ANUNCIO REQUIEM DO CENTENARIO DO REGICIDIO

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Lusitanus

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ANUNCIO REQUIEM DO CENTENARIO DO REGICIDIO
« em: Janeiro 30, 2008, 04:41:52 am »
video : http://br.youtube.com/watch?v=ctygcCaFZVQ

Vamos agarrar esta oportunidade para mostrar ao Governo que a Monarquia ainda é capaz de substituir a Republica,e que não estamos satisfeitos com esta forma de governar,dando ordenados e reformas chorudas a quem não é competente e não luta pelo nosso país.
Rei de Espanha gasta 8 milhoes de euros por ano,o nosso Cavaco 16milhoes...dá que pensar já para nao falar na reforma a que tem direito,depois de cessar funções.

Apelo a todos os insatisfeitos com este governo e monarquicos que espalhem este anuncio.

Às 18:30h na Basilica de S.Vicente de Fora.

Vou lá estar!!
"Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal"
 

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ricardonunes

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« Responder #1 em: Janeiro 30, 2008, 08:57:47 pm »
Ministro proíbe Exército de participar nas cerimónias do regicídio

O Exército já não vai participar nas cerimónias do centenário do regicídio. O BE reclamou e o ministro proibiu.

O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, já fez um despacho a proibir o Exército de participar nas cerimónias evocativas do regicídio, que terão lugar amanhã e depois organizadas por grupos monárquicos.

O despacho de Severiano surge em resposta a um requerimento do Bloco de Esquerda

Na semana passada, os bloquistas questionaram o ministro sobre a participação do Grupo de Música de Câmara da Banda do Exército no final de uma conferência sobre o rei D. Carlos, amanhã na Universidade Católica, assim como da Fanfarra do Exército e do Regimento de Lanceiros nas cerimónias de sexta-feira no Terreiro do Paço.

O assunto foi discutido também na comissão parlamentar de Defesa, onde todos os grupos parlamentares mandataram o presidente, o socialista Miranda Calha, para expressar ao ministro o repúdio pela participação daquelas unidades do Exército em cerimónias não oficiais, para mais organizadas por correntes monárquicas.

A decisão do ministro já foi comunicada ao BE.

Aliás, hoje à tarde, Severiano Teixeira aproveitou a ida ao Parlamento para o debate quinzenal, para informar os deputados da comissão de Defesa da sua decisão.

eunice.lourenco@sol.pt
Potius mori quam foedari
 

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fgomes

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« Responder #2 em: Janeiro 30, 2008, 10:10:28 pm »
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Ministro proíbe Exército de participar nas cerimónias do regicídio


A rapaziada do avental a dar um ar da sua graça!!!!
 

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Adamastor

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« Responder #3 em: Fevereiro 01, 2008, 04:43:57 pm »
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AR: PS, PCP, BE recusam reescrever história e rejeitam voto pesar pela morte de D. Carlos I



PS, PCP, BE e PEV rejeitaram hoje o voto de pesar proposto pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz sobre os cem anos do Regicídio e que recordava a "trágica morte" do rei D. Carlos e do príncipe herdeiro.

O voto de pesar acabou, assim, por merecer apenas os votos favoráveis dos deputados do CDS-PP e da maioria da bancada social-democrata, grupos parlamentares que deram liberdade de votos aos seus parlamentares.

Sete deputados sociais-democratas, entre os quais, João Bosco Mota Amaral, Costa Neves, José Pedro Aguiar Branco, Emídio Guerreiro e Sérgio Vieira, optaram por se abster.

No período concedido aos grupos parlamentares para debater o voto de pesar, o líder da bancada socialista, Alberto Martins justificou o voto contra do PS, sublinhando que aprovar o documento seria dar "um voto contra a República".

"Não nos cabe a nós julgar as pessoas na história, fazer qualquer juízo moral sobre a história ou reescrever a história", disse Alberto Martins.

Pelo BE, o deputado Fernando Rosas recusou a possibilidade da Assembleia da ter uma "posição oficial sobre o Rei D. Carlos ou sobre o Regicídio".

"Aprovar este voto seria vincular a Assembleia da República, fazer com que os órgãos do Estado tenham uma visão oficial sobre a história", declarou o deputado do BE.

António Filipe, pelo PCP, rejeitou igualmente a hipótese dos comunistas se associarem ao voto de pesar apresentado pelo deputado do PPM Pignatelli Queiroz, que integra o grupo parlamentar do PSD, recusando qualquer "tentativa de reescrever a história" ou de "ajustar contas com o passado".

"Os factos históricos não podem ser objecto de julgamento político, que um século depois não faz qualquer sentido", acrescentou.

Pelo CDS-PP, que teve a totalidade dos seus deputados a votar favoravelmente o voto de pesar, Nuno Melo salientou a necessidade de não julgar a história.

"Votaremos com liberdade, sem julgar a história ou os factos", referiu.

O líder parlamentar do PSD, que deu igualmente liberdade de voto aos deputados da sua bancada, corroborou a ideia, considerando que "fica bem à Nação e ao povo honrar a sua história" e recordando que "a República ensina o respeito e a tolerância pela diferença".

"Devemos fazer um esforço para que a Assembleia da República, tranquila, serena, possa votar uma expressão de pesar por um chefe de Estado e o seu filho", disse, considerando que o voto favorável ao documento seria "um voto que honra a história de Portugal".

No voto de pesar apresentado por Pignatelli Queiroz D. Carlos I era recordado como um "um homem Bom, culto, um humanista, impulsionador da Ciência e das artes", "bom político, hábil diplomata" que elevou o prestígio internacional de Portugal.

"Passado um século, esfriadas as paixões, ultrapassados os problemas, vivemos num século, que se seguiu a outro século em que, cada vez mais, se proclamam os valores do Humanismo, da Paz, da Tolerância, não obstante acontecimentos contrários que todos repudiamos", é ainda referido no voto de pesar.

No voto era ainda lembrado que hoje decorrem "cem anos sobre o dia em que a Família Real, vinda de Vila Viçosa, é alvejada a tiro, ao fim da tarde, na passagem da Praça do Comércio para a rua do Arsenal. O Rei D. Carlos morre de imediato; pouco depois, com graves ferimentos, morre o Príncipe Real D. Luiz Filipe; o Infante D. Manuel sobrevive e será o último rei da IV Dinastia".


http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/e97 ... ec885.html
 

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ricardonunes

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« Responder #4 em: Fevereiro 01, 2008, 05:51:40 pm »
Meio milhar de pessoas recorda D. Carlos no Terreiro do Paço

Lisboa, 01 Fev (Lusa) - Cerca de 500 pessoas fizeram hoje um minuto de silêncio na Praça do Comércio, em Lisboa, evocando a memória do Rei D. Carlos e do príncipe Luís Filipe, assassinados neste local há cem anos.

A cerimónia evocativa do regicídio começou minutos depois das 17:00, com a chegada do Duque de Bragança, Duarte Pio, acompanhado pela mulher, Isabel de Bragança, pelo filho mais velho, Afonso de Bragança, e ainda pelos seus irmãos, Miguel e Henrique de Bragança.

Dado o toque de silêncio, por três trompetistas do Batalhão de Sapadores de Bombeiros de Lisboa e respeitado um minuto de silêncio, o padre José Quintela referiu-se a D. Carlos como "um rei nobre e valente" que foi morto por "balas de ódio, cegueira, injustiça e ressentimento".

O padre Quintela salientou ainda que D. Carlos foi "um rei notável injustamente maltratado pelos seus contemporâneos e posteriormente pela historiografia" que só agora revê a sua importância.

José Quintela, que se referiu a Duarte de Bragança como Chefe da Casa Real portuguesa "investido pela Providência", disse que foi vontade deste que o dia de hoje foi assinalado pela "conciliação".

O padre Quintela terminou a sua alocução rezando o salmo 63.

Na Praça do Comércio, várias pessoas gritaram entusiasticamente "Viva o Rei!" e ergueram várias bandeiras monárquicas azuis e brancas.

A cerimónia terminou com a deposição de uma coroa de flores, pelo Duarte de Bragança e pelo seu filho, junto à lápide que nas arcadas da Praça do Comércio assinala o local onde foi alvejado, por Manuel Buiça e Alfredo Costa, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro.

NL.

Lusa/fim

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A julgar pelo que tenho lido por aqui pessava que se iriam concentrar pelo menos meio milhão :roll:
Potius mori quam foedari
 

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tsumetomo

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« Responder #5 em: Fevereiro 01, 2008, 06:02:44 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Meio milhar de pessoas recorda D. Carlos no Terreiro do Paço

Se a este meio milhar retirarmos os pretendentes, familiares, amigos, tachistas e afins quantos restarão?
 

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Luso

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« Responder #6 em: Fevereiro 01, 2008, 06:23:36 pm »
Citação de: "tsumetomo"
Citação de: "ricardonunes"
Meio milhar de pessoas recorda D. Carlos no Terreiro do Paço
Se a este meio milhar retirarmos os pretendentes, familiares, amigos, tachistas e afins quantos restarão?


Sem dúvida: há muitos tachistas monárquicos. Vê-se. :roll:
500?
E os que estão a trabalhar ou estão longe?
Mas está bem: que não hajam dúvidas que isto é mesmo uma república.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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MERLIN

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« Responder #7 em: Fevereiro 01, 2008, 09:47:46 pm »
Porque na Republica não hà tachistas? E verdade hà boys!!!
Cumptos
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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tsumetomo

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« Responder #8 em: Fevereiro 01, 2008, 10:24:31 pm »
Citação de: "MERLIN"
Porque na Republica não hà tachistas? E verdade hà boys!!!
Cumptos

Nunca disse que não havia... apenas perguntei quantos dos tais 500 estariam lá realmente por "amor" a monarquia, e quantos estariam por outros interesses.
 

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Luso

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« Responder #9 em: Fevereiro 01, 2008, 10:45:37 pm »
Citação de: "tsumetomo"
Citação de: "MERLIN"
Porque na Republica não hà tachistas? E verdade hà boys!!!
Cumptos
Nunca disse que não havia... apenas perguntei quantos dos tais 500 estariam lá realmente por "amor" a monarquia, e quantos estariam por outros interesses.


Outros interesses?
Desses 500?
Mas que interesses, homem de Deus?

Depois lembre-se: os outros eram 300! :twisted:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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tsumetomo

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« Responder #10 em: Fevereiro 01, 2008, 11:21:03 pm »
Citação de: "Luso"
Mas que interesses, homem de Deus?
Tal como disse no meu post original...

Citação de: "tsumetomo"
Se a este meio milhar retirarmos os pretendentes, familiares, amigos,  tachistas e afins quantos restarão?

Citação de: "Luso"
Depois lembre-se: os outros eram 300! :twisted:
E dos 300 morreram 299....
 

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Lusitanus

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« Responder #11 em: Fevereiro 02, 2008, 05:21:15 am »
Eu fui um dos 500 e não sou tachista,e depois fui a Basilica S.Vicente de Fora e pelo meu espanto se encontrava super lotada de gente lá dentro.

Nunca pensei que aderisse tanta gente.
"Cumpriu-se o mar e o império se desfez
Senhor, falta cumprir-se Portugal"
 

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P44

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« Responder #12 em: Fevereiro 02, 2008, 05:10:35 pm »
e então, essa multidão imensa já chegou á conclusão de quem é o verdadeiro pretendente???? :lol:  :arrow: http://jornal.publico.clix.pt/default.a ... D4%26c%3DC
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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tsumetomo

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« Responder #13 em: Fevereiro 02, 2008, 06:35:23 pm »
Citação de: "Lusitanus"
Eu fui um dos 500 e não sou tachista,e depois fui a Basilica S.Vicente de Fora e pelo meu espanto se encontrava super lotada de gente lá dentro.


Humm... talvez devesse ter incluido "apologistas do terrorismo" na lista.

Só por curiosidade... como é que se pode ser o "herdeiro legitimo" de algo que já não existe a quase 100 anos?
 

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Duarte

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« Responder #14 em: Fevereiro 02, 2008, 06:43:43 pm »
Citação de: "tsumetomo"

Humm... talvez devesse ter incluido "apologistas do terrorismo" na lista.

Só por curiosidade... como é que se pode ser o "herdeiro legitimo" de algo que já não existe a quase 100 anos?


Terroristas?  :twisted:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist