Viva!
Então vamos lá.
Portugal é um país com muito poucos recursos naturais. Tirando o nosso mar (Continente; Açores e Madeira) e as nossas florestas, pouco mais nos resta. A verdade é que todos os dias os espanhóis e outros, nos entram pelos Açores adentro e ROUBAM TUDO O QUE LÁ HÁ. Conheço alguma coisa dos Açores, também lá tenho familiares e posso-lhe dizer que os “fundos” dos Açores, que há dez anos eram riquíssimos, hoje estão “secos” ou quase. Os nossos vizinhos espanhóis têm lá barcos constantemente a pescar e a matar o que não pescam. Como o leito do mar dos Açores é muito rochoso, devido à sua origem vulcânica, as artes de pesca rasgam-se e ficam lá por baixo a matar permanentemente.
http://www.seaaroundus.org/TrophicLevel ... 0(Portugal)&Hasnote=1&typeOut=4&Tx=1 (faça copy paste senão não abre)
Perante factos não há argumentos.
Também li uma noticia que se não me engano era dos Açores, que considerava os Açores como um exemplo de como proteger os oceanos e seus recursos. Estava no Diário Digital à um mês atrás. Com um pouco de esforço até a consigo encontrar..
Não sei o que se passa na região da Madeira, mas presume que o mesmo (há 3 anos estive 15 dias em Porto Santo e só por uma vez vi um navio de guerra a passar ao largo). O Continente não está melhor. Se falarem com os nossos pescadores, ficam a saber que os nossos vizinhos também por cá andam a rapinar o “pescado”.
Madeira
http://www.seaaroundus.org/TrophicLevel ... 0(Portugal)&Hasnote=1&typeOut=4&Tx=1 (faça copy paste senão não abre)
Continente
http://www.seaaroundus.org/TrophicLevel ... Out=4&Tx=1Mas em vez de meia dúzia de fragatas e outras tantas corvetas e dois submarinos, podia ter as tais fragatas e corvetas e dezenas de embarcações mais ligeiras devidamente equipadas com meios electrónicos de ponta a ocupar os nossos mares e a defender convenientemente os tais recursos marinhos.
P-3 Orion fazem a vigilancia aérea e quando descobrem ilegalidade mandam as coitadas das corvetas e fragatas. No futuro para além do P-3, o C-295 também realizará vigilância, e mandaremos as NPO.
Desde que foi inventado o Radar e mecanismos avançados de vigilância não é preciso ter assim tantos meios lecavo. Logo, existe dinheiro para fragatas e submarinos, e os interesses dos pescadores são preenchidos.
E não sei do que eles se queixam. Caso não saiba, no outro dia estavam em greve porque aparentemente a polícia marítima estava a fiscalizá-los demasiado. Hum, estranhamente apenas 1 TERÇO das embarcações estava a usar redes ilegais, mas coitados dos pescadores, é uma autentica perseguição.
Como não estamos no nosso mar, eles estão a ocupá-lo. Não é futuro, é presente. Fale com os pescadores do continente e das ilhas, que eles corroboram-lhe a minha afirmação.
Estranho, os nossos também vão pescar noutros países, vamos começar agora com nacionalismos com o mar é? Espanhóis a pescar é mais no continente com deu para ver nos dados, que pode consultar em:
http://www.seaaroundus.org/eez/eez.aspxSim, até já estou a ver os pescadores a chorar que o governo não faz nada (ao mesmo tempo que fazem greves acerca da fiscalização da polícia maritima), e nem devem ter reparado que os aviões que passam andam a controlar as operações. E também não devem ler as notícias que de vez em quando ainda existem algumas escaramuças entre patrulhas portugueses e pescadores espanhóis, principalmente para os lados de V.N. de Santo António e Guadiana.
No que diz respeito aos aviões, anda o governo tão aflito porque não tem dinheiro para comprar aviões de combate aos fogos, mas tem dinheiro para comprar F16.
É melhor informar-se antes de falar, os F-16 já estão comprados já à uns valentes anos, e não é por falta de dinheiro que não existem aviões de combate aos fogos. Aliás, caso não saiba, estes sempre os houve, simplesmente o governo achou que seria no melhor interesse do país que fossem alugados, devido à sazonalidade de seu uso.
Carros de combate: Carros de combate de lagartas (M60; Leopard; Abrahams, etc) de aquisição muito dispendiosa e de utilidade duvidosa, seriam substituídos por carros blindados de rodas. Permitia-nos ter meios blindados, mas muito mais ligeiros. Aliás têm sido meios blindados deste genro, os utilizados pelas nossas tropas nas diversas missões no estrangeiro, em que têm participado. Que eu saiba, nunca foi levado um M60 nessas missões.
Se tivessemos blindados em condições secalhar até os levavamos, ou nunca penso nisso? E isso da substituição de lagartas por carros blindados de rodas, na internet encontra muita informação o porquê ninguém faz isso, ou pelo menos a esmagadora maioria. Existem outros fóristas aqui que melhor explicam este facto também.
Portugal está perfeitamente integrado numa Europa pacificada, onde não se coloca sequer a hipótese de qualquer conflito militar entre os países desta União Europeia. Não creio que a nossa vizinha Espanha seja uma ameaça militar para nós. Eles não ambicionam tomar militarmente falando o nosso território (pelo menos enquanto tivermos o Alberto João Jardim, podemos estar descansados, estrategicamente ele vale por vários porta-aviões). Nós somos ingovernáveis, eles metiam-se numa alhada do arco-da-velha. Para eles é muito mais fácil, pacifico, barato e lucrativo assaltar-nos com embarcações de pesca e com as “Zaras” e “El Corte Inglês”.
Segundo essa ideia, então deviamos só ter polícias como a Costa Rica. Eu também acredito que no medio/longo prazo a UE ainda se vai manter, mas no entanto, não é por não haver perigo neste periodo de tempo que vamos acabar com as FA. Garanto-lhe que tal política saíria muito má ao país no futuro. Só a titulo de exemplo, bastaria que a UE desse o ultimo passo para a federação para que muitas nações "abandonassem o navio" (segundo a minha opinião), e depois como é que é?
A verdadeira ameaça está nos grupos terroristas árabes, que enviam pequenas células acéfalas capazes de pôr a nossa segurança em grande risco. Os americanos e o 11 de Setembro são disso um exemplo. Não tenho qualquer receio de uma invasão em massa por parte dos espanhóis ou dos marroquinos, mas já não digo o mesmo em relação a estes grupos terroristas. Aliás, basta estar atento ao que se está a passar no Líbano. Reparem no poderio militar de Israel e na sua enorme dificuldade em conseguir derrotar um “pequeno” grupo terrorista que coloca constantemente em perigo as suas populações civis e Israel tem cometido as maiores atrocidades nesta guerra (em que muita gente tem fechado os olhos – eu também!) onde quase tudo vale para exterminar o Hezbollah, com um sucesso muito comedido. Julgo que este é o melhor exemplo da verdadeira ameaça que paira sobre as nossas cabeças.
Sim, mas não com o combate aos grupos terroristas com apenas polícias que se vai a algum lado. É como existir uma fonte de extremistas no estrangeiro, mas a gente só os pode atacar em Portugal com os polícias. Não é com apenas polícias em Israel que este consegue dialogar, também precisa ter o "braço armado", nem que seja como força dissuadora. Aliás no caso israelita aonde existe alguma lógica na causa deve existir diálogo e o conflicto só assim será resolvido. Noutros casos em que os objectivos dos grupos terroristas são "Morte ao infiel" e "Riscar Israel do Mapa", pois aí já não passa muito pelo diálogo.