Tensão em Timor Leste

  • 486 Respostas
  • 147310 Visualizações
*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #360 em: Junho 04, 2007, 12:05:03 am »
Eu passei pelo local onde a GNR esteve com as crianças e foi engraçado ver a cara de felicidade dos putos a andar nos Ivecos.
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #361 em: Junho 04, 2007, 12:08:52 am »
Ontem á tarde num comicio em Ossu (Distrito de Viqueque) a caravana eleitoral do Ex Presidente Xanana foi atacada, um dos seus Guarda costas foi morto (versão oficial diz um morto mas   varias pessoas em conversas por telefone falaram me em 2 mortos).
A coluna foi obrigada a fugir em alta velocidade para Baucau.
Isto parece que esta a comecar a aquecer.
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #362 em: Junho 04, 2007, 05:12:58 am »
Aqui vai mais informação:

Citar
Um «segurança civil» da campanha do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT) foi morto durante um comício de Xanana Gusmão em Viqueque, no interior leste do país, confirmaram à Lusa fontes oficiais das Nações Unidas e do partido do ex-Presidente da República.

O segurança, identificado como Afonso Kudelai, de Ossú, «foi morto à queima-roupa por um elemento não uniformizado e fora de serviço da Polícia Nacional de Timor-Leste» (PNTL), declarou à Lusa uma fonte oficial da missão das Nações Unidas (UNMIT).

O incidente ocorreu cerca das 16:00 (08:00 em Lisboa).

«O polícia acertou primeiro numa perna e depois deu três tiros na cabeça do segurança», relatou à Lusa, poucos minutos após o incidente, Germano da Silva, um dos organizadores da campanha do CNRT em Viqueque.

«O incidente aconteceu depois de ter havido provocações durante o comício» de Xanana Gusmão em Viqueque, acrescentou Germano da Silva.

«Um sobrinho do Afonso Kudelai foi arranjar uma viatura e foi espancado pelos elementos do grupo que tentou acabar com o comício», relatou o mesmo elemento do CNRT.

«O clima continua tenso» em Viqueque, segundo fonte oficial das Nações Unidas, «e uma unidade das Forças de Estabilização Internacional (ISF) está a chegar ao distrito para controlar a situação».

Segundo Germano da Silva, a caravana de Xanana Gusmão já tinha sido atacada ontem à noite, depois de um comício perto de Uatulari onde o ex-Presidente da República foi interpelado pela população.

«O presidente Xanana conseguiu acalmar os jovens no comício, explicando que devemos resolver as divergências com diálogo e em paz. Mas depois, na estrada, a caravana foi atacada com pedras e seis viaturas foram destruídas», contou Germano da Silva.

A campanha eleitoral para as legislativas de 30 de Junho teve início a 29 de Maio e tanto o CNRT como o partido maioritário FRETILIN escolheram os distritos do leste do país para os primeiros dias de comícios e contactos com a população.

A FRETILIN tem uma forte implantação no distrito de Viqueque, onde o candidato e presidente do partido, Francisco Guterres «Lu Olo», obteve a 09 de Maio mais do dobro dos votos de José Ramos-Horta, que venceu as eleições presidenciais.

Publicada por Malai Azul
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #363 em: Junho 04, 2007, 05:17:39 am »
Eu conhecia o segurança que foi morto, pois tinha sido meu vizinho, no entanto eu mudei de casa por achar a zona muito quente.

Voltando ao assunto aqui vai mais informação:

Citar
FRETILIN exige uma investigação sobre a morte a tiro de um membro da equipa eleitoral do CNRT
FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

Comunicado de Imprensa

3 Junho 2007


A FRETILIN exige uma investigação independente aos acontecimentos registados, no dia de hoje, em Ossu, Viqueque, que resultaram na morte de Afonso Kudalai, um civil ilegalmente armado, e membro da equipa de campanha do recém-criado partido liderado por Xanana Gusmão.

A FRETILIN condena todas as formas de violência e de intimidação das populações e regista negativamente a sucessão de provocações registadas nos últimos dois dias pela campanha do recém-criado partido de Xanana Gusmão, em Uatulari e em Ossu.

"Exigimos uma investigação independente que envolva o Gabinete do Presidente da República, o Governo de Timor-Leste e a Polícia das Nações Unidas, para que se apure a verdade dos factos e se possa aferir da responsabilidade política ou partidária", afirma Marí Alkatiri, Secretário Geral da FRETILIN.

A FRETILIN exige esclarecimento ao facto de um membro de um partido político estar ilegalmente armado em plena campanha, assim como se deve apurar com exactidão quem lhe providenciou ou autorizou a usar arma.

A FRETILIN reafirma o respeito integral pela Lei Eleitoral e pelo Código de Conduta que subscreveu.

A FRETLIN rejeita todas as formas de violência. e apela a uma campanha de tolerância e de não agressão, sendo que quem a promova, a instigue e a pratique seja levado à justiça.

Para mais informações, contacte: Fretilin Media    (+670) 733 5060      
fretilin.media@gmail.com

 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #364 em: Junho 05, 2007, 12:11:06 am »
Citar
A ONU fortalece a segurança eleitoral depois de dois tiroteios fatais, ontem
UNMIT
PRESS RELEASE
4.06.07

3 de Junho de 2007, Dili – O chefe interino da Missão da ONU em Timor Leste (UNMIT), Sr. Eric Tan disse hoje que a segurança no Districto de Viqueque está sendo revista após a morte de duas pessoas, ontem, no districto.

O primeiro incidente ocorreu uma hora depois do termino da campanha do Congresso Nacional de Reconstrução de Timor Leste na cidade de Viqueque. Um homem proviniente da vila próxima de Ossu foi fatalmente alvejado num mercado, ás 15:45hrs, seguindo duma forte discussão entre os apoiantes do CNRT e os que o opõe. A UNPol interveio rápidamente e a situação ficou controlada com o uso de gás lacrimogênio e disparos de alerta, para se poder dispersar a multidão.

Crê-se que o homem tenha sido alvejado por um official da PNTL fora de serviço e está-se a procura com finalidade de preender o suposto autor do crime.

O segundo incidente ocorreu quando um grupo de apoiantes do CNRT, acompanhado pelo Sr. Gusmão, devolveu o corpo ao Ossu do homem que morreu. Informações iniciais indicam que PNTL disparou rajadas para controlar a multidão num bloqeio de estrada perto de Ossu. Um homem de 24 anos de idade foi fatalmente alvejado e o segundo foi um jovem de 16 anos de idade que ficou ferido.

O partido CNRT é liderado pelo ex-Presidente de Timor Leste, Xanana Gusmão.

“Estamos a tratar de ambos os tiroteios sériamenzte,” disse o Sr. Eric Tan, o chefe interino de UNMIT.

“Investigações iniciais mostram que o primeiro tiroteio aconteceu uma hora após ter terminado a campanha. A segurança foi providenciada para a própria campanha. O motivo da morte ainda é conhecido, neste momento.

Não há sugestão alguma que indica um atentado à vida do Sr. Gusmão,” disse o Sr. Tan.

A liderança, ao nível superior da UNMIT, assistiu uma reunião convocada pelo Presidente José Ramos-Horta, com o Primeiro-Ministro, Estanislau da Silva, o ministro de Interior Alcino Barris, as Forças Internacionais de Estabilização e as F-FDTL, esta manha, em Dili.

“As ISF – sigla inglesa por Forças Internacionais de Estabilização – também colocaram um plotão na região. As Nações Unidas reforcará o seu plano de segurança antes das eleições de 30 de Junho.

A liderança superior de Timor-Leste também insistiu, na reunião de hoje, que não toleraria retaliação pelos acontecimentos de ontem e pediu aos apoiantes políticos a manterem calma e obdecer aos principios democráticos afim de assegurar um processo eleitoral livre e justo.

Publicada por Malai Azul em 19:27 3 comentários Hiperligações para esta mensagem
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #365 em: Junho 05, 2007, 12:12:45 am »
Citar
Ramos-Horta lamenta falta de disciplina da polícia
Diário Digital / Lusa
04-06-2007 13:13:00

O Presidente de Timor-Leste lamentou hoje a «falta de disciplina» da polícia timorense, após alguns agentes terem alegadamente morto dois simpatizantes de um partido político durante a campanha para as eleições legislativas de 30 deste mês.

Falando aos jornalistas antes de partir para Jacarta, onde fará a sua primeira visita oficial ao estrangeiro desde que assumiu a presidência de Timor-Leste, a 20 de Maio último, José Ramos-Horta sublinhou que a morte de dois simpatizantes do Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do ex-chefe de Estado Xanana Gusmão, «embaraçou o país» e que os responsáveis serão «duramente punidos».

Hoje, as forças de paz das Nações Unidas intensificaram as acções de segurança em Viqueque, a sudeste de Díli, receando que a morte dos dois apoiantes da recém-criada CNRT possam acirrar os ânimos e aumentar actos de violência, refere o diário australiano Sydney Morning Herald.

Domingo, a Polícia da ONU (UNPol) disparou granadas de gás lacrimogéneo em Viqueque para pôr cobro a confrontos entre apoiantes do CNRT e da Fretilin, na sequência de uma manifestação do partido de Xanana Gusmão naquela localidade, considerada bastião da antiga força no poder.

Alfonso «Kuda Lay» Guterres, um dos seguranças de Xanana Gusmão, morreu após ter sido atingido por um tiro alegadamente disparado por um agente da polícia.

Pouco depois, outro apoiante do CNRT, de 24 anos, foi morto e um jovem de 16 anos ficou ferido quando tentavam transportar o corpo de «Kuda Lay» para Ossu, tendo, em ambos os casos, sido atingidos por balas, aparentemente disparadas pela polícia.

«As primeiras investigações indicam que a PNTL (Polícia Nacional de Timor-Leste) disparou os tiros para controlar uma multidão numa barricada numa estrada próximo de Ossu», disse Eric Tan, responsável da missão das Nações Unidas em Timor-Leste.

Pouco depois dos incidentes, as forças de estabilização australianas, que partilham com a UNPol a segurança do país, enviaram para a região um pelotão para apoiar as operações.

Hoje, Ramos-Horta afirmou que a polícia timorense «falhou» na sua missão de proteger e garantir a segurança da população« durante o período eleitoral das legislativas.

»Vários membros da PNTL estão envolvidos em actos criminosos. Podemos, assim, constatar que a indisciplina é ainda muito grande dentro da corporação. Mas não haverá impunidade«, avisou o novo chefe de Estado timorense.

A reforma das forças de segurança em Timor-Leste é considerada »vital« para o futuro do país, sobretudo depois dos confrontos e do clima de intimidação que, desde Maio de 2006, têm assolado o jovem Estado, que acedeu à independência há cinco anos.

Xanana Gusmão, que chefiou o Estado timorense entre 2002 e 2007, condenou já que a morte de dois apoiantes do CNRT, partido que segundo observadores locais poderá vir a fazer frente à Fretilin nas legislativas do próximo dia 30, declarando tratar-se de um »dia triste« para Timor-Leste.

Hoje, Xanana Gusmão juntou-se a outros líderes partidários para apelar à paz, advertindo que os responsáveis pelos actos de violência »não querem assistir a um processo eleitoral pacífico«.
»Apelo mais uma vez a todos os que residem no nosso jovem país para desistirem da violência. A violência só nos trará problemas«, afirmou o antigo Presidente e actual candidato a primeiro-ministro.

Entretanto, Eric Tan, da UNPol, adiantou já hoje que a polícia continua a investigar o paradeiro do agente que acredita ser o responsável pela morte do segurança de Xanana Gusmão, negando que o antigo Presidente timorense tenha sido alvo de uma tentativa de homicídio.

»Estamos a investigar seriamente os dois incidentes, mas nenhum deles sugere que tenha existido um atentado à vida de (Xanana) Gusmão«, afirmou Eric Tan, que apelou aos líderes partidários para que solicitem aos seus apoiantes que promovam a paz e se abstenham de actos violentos.

Por seu lado, a Fretilin, liderada por Francisco »Lu Olo« Guterres, candidato presidencial derrotado nas eleições de 09 de Abril e 09 de Maio passados, condenou já os actos de violência e apelou a uma investigação aos incidentes de Viqueque, mas lembrou que a vítima mortal »estava armada«.

»É também precisa uma investigação para que seja explicado porque é que um elemento da campanha de um partido político estava armado e quem lhe forneceu a arma«, afirmou o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, antigo primeiro-ministro (2002/06), que não comentou o facto de a vítima ser um dos membros da segurança de Xanana Gusmão.

