Pandur II

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tsahal

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ORCWS.
« Responder #45 em: Fevereiro 15, 2006, 08:04:26 am »
Por vezes a malta entende mal as coisas. A press release emitida pela ELBIT refere-se as estacoes para os fuzileiros e a diversos sistemas para outras viaturas como para a VBRs equipada com o sistema CARDOM 120 da Israelita SOLTAM. O Exercito mantem a SP30. Deviam ver a press release em Ingles. Hoje colocarei a PR original emitida em word. Como eu ja tinha dito ha bastante tempo, varios equipamentos ja tinham sido selecionados anteriormente, no entanto como ainda nao havia um contrato formal para a compra das VBRs, as empresas tinham receio em tornar isso oficial.
 

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Pedro Monteiro

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Re: ORCWS.
« Responder #46 em: Fevereiro 15, 2006, 10:11:50 am »
Citação de: "tsahal"
Por vezes a malta entende mal as coisas. A press release emitida pela ELBIT refere-se as estacoes para os fuzileiros e a diversos sistemas para outras viaturas como para a VBRs equipada com o sistema CARDOM 120 da Israelita SOLTAM. O Exercito mantem a SP30. Deviam ver a press release em Ingles. Hoje colocarei a PR original emitida em word. Como eu ja tinha dito ha bastante tempo, varios equipamentos ja tinham sido selecionados anteriormente, no entanto como ainda nao havia um contrato formal para a compra das VBRs, as empresas tinham receio em tornar isso oficial.


Victor,
Eu li o press-release original. Por isso disse o que disse. Lá é referido: Portuguese Army. A press-release da própria Elbit a que tive acesso refere por várias vezes o Exército português. A minha dúvida quanto a ser mesmo prende-se com as verbas. A tua versão é que é derivado de outros contratos. Então, porquê uma referência tão clara apenas ao ORCWS e ao Exército? Mantenho a minha dúvida.
A Steyr confirmou há várias semanas ser esta torre a operar pelos fuzileiros (Marines) e nada adiantou sobre a sua possível utilização pelo Exército. Então, por que motivo se usa o termo "Army"?
Cumprimento,
Pedro Monteiro
 

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tsahal

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ORCWS.
« Responder #47 em: Fevereiro 15, 2006, 11:46:43 am »
O contrato entre a Elbit e a Steyr engloba varios equipamentos e nao apenas a ORCWS. Oficialmente é a primeira vez que é feito o anuncio. A maior parte das VBRs sao para o EP e se reparares eles nao dao pormenores sobre os equipamentos, limitam-se a generalizar o anuncio do contrato. Alguns equipamentos serão subcontratados e posteriormente integrado pelo main contractor como os misseis e outros como acontece em todo o lado. Vou dar um exemplo do que acontece muitas vezes, as redes de camuglagem escolhida sao da Sueca SAAB Barracuda, no entanto elas vao ser fabricadas por uma empresa Austriaca. O que sei é proveniente da propria pessoa que escreveu a press release e transmitido pessoalmente por isso sei o que se passa.
 

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Pedro Monteiro

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Re: ORCWS.
« Responder #48 em: Fevereiro 15, 2006, 03:30:36 pm »
Citação de: "tsahal"
O contrato entre a Elbit e a Steyr engloba varios equipamentos e nao apenas a ORCWS. Oficialmente é a primeira vez que é feito o anuncio. A maior parte das VBRs sao para o EP e se reparares eles nao dao pormenores sobre os equipamentos, limitam-se a generalizar o anuncio do contrato. Alguns equipamentos serão subcontratados e posteriormente integrado pelo main contractor como os misseis e outros como acontece em todo o lado. Vou dar um exemplo do que acontece muitas vezes, as redes de camuglagem escolhida sao da Sueca SAAB Barracuda, no entanto elas vao ser fabricadas por uma empresa Austriaca. O que sei é proveniente da propria pessoa que escreveu a press release e transmitido pessoalmente por isso sei o que se passa.


Certíssimo. Portanto, clarificando, o contrato não envolve sistemas ORCWS-30 para o Exército? É isso que não fica claro. Ou ainda não pode ficar.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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pedro

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« Responder #49 em: Fevereiro 15, 2006, 04:37:33 pm »
Finalmente uma boa noticia.
Cumprimentos
 

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tsahal

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ORCWS.
« Responder #50 em: Fevereiro 15, 2006, 05:29:39 pm »
Segundo sei não. As especificações e requisitos do EP eram diferentes das dos Fuzileiros. Algumas das VBRs do EP virao com misseis TOW 2 em suporte mas a versao recon nao engloba peça com misseis dai a torre SP30. Fica aqui uma curiosidade, segundo sei o caderno de encargos custava 10000 Euros,heheh, muita nota. Algumas pessoas comentaram o facto que o mesmo estava cheio de ambiguidades. Ó Pedro, qualquer dia temos que trocar umas ideias.
 

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Re: ORCWS.
« Responder #51 em: Fevereiro 15, 2006, 05:39:00 pm »
Citação de: "tsahal"
Segundo sei não. As especifições e requisitos do EP eram differentes das dos Fuzileiros. Algumas das VBRs do EP virao com misseis TOW 2 em suporte mas a versao recon nao engloba peça com misseis dai a torre SP30. Fica aqui uma curiosidade, segundo sei o caderno de encargos custava 10000 Euros,heheh, muita nota. Algumas pessoas comentaram o facto que o mesmo estava cheio de ambiguidades. Ó Pedro, qualquer dia temos que trocar umas ideias.


Creio que o do EH-101 atingia valores bem mais baixos (mas não menos impressionantes): 3.500 euros. De certo modo é incoerente: não selecciona concorrentes. Quando muito impede que algum orgão de comunicação social adquira o dito caderno para consulta (o que nem os impede de os saber!  :lol:)...
E naturalmente não me importo de trocar ideias.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
« Última modificação: Fevereiro 15, 2006, 05:41:08 pm por Pedro Monteiro »
 

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pedro

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« Responder #52 em: Fevereiro 15, 2006, 05:39:12 pm »
Caro Tsahal desculpe la a pergunta mas qual Pedro eu o outro?
Cumprimentos :lol:
 

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tsahal

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« Responder #53 em: Fevereiro 15, 2006, 08:34:57 pm »
Na minha opiniao Pedro, o MDN deveria subcontratar os cadernos de encargos e o desenrolar do processo de aquisicao a empresas de consultoria experientes na aerea da defesa, mantendo no entanto uma especie de comissao avaliadora que poderia acompanhar o desenrolar de todo o processo para nao acontecerem situacoes menos proprias derivadas do lobby e possibilidade de alguem querer enriquecer a custa dos contribuintes. Aconteceu por exemplo no caso das VBRs da Republica Checa, em que o processo foi seguido pela PWC ou KPMG, de momento nao me recordo ao certo qual a empresa e olha foi segundo sei tudo clean e rapido. Desconhecia o valor no processo dos EH101. No caso do armamento ligeiro e segundo fontes, o valor chegou aos 1000 Euros para um processo iniciado para um vencedor desde o inicio escolhido como foi amplamente noticiado.

Era para o Pedro Monteiro mas estou aberto a qualquer troca de informacoes e conhecimentos desde que sejam serios e nao especulativos e inventivos.

Comentando a tua afirmacao, normalmente o media ficam a saber tudo quando outro concorrente nao esta satisfeito e topa que vai perder o concurso, hehehe. Percebes-te a jogada?
 

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pedro

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« Responder #54 em: Fevereiro 15, 2006, 09:06:33 pm »
Ok e desculpe la por o ter incomodado.
Cumprimentos
 

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tsahal

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« Responder #55 em: Fevereiro 16, 2006, 07:18:53 am »
Nao me incomodou Pedro. Se quizer trocar ideias cmg, esta a vontade.
 

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tsahal

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PANDUR 2.
« Responder #56 em: Fevereiro 16, 2006, 07:24:47 am »
Por acaso, sabem dizer o link do outro forum? Obg pela ajuda.
 

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Pedro Monteiro

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Re: PANDUR 2.
« Responder #57 em: Fevereiro 16, 2006, 11:17:32 am »
Citação de: "tsahal"
Por acaso, sabem dizer o link do outro forum? Obg pela ajuda.


Qual fórum?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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tsahal

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« Responder #58 em: Fevereiro 16, 2006, 11:30:23 am »
O Forum Armada e o Forum Exercito

Thanks
 

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Pedro Monteiro

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Re: ORCWS.
« Responder #59 em: Fevereiro 16, 2006, 11:30:23 am »
Citação de: "tsahal"
Na minha opiniao Pedro, o MDN deveria subcontratar os cadernos de encargos e o desenrolar do processo de aquisicao a empresas de consultoria experientes na aerea da defesa, mantendo no entanto uma especie de comissao avaliadora que poderia acompanhar o desenrolar de todo o processo para nao acontecerem situacoes menos proprias derivadas do lobby e possibilidade de alguem querer enriquecer a custa dos contribuintes. Aconteceu por exemplo no caso das VBRs da Republica Checa, em que o processo foi seguido pela PWC ou KPMG, de momento nao me recordo ao certo qual a empresa e olha foi segundo sei tudo clean e rapido. Desconhecia o valor no processo dos EH101. No caso do armamento ligeiro e segundo fontes, o valor chegou aos 1000 Euros para um processo iniciado para um vencedor desde o inicio escolhido como foi amplamente noticiado.

Era para o Pedro Monteiro mas estou aberto a qualquer troca de informacoes e conhecimentos desde que sejam serios e nao especulativos e inventivos.

Comentando a tua afirmacao, normalmente o media ficam a saber tudo quando outro concorrente nao esta satisfeito e topa que vai perder o concurso, hehehe. Percebes-te a jogada?


Claro. Até porque esses critérios são usados como contra-argumentos nos já habituais protestos legais (isto é, são públicos, como mandam o nosso "segredo de justiça"  :lol:) e, portanto, são logo aproveitados pela imprensa. É que honestamente se O Independente traz há mais de um ano notícias a apontar falhas (algumas graves, diga-se) ao negócio das Pandur II, continua sem referir as da Patria como, por exemplo, não ter feito nunca testes anfíbios quando isso era uma exigência expressa para 20 VBR. E digo-lhe que não é por falta de conhecimentos deles (mais não seja pela principal fonte do jornalista é a Patria). E nem vamos falar do preço que a Patria apresentou inicialmente e que, honestamente, duvido que baixasse miracolosamente...

Há quatro coisas inegáveis:
1- A Steyr ofereceu entre as duas BAFO apresentadas o preço mais baixo
2- Foi o único concorrente a apresentar a fabricação das VBR em Portugal; não era permitido a sua inclusão como contrapartida pontuável, mas é um facto que não se impedia que o fizesse (e informalmente tem peso, claro)
3- A Patria atrasou a sua proposta e segundo o MDN apresentou uma BAFO danificada (isto é, parece ter havido uma clara tentativa de ser posta de lado)
4- A Pandur II cumpre os requisitos mínimos das Forças Armadas, é operada por Portugal, Áustria e República Checa; é um veículo moderno e transportável por via aérea e marítima; tem modernos sistemas de armas e equipamentos; tem várias versões e oferece uma enorme polivalência numa só plataforma.

Para mim, pode nem ser a escolha óptima, mas é uma boa escolha. Adequada.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro