Tensão em Timor Leste

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Nuno Bento

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« Responder #300 em: Março 04, 2007, 10:32:03 pm »
O Dia de ontem aqui foi de doidos, um dia a lembrar o que se passou a um ano, com barricadas nas estradas com pneus a arder, apedrejamentos e carros e edificios incendiados a anarquia e o caos.

Nos bairros da periferia de Dili emergiu um novo Che Guevara chamado reinado (ate t-shirts com posse de Guerrilheiro já existem a venda), e veem se cartazes a dizer mal do presidente Xanana e do PM Ramos Orta, os Australiaos são abertamente odiados, mas o sentimento é de animosidade para com os estrangeiro (ontem fizeram uma barricada na minha rua eu fui lá ver o que se passava e eles (putos entre os 15 e os 20) deram me a entender que não era bem vindo.

Bem é o que da ter muito petroleo, uma taxa de Desemprego de mais de 50% e uma população desocupada a viver na miseria , qualquer um contra a ordem instituida é um messias, um deus salvador.
 

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typhonman

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« Responder #301 em: Março 04, 2007, 11:37:22 pm »
Pelo que ouvi as milicias do Reinado roubaram um sistema anti-carro LAW..
 

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ricardo_m

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« Responder #302 em: Março 05, 2007, 12:22:56 am »
...já dizia o velho ditado:

"Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão!"

Os combustíveis fósseis são cada vez menos sinónimo de riqueza de um país e cada vez mais um motivo de instabilidade... sobretudo no caso de Timor, quando o país ainda é jovem e só conta com dois vizinhos: o antigo ocupante e o principal interessado no dito recurso...

Toda esta situação faz-me imaginar o que poderá vir a acontecer em São Tomé e Príncipe devido ao malfadado ouro negro. (Questões levantadas  aqui)
 

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Mar Verde

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« Responder #303 em: Março 05, 2007, 11:24:15 am »
os Australianos já estão a considerar evacuar os civis, estão a "dramatizar" ou a situação está a ficar realmente séria?

quantos portugueses (civis) estão em Timor ?

se a situação se agravar temos meios para os tirar ou serão evacuados pelos Australianos ?




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East Timor evacuation planned

March 05, 2007 12:00am
Article from: Herald-Sun

http://www.news.com.au/heraldsun/story/ ... 61,00.html

Foreign Minister Alexander Downer tonight announced evacuation plans for East Timor Australian embassy staff and their families who want to leave.

The decision comes as security in the fledgling nation deteriorates, following violent street protests today.

The government is planning to evacuate from East Timor Australian embassy staff and their families who want to leave as security in the fledgling nation deteriorates.

Foreign Minister Alexander Downer tonight said he had authorised the voluntary departure for non-emergency staff from the embassy amid fears of violence against Australians.

"The deteriorating security situation in East Timor is a matter of serious concern to the Australian government," Mr Downer said in a statement.

"The security situation is volatile and there is a high risk of violent civil unrest.

"There is an increasing likelihood that Australians could be specifically targeted.

Mr Downer said the government is particularly concerned for the safety of Australians, including media, considering travel to the town of Same.

"The situation in this area is particularly dangerous and Australians should not travel there."

Same, south of the capital of Dili, was the scene of a raid by Australian-led forces on the stronghold of rebel leader Alfredo Reinado yesterday in which four rebels died, but their leader escaped.

Violence erupted in Dili today as supporters of Reinado demanded Australian troops leave.
Hundreds of protesters filled the streets setting fire to tyres and hurling rocks as they chanted "Australians, go home".

Reinado remains on the run after Australian troops stormed his mountain base, acting on a request from the East Timorese government to arrest him.

UN spokeswoman Allison Cooper today said that while the security situation in the country was fragile and volatile, it was not uncontrollable.
 

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Mar Verde

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« Responder #304 em: Março 05, 2007, 12:05:03 pm »
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• TIMOR-LESTE
Xanana Gusmão ameaça estado de sítio
O presidente de Timor-Leste ameaçou, esta segunda-feira, instaurar o estado de sítio no país se a violência e criminalidade não diminuírem. Numa declaração ao país, Xanana Gusmão disse que não se pode permitir que os cidadãos continuem a viver num clima de insegurança.
( 10:07 / 05 de Março 07 )

Xanana Gusmão ameaçou hoje instaurar o estado de sítio em Timor-Leste, na eventualidade de não serem suficientes «medidas normais» para aliviar a pressão criminal que existe actualmente no país.