 

*

ricardonunes

  • Investigador
  • *****
  • 4841
  • Recebeu: 404 vez(es)
  • Enviou: 80 vez(es)
  • +256/-5877
(sem assunto)
« Responder #366 em: Junho 07, 2007, 02:25:43 pm »
Militares da GNR em Timor-Leste insatisfeitos perante adiamento da rotação do contingente

Citar
Os militares do subagrupamento Bravo da GNR em Timor-Leste estão a manifestar "uma insatisfação generalizada" aos seus superiores perante o adiamento da rotação do contingente que estava prevista para meados de Julho, declarou à Lusa fonte oficial do Regimento de Infantaria.

O Regimento de Infantaria, a unidade de origem do subagrupamento Bravo com que a GNR participa na missão integrada das Nações Unidas em Timor-Leste (UNMIT), foi ontem informado de que as Nações Unidas não autorizam qualquer rotação das suas forças no país durante o mês de Julho.

A GNR tem actualmente em Timor-Leste 220 militares e a rotação prevista para 14 de Julho devia abranger 131 elementos.

"Isso afecta apenas a unidade portuguesa, porque mais nenhuma das forças da UNMIT tinha rotação de contingente", acrescentou a mesma fonte.

"O descontentamento tem a ver com a extensão de uma missão que tem sido muito exigente e com a necessidade de cancelar todas as marcações de férias feitas com as famílias em Portugal", adiantou a fonte do Regimento, que pediu para não ser identificada.

O subagrupamento Bravo da GNR é uma das unidades de polícia formadas (FPU) que têm a cargo áreas especiais de intervenção no âmbito da UNMIT.

Além da FPU portuguesa, estão em Timor-Leste forças policiais autónomas do Paquistão, da Malásia e do Bangladesh, além dos mais de mil oficiais, de quase meia centena de países, que integram a Polícia das Nações Unidas (UNPol).

Este é o segundo adiamento de uma missão que começou, para esses militares, em Novembro, e que estava inicialmente previsto terminar a 27 de Maio.

Um primeiro adiamento de rotação para o início de Julho foi anunciado em Abril, depois da marcação das eleições legislativas timorenses para 30 de Junho.

O adiamento da rotação foi decidido em Nova Iorque pelo departamento de Operações de Apoio à Paz, na sequência da visita do representante-especial do secretário-geral das Nações Unidas em Timor-Leste, Atul Khare.

Até ao momento ainda não houve qualquer comentário da parte do chefe da UNMIT, nem do comando do subagrupamento Bravo em Díli.

Publico
Potius mori quam foedari
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #367 em: Junho 08, 2007, 12:52:33 am »
Pois eu compreendo a posição dos militares da GNR. Na passada Terça Feira houve disturbios perto da minha casa e eu telefonei ao comanddante do Contigente para mandar la alguem paro por cobro á situação, ele respondeu-me que ia tentar mas que estava com o pessoal todo ocupado. Acabou por ser o proprio comandante a ir la.
Isto para explicar que é natural que os GNR se sintam cansados pois sào de certeza a força mais operacional da UN em Timor, e a unica a ser chamada quando as coisas aquecem (ao contrario dos contigentes do Paquistão Bangladesh e Malasia que só são enviados para sitios onde nada se passa, e mesmo assim de vez em quando ainda fazem asneira),
Assim que é natural que o sub agrupamento Bravo esteja  a querer as Ferias na data prevista.
 

*

superbuzzmetal

  • Membro
  • *
  • 115
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #368 em: Junho 08, 2007, 09:16:21 am »
Alguém sabe mais alguma coisa desta suposta noticia ?

http://www.militaryphotos.net/forums/showthread.php?t=113698
Peace through superior firepower.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20062
  • Recebeu: 2927 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #369 em: Junho 08, 2007, 02:22:27 pm »
Timor como está a fazer do nada uma Marinha Guerra?!

Mais teorias da conspiração... :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 2341
  • Recebeu: 144 vez(es)
  • Enviou: 424 vez(es)
  • +572/-320
(sem assunto)
« Responder #370 em: Junho 08, 2007, 02:50:48 pm »
Citar
Quote:
"including Portuguese and Malaysian advisers"

That phrase there says it all.


