Desenhar as F.A. : Unidades ligeiras do Exercito

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papatango

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« Responder #45 em: Outubro 06, 2005, 11:54:47 pm »
Efectivamente, a criação de uma força ligeira parte de um principio básico:

O objectivo primeiro de uma Força Armada, é assegurar a inviolabilidade das fronteiras do país.
A partir daí podemos desenhar varios cenários, mas a primeira coisa que a força tem que garantir, é essa inviolabilidade.

Os cidadãos devem ter consciência de que aconteça o que acontecer as Forças Armadas estão equipadas com meios que permitiriam ao país vender a sua derrota tão caro, que poucos países correriam o risco de nos atacar.

É um conceito, é verdade, não há "inimigos" imediatos previsiveis, também é verdade. No entanto, a organização das F.Armadas, deve obedecer a principios limpidos e claros, sem desvios e sem a possibilidade de  interpretações múltiplas.

Logo, o primeiro núcleo, assume que pela nossa inferioridade númerica, devemos assumir uma posição defensiva, e dispor de equipamentos que nos permitam cortar uma avançada do IN, que se prevé de grande capacidade.

Haverá outros níveis, onde se considerará a utilização de unidades médias e eventualmente pesadas, embora como se pode ver pelo que atrás já se discutiu, é dificil encontrar uma razão para a existência de unidades pesadas de dimensão maior, dado não ser possivel qualquer enfrentamento directo entre carros de combate principais.

A simples análise dos meios do possível IN e a sua previsivel disposição táctica, dizem-nos para "não bater em ponta de faca".

Portanto, sendo a nossa postura uma postura defensiva,  deve-se começar pela base. E a base, são as unidades que mais facilmente se podem diluir, disfarçar e defender de forma activa, ou seja, atacando a retaguarda onde possível.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #46 em: Outubro 07, 2005, 12:04:06 am »
Citação de: "papatango"
E a base, são as unidades que mais facilmente se podem diluir, disfarçar e defender de forma activa, ou seja, atacando a retaguarda onde possível.


Básicamente, matar o máximo no mais curto espaço de tempo e desaparecer para mais tarde fazer o mesmo, noutro lugar.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

(sem assunto)
« Responder #47 em: Outubro 07, 2005, 12:05:11 am »
Creio que te estás a referir a características da força e não ao seu objectivo. Se este fórum é sério, deve partir de pressupostos sérios. Há dois pressupostos presentes em que devem assentar as forças portuguesas, porque derivam da nossa posição na cena internacional:

1- defender a integridade do território nacional e proteger os portugueses;
2- honrar os compromissos internacionais, fornecer uma parte proporcional do contributo para as organizações internacionais de segurança e defesa, ou alianças militares a que pertençamos (como a NATO), como garante que, em caso de necessidade, teremos também o apoio dos outros membros da organização.

Sendo assim, ao pensarmos em forças ligeiras, penso que elas se enquadram mais directamente no ponto 2. Mais: a constituição de uma força deveria estar vocacionada essencialmente para fazer face a somente um dos pontos.

No caso da ligeira, o ponto 2. Mas é discutível.

 É que, no caso do ponto 1 levado ao extremo, a força ou conjunto de forças a pensar deve incluir e prever a capacidade de gerar reservas/reforços, pois uma situação de defesa extrema provoca baixas. E uma força ligeira não se pode empenhar decisivamente. Se o fizer, "é toda baixas".

Portanto, sou levado a concluir que, uma das missões ou objectivos a que devemos antender para a criação de uma força ligeira é a necessidade de a projectar para outra parte do globo e ter capacidade para a sustentar em operações, quer o pessoal, quer o material.

Depois temos de pensar qual o escalão que torna isto viável. Até agora, depois de 1975, só projectámos até batalhão. Será que Portugal consegue projectar uma brigada e sustentá-la? Se não, a constituição da força deve atender a que deve ser divisível em porções que tornem viável a sustentação. Porções essas que sevem incluir todos os órgãos e meios operacionais e os meios de apoio proporcionais.

E isto é somente um início de relexão sobre o assunto. Como vêm, há inúmeras condicionantes. Não basta perguntar: "porque é que não se cria uma força assim ou assado?"

Cumprimentos
 

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« Responder #48 em: Outubro 07, 2005, 12:10:43 am »
Citação de: "Luso"
Citação de: "papatango"
E a base, são as unidades que mais facilmente se podem diluir, disfarçar e defender de forma activa, ou seja, atacando a retaguarda onde possível.

Básicamente, matar o máximo no mais curto espaço de tempo e desaparecer para mais tarde fazer o mesmo, noutro lugar.


Esse conceito parece-me correcto e existe. É o que existe nas Operações Irregulares trabalhadas no CIOE. Em caso de invasão ou oucupação do território, o esqueleto do exército tem por obrigação diluir-se na clandestinidade e passar à resistência activa ou passiva (que, aliás, é obrigação de todo o cidadão). A grande vantagem do conceito, é que, como é o próprio esqueleto do exército que se dilui, e tem treino para isso, a resistência está organizada, à partida e não carece de um percurso de "tentativa e erro" característicos destas situações (veja-se a história da "résistance" na II GM).

Cumprimentos
 

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Luso

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« Responder #49 em: Outubro 07, 2005, 12:15:51 am »
Creio que o que a ideia que o PT defende vem da aceitação do facto que nunca seremos capazes de competir de igual para igual em forças convencionais. Pessoalmente partilho dessa visão. A virtude de uma força dita "ligeira" - que tendo a associar como "irregular" é uma tentativa de se conseguir o melhor compromisso custo-benefício.

Mas aqui entre nós que ninguém nos lê, cada dia que passa me parece que até os cenários mais pessimistas - mesmo quando enquadrados dentro de uma atitude construtiva de se procurar fazer o melhor que se pode com o pouco que se tem - não vão dar em nada, porque... ninguém quer saber.
Nós não temos forças armadas. Há umas tradições, umas boinas, uns poucos Portugueses dedicados e mais nada.
Estamos por nossa conta! Eu já aceitei este facto.
E há muito por fazer.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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balburdio

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« Responder #50 em: Outubro 07, 2005, 07:20:39 pm »
miguel disse:

"a melhor viatura para unidades ligeiras móveis é o
 :arrow: VBL PanhardM11"

Nem por isso, não é mais que um compromisso entre um jipe e um blindado ligeiro, útil apenas para reconhecimento ligeiro.
Só tem protecção contra armas ligeiras de infantaria, aliás isto responde à questão sobre se uma viatura ligeira deve ser armada com uma MG 7,65 ou 12,7. A 12,7 dá-lhe capacidade de resposta contra viaturas ligeiras.
O VBL é essencialmente uma viatura de cenário urbano/misto pensada para responder à necessidade de viaturas de reconhecimento protegidas contra fogo de armas ligeiras.
Assim tudo depende do contexto da missões a desempenhar por essa unidade ligeira: cavalaria, assalto, recon, scout. Os VBL só servem no útimo cenário.


"exemplo de Esquadrão Reconhecimento AntiCarro ERAC:
120 Efectivos e 18 VBL panhard (6 com Milan,6 MG7.62,6LG40)+vehiculos logisticos...

1°Pelotão
secçãoA: 2 VBL com 2Milans(anticarro)
secçãoB: 2 VBL com metrelhadoras7.62mm (exploração)
secçãoC: 2 VBL com LAG40(comando e apoio)
"
não era suposto ser um Pelotão Recon ANTICARRO??
MGs 7,62 só se considerarmos um sucesso assinalável dar cabo da pintura de um BMP-3, o tipo de blindado que geralmente é utilizado para "assustar" veiculos de exploração.
E as LAG-40 tb não são propriamente o melhor "abre-latas" do arsenal.


"Pelotão Comando:
comando transmissoes: 2 vehiculos tacticos 4X4
secção medical: 2 Ambulancias
secção logistica: 2 Vehiculos Transporte4X4 (transporte comidas,munições,cozinha de campanha etc... e algums mecanicos com peças para reparações rapidas etc...)
"
viatura 4x4 de transmissões é uma contradição de termos.
Uma unidade Recon tem de possuir comunicações versáteis e robustas
Além disso o comando deve sempre contar com capacidade de protecção especial. Isto implica um blindado ligeiro.
(ambulâncias num esquadrão recon é o mesmo que uma gôndola numa flotilha de lanchas torpedeiras!)