Numa declaração aos timorenses, o presidente timorense considerou que «o país está a assistir a uma certa anarquia e a uma falta de vontade de certos segmentos da sociedade em contribuir para a estabilização do país».

«Não se pode permitir que se continue a perder bens e vidas e que os cidadãos continuem a viver num clima de insegurança», realçou.

O presidente de Timor-Leste anunciou ainda que «o Estado vai utilizar todos os mecanismos legais disponíveis, incluindo o uso da força, quando necessário, para pôr fim à violência, à destruição de bens e à perda de vidas e restabelecer
rapidamente a ordem pública».

Situação está «sob controlo», diz Luís Amado


Antes das declarações de Xanana Gusmão, o ministro dos Negócios estrangeiros português assegurou, à chegada de uma reunião dos chefes da diplomacia da União Europeia, em Bruxelas, que a situação em Timor-Leste está «sob controlo».

Ainda assim, Luís Amado disse que tenciona falar com o seu homólogo da Austrália para avaliar a possibilidade de uma «intervenção conjunta» em Timor-Leste.

Por enquanto, o ministro afastou qualquer reforço do contingente da GNR em Timor-Leste, sublinhando que Portugal apenas agirá em conformidade com os prazos e os calendários defimidos pela ONU.
 

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Rui Elias

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« Responder #305 em: Março 05, 2007, 04:17:25 pm »
O problema é que ao contrário de outros herois para muitos, com o foram o seu tempo, o Pancho Vila, depois, o Che, ou para os radicais muçulmanos sunitas o Bin Laden, ou ainda o foi Xanana e o pessoal das FALINTIL durante a ocupação indonésia, eu ainda não percebi qual a formação politica e doutrinária de Reinado, nem o seu programa politico para o país, para estar assim a provocar.

O que eu acho, é que durante algum tempo foi util à Austrália, e a Xanana para enfraquecer o FRETILIN e os seus dirigentes a começar pelo Mari Alkatiri.

Ou seja, o Reinado, era um sacana, mas era o sacana deles e da estratégia australiana e de Xanana.

A partir de agora passou a ser um incómodo já que a face australiana para Timor perdeu a máscara, e agora anda a ver se limpam os cacos.

Daí este aparente empenhamento australiano, e espero que não seja pra inglês ver.

Por isso, eu sempre advoguei que Portugal deveria ter tido, desde o primeiro dia maior empenhamento, que fosse além do envio de uma única e simples Companhia da GNR para lá.

Sei que é longe, que temos poucos meios etc.

Mas acho que se deveria ter feito um esforço no sentido de maior empenhamento. Timor diz-nos mais que o Kosovo ou o Afeganistão.
« Última modificação: Março 06, 2007, 09:51:46 am por Rui Elias »
 

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Mar Verde

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« Responder #306 em: Março 05, 2007, 05:39:02 pm »
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Ou seja, o Reinado, era um sacana, mas era o sacana deles e da estratégia australiana e de Xanana.


o Xanana tem alguma estratégia ? a sensação que tenho é que o homem está sempre a leste da situação....parece ter sido ultrapassado pelos acontecimentos, e não sabe o que há-de fazer

o Mari Alkatiri estava a fazer um bom trabalho ( em particular com a concessão do oil) ? estava a ser assim tão negativo para os interesses australianos que estes arriscassem em deitar-lhe o governo abaixo ?

parece-me que tn há muita culpa dos próprios timorenses....
 

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P44

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« Responder #307 em: Março 06, 2007, 09:23:45 am »

05-03-2007 - 09:22
Protestos em Díli
Manifestantes leste-timorenses colocaram um cartaz no meio de uma rua em Díli onde se lê “Austrália e Portugal estão a invadir Timor-Leste”. Este protesto, que juntou cerca de 500 pessoas, surgiu depois do anúncio do início da ofensiva contra Alfredo Reinado e os seus seguidores. Muitos jovens atiraram pedras, queimaram pneus e bloquearam algumas estradas da capital, enquanto entoavam cânticos de apoio ao militar rebelde foragido. As tropas da Austrália tentam capturar Reinado depois de, durante o fim-de-semana, terem falhado uma tentativa para o trazer à justiça. Foto: Cândido Alves/Reuters

Primeiro-ministro australiano garante que não será necessário reforçar contingente
Ex-militares revoltosos prometem luta de "guerrilha" em Timor-Leste
05.03.2007 - 16h25  
 


O ex-tenente timorense Gastão Salsinha ameaçou hoje “estabelecer um plano de acção apoiado pela juventude da selva e de Díli” para continuar o conflito através de uma luta de “guerrilha”. Alfredo Reinado, outro dos ex-militares revoltosos garantiu, por seu lado, à agência EFE que manterá a luta armada “pela justiça para o povo de Timor-Leste”.

O primeiro-ministro da Austrália, John Howard, descartou hoje o envio de mais tropas para o país vizinho para tentar neutralizar estas ameaças.

Salsinha disse à agência espanhola que estava "muito perto" de Reinado "quando os soldados australianos atacaram". "Consegui escapar com meus quatro seguranças e alguns amigos de Same após o ataque", acrescentou o ex-tenente rebelde que, como seu o ex-superior hierárquico, se recusou a dizer onde estava por razões de segurança.

"Vamos tentar reagrupar-nos e estabelecer um novo plano de acção que seja apoiado pela juventude da selva e de Díli, para combater com guerrilhas a injustiça e as pessoas que têm o poder em Díli que cometem coisas tão injustas como a expulsão de soldados e do comandante Alfredo Reinado", acrescentou Salsinha.

Numa conversa por telefone com a EFE, Reinado afirmou: "Luto pela justiça junto ao povo. O meu poder vem do povo e estou com o povo", afirmou de um local não divulgado da ilha do Timor.

Captura falhada

As tropas internacionais destacadas em Timor-Leste, sob o comando da Austrália, tentaram este fim-de-semana capturar Reinado e seus homens na cidade de Same, a cerca de 80 quilómetros a sul de Díli.

A operação resultou na morte de quatro rebeldes. Reinado conseguiu escapar e o seu paradeiro actual é desconhecido.

Alfredo Reinado é um dos 599 militares expulsos do Exército por insubordinação em Março do ano passado, porque se negarem a abandonar as reivindicações por melhoria nas condições de trabalho e por acusações de nepotismo dentro da corporação.

A revolta dos militares

Em resposta, os militares revoltosos levaram seu descontentamento às ruas provocando uma onda de violência que, entre Abril e Maio, causou a morte de 30 pessoas e o deslocamento de outras 150 mil. Os actos violentos também levaram o então primeiro-ministro do país, Mari Alkatiri, a renunciar em Junho.

Reinado foi detido por posse ilegal de armas, mas fugiu da prisão em Agosto.

No mesmo mês, o Conselho de Segurança da ONU criou a Missão Integrada no Timor Leste (UNMIT, em inglês) com o objectivo de ajudar os timorenses a restabelecer a ordem, fornecendo uma força de 1.608 policiais e 34 militares.

Há uma semana, Xanana Gusmão ordenou a detenção imediata de Reinado, depois de o antigo comandante ter roubado 25 armas de dois postos fronteiriços.

O primeiro-ministro australiano descartou hoje um aumento da presença militar australiana no Timor-Leste e garantiu que os 800 soldados que tem no país vizinho "são suficientes", apesar do fracasso da operação para neutralizar Reinado.

As autoridades timorenses temem que Reinado e os seus partidários possam alterar ou desestabilizar as eleições presidenciais convocadas para o dia 9 de Abril.

Centenas de partidários do comandante rebelde manifestaram-se ontem em frente à Embaixada da Austrália em Díli contra as operações de forças de países terceiros para capturar um dos seus.

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=18

====================

Mas afinal de onde surgiu este Reinado, de que nunca ninguém tinha ouvido falar até á pouco tempo?

Foi uma criação de quem para obter o quê? :( .....
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Rui Elias

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« Responder #308 em: Março 06, 2007, 09:50:03 am »
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Xanana critica passividade perante a violência de Díli



Armando Rafael*    
 
O Presidente timorense admitiu ontem poder vir a decretar o estado de sítio, caso as "medidas normais não sejam suficientes para aliviar a pressão criminal" no país.

Uma intenção que, a ser concretizada, implicaria o adiamento das presidenciais de 9 de Abril, uma vez que a limitação da liberdade decorrente desta medida de excepção dificilmente poderia ser compatível com uma campanha eleitoral.


Razão pela qual o discurso de Xanana Gusmão parece apontar noutro sentido, introduzindo críticas às forças internacionais que não têm conseguido conter a violência dos últimos dias. Designadamente em Díli, já que o resto do país parece tranquilo, com excepção das escaramuças registadas em Gleno e Ermera.

"O país está a assistir a uma certa anarquia e a uma falta de vontade de certos segmentos da sociedade em contribuir para a estabilização do país", frisou Xanana, sublinhando que os timorenses "não podem permitir que se continuem a perder bens e vidas" ou a viver "num clima de insegurança."

Num discurso transmitido pela rádio e pela televisão, o Presidente apontou as manifestações dos últimos dias como um exemplo da intolerância que se vive no país, garantindo que "o Estado vai utilizar todos os mecanismos legais disponíveis, incluindo o uso da força, para pôr fim à violência, à destruição de bens e à perda de vidas e restabelecer rapidamente a ordem pública".

Um discurso que não parece deixar grandes dúvidas sobre a apreciação que Xanana faz acerca do comportamento de quem só tem actuado a posteriori para conter os distúrbios.

Com excepção da GNR, que parece ser o único contingente internacional que se atreve a entrar nos bairros onde vivem alguns dos jovens que têm apoiado as posições do major Alfredo Reinado, que conseguiu escapar ao cerco que os australianos lhe tinham montado em Same, a 80 quilómetros de Díli.

Como se isto não fosse suficiente, Camberra vai começar a retirar hoje alguns australianos e outros estrangeiros de Timor-Leste, temendo novos focos de violência. Nomeadamente os que poderão ocorrer amanhã, quando for conhecida a sentença que deverá condenar o ex-ministro do Interior Rogério Lobato por ter distribuído armas a civis durante a crise do ano passado.

Sem que Portugal adopte, para já, esta posição das autoridades australianas, com as quais o ministro dos Negócios Estrangeiros esteve ontem em contacto, à margem de uma reunião da União Europeia.

Luís Amado adiantou ainda estar a acompanhar os acontecimentos com preocupação, considerando, no entanto, que a situação em Timor-Leste ainda está sob controlo. "Mas é tudo muito volátil", reconheceu o ministro, adiantando que a embaixada em Díli está preparada para ajudar os portugueses que quiserem abandonar o território timorense.

*Com Fernando de Sousa, em Bruxelas


http://dn.sapo.pt/2007/03/06/internacional/

___________________________

Julgo que a estratégia de Xanana seria enfraquecer a FRETILIN com quem ele se deu mal a partir de um certo momento ainda sob a ocupação indonésia.

E viu nesta revola dos militares o instrumento por excelência para tentar desacreditar a FRETILIN e o seu Governo.

Encostou-se aos australianos que não teriam perdoado a Alkatiri e ao Governo de Dili os acordos para a exploração do petróleo timorense.

Lembram-se de Xanana e o Primeiro Ministro australiano a um certo momento falarem a uma só voz contra a FRETILIN e contra Alkatiri?

Eu lembro.

Depois, o Alfredo Reinado e antes o Salsinha acabaram por fugir de controlo, após a sua inusitada fuga da prisão.

E agora Xanana pode já não tem utiidade para os australianos, perdeu a confinaça de Portugal, nunca chegou a ter a confiança da Indonésia.

Ou seja: É um homem só.

E por isso anda agora "às aranhas".

A FRETILIN arrisca-se a ganhar de novo as eleições, Xanana Gusmão já fala em as adiar, a GNR que é uma força policial, é pequena para os problemas, Portugal está nas encolhas para reforçar o contingente,  e a Austrália faz que quer prender o Reinado, mas não consegue.
 

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JoseMFernandes

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« Responder #309 em: Março 06, 2007, 08:01:47 pm »
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Reinado wants to talk, says comrade
Lindsay Murdoch in Dili
March 7, 2007

THE fugitive East Timorese rebel leader Alfredo Reinado wants to "talk and not fight", one of the men who escaped with him said yesterday.

Amaro Da Costa, alias Susar, told the Herald by mobile telephone that Reinado does not blame Australian troops for an attack on his hilltop base early last Sunday that left five of his men dead and one wounded.

"He blames the state, especially [Jose] Ramos-Horta," Da Costa said, referring to the Nobel laureate and interim Prime Minister.

Since the botched raid in the central mountain town of Same, violence has escalated in the capital, Dili, as Reinado's supporters roam the streets denouncing Australians and demanding that they leave East Timor.

In the first interview with any of those who escaped with Reinado, Da Costa dismissed rumours that Australian soldiers had wounded Reinado.

"Major Alfredo is fine … he's near me now," he said.

Asked what message Reinado had for the Government in Dili, he said: "Alfredo wants to talk and not fight. He believes that fighting will not benefit the people."

He said the Australian-trained Reinado had been ready for the attack, after the Australians had him surrounded for six days.

"We heard the Australian helicopters go up and then Australian soldiers suddenly appeared at our position firing their weapons … They shot one of our men who was on lookout.

"We realised that we had weak power compared to the Australians so we decided to flee. Our group is only small," he said.

Reinado had "devised a secret escape route. We decided it was better to use this way to escape because if we didn't we would have been killed," Da Costa said.

The Australian Defence Force has refused to provide information about the attack or current efforts to capture Reinado.

Mal Rerden, the commander of Australia's 800-strong contingent in East Timor, said yesterday that a fifth member of Reinado's group had been killed and one had been wounded.

Brigadier Rerden said the man had been shot and fell down a cliff during the battle. He was not noticed until a helicopter was flying overhead yesterday. The body was flown to Dili, where an autopsy would be conducted.

The wounded man was in a stable condition under guard in a military clinic, an Australian Army spokesman in Dili said.

The Prime Minister, John Howard, said the security situation had worsened: "Reinado and his followers are a threat to the peaceful situation and the stability of the country."

The Foreign Affairs Minister, Alexander Downer, said the Government had recommended that Australians leave.

Sporadic violence continued in Dili yesterday, including the torching of houses.

United Nations police and Australian and New Zealand soldiers are ready for a feared fresh outbreak of violence today, when a court in Dili announces its verdict in the trial of the former interior minister Rogerio Lobato.

Lobato has pleaded not guilty to charges that include conspiring to commit murder and providing weapons to civilians, in a highly charged hearing relating to a hit squad allegedly set up to eliminate rivals of the former prime minister Mari Alkatiri.

Australian Associated Press reports that Reinado supporters have threatened to murder President Xanana Gusmao's family as punishment for him asking Australian troops to hunt down the renegade major. The homes of two of Mr Gusmao's sisters have been attacked, one of the women said.


De um jornal australiano " The Sydney Morning Herald",(com boa referencia na imprensa europeia)   que mantém correspondente permanente em Timor ha varios anos e noticias quase diarias do territorio.
www.smh.com.au
 

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Nuno Bento

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« Responder #310 em: Março 06, 2007, 11:07:13 pm »
Os Australianos evacuaram ontem o seu pessoal não essencial, na terça feira a noite desrespeitando as ordens da embaixada aventurei-me sozinho a pé ate um bar australiano e fui atacado pa pedrada por um bando de putos, fiquei cercado no bar algum tempo juntamente com alguns Australianos ate que a policia nos foi resgatar e perseguir o Gang.

A situação anda um tanto confusa pois os jovens(gangs) no fim de contas so querem expressar o seu descontantamente pela dificil situação economica em que vivem, o discurso do Reinado nem é coerente é simplesmente anarquista, e é isso que se vive em Timor actulamente um sentimento de anarquia. Quanto aos Timorenses não gostarem de Portugal e da Australias so me resta dizer que eles nem deles proprios gostam (estou a falar a serio, estão sempre a espera de uma oportunidade para "foder'' o vizinho e dizem mal de tudo e de todos)

Psss ontem foi descoberto um quinto cadaver de mais um elelmento do grupo Reinado abatido pelas tropas Australianas.
 

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Nuno Bento

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« Responder #311 em: Março 06, 2007, 11:10:50 pm »
Quanto as eleições convem salientar que a população de Timor é muito jovem mais de 50% tem menos de 15 anos. O que quer dizer que nestas eleições vai votar muita (mesmo muita) gente pela primeira vez, o que pode baralhar um bocado os resultados. Eu estou convencido que a Fretelim ate vai ganhar, mas sera sem maioria absoluta. Aver vamos
 

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Sintra

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« Responder #312 em: Março 06, 2007, 11:51:07 pm »
Citação de: "Nuno Bento"
Os Australianos evacuaram ontem o seu pessoal não essencial, na terça feira a noite desrespeitando as ordens da embaixada aventurei-me sozinho a pé ate um bar australiano e fui atacado pa pedrada por um bando de putos, fiquei cercado no bar algum tempo juntamente com alguns Australianos ate que a policia nos foi resgatar e perseguir o Gang.

A situação anda um tanto confusa pois os jovens(gangs) no fim de contas so querem expressar o seu descontantamente pela dificil situação economica em que vivem, o discurso do Reinado nem é coerente é simplesmente anarquista, e é isso que se vive em Timor actulamente um sentimento de anarquia. Quanto aos Timorenses não gostarem de Portugal e da Australias so me resta dizer que eles nem deles proprios gostam (estou a falar a serio, estão sempre a espera de uma oportunidade para "***'' o vizinho e dizem mal de tudo e de todos)

Psss ontem foi descoberto um quinto cadaver de mais um elelmento do grupo Reinado abatido pelas tropas Australianas.


 :shock:

 Chiça Caracoles...

 Sr Nuno Bento, por favor tome cuidado consigo...
 

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Mar Verde

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« Responder #313 em: Março 07, 2007, 09:34:54 am »
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Timor-Leste
Rogério Lobato condenado a sete anos de cadeia

O ex-ministro do Interior de Timor-Leste, acusado de 18 crimes de homicídio e 11 de homicídio tentado, foi condenado esta quarta-feira a sete anos e seis meses de prisão.

Na leitura do acórdão, o juiz destacou a gravidade dos "actos provados de distribuição de armas para eliminar" militares peticionários e líderes da oposição, durante o exercício das suas funções de ministro.

Mari Alkatiri, antigo primeiro-ministro timorense, esteve presente no tribunal mas escusou-se a tecer quaisquer comentários.

Rogério Lobato anunciou, entretanto, que vai recorrer da sentença.
 

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Lancero

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« Responder #314 em: Março 07, 2007, 05:00:30 pm »
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Timor-Leste: Dois pelotões da GNR partem na próxima semana para Díli

Lisboa, 07 Mar (Lusa) - Dois pelotões da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Portugal deverão seguir na próxima semana para Timor-Leste, para reforçar o contingente militar português que já lá se encontra, disse hoje à Agência Lusa fonte oficial.

      Segundo o tenente-coronel Costa Cabral, chefe de Repartição do Departamento de Relações Públicas da GNR, aos cerca de 150 elementos que se encontram actualmente em Timor-Leste vão juntar-se entre 60 a 80 novos elementos, que ficarão no mesmo aquartelamento.

      "Os dois pelotões, que terão entre 60 a 80 elementos, vão juntar-se ao Sub-Agrupamento Bravo, encontrando-se actualmente em fase de aprontamento", sublinhou Costa Cabral, adiantando que, em princípio, ficarão durante os próximos seis meses em Timor-Leste.

      O sub-agrupamento Bravo está em Timor-Leste desde o início de Junho de 2006 e inclui, desde então, três elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)

      A 22 de Fevereiro último, o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu por unanimidade prorrogar por mais um ano, até 26 de Fevereiro de 2008, o mandato da Missão Integrada em Timor-Leste (UNMIT) e reforçar em 140 efectivos o contingente policial estacionado naquele país.

      A proposta de prorrogação do mandato da UNMIT e do reforço policial foi apresentada ao Conselho de Segurança a 12 do mesmo mês, através do relatório enviado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki- moon.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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