Como já vem sendo costume, o complexo de superioridade anglo e o seu desprezo pelos fiéis e dóceis aliados Lusos não deixa de erguer a sua vil cabeça.  :roll:

Com aliados destes estamos bem servidos
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #371 em: Junho 13, 2007, 03:49:06 pm »
Citar
East Timor army rebel threatens revolt
June 11, 2007 - 10:09PM

An East Timor fugitive army rebel said he would personally seek out those behind last year's violence if the government refuses to negotiate with him immediately.

Alfredo Reinado escaped last August along with 50 other inmates from a prison where he was being held on charges of involvement in a wave of violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes earlier that year.

"I insist East Timor authorities must hold dialogue as soon as possible, so that we can resolve the problems," Reinado told Reuters by telephone from his hideout.

"We have been very patient but if they delay the dialogue we will lose our patience. We will come down to the town to capture the perpetrators of the crisis," the former military police chief said, referring to last year's violence.

Reinado said he and his followers would not lay down arms.

"I am not a thief but I am still an active member of East Timor's defence force. We are defending the dignity of the military and are serving the nation," he said.

Reinado, East Timor's former military police chief, has been accused of raiding a police post and making off with 25 automatic weapons while on the run.

He managed to evade a raid by Australian-led troops in March, which caused thousands of his supporters to protest in the capital.

Reinado said he would only turn himself in once the ruling Fretilin party is no longer in power and foreign troops sent into East Timor after last year's violence are out of the country.

President Jose Ramos-Horta said he believed Reinado should face justice. "I told you, Alfredo Reinado's case is complicated because it is about justice, but the negotiation continues," he told reporters.

"I have given the opportunity to prosecutors and bishops to negotiate with Alfredo Reinado, so that he can face justice because we only get justice from a court, not through a political compromise," Ramos-Horta said.

Ramos-Horta, a Nobel peace prize winner who spent years abroad as a spokesman for East Timor's struggle for independence from Indonesian occupation, was installed as president last month.

His victory has raised hopes of greater stability in a nation still struggling to heal divisions five years after it won independence from Indonesia.

© 2007 Reuters, Click for Restrictions
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #372 em: Junho 15, 2007, 02:08:17 am »
Citar
Timor Lorosae
Plano de Força Naval com mísseis incomoda a Austrália


O caderno estratégico das forças armadas timorenses prevê uma Força Naval Ligeira com fragatas e corvetas, "incorporado com mísseis terra-terra e terra-ar", uma hipótese que mereceu a condenação da Austrália.


"A Força Naval Ligeira deve possuir uma capacidade de desencorajar qualquer acto de humilhação do Estado de Timor-Leste no mar, ou atentatório dos seus interesses vitais", lê-se no caderno estratégico para o futuro das forças armadas timorenses, mais conhecido como relatório "20/20".

"Deve, também, permitir a participação nas alianças em que o Estado se venha a comprometer, com eficácia e dignidade".

"No quadro do relacionamento de Timor-Leste com o mar, defende-se que o país deve dispor de uma Força Naval Ligeira com quatro vectores principais a desenvolver sistematicamente de uma forma integrada", refere o relatório.

O quarto vector dessa Força refere "navios combatentes (classe de fragatas e corvetas, incorporado com mísseis terra-terra e terra-ar)" e apoiada por um "núcleo de navios patrulha oceânicos, unidade de helicópteros de apoio e ataque, radares e sensores da última gama, Fuzileiros Navais e mergulhadores para contra-medidas de minas".

O documento confidencial, a que a Lusa teve acesso, foi concluído em Julho de 2006 - já depois da crise política e militar que afectou as forças de segurança, com confrontos entre forças militares e policiais.

Apenas um círculo restrito de titulares políticos e de diplomatas conhece até agora o relatório da "Força 20/20", como é também conhecido.

Outro vector da Força Naval, considerado mais urgente, é a aquisição de navios de patrulha costeiros e lanchas de desembarque médias "de baixo custo de investimento e de operação e manutenção".

O relatório "20/20" propõe também a criação da Força Operacional de Combate Naval (Fuzileiros Navais), peça privilegiada no desenho das Forças Armadas orientadas para a defesa do mar e dos recursos, sobretudo na costa sul, do Mar de Timor, onde se situa o "offshore" do petróleo e gás natural que tem sido matéria de disputa com a Austrália.

"Os Fuzileiros Navais constituem uma capacidade que terá de garantir o exercício de autoridade do Estado no mar a partir da terra, com um conceito de emprego articulado com a Força de Defesa Marítima (FDM/Marinha) que vier a ser articulado".

A Componente Naval ocupa o lugar relevante no horizonte estratégico das forças armadas timorenses, apesar de o caderno referir a "herança" da guerrilha e considerar, em cada valência da futura Força, os ensinamentos de 24 anos de resistência à ocupação indonésia, além de se preocupar com a segurança da fronteira terrestre com a Indonésia.

Enquanto não estiver constituída a capacidade da Força Naval Ligeira, o Estado "poderá equacionar um mecanismo de cooperação técnico militar (nível táctico operacional) no âmbito de acordos bilaterais com vista à criação sistemática e exclusiva desta capacidade (Franco-Português), sendo imprescindível salvaguardar os interesses de Timor-Leste relativamente às questões da Autoridade Marítima", diz o documento.

"As fronteiras marítimas e terrestres (aérea e espacial) são áreas da nossa responsabilidade", afirma o relatório, sublinhando em muitos pontos do longo texto que Timor-Leste reserva para si as tarefas de protecção dos seus recursos e territórios.

O relatório suscitou a condenação liminar da Austrália, após uma notícia do jornal "The Australian", do dia 08 de Junho, com o título "Plano secreto de mísseis para forças armadas de Timor-Leste", sobre o relatório "20/20".

Alexander Downer, ministro australiano dos Negócios Estrangeiros, considerou a estratégia timorense "completamente irrealista" porque Timor-Leste "não pode pagar" uma Marinha de guerra equipada com mísseis e porque o país "deveria concentrar os seus recursos no desenvolvimento da economia, educação e saúde para o seu povo".
http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=18032&catogory=Timor%20Lorosae



Sonham alto estes timorenses..."navios combatentes (classe de fragatas e corvetas, incorporado com mísseis terra-terra e terra-ar)" e apoiada por um "núcleo de navios patrulha oceânicos, unidade de helicópteros de apoio e ataque, radares e sensores da última gama, Fuzileiros Navais e mergulhadores para contra-medidas de minas"...  
Não está mal não...:roll:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #373 em: Junho 17, 2007, 03:45:16 pm »
FRETILIN acusa Austrália de "ingerência" e "violação da soberania timorense"

Citar
A FRETILIN acusou a Austrália de "ingerência na campanha eleitoral" e de "violação inaceitável da soberania timorense" na sequência das declarações do chefe da diplomacia de Camberra sobre a estratégia e os gastos militares de Timor-Leste.
 


O Governo australiano, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Alexander Downer, classificou a estratégia militar de Timor-Leste até 2020 de "completamente irrealista" e criticou a decisão do Governo de Díli de conceder autonomia financeira às forças armadas para a aquisição de equipamento.

"Estou certo que a Força 20/20 não vai acontecer porque Timor-Leste não tem os recursos para constituir um exército tão grande", afirmou Alexander Downer na quarta-feira passada.

O ministro adiantou que "assessores de defesa australianos e internacionais estão a trabalhar com os seus parceiros timorenses no plano de desenvolvimento da força 2007-2010 para desenvolver capacidades realistas".

Estas críticas "equivalem a uma ingerência na campanha eleitoral" para as legislativas de 30 de Junho "e uma violação inaceitável da soberania timorense", acusou a FRETILIN num comunicado que cita o presidente do partido maioritário, Francisco Guterres "Lu Olo".

"O Governo australiano tem acompanhado todo o processo da Força 20/20 desde o início, porque teve assessores de alto-nível no Ministério da Defesa", afirma "Lu Olo".

"O relatório 20/20 foi preparado sem o conselho de responsáveis militares australianos ou de outros que ajudam a manter a paz em Timor-Leste", referiu "The Australian" desde a primeira notícia sobre o documento confidencial, a 08 de Junho.

O relatório, conforme a Lusa noticiou quinta-feira, foi elaborado pelo Grupo de Estudos Força 20/20, de que fizeram parte, em diferentes períodos, oficiais superiores de quatro países, todos com patente de tenente-coronel: três portugueses, três australianos (incluindo o ex-coordenador do Programa de Cooperação Militar australiano em Díli, Christopher Hamilton) e um timorense (o secretário permanente do Ministério da Defesa, Filomeno Paixão).

O trabalho decorreu sob coordenação timorense através do chefe da assessoria militar do Presidente da República, tenente-coronel Pedro Klamar Fuik.

Do grupo fez também parte Chandrabalan Sinnadurai, da missão de observação das Nações Unidas (UNOTIL), proveniente da Malásia, um dos países que actualmente têm uma força autónoma de polícia no quadro da missão internacional (UNMIT).

Francisco Guterres "Lu Olo" recordou hoje outro órgão da imprensa australiana, "The Bulletin", que num artigo recente relatava "a frustração de instrutores militares graduados australianos enviados para formar o novo exército em 2000 e mais tarde".

"Estes oficiais garantiram que o Governo australiano nunca tencionou que as F-FDTL [Falintil - Forças de Defesa de Timor-Leste] se tornassem numa força coesa e bem treinada, e que o programa de treino foi um fiasco", afirmou "Lu Olo".

Uma minuta da Força de Defesa Australiana (ADF) de 10 de Maio de 2001 afirma que "o primeiro objectivo (...) é prosseguir os grandes interesses estratégicos da Austrália em Timor-Leste, obstrução, acesso e influência".

"O interesse estratégico da obstrução procura garantir que nenhuma potência estrangeira ganha um nível inaceitável de acesso a Timor-Leste, e é coroado pelo objectivo complementar de procurar acesso a Timor-Leste para a Austrália, em particular a ADF", continua a minuta citada hoje pela FRETILIN.

"Os interesses estratégicos da Austrália podem também ser protegidos e perseguidos de forma mais eficaz se a Austrália mantiver algum grau de influência sobre a tomada de decisões em Timor-Leste".

"Achamos incrível que o ministro australiano dos Negócios Estrangeiros tenha dito que não podemos ter helicópteros armados e navios de guerra pequenos mas eficazes para patrulhar os nossos recursos petrolíferos `offshore` e piscícolas", declara Francisco Guterres "Lu Olo" no mesmo comunicado.

"Não há nada excessivo na Força 20/20, que propõe um exército de 3.000 homens. O nosso exército actual tem 1.500 militares no activo e 1.500 reservistas", acrescentou "Lu Olo".

O presidente do Parlamento afirmou ainda que "a Força 20/20 foi um processo aberto para repensar e reorganizar o exército (F-FDTL) mas foi interrompido pelo levantamento de Janeiro-Junho de 2006, quando uma larga maioria do exército, e o comando da Polícia, foram levados a uma campanha política e por fim militar para derrubar o Governo eleito".

Mari Alkatiri, ex-primeiro-ministro e secretário-geral da FRETILIN, declarou que foi esta crise que mostrou a urgência de reconstruir o exército e a polícia "numa base equilibrada e profissional, e não em bases partidárias".

Para Mari Alkatiri, "a discussão foi iniciada na Austrália por diversos autoproclamados especialistas em assuntos políticos de Timor-Leste para desacreditar e parar o Plano Força 20/20".

"A discussão reflecte a perspectiva da ADF de que precisa de manter influência sobre as decisões do governo e de manter uma presença no nosso país. Isto é uma violação inaceitável da soberania que centenas de milhares do nosso povo morreram para atingir", concluiu o ex-primeiro-ministro.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #374 em: Junho 19, 2007, 06:03:28 pm »
Citar
Timor: Ramos-Horta cancela captura de Reinado
2007/06/19 | 15:14
Presidente da República ordenou fim de operações militares

O Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, ordenou hoje o fim de «todas as operações militares e policiais com vista à captura do major Alfredo Reinado e de todos os elementos a si associados», noticia a Lusa.

Ramos-Horta anunciou a decisão no Palácio das Cinzas, lendo à imprensa uma declaração de duas páginas e sem prestar quaisquer declarações.

O procurador-geral da República, Longuinhos Monteiro, e os representantes legais do major fugitivo «irão de imediato encetar os passos necessários com vista a iniciar-se o processo de diálogo, com o envolvimento da Igreja, como entidade facilitadora, com vista a criarem-se as condições necessárias para a entrega» de Alfredo Reinado «e das armas em sua posse à justiça», acrescentou o Presidente da República.

José Ramos-Horta desclocou-se durante o fim-de-semana à região de Same, distrito de Manufahi, no sul do país, para se encontrar com o grupo de Alfredo Reinado e com elementos expulsos em Março do ano passado das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), os chamados peticionários.

