Uma teoria apresentada pelo Nuno Rogeiro que eu sinceramente nem nunca me tinha passado pela cabeça
"A ALIANÇA DIABÓLICA
À medida que se investiga mais, percebe-se que existe uma aliança objectiva entre o DEDI (Dito estado Dito Islâmico) e o governo de Bashar al Assad, para eliminar toda a oposição armada não salafista e os grupos jihadistas «não imperialistas».
Em 2011 suspeitou-se disto, quando foram libertados pelo regime muitos antigos militantes da Al Qaida e milicianos extremistas, incluindo Abu al Joulani e Mohammed Jammar, enquanto que eram mantidos nas prisões muitos dirigentes moderados. Esta libertação «oportunista» seguiu-se a outras, sobretudo na prisão de Seidnaya,
Antes das libertações em massa, o ISIS era ISI e praticamente só existia no Iraque, a partir dos restos dos «batalhões Zarqawi», da AQI e seus aliados.
A suspeita foi a de que os serviços secretos sírios fizeram um pacto com esta gente, para se afastar das cidades e formar antes um exército capaz de destruir a oposição moderada.
Bassar Barabandi, um dos antigos diplomatas de Bashar el Assad, disse sempre que o grande medo de Damasco era o de uma «revolução laica, moderada, capaz de reproduzir a Primavera Árabe». Assad precisava assim de libertar os extremistas, para dividirem as massas e para aparecer depois como o salvador...».
De salientar ainda que o governo de Bagdad sempre acusou Assad, entre 2010 e 2014, de ajudar os jihadistas «internacionalistas» a passar em massa para o Iraque, criando as condições para a queda de cidades como Mossul.
Agora chegam as revelações de que poderosos homens de negócios, como George Haswani (CEO da empresa HESCO, que continua a construir em território do Daesh, e em Damasco) e o russo Kirsan Ilyumzhinov (presidente da associação internacional de xadrez, milionário excântrico e ex-dirigente da república autónoma de Kalmyk) sãos verdadeiros «facilitadores» e intermediários entre o Daesh e Damasco, em muitos negócios, incluindo o que ainda existe das ramas de petróleo clandestinas, tráfico arqueológico, contrabando de doações internacionais, cobrança de taxas de migração, etc.
Por alguma coisa a oposição síria tinha feito, em 2014, um cartaz sobre Assad, mostrando as suas «duas caras» (foto).
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