Por esse preço compravam-se os dois Albion, que podiam servir de aquartelamento para os oficiais em número excedentário que por aí abundam, reuniões do Conselho de Ministros pelas várias cidades costeiras, selfie factory para o Ti Celito, Websummit e por aí fora. Abria-se todo um mundo de oportunidades! A falta de hangares não é problemática, pois não há helis para embarcar, nem vontade para o fazer -- desde que os Merlin possam teoricamente aterrar já não podem utilizar o argumento que utilizaram para o Siroco. Outra vantagem, os Albion podem embarcar os Leopard 2 que, de qualquer modo, nunca vão sair do país excepto para umas ocasionais visitas a Espanha. Podiam servir de porta-drones, a tonelagem da nossa Marinha aumentava brutalmente e até se podia utilizar um dos navios para ferry em Tróia, ou até criar uma linha de ferry entre o Algarve e Marrocos. Também podiam servir de shuttle entre o Aeroporto do Montijo e a margem norte. Como missões secundárias, os navios podiam efectuar missões militares e apoio em caso de catástrofe. É difícil imaginar mais duplo uso do que isto!