O cancelamento de todas as operações para capturar Alfredo Reinado foi decidido pelo Presidente da República depois de uma reunião de alto nível, ontem, onde participaram o presidente do Parlamento, Francisco Guterres «Lu Olo», o vice-primeiro-ministro e ministro Coordenador do governo, Rui Maria Araújo, o procurador-geral da República, o chefe do Estado-Maior das F-FDTL, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, e o representante-especial do secretário-geral das Nações Unidas, Atul Khare.

Alfredo Reinado, ex-comandante da Polícia Militar, encontra-se fugido no sul do país desde que as Forças de Estabilização Internacionais (ISF) tentaram capturá-lo a 3 de Março, numa operação em Same que deu seguimento a uma ordem dos órgãos de soberania anunciada ao país pelo ex-Presidente Xanana Gusmão.

Fonte


Citar
Timor: Armas britânicas originam «dívida imoral» da Indonésia

A Indonésia deve 745 milhões de euros ao Reino Unido por compra de equipamento militar, valor que será contestado na despedida de Tony Blair como primeiro-ministro, afirmou à Lusa um dos responsáveis pela campanha a favor do perdão da dívida.
Timor-Leste foi uma das regiões onde o equipamento britânico foi usado, em violação dos direitos humanos e das garantias dadas a Londres por Jacarta sobre a utilização de tais armas, adiantou à Lusa Paul Barber, da organização de direitos humanos Tapol.

Esta organização britânica dedica-se há mais de 30 anos à defesa dos direitos humanos na Indonésia e à situação em territórios como Timor-Leste, Aceh e Papua Ocidental.

«Sempre combatemos a venda de armas pelo Reino Unido à Indonésia durante os anos do Presidente Suharto», afirmou Paul Barber, recordando que as provas da utilização desse equipamento em violação dos direitos humanos foram sendo conhecidas desde muito cedo.

Entre o equipamento vendido pela Grã-Bretanha à Indonésia destacam-se aviões de caça Hawk 109 e 209, blindados de transporte de tropas Scorpion e Stormer e vários veículos blindados para unidades anti-motim, além de material de segurança diverso.

O equipamento britânico foi usado em múltiplas ocasiões e circunstâncias nos anos 1980/90, desde bombardeamentos em Timor-Leste até à repressão de manifestações estudantis pacíficas contra os Presidentes Suharto e Habibie nas principais cidades indonésias.

Estes factos são provados por documentos oficiais e denúncias de observadores independentes compilados pela Tapol.

A Tapol, em conjunto com a Jubilee Scotland, que iniciaou a campanha internacional, pretende o perdão da «dívida imoral» contraída por Jacarta com a compra dessas armas porque, «em última análise, a dívida é suportada hoje por todos os indonésios», explicou Paul Barber.

A campanha «deverá ser lançada oficialmente a 27 de Junho, último dia de Tony Blair como primeiro-ministro», adiantou o activista da Tapol, em declarações prestadas a partir de Hampshire, Inglaterra.

A Jubilee Scotland e o International Forum for Indonesia Development (IFID), outra organização não-governamental, lideraram uma campanha recente pelo perdão da dívida à margem da última reunião do G8 na Alemanha.

Documentos oficiais fornecidos à Lusa pela Tapol indicam que a Grã-Bretanha concedeu 791 licenças de exportação de armas e equipamento de segurança para a Indonésia nos dez anos em que Tony Blair foi primeiro-ministro.

«Em termos da venda de armas, não se notou qualquer diferença entre os Governos "Torie" de Margaret Thatcher e os Governos "Labour" de Tony Blair», afirmou Paul Barber.

«A maior parte das exportações de armas referem-se a contratos assinados no tempo de Margaret Thatcher, mas que foram concretizados durante os governos de Blair», explicou.

O governo de Blair «podia ter cancelado esses contratos em 1997 mas não o quis fazer, apesar de ter havido uma grande campanha nesse sentido», acrescentou Paul Barber

«Na altura, o chefe da diplomacia britânica, Robin Cook, foi acusado de hipocrisia por não cumprir a dimensão ética que o 'Labour' anunciou para a política externa britânica», recordou Paul Barber.

Diário Digital / Lusa

19-06-2007 5:46:00
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito