Porquê uma MP5 e não uma G36K?
Numa força de ocupação ou de manutenção de paz, considera-se que um comandante é facilmente identificável se utilizar uma arma diferenciada e que por isso, não deve ter uma arma de tipo diferente.
Neste caso, o conceito que preside à criação destas unidades sería outro. Este tipo de unidade sería o mais silencioso possível, tão dissimulado quanto possível, e teria que desaparecer com um pré aviso de 72 horas.
O Comandante de pelotão, coordena a operação e por isso deve estar "aligeirado". No entanto não é crime nenhum distribuir-lhe uma arma igual à dos restantes.
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Miguel :
A questão do IVECO por companhia tem uma razão de ser.
A CCS (Companhia de Comando e Serviços) terá vários veículos deste tipo para várias funções.
Mas eu considero que cada Companhia de Caçadores tem que se embrenhar numa região e desaparecer, e ao mesmo tempo ser capaz de viver por uma ou duas semanas de forma auto-suficiente.
Ou seja, em caso de a companhia ficar isolada (coisa inevitável) ou no caso de a CCS ficar isolada das outras companhias ou no caso de ser aniquilada, então é necessário garantir que as companhias mantêm alguma capacidade militar.
Feitas as contas, os HUMVEES têm que levar um minimo de 48 munições para os morteiros, munições para os sistemas SPIKE, granadas para os LAG-40, munições 7.62 para as metralhadoras dos carros e claro 5.56 para os militares. Têm ainda que transportar rações de combate para as tropas, água, combustível de reserva, caixas de material de primeiros socorros, maca (numa das viaturas), redes de camuflagem para todos os veículos. E mais algumas coisas menos significativas.
O IVECO, é um compromisso entre um veículo pequeno, mas que pelas suas características internas, tem espaço.
Mesmo com a configuração do esqueleto que fiz, foi necessário reduzir a tripulação de um HUMVEE de 6 para 5, porque já não havia espaço.
Aliás esse é o problema dos PANHARD VBL.
Podem até ser muito práticos, mas depois de dispararem uns tiros, ou têm suporte logístico, ou ficam limitados a atirar pedras aos espanhóis.
Este tipo de unidade TEM que ser autosuficiente.
Aceito que para as operações internacionais (para as quais cada batalhão poderia de forma rotativa disponibilizar uma das suas companhias), o PANHAR VBL possa ser utilizado, mas para este conceito de defesa, não acredito nas vantagens desse veículo.
Aceito-o para tropas especiais, eventualmente aerotransportadas, mas neste caso não. Pelo menos tendo este objectivo em vista:
Ficar na retaguarda do IN, e destruir as suas linhas de comunicação, mesmo em situação de desvantagem, cercado ou isolado pelo avanço do IN.
Cumprimentos