Assim teriamos, por exemplo:

ERAC
3 pelotões recon AT
Secção A c&c: VBL c/ LAG-40, MG 12,7mm; Land Rover c/ Milan, MG 12,7
Secção B recon: 2 Land Rover com Milan e MG 12,7
Secção C apoio: 2 VBL com LAG-40 e MG

1 pelotão comando
C&C:                     Pandur c&c ; 1 Land Rover com LAG-40 e MG 12,7mm
Secção morteiros:  2 Land Rovers com MG 12,7mm e Morteiro 81mm
Secção apoio:        2 Land Rovers com MG 12,7mm
 

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Miguel

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« Responder #51 em: Outubro 07, 2005, 07:51:31 pm »
balburdio....

bem-vindo


Ambulancias num escalão companhia/Esquadrão de recon e necessario, porque e preciso ter um minimo de material de socorro para os feridos da primeira hora, lembre-se que é muito desmoralizante para os camaradas ver seu colega esvaziar o seu sangue todo....

Relativamente a metralhadora de 7.62mm , caro esta e para auto defesa do pelotão contra unidades de infantaria
lembre-se que a 12.7mm e proibida nas CG utilizar isso contra soldados

os 2 morteiros são inuteis , porque quem deve dar apoio fogo a esta unidade deve ser unidades de escalão Brigada , leia-se o GAC com Obuseiros

No resto concordo consigo
Alias estamos quase dentro da mesma ideia :wink:
 

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papatango

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« Responder #52 em: Outubro 08, 2005, 12:40:05 am »
As minhas boas vindas :D

Citação de: "balburdio"
não era suposto ser um Pelotão Recon ANTICARRO??


Gostaria que me dissesse qual a função que reserva para um pelotão de reconhecimento anti-carro? pois posso estar a esquecer-me de alguma característica.

Outra coisa: Você tem companhias de 120 homens, mas os Panhard só levam 3 no máximo quatro, metidos à pressão. Se estiverem 3 em cada um dos Panhar VBL, onde é que você mete os restantes 66 homens da companhia? E para que é que eles servem? E que meio vai utilizar para os transportar?

Segundo as tácticas tradicionais, uma unidade de reconhecimento é uma sub-unidade subordinada a uma unidade pesada, que tem como objectivo estabelecer contacto e identificar o inimigo, retirando em seguida.

Estas unidades ligeiras, neste caso seriam na sua totalidade unidades de reconhecimento. Só que não fazem parte de nenhuma grande unidade pesada. Estas unidades, na presença de unidades pesadas do IN só teriam uma coisa a fazer: Fugir!

Eu considero que o seu objectivo principal é atacar o IN nas suas linhas de abastecimento e as unidades blindadas, de preferência quando paradas e em reorganização. Estas unidades, é suposto ficarem na retaguarda do inimigo, ou seja, isoladas.

(Claro que o IN também tería tácticas contra este tipo de unidade, e pensando nelas, há coisas engraçadas que inevitavelmente afectam a progressão das tropas de um eventual inimigo, o que não deixa de ser curioso, mas isso ficará para mais tarde).

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Miguel

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« Responder #53 em: Outubro 08, 2005, 12:29:17 pm »
PT as tacticas tradicionais e para os outros...

PT uma unidade escalão EREC é a PRIMEIRA unidade a entrar em combate, e aguentar se possivél até a chegada dos Batalhões , caso contrario o EREC se não consegue aguentar, deve recuar por escaloes e fazer o maximo de baixas possiveis ao IN
 

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Miguel

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« Responder #54 em: Outubro 08, 2005, 01:18:56 pm »
PT===

ERAC (no caso de ter apenas 1 ERAC por Brigada)

3 pelotoes cada com:
secção A: 2 VBL Milan com 6h
secção B: 2 VBL Milan com 6h
secção C: 2 VBL Milan com 6h
secção comando apoio: 3 jeeps4X4 com metrelhadoras MG3 e LG40mm com 12 h

pelotão comando
secção comando: 3 jeeps4X4 com 12 h e metrelhadoras e LG40
secção medical: 2 ambulancias com 6h(capacidade para dar os 1°socorros, exemplo parar uma hemorragia...)
secçao logistica: 2 camioes com 6h(transporta raçoes, material diverso etc..)
secçao material: 2 camioes com 6h(mecanicos e tecnicos com
sobresaltantes)

Portanto total:
120 Homens

18 VBL com Misseis Milan (2 misseis por viatura)
18 Viaturas diversas com metrelhadoras 7.62 e LG40mm
G3/G36
pistolas
LAWs

E este tipo de unidade que deveriamos ter actualmente, 1 em cada Brigada, BMI,BRR,BLI

total necessario para as 3 GU
54 VBL Milan
portanto está nas nossas possibilidades :wink:
 

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balburdio

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« Responder #55 em: Outubro 11, 2005, 01:35:15 am »
Citação de: "Miguel"
balburdio....

bem-vindo


Ambulancias num escalão companhia/Esquadrão de recon e necessario, porque e preciso ter um minimo de material de socorro para os feridos da primeira hora, lembre-se que é muito desmoralizante para os camaradas ver seu colega esvaziar o seu sangue todo....

Relativamente a metralhadora de 7.62mm , caro esta e para auto defesa do pelotão contra unidades de infantaria
lembre-se que a 12.7mm e proibida nas CG utilizar isso contra soldados

os 2 morteiros são inuteis , porque quem deve dar apoio fogo a esta unidade deve ser unidades de escalão Brigada , leia-se o GAC com Obuseiros

No resto concordo consigo
Alias estamos quase dentro da mesma ideia :wink:


Obrigado

Antes de mais, e quanto a ambulâncias, convém lembrar que a nível de uma companhia de combate esse papel é desempenhado quando muito por uma única equipa MEDEVAC, integrada normalmente naquilo que se pode chamar unidades de apoio e que não são orgânicas da companhia, mas originarias do pelotão médico do batalhão(composto por 3 ou 4 unidades/viaturas).
São compostas por um único veículo e entre 2 a 4 efectivos.

É recorrente a ideia que o calibre .50 (12,7mm) está regulamentado pela convenção de Genebra, sendo interdito o seu uso contra a infantaria.
Tal não passa contudo de um boato, resultante de má interpretação das CG.
Seria aliás deveras caricato se fosse verdade, já que o calibre é utilizado praticamente em todos os tanques e muitos blindados do ocidente, precisamente como meio de defesa contra a infantaria. Já para não falar de helicópteros, barcos, viaturas ligeiras, etc.

Por último, uma unidade de reconhecimento é idealizada para operar, inclusivamente, além das linhas inimigas.
Levando em conta que a artilharia ligeira tem um alcance em regra, de 12 a 15 Km, seria uma enorme limitação a uma companhia de reconhecimento se não se pudesse afastar mais de 15km das baterias da sua brigada. É por isto que, normalmente, as unidades de reconhecimento são equipadas com morteiros.
 

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balburdio

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« Responder #56 em: Outubro 11, 2005, 02:24:30 am »
Citação de: "papatango"
As minhas boas vindas :D

Citação de: "balburdio"
não era suposto ser um Pelotão Recon ANTICARRO??

Gostaria que me dissesse qual a função que reserva para um pelotão de reconhecimento anti-carro? pois posso estar a esquecer-me de alguma característica.

Geralmente é visto como o meio de defesa primário do batalhão ligeiro, contra forças blindadas inimigas.

Citar
Outra coisa: Você tem companhias de 120 homens, mas os Panhard só levam 3 no máximo quatro, metidos à pressão. Se estiverem 3 em cada um dos Panhar VBL, onde é que você mete os restantes 66 homens da companhia? E para que é que eles servem? E que meio vai utilizar para os transportar?
Creio que o VBL podem levar 4 tripulantes, e os Land Rover até 2+8 ou nas versões armadas 2+4=6.
Além disso como vimos, o ERAC seria composto por um misto de VBLs e Land Rovers, numa organização de 4 pelotões a 3 secções cada.

Assim os pelotões Recon AT teriam 3 VBL e 3 Land Rover cada, para um total de 30 homens. Ora 3x4=12 + 3x6=18  ou seja um total de 30

O pelotão de comando possui um Pandur e 5 Land Rovers, para 30 homens.


