5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial

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Sertorio

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5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« em: Outubro 03, 2010, 03:10:07 am »
Vasco Pulido Valente ontem no Publico a proposito das comemorações oficiais do centenário do 5 de Outubro de 1910
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2010/10/o-equivoco-explicado-pessoas.html
http://blasfemias.net/2010/10/02/hipocrisia-ou-ignorancia-crassa/

Já há dias um outro historiador, Rui Ramos, tinha levantado a questão da forma como foram ideologicamente orientadas estas comemorações
http://www.destak.pt/artigo/76288
 

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Duarte

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #1 em: Outubro 03, 2010, 04:15:44 am »
:Palmas:  :Palmas:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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Luso

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #2 em: Outubro 03, 2010, 11:28:10 am »
da caixa de comentários do 1.º link

Citar
Anónimo disse...
Como Vasco Polido Valente está proibido de ir às televisões e quem o lê são sempre os mesmos, está pois condenado a explicar sempre e só aos mesmos. Há pouco mais de um ano, ainda a TVi o recebia uma vez por semana - às 6ªs, e punha o professor-marcelo a um canto. VPV foi sepultado pela república-de-sócrates numa página irregular de um jornal (até ver...) e remetido ao silêncio dos livros, no país-analfabeto-das-novas-oportunidades e da mediocre classe média que "não quer questões".

Ass.: Besta Imunda
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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PereiraMarques

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #3 em: Outubro 03, 2010, 05:45:33 pm »
A mulher dele (Constança Cunha e Sá) teve a oportunidade de "entalar" o Sócrates esta semana...é o "entalaste"!

"Punha o professor-marcelo a um canto"? Só se for no campeonato do Whiskey! Mas também entre uma "nulidade" que fala de cátedra sobre todo e mais alguma coisa e uma "nulidade" que nem sabe falar...venha o diabo e escolha!
 

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Sertorio

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #4 em: Outubro 03, 2010, 06:05:51 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
A mulher dele (Constança Cunha e Sá) teve a oportunidade de "entalar" o Sócrates esta semana...é o "entalaste"!

Vasco Pulido Valente sobre José Socrates, hoje no jornal Publico
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2010/10/um-grosseiro-produto-do-ps.html
 

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Sertorio

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #6 em: Outubro 06, 2010, 01:50:41 am »
O momento exacto da entrada dos Homens da Luta na praça do municipio:

 

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Sertorio

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #7 em: Outubro 06, 2010, 03:17:41 pm »
 

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Luso

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Re: 5 de Outubro-Vasco Pulido Valente arrasa comemoração oficial
« Responder #8 em: Outubro 06, 2010, 06:14:44 pm »
Que República comemoramos, quando comemoramos esta república?...

Há uma anedota que reza o seguinte: há a solução excelente, a solução ótima, a muito boa, a boa, a suficiente, a sofrível, a penosa, a horrorosa, a que não lembra a ninguém, e... a Portuguesa, outrora cantada "Maria da Fonte", e hoje repicada num hino obsoleto, não na música, que é excelente, mas na perda de sentido, e atualidade, da sua letra.

A República Portuguesa é, por consequência, uma coisa que só poderia lembrar aos Portugueses, a maior parte dos quais nem sabe o que isso é. Invertendo a frase do Churchill, é o pior dos regimes, depois de percorridos todos os menos maus. Digamos que, simplificadamente, foi um puro instalar da taberna, com a área de N estádios de Futebol, enquanto o solzinho dançava de alegria, aqui, e na Cova da Iria, e em todo o lado, e até para lá da Taprobana.

