"Se houvesse mesmo vontade, as próximas rodadas de NPOs vinham com a peça de 57mm."
Não tenho dúvida que seria a melhor solução o 57mm, dada a sua versatilidade e capacidades.
Não há muito tempo comentei num post no Face da missão do NRP Viana do Castelo ao mediterrânico, que se mandava um navio de 1800 toneladas e mais de 80 metros, para missões distantes e longas armado com uma peça de 30 mm.
O NRP Tejo também foi, mas quero acreditar porque não havia outro NPO disponível e para políticos ignorantes é tudo igual. Outros há que aceitam.
Mas ainda pior é o "Tejo"estar ao largo da Madeira a 150 ou 200 milhas, com..."aquilo" e uns binóculos.
Se der raia lá longe, chamam o ministro para resolver? Não, é o pessoal que está com o menino nas mãos que tem de se safar.
Quando foi inaugurado o NRP Tejo e vi as fotos da inauguração com o ministro lá, senti repulsa, enquanto cidadão deste País e ex militar, por ver tamanha hipocrisia.
Olhamos para a Marinha, lembramos-nos das 200 milhas, ou as 300, que possam vir a ser e, pensamos que Marinha?
Vemos gastos monstruosos com buracos que alguns fizeram e outros querem tapar, porque estão no mesmo recreio.
E prevalece um sentimento de pobreza de espírito nesta malta que está a frente do país e outros que estão no lugar de liderança e calados ficam.
Não haverá soluções de bom senso, mas capazes?
Agora já vão ser 10 NPO, antes nem 6 já faziam.
Eu percebo a necessidade da sua dimensão enquanto patrulhas oceânicos, pela permanência durante muito tempo e com mares difíceis, a capacidade de transporte de pessoal extra, a possibilidade de apoiar missões civis, etc.,
Mas fará sentido 10 configurações daquelas?
Na zona marítima da Madeira não teria de existir algo mais adequado a dimensão e isolamento, bem os riscos inerentes do local.
Um NPO de outra versão, ou uma variante deste, melhor equipado para conflitos mais elevados. Mais dissuasor.
De um modelo que depois teria missões como as do Mediterrânico.
Concordo também da necessidade de um modelo de helicóptero armado na Madeira, com uma autonomia adequada. Talvez o Koala que começa a chegar possa ser uma solução. 4 horas autonomia de voo, 990 Km de alcance.
Os "Merlin" são "bichos" grandes de transporte, socorro e vigilância.
Até aqui outro buraco por preencher nas ideias tácticas.
Concordo com uma ideia do aumento da plataforma de poiso até à ré. para ganhar mais espaço.
O 57mm.
Um sistema de misseis anti aéreos com capacidade superfície, de modelo como têm alguns Países em navios de tonelagem semelhante e até inferior(aqueles que rondam os 8 km).
Canhões laterais de 20mm estabilizados em vez das cal 50 actuais, ou então as cal 50, mas estabilizadas, controladas remotamente.
Depois um par de MG 42, que são bem boas e não faltam delas por cá.
Melhores radares e equipamentos de vigilância e de seguimento de alvos com qualquer tempo e de escuta de comunicações.
Dada a velocidade de 21 nós, não acredito numa solução com sonar e torpedos. Que seria óptima mas se fosse com velocidades adequadas. Exequível também.
Isto dada a importância de vigilância do espaço subaquático, que parece estar um bocado esquecido. Contudo dadas algumas politicas do exterior mais ou menos voláteis, pode fazer falta saber quem anda lá em baixo a dado momento.
Actualmente o terrorismo mundial ainda estará na pré adolescência digamos assim e, o futuro faz-se hoje.
Desejo que um dia ao se cruzarem com outros congéneres, que além da excelência do vosso trabalho, lhes tenham dado as ferramentas para o executarem no máximo do potencial e segurança.