Kosovo - À Procura do Beijo Impossível

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« Responder #90 em: Fevereiro 23, 2008, 02:27:44 pm »
umas das razões do interesse dos EUA já a postei aqui:
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 050#101050
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lince

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« Responder #91 em: Fevereiro 23, 2008, 03:01:09 pm »
Citação de: "ferrol"
¿Por qué sería beneficioso un efecto dominó para Portugal?¿Que se opina do "efecto dominó" nas illas?...


Cumprimentos

 

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JoseMFernandes

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« Responder #92 em: Fevereiro 23, 2008, 03:27:05 pm »
O que me custa aceitar é porque a comunidade internacional (ocidental) favoreceu (quando não incentivou) a criação deste  'novo' estado albanes.Mais valia consagrar a sua existencia numa 'Grande Albania', protegendo (ou melhor desanexando) as regioes sérvias...
Com esta solução, porém, parece termos entrado, não numa nova independencia mas, como dizia esta semana um observador politico,  ..."um novo estado dependente acaba de nascer na Europa.E não ha razão para nos felicitarmos com isso..."


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Regressão
22.02.2008, Vasco Pulido Valente

O nacionalismo é, como se sabe, uma ideia relativamente moderna e o Estado-nação mais moderna ainda. Até ao fim do século XIX, e à expansão do ensino primário gratuito e obrigatório, só uma pequena minoria falava as línguas "normalizadas", que são hoje oficiais. Menos de 30 por cento dos franceses falava francês. Quase nenhum italiano (sete por cento) falava italiano. Mesmo em Inglaterra (e não me refiro aqui à Grã-Bretanha), o grosso da população tinha dificuldade em se entender de sítio para sítio e de "classe" para "classe". Se havia patriotismo, era local. O camponês comum não se via como parte da França ou da Itália ou, por muito que nos custe, sequer de Portugal. Para ele, o mundo começava e acaba no seu pays, no seu paese, na sua terra, palavras que a seguir alargaram o seu sentido ao Estado-
-nação.
O Estado-nação e o sentimento que o inspirava, o nacionalismo, trouxeram consigo prodigiosas desgraças: duas guerras mundiais, o Holocausto e outros genocídios (a palavra foi inventada recentemente) que se conhecem mal ou não se conhecem. Mas, depois da catástrofe, também pareceram trazer uma certa universalidade, para além da "raça" (um conceito vazio), da língua e da cultura. Em teoria, no Ocidente, já não se procurava segurança e pertença na comunidade rural, ou na "região" (uma entidade difícil de definir) ou no Estado-nação. A pertença e a segurança vinham agora de uma ordem geral, que garantia, embora com diferenças de ênfase, a vida e os direitos de cada um. Precariamente, com certeza, imperfeitamente. De qualquer maneira, com uma liberdade nova na Europa e na história.

O colapso do império soviético mudou tudo isto. A antiga Europa comunista ficara na primeira metade do século XX e o nacionalismo renasceu, como no Cáucaso e na Federação Russa. Milhões de pessoas voltaram a procurar no Estado nacional a protecção que não encontravam fora dele. Esta semana, o Kosovo declarou a sua "independência", à sombra da ONU, da NATO, da América e da substância da UE: os kosovares vão viver num país minúsculo e, além disso, inviável, sob ocupação estrangeira. O seu destino não interessa muito. Interessa que o Ocidente não consinta e, principalmente, não promova um regresso ao primitivismo, em que as várias "tribos" da Europa resolvam reclamar o seu próprio Estado, para, no fim, ou se isolarem na xenofobia e na miséria ou, com alguma sorte, aprenderem inglês como toda a gente e como toda a gente obedecerem a Bruxelas.
 

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« Responder #93 em: Fevereiro 23, 2008, 08:24:55 pm »
O grande leader do Kosovo independente e livre...
http://pitecos.blogs.sapo.pt/218615.html
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« Responder #94 em: Fevereiro 23, 2008, 10:06:28 pm »
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Acusam EUA e UE de violação do direito internacional
Dez mil pessoas manifestam-se em Montenegro contra independência do Kosovo
22.02.2008 - 19h01 AFP
Mais de dez mil pessoas manifestaram-se hoje no centro de Podgorica, capital de Montenegro, contra a independência do Kosovo, em resposta a um apelo dos partidos da oposição montenegrina pró-sérvios.

Os manifestantes exigiram que Montenegro nunca reconheça a declaração de independência unilateral do Kosovo e acusaram os Estados Unidos e a União Europeia de “violar o direito internacional”.

“Os sérvios de Montenegro farão tudo para que o kosovo volte a pertencer à Sérvia”, afirmou Andrija Mandic, líder de um partido da oposição pró-sérvia.

Na manifestação, muitas das pessoas acenavam com bandeiras sérvias, mas também russas, gregas, espanholas e com retratos do ex-presidente jugoslavo Slobodan Milosevic e do presidente russo Vladimir Putin. Nalguns cartazes era também possível ler: “Kosovo é o coração da Sérvia, o Kosovo é a Sérvia”.

No local estiveram várias forças policiais, mas também espalhadas por todo a cidade, nomeadamente nas instituições do Estado e nas embaixadas. Um helicóptero do Ministério do Interior sobrevoou a capital durante o protesto, que ocorreu um dia depois da manifestação em Belgrado (Sérvia), onde se registou um morto e 130 feridos.

Montenegro proclamou a sua independência com a Sérvia em Junho de 2006.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1320536


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Embaixador russo junto da NATO ameaça União Europeia e Aliança Atlântica com força militar


Dmitri Rogozin,embaixador russo junto da NATO, não exclui a possibilidade de o seu país recorrer à força militar para “defender o sistema de relações internacionais”.


“Hoje, se a União Europeia elaborar uma posição comum ou a NATO sair do quadro do seu mandato no Kosovo, estas organizações entrarão em conflito com a ONU, e, então, nós, penso eu, também partiremos do princípio que é preciso empregar a força dura, que se chama militar, para que nos respeitem” – declarou ele numa video-conferência Moscovo-Bruxelas.
“Quem tem a força, tem a razão!” – exclamou.
O embaixador russo considera que “os albaneses podem incentivar a separação de novos territórios, nomeadamente no Montenegro e Macedónia”.
“Acompanhamos atentamente para que a NATO e a União Europeia não saiam do quadro do mandato do Conselho de Segurança da ONU no Kosovo” – afirmou Rogozin, acrescentando que “há informação de que alguns altos funcionários da NATO declaram a necessidade da criação de fronteiras no Norte do Kosovo, que separarão da Sérvia os sérvios que aí habitam”.
“Se isso se confirmar, teremos agudas discussões sobre esta questão, que poderão ter consequências dramáticas. O importante é que a NATO se ocupe de assuntos militares, e não de política” – sublinhou o embaixador russo.
Dmitri Rogozin não exclui a possibilidade de o processo de reconhecimento da independência do Kosovo ter sido financiado pelos traficantes de droga kosovares.
“Há muito que o Kosovo é não só uma base de trânsito para a Europa, mas também um grande laboratório. É bem provável que as enormes quantias da narcomáfia no Kosovo trabalhem para que agora seja elaborada uma posição política a favor do reconhecimento da independência do Kosovo” – declarou Rogozin,insinuando que alguns funcionários da União Europeia poderiam ter sido subornados pelos traficantes.
O diplomata russo defendeu que o seu país não está de forma alguma interessado na separação do Kosovo.
“Não temos nenhum interesse nisso, nem no aparecimento de um novo foco de tensão junto das nossas fronteiras” – declarou ele ao responder à pergunta que dividendos poderá tirar Moscovo da proclamação da independência do Kosovo.
“Derramámos sangue, morremos para conservar a nossa unidade. Nós continuamos a sofrer pelo facto de 17,5 por cento do povo russo ter ficado fora das suas fronteiras nacionais depois da desintegração da União Soviética. Trata-se de uma perda nacional nunca sentida por nenhum povo do mundo, cortaram-nos a sangue frio. Agora, estamos longe disso. Que interesses podemos ter nós no que se está a passar no Kosovo?” – perguntou.
Dmitri Rogozin excluiu qualquer possibilidade de intervenção militar russa na região.
“A Sérvia não é um país ocupado e não precisa de que alguém empregue a força militar por ela. A Sérvia é um Estado soberano, apoiamos a sua integridade territorial, partindo dos princípios do Direito Internacional” – concluiu.
“Rogozin é conhecido pelas suas reacções extremas e duras. Ele tem na língua o que alguns dirigentes russos guardam na cabeça. Não faria declarações dessas se não tivesse autorizado pelo Kremlin” – comentou uma fonte diplomática ocidental em Moscovo.
“Mas também não nos devemos esquecer que declarações desse tipo são, na maioria das vezes, para consumo interno, tanto mais em tempo de campanha eleitoral” – acrescentou essa fonte.

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Transdniestria também quer ser independente



O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Transdniestria, região separatista da Moldávia, exige que a comunidade internacional reconheça a sua independência.
“A proclamação da independência e o posterior reconhecimento do Kosovo têm importância de princípio, porque criam um novo modelo de regularização de conflitos, baseado na prioridade do direito do povo à autodeterminação” – lê-se num comunicado publicado pela diplomacia dessa república não reconhecida.
Os dirigentes da Transdniestria estão convencidos de que esse modelo deve ser empregue em relação a todos os conflitos com bases políticas, jurídicas e económicas semelhantes.
“Nestas condições, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Transdniestria considera o reconhecimento internacional mais rápido da independência da Transdniestria a etapa final da regularização pacífica e justa do conflito entre a Transdniestria e a Moldávia, um contributo da comunidade internacional para o reforço da estabilidade e segurança regional” – assinala-se no comunicado.
O conflito entre a Moldávia e a Transdniestria começou há mais quinze anos, durante o processo de desintegração da União Soviética. A Transdniestria proclamou unilateralmente a sua independência em relação à Moldávia no início dos anos 90 no território de várias regiões moldavas da margem esquerda do rio Dniestre. Os separatistas justificaram a sua iniciativa com o facto de a Moldávia se pretender juntar à Roménia e de violar os direitos da população não moldava.
As autoridades moldavas tentaram esmagar o seccionismo à força das armas, mas foram derrotadas por destacamentos separatistas, apoiados com armas e homens pela Rússia.
Em 1992, a mediação internacional conseguiu pôr fim à guerra e congelar o conflito. A Rússia e a Ucrânia mantêm capacetes azuis na fronteira entre a Transdniestria e a Moldávia como garantes da paz.
As autoridades moldavas declararam reiteradas vezes que o caso do Kosovo não tem nada de comum com o conflito entre a Moldávia e a Transdniestria, sublinhando que, entre outras diferenças, não se trata de um confronto étnico e religioso.
Os dirigentes separatistas já realizaram um referendo no território da Transdnístria em que a esmagadora maioria da população apoiou a independência.



http://blogs.publico.pt/darussia/
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Lancero

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« Responder #95 em: Fevereiro 23, 2008, 10:57:28 pm »
Citação de: "P44"
Citar
Embaixador russo junto da NATO ameaça União Europeia e Aliança Atlântica com força militar


Dmitri Rogozin,embaixador russo junto da NATO, não exclui a possibilidade de o seu país recorrer à força militar para “defender o sistema de relações internacionais”.



O senhor Rogozin devia ter mais juízo. Mas todos sabemos quem são os seus amigos


(Rogozin à direita com o criminoso Ratko Mladić ao centro)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Luso

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« Responder #96 em: Fevereiro 24, 2008, 12:01:43 am »
A propósito da "ameaça" russa há um artigo de José Milhazes que refere um documento oficial russo que afirma que o único garante de independência da Rússia é o seu arsenal nuclear, já que as suas forças convencionais têm um nível de operacionalidade muito baixo.

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Olhar independente sobre estado das Forças Armadas Russas  
Date: Tuesday, 12 Feb 2008 14:34

A organização não governamental russa, Instituto da Estratégia Nacional, concluiu que as forças armadas da Rússia se encontram numa "profunda crise" e que "tendências desfavoráveis no desenvolvimento da esfera militar adquiriram carácter irreversível", indica um relatório hoje divulgado.

O documento, preparado por um grupo de peritos militares, constata que as forças nucleares estratégicas da Rússia, que actualmente e num futuro próximo, permitem destruir qualquer país em meia-hora, "são o único factor que permite considerar a Rússia uma grande potência militar".

"Graças ao armamento nuclear, o país pode não se preocupar com a sua soberania", refere o relatório, mas acrescenta: "Todavia, o que ocorre com as forças nucleares pode ser considerado o maior fracasso que anula todos os êxitos no campo da política militar, se é que tais existem".

O estudo do Instituto da Estratégia Nacional constata que, entre 2000 e 2007, "as forças nucleares estratégicas perderam 405 portadores e 2.498 ogivas. Foram fabricados apenas 27 mísseis, ou seja, sete vezes menos do que nos anos 1990. Foram retirados 440 mísseis intercontinentais com 2.348 ogivas, dois aviões Tu-95MS, um avião Tu-160".

"Desse modo, ocorre uma redução do potencial nuclear estratégico. Além disso, as tendências de desenvolvimento devem ser consideradas claramente negativas", sublinha.

Os peritos militares constatam também a pouca mobilidade das bases de lançamento dos mísseis intercontinentais russos e as dificuldades de modernização: "para criar, ensaiar e começar a produzir mísseis intercontinentais pesados com múltiplas ogivas da nova geração são necessários muitos anos e centenas de milhares de milhões de rublos, bem como a formação de novos centros de projecção e novas empresas de produção".

"Se a situação é dramática com as forças nucleares terrestres, a situação com a vertente naval das forças nucleares é ainda pior", referem os peritos.

"Em meados da próxima década, as forças nucleares russas poderão ficar com apenas 300 mísseis intercontinentais de base terrestre e naval e até 600 ogivas para eles. É posto em dúvida o cumprimento por essas forças da função de contenção nuclear. Os Estados Unidos terão a possibilidade de, com a ajuda de um ataque não nuclear, destruir quase todas as forças estratégicas russas e destruir as restantes com a ajuda do sistema de defesa antiaéreo", lê-se no relatório.

"As forças estratégicas da China, nessa altura, serão iguais ou maiores do que as russas quanto ao número. Tendo em conta a superioridade absoluta das forças armadas convencionais chinesas, em comparação com as russas e o baixo nível de sensibilidade dos chineses para com as suas perdas humanas, surge uma situação em que tanto Pequim, como Washington podem falar com Moscovo a partir de posições de força. Deixará de ter sentido falar de garantias da soberania da Rússia", indica.

De acordo com os especialistas russos, "o único momento positivo no desenvolvimento das armas nucleares pode ser o início da construção de uma nova série de estações de radares de prevenção de ataques de mísseis".

Quanto às forças armadas convencionais, os peritos consideram que "a situação é menos crítica do que nas forças nucleares estratégicas apenas porque a sua capacidade de trabalho não é tão criticamente importante para a conservação da soberania da Rússia. Não obstante, sem forças armadas convencionais fortes é impossível garantir a capacidade de defesa da Rússia".

O relatório adianta que "entre 1992 e 1999, as tropas terrestres receberam 120 tanques T-90 e até 30 T-80U. Entre 2000 e 2007, receberam 90 tanques T-90. Ao todo, as tropas terrestres têm apenas cerca de 200 batalhões blindados. Além disso, uma parte significativa dos tanques encontra-se em bases de conservação".

Os peritos consideram que, se não forem tomadas medidas radicais de modernização, as forças armadas convencionais russas poderão, nos próximos oito a dez anos, descer até ao nível de forças análogas de um país europeu médio.

"O nosso país deixará de ter poder de concorrência militar não só em relação à China e Estados Unidos, mas também em relação à Turquia e Japão e, no futuro, em relação aos países europeus da NATO", sublinham.

Este estudo chama também a atenção para o estado da indústria militar-industrial, sublinhando que a falta de encomendas de armamentos por parte do Estado levou "à perda de tecnologias importantíssimas e dos quadros mais qualificados".

"Para alterar a situação criada, é necessário elaborar uma nova concepção da organização militar, baseada na avaliação das ameaças externas reais para a Rússia. Ela deverá basear-se em novas abordagens da formação do sistema de comando das Forças Armadas e das suas estruturas, da política técnico-militar, dos princípios de prestação de serviço militar e da organização da preparação militar", refere.

Este documento foi publicado numa altura em que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, fala da possibilidade do início de uma nova corrida aos armamentos e promete "respostas assimétricas" aos planos militares dos Estados Unidos e da NATO.
P.S. Os leitores que sabem russo e querem ler o relatório com mais pormenores, podem fazer isso em: http://www.vremya.ru/print/197449.html .


http://reader.feedshow.com/show_items-f ... 67db6ff34d

Além disso, para mim este também é um sinal do nível de abstração que uma política "externa" (???) europeia representa. Mas afinal, porque diabo é que teremos que defender o Kosovo?
Porque motivo poderão ter que morrer os nossos militares a defender uma cultura que se afirma sendo nossa inimiga mortal?
Quem decidiu isso?
Mas afinal quem manda?
E eu voto em quem?
Para que serve o meu voto afinal?

(Perguntas retóricas, claro).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #97 em: Fevereiro 24, 2008, 04:21:07 pm »
comentário de um CROATA no mp.net:

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From 1974 to 1989 90% of administration of Socialist autonomus province of Kosovo (SAP Kosovo) was Albanian and during that time billions of $ from Federal fund for undeveloped regions were invested in Kosovo,even then Kosovo development was more and more lack behind other parts of Yugoslavia,there were severale reasons for that:

-great corruption and functions were given to the people on "blood" basis (among relatives) creating incapable bureocracy machine

-bad money managment and lack of Federal control of Kosovo institutions

-money was invested in mainly construction of infrastructure which is known as money loundry cover up

-instability from within Kosovo because majoroty Albanians wanted their state ,development was not a priority

The only region that was developed was Kosovska Mitrovica county,with Trepcha mines and several thermal power stations,the region was mostly developed because it`s the closest to central Serbia and had multiethnic population with at least 30% non-albanians ,so to accuse Serbia that Kosovo is undeveloped becasue of her is unfair,Kosovo was (and is) a hole without bottom.
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« Responder #98 em: Fevereiro 25, 2008, 01:42:51 am »
O problema e que a europa nao tem musculacao militar, dai nao conseguem ditar politicas externas a sua medida! Tem que ser os eua a fazer o papel da europa dentro da propria europa! E nao pensem que estao a actuar uniteralmente, tem o aval das potencias europeias e contributo logistico e financeiro! Por outras palavras... os eua estao a ser o pittbull da europa no que se refere aos balcans, muito por influencia da alemanha e da grecia.
 

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« Responder #99 em: Fevereiro 25, 2008, 10:17:55 am »
a grécia? a grécia não pode ver os albaneses nem pintados de amarelo!
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André

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« Responder #100 em: Fevereiro 25, 2008, 07:36:39 pm »
Moçambique ainda pondera reconhecer independência

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Moçambique ainda está a ponderar o reconhecimento da independência da ex-província sérvia do Kososo, auto-proclamada a 17 de Fevereiro, reservando uma posição para um «momento apropriado».
«Vamos aguardar o momento apropriado. É um assunto bastante sensível e que como todos os assuntos desse género exigem ponderação. O nosso Governo vai trabalhar para poder tirar a decisão que for mais acertada para este caso», disse à Agência Lusa o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Henrique Banze.

O parlamento do Kosovo proclamou a 17 de Fevereiro a independência do território sérvio de maioria albanesa.

Quatro dias após a proclamação da independência, apenas 16 países tinham reconhecido efectivamente a declaração, entre os quais os Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Áustria, Luxemburgo, Letónia, Dinamarca, Estónia, Albânia, Afeganistão, Turquia, Senegal, Austrália e Taiwan.

Seis países, com a Rússia e Sérvia à cabeça, já se recusaram a aceitar o novo estado (além de Moscovo e Belgrado, o novo Estado é rejeitado pela Geórgia, Espanha, Chipre e Roménia.

Holanda, Bélgica, Irlanda, Finlândia, Suécia, Hungria, Polónia, Eslovénia, Bulgária, Lituânia, Croácia e Noruega preparam-se para reconhecer a independência do Kosovo.

Em Portugal, tal como na Grécia, Eslováquia, República Checa, Malta e China existem ainda reservas em relação ao assunto.

O primeiro-ministro português, José Sócrates, afirmou recentemente que Portugal definirá a sua posição sobre o processo de independência do Kosovo «muito brevemente», depois de terminadas as consultas com o Presidente da República e com o parlamento.

José Sócrates sublinhou que a preocupação de Portugal se prende «com a unidade europeia e com a estabilidade dos Balcãs».

O Presidente da República afirmou, por seu turno, que Portugal «não precisa de se precipitar» na sua posição sobre a declaração de independência do Kosovo e frisou que qualquer decisão sobre o assunto deve envolver «todos os órgãos de soberania».

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #101 em: Fevereiro 25, 2008, 09:20:26 pm »
Petição Internacional OnLine contra a Independência do kosovo

http://www.thepetitionsite.com/petition/905791187
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« Responder #102 em: Fevereiro 26, 2008, 02:34:59 am »
Citação de: "P44"
a grécia? a grécia não pode ver os albaneses nem pintados de amarelo!


mas mais que isso nao quer uma servia forte! E nao estamos a falar da albania.
 

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« Responder #103 em: Fevereiro 26, 2008, 09:41:05 am »
Citação de: "oultimoespiao"
Citação de: "P44"
a grécia? a grécia não pode ver os albaneses nem pintados de amarelo!

mas mais que isso nao quer uma servia forte! E nao estamos a falar da albania.


Pelo contrário , a Grécia é um aliado tradicional da Sérvia, até porque partilham a mesma religião.

Eu não estava a falar da albânia, falei de albaneses (do kosovo)
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typhonman

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« Responder #104 em: Fevereiro 26, 2008, 01:43:53 pm »
A quem é que interessa a opinião de Moçambique? :roll:
O país mais pobre do mundo..