Serão o C27J ou EADS C-295 necessários?

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filcharana

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Re:
« Responder #15 em: Maio 03, 2004, 06:31:19 am »
Opaaa!!! Já não há respeito....... :cry:


Abraço
 :wink:
 

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Rui Elias

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« Responder #16 em: Maio 03, 2004, 01:26:45 pm »
Por mim, continuo na minha, apesar de concordar com outros pontos de vista aqui explanados por alguns colegas.

Acho que para o espaço português definido pelo CEDN, e para as necessidades correntes, Portugal necessitaria de ter no mínimo 8 C-130J, mas idealmente 10.

Manter-se-ia os actuais C-130 até onde pudessem ir, encomendavam-se 6 novos, e até que estes viessem, abatiam-se 2 a 4 dos actuais para retirar peças para os remanescentes.

A frota de aviões mais pesados seria complementada pelos europeus da Airbus, que infelizmente abandonámos.

Quanto a aviões mais pequenos, acho que pelo experiência e até por tirar partido do contrato das OGMA, se deveria investir na substituição dos actuais Aviocar para uma frota de 15 a 25 Casa.

Também acho que foi um erro estratégico abandonar o A-400M europeu mas isso é matéria de outro forum.
 

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FFAP

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« Responder #17 em: Maio 03, 2004, 01:40:18 pm »
Citar
Acho que para o espaço português definido pelo CEDN, e para as necessidades correntes, Portugal necessitaria de ter no mínimo 8 C-130J, mas idealmente 10.

 
   10 C-130?? Caso optassemos por uma frota de transporte unicamente formada por C-130 concordo, de resto não


Citar
Quanto a aviões mais pequenos, acho que pelo experiência e até por tirar partido do contrato das OGMA, se deveria investir na substituição dos actuais Aviocar para uma frota de 15 a 25 Casa.


  15 a 25???? Ou seja, 10 C-130 mais 15/25 CASAs?? Haja dinheiro, neste momento temos 22(penso eu) C-212-100 é o planeado é a sua subatituição por 10/12 aeronaves novas e com maior capacidade de carga.

  Eu continuo fiel ás minhas ideias, 6 C-130J(admito que se viessem mais um ou dois era muito bom) e 10/12 C-27J.
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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Fábio G.

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« Responder #18 em: Maio 03, 2004, 01:58:32 pm »
Estou completamente de acordo com o Pedro Figueiredo 6 C-130J mais 12 C-27J, por enquanto 6 C-130J chegam perfeitamente para as nossas missões e orçamento complementados com os C-27, caso haja num periodo próximo a necessiade operacional de aumentar a frota de C-130 para 8 ela poderia ser equacionada de resto 6 basta-nos (no actual momento).
 

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JNSA

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« Responder #19 em: Maio 03, 2004, 02:29:23 pm »
Devo dizer que não me parece sensato abdicar de ter uma aeronave de transporte mais pequena para complementar o C-130.

Por exemplo, nos Açores, uma missão muito importante é o transporte inter-ilhas. Se num dia normal, em que a "carga" típica é uma grávida, ou alguém doente que precisa de ser levado a um hospital, um avião pequeno como um Beech (para mim deveríamos operar o Beech King Air 350 para ligação e treino de bimotores) chega perfeitamente, o mesmo já não se pode dizer das situações de contingência. Por exemplo, no caso de um sismo, pode ser preciso transportar um número de feridos razoável, mas que desaproveitaria um C-130 (que poderia estar a ser usado para levar abastecimentos a partir do Continente), o mesmo se passando com equipas médicas e de resgate.

E não é só nestas missões que um C-295 ou um C-27 podem ser úteis. Por exemplo, nas missões de SAR, levando equipamento de salvamento; ou para treino de pára-quedistas, e ainda, para muitas missões de transporte, para as quais um C-130 é sobredimensionado, mas em que um Beech não chega...

Mas a principal razão, para mim, é esta: se abdicarmos de comprar uns 12 C-295/C-27 para substituir os Aviocar, o Governo também não vai financiar uma frota de mais de 8 ou 10 C-130, e isso traduzir-se-ia num decréscimo do número de células disponíveis, acrescido de desgaste adicional nos C-130, que teria que fazer todas as missões de transporte. Em vez de 6 C-130J + 12 C-27/C-297, teríamos no máximo, uns 8 ou 10 C-130J - a troca não compensa.
 

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Rui Elias

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« Responder #20 em: Maio 03, 2004, 03:18:25 pm »
Por mim, uma FAP só com C-130 estaria pobre.

Deveria complementar essa força de C-130 (desculpem-me, mas não resisto em insistir nos 8 ou 10) 8)  com aviões mais pequenos para missões específicas.

De outro modo, como alguns já referiram, para algumas missões os C-130 serão sub-aproveitados.