1. As pessoas que o escolherem têm direito a fazer greve.
2. As pessoas que o escolherem tem o direito a trabalhar.
3. As pessoas têm o direito de não ver o seu dia transformado num caos porque alguém decidiu fazer greve.
1 e 2 devem ser preservados a todo o custo. A coação, os apredejamentos são completamente inaceitáveis.
Contudo, 1 e 3 são por vezes inconciliàveis. Por exemplo, se os funcionários da Carris fazem greve tudo em Lisboa se torna um caos.
Os cidadãos queixam-se, reclamam mas no fundo a maiorira prefere ter uns dias caóticos a enfraquecer o seu direito à greve e a protestar.
Os piquetes, as machas lentas, as paralizações dos motoristas podem ser ilegais face à dura letra da Lei. Mas para muitos cidadão afectados, são só as depesas do direito à greve.
À autoridade cabe tentar gerir isso sabiamente e ouvir as demagogias de um lado dos que defendem a ordem e se queixam que a GNR não faz nada, do outro dos que defendem a greve e se queixam da GNR escoltar camiões de combústivel.
E no meio do ruído da demagogia, não se ouve mais nada.
A modo que eu tenho umas perguntas:
- Além de gasóleo profssional, o que mais reinvindicam os motoristas e as transportadoras?
- Que países têm gasóleo profissional?
- Que benefícios acham que iria trazer?