Cronologicamente, o Rotativismo, que era, em teoria, moderado por um Rei, que, ele próprio tinha a maior das vergonhas em ser soberano de um país assim, passou, com a República, a deixar de se exercer só no Governo, para também se poder, descansadamente, estender à chefia do próprio Estado. Numa visão de modernidade, a I República foi uma sucessão de rotativismos de cadáveres adiados, de maçónicos, de monárquicos recauchutados, de protoditadores, de ladrões, de santos, raros intelectuais, e acabou com um escritor de meias águas, pedófilo, que inaugurou a tradição de ir para o Magreb fazer as porcariazinhas sexuais que as pastorinhas de Fátima o não deixavam fazer cá, nem em Almada, nem na Roménia. O Francisquinho morreu de desgosto disso, e a República foi quase logo a seguir, atrás dele, naquela maré de autoritarismos, que assolava a Europa, e que, como era má, não podia ser por esta gente evitada.

Veio então o Maior Português de Sempre, uma coisa que também só lembraria aos Portugueses, e que talvez tenha sido, antes de Sócrates, uma efeméride que mais se assemelhava à alma de resvés campo de ourique do típico barrigudo de café, e da sua pintelhuda mulher de bigode. Consta que a Ilda Pulga todos os dias tinha de passar a aparadora de relva no buço, não fossem as poses para o busto da República ficar semelhadas a alguma cabeça de Karl Marx...

Portanto, somados ao caos, entre 1910 e 1926, apanhámos com mais 48 anos de suspensão do Parlamentarismo, com o Poder "Moderador" a ser exercido por uma sucessão de cabeças de abóbora, obsoletos, inenarráveis e dignos dos primeiros filmes de Buñuel. A coisa acabou com uma enorme conversa em família, a cargo de um tipo que talvez tivesse sido interessante 60 anos antes, à frente de uma boa agência funerária.

O grande regabofe, todavia, ainda estava para vir, e foi quando isto ficou sem rei nem roque, entregue a um general que usava uma zarolheira de vidro, para se dar ares, e que nunca devia ter saído de África, para fundar o seu pequeno reino de cubatas, em redor da Guiné Konacri. Eanes, um seboso, seria, em Roma, merecedor de atrelo a uma charrua, mas a Opus doutorou-o em Navarra, depois de o ter casado com um jarrão de jarros brancos, e bola de laca na cabeça, uma Natália Thomaz, "après l'époque", ou, usando uma imagem mais simples, uma Catalina Pestana por fora, e um Marco Paulo por dentro. Soares, com todos os seus defeitos, foi o único a ter um discurso virado para a plateia europeia, enquanto negociava com tudo o que era sujo, aliás, como grande parte dos seus confrades continentais, e passou, deixando, para sempre, uma sede vacante de figuras sem escala mundial.

Há, na República Portuguesa, muito das metempsicoses platónicas: primeiro vem o homem, para, logo a a seguir, por declínio, reincarnar na mulher, num animal, e por aí fora, até chegar ao Vítor Constâncio e ao Pinto da Costa. Em Portugal, começámos pelo Fim, e transformámos o resto num prolongamento, até chegar à Chorona de Sampaio, com a sua Cabra Alta, e os seus amigos pedófilos. De Cavaco Silva, acho que devo ser das poucas pessoas em Portugal que já disse tanto mal que creio que nada mais haverá a acrescentar, exceto aquele argumento que o meu amigo Diogo de Vasconcelos costuma usar, quando lhe dizem que, se não fosse a República, nunca o seu filho poderia chegar a Presidente, ao que o Diogo diz, "pois, é por essa possibilidade, mesmo, que sou monárquico..." Em Portugal, só um regime em forma de Solnado é que aceitaria ser representado por um atraso de vida de Boliqueime. Realmente, com Cavaco, todos os filhos puderam chegar a Presidentes. Pena é que ser Presidente, em Portugal, seja sempre menos um argumento, e contraprova, para a qualidade da República. Uma República, com o senhor Aníbal à frente, é um perigoso argumento, para todos os saudosismos monárquicos. Uma República, com a Maria, é um Centro de Dia, para costureiras remendadas. Resumindo, numa chã conclusão, 100 anos depois, nada há para comemorar, mas, tão só, para lamentar, 100 desgraçados anos, numa longeva e variada rota de outros 800, em que chegámos a ser Senhores do Mundo, para acabarmos agora em capacho da Europa.

http://comunidade.sol.pt/blogs/arrebenta/default.aspx
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...