Citar
Segundo as tácticas tradicionais, uma unidade de reconhecimento é uma sub-unidade subordinada a uma unidade pesada, que tem como objectivo estabelecer contacto e identificar o inimigo, retirando em seguida.

Estas unidades ligeiras, neste caso seriam na sua totalidade unidades de reconhecimento. Só que não fazem parte de nenhuma grande unidade pesada. Estas unidades, na presença de unidades pesadas do IN só teriam uma coisa a fazer: Fugir!
Não creio que estamos a falar de tácticas tradicionais ao falarmos de unidades como uma brigada ligeira móvel.
Se bem que devemos considerar que perante forças assimétricas o suporte aéreo é essencial.

Citar
Eu considero que o seu objectivo principal é atacar o IN nas suas linhas de abastecimento e as unidades blindadas, de preferência quando paradas e em reorganização. Estas unidades, é suposto ficarem na retaguarda do inimigo, ou seja, isoladas.
O objectivo de um batalhão Recon ligeiro é recolher informação sobre actividade humana (HUMINT), ou seja, basicamente toda a actividade na área, de preferência sem dar muito nas vistas, essencialmente sem atrair a atenção de forças inimigas consideráveis.
Para ataques em profundidade existem outras unidades mais especializadas (operações especiais), se bem que o esquadrão recon anti-carro orgânico, pode eventualmente, numa óptica defensiva, atacar o IN.

Citar
(Claro que o IN também tería tácticas contra este tipo de unidade, e pensando nelas, há coisas engraçadas que inevitavelmente afectam a progressão das tropas de um eventual inimigo, o que não deixa de ser curioso, mas isso ficará para mais tarde).

Cumprimentos


De facto, basta lembrarmo-nos da progressão das forças americanas no Iraque, as suas linhas de abastecimento foram várias vezes atacadas por forças mal equipadas e preparadas(milicias, mercenários, etc.)
Já o exército britânico, mais experiente nesse tipo de coisas, não sofreu muito com esses ataques. Isto porque, orgânicamente, as unidades logísticas não operavam remotamente e independentemente em relação às unidades de combate, na pior das hipóteses eram acompanhdas por unidades não empenhadas no assalto principal.
 

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Benny

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« Responder #57 em: Outubro 11, 2005, 06:44:03 pm »
Alguém faz ideia de quanto custa mensalmente manter os nossos militares no Afeganistão e no Kosovo?

Benny
 

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Yosy

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« Responder #58 em: Outubro 12, 2005, 01:48:50 pm »
A minha proposta para o pelotão de reconhecimento de blindados é ao estilo do SAS: 2 Land Rovers 110 com 3 militares cada. Os Land Rovers podem estar equipados com o muito eficiente Milan, além de que os soldados podem transportar armas anti-tanque descartáveis LAW 66mm. E com dois, um dos veículos pode servir como fogo de apoio para o outro.

Land Rover 110



Citar
The Land-Rover has long been associated with the Regiment, although the original World War II desert patrols used US Jeeps. Since the 1950s, the Regiment has favoured the long wheelbase Land-Rover, weighed down with vast quantities of kit and stores. These became known affectionately as 'pinkies' due to the pink coloured paint used to provide effective camouflage in the desert.
In the Gulf War, SAS patrols used the latest model Land-Rover, the 110, with 3.5 litre V8 petrol engine. The bodywork is stripped down to bonnet level, and mountings added for a variety of weapons - typically two GPMGs, or a GPMG plus a .50 machine gun, Milan firing post, or Mk 19 grenade launcher. Extra stowage racks are fitted for the large quantities of fuel, water, food, personal kit, weapons, ammunition, communications and other technical equipment, etc, that must be carried for the patrol to do its job.
The typical crew consists of three - driver, commander and gunner. However, on occasions this may be extended to four. Camouflage nets and poles are carried so that the vehicle can be quickly hidden; often the patrol will move at night, using night vision goggles for driving and observation, and find a suitable spot to lay up during the day.
 

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« Responder #59 em: Outubro 12, 2005, 06:07:15 pm »
Esse landrover tem um grande defeito a falta de blindagem.