhões de euros nas auditorias realizadas no ano passado.
O maior valor destas despesas irregulares, superior a 375 milhões de euros, foi detectado em várias auditorias, realizadas no quadro do parecer sobre a Conta Geral do Estado de 2005.
Resposta do Ministro:
-Peanuts!!! «
Setecentos milhões de euros é um número que impressiona qualquer cidadão, mas representa apenas 1% do total da despesa do sector público administrativo»...
tss tss...
O que é isso de 700 milhões de euros...
O mais hilariante da história é que o Tribunal de Contas exige aos infractores a devolução de 441,1 milhões de euros.
Vamos ver quem vai devolver ... o quê.
Decisão de tribunal é para cumprir!!!
Não fosse sempre assim em Portugal... (ironic mode)
Falando de economia e de um sector/espaço subexplorado, literalmente entregue aos interesses e ditames de quem tem poder de decisão na UE, a nossa ZEE, eis a opinião de um economista com nome na "praça", onde se fala também do importante papel da nossa Marinha de Guerra, coisa rara na dialética economicista dos
opinion maker's cá do burgo:
Para a criação de riqueza
Ernâni Lopes defende aposta portuguesa no mar
O antigo Ministro das Finanças, Ernâni Lopes, defendeu no passado sábado, em Setúbal a recuperação da cultura marítima e uma maior focagem na economia do mar, estratégia que considera fundamental para a geração de riqueza para Portugal, nos próximos 20 anos.
O economista, que falava sobre o "Hipercluster do Mar e o Papel da Marinha de Guerra Portuguesa", considerou que "essa recuperação afigura-se gigantesca", alertando contudo para o risco de se perder essa oportunidade caso não seja concretizada "no horizonte de 20 anos".
O antigo ministro das Finanças apontou o hipercluster do mar como "essencial e inultrapassável" na relação segurança e desenvolvimento económico e social.
Reportando-se a um estudo iniciado há quatro anos sobre as potencialidades económicas do sector marítimo-portuário, e actividades correlacionadas, Ernâni Lopes destacou o papel da marinha de guerra, destacando a sua importância no contexto da reflexão sobre o posicionamento de Portugal no sistema das relações internacionais e da economia portuguesa no sistema económico mundial.
O Chefe de Estado Maior da Armada (CEMA), almirante Fernando Melo Gomes, apelou entretanto para a necessidade de se quantificar o valor económico do mar em Portugal — "uma questão à qual ainda não consegui que me respondessem" — comentou, aludindo à necessidade de compatibilizar a vigilância marítima com a lógica do desenvolvimento económico.
Fernando Melo Gomes referiu-se ainda ao domínio público marítimo, pelo qual há 30 anos era responsável o antigo Ministério da Marinha, mas agora tutelado por "uma entidade difusa" e que tem sido pressionada "por coisas que nada têm a ver com o bem comum", sublinhou.
O CEMA destacou o desempenho da marinha de guerra, elogiando as suas cinco grandes dimensões: soberania e jurisdição, economia, ambiente, cultura e a diplomacia militar.
A iniciativa, designada também por Jornadas do Mar, foi da Associação dos Oficiais da Reserva Naval (AORN).
LUSA/PGC
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=69069&sdata=2007-06-06
Talvez merecesse um tópico dedicado a este tema, mas para a recuperação sustentada de Portugal (tema do tópico) é prioritário aproveitarmos com parcimónia todos os nossos recursos disponíveis, e falando Ernâni Lopes num prazo de 20 anos, devido ao nosso tradicional laxismo, já se devia ter começado ontem.
Portugal começará de facto a recuperar de forma sustentada quando souber aproveitar todos os recursos ao seu dispôr, e não deixar, como até aqui tem feito, que outros o façam por si.