Os Pára-quedistas Portugueses foram os primeiros da Europa e um dos primeiros do mundo a possuir todos os seus equipamentos operacionais equipados com CYPRES.
O Arnês da PARAFLITE que equipa aquele que foi o mais usado conjunto em todo o mundo para saltos a grande altitude, o MT1 XX, teve a sua primeira montagem de CYPRES no exército Português e, a sua montagem homologação pertence ao Centro de Equipamento Aéreo dos Pára-quedistas Portugueses, quero dizer, quem tiver esse equipamento, seja em que parte do mundo for e montar um Cypres, usa o sistema que nós criamos.
Em termos de equipamentos de grande altitude, neste momento Portugal está ao nível dos melhores do mundo e é provavelmente o que possui o mais recente e sofisticado equipamento para a sua prática. Os pára-quedas estão já por cá e o sistema de O2 a caminho. Como informação, o VECTOR SOV que agora nos equipa, está proposto a algumas alterações de fundo para o uso a grande altitude, e a proposta é portuguesa. Os alemães, consideram os SOGAs portugueses de tal forma ao ponto de pretenderem obter relatórios oficiais dos nossos testes aos seus equipamentos. Incluem a Paratec na lista.
A primeira unidade da Nato a incluir treino de Guerra Urbana como forma integrante do seu treino militar foi o CTP e o curso de sargentos mais duro da Nato ao nível das unidades de elite até ao ingresso do CTP no exército era…adivinhem! Isto foi dito pela própria Nato.
No exército Português desde o Camuflado às botas e muito do equipamento individual do militar de infantaria foi introduzido entre nós pelos… Pára-quedistas de Portugal!
Nada mal para uns anormais que mal sabem disparar a G-3, à é verdade, a BAI utiliza a Galil à uns 20 anos (ou seja já à mais de 2 décadas que fez a transição do calibre 7.62 nato para o 5.56 mm, que só agora o exército Português vai fazer…)
Se esse rapaz é um agarrado e está nos Páras, então representa um perigo para si e para os seus camaradas. Como tal devias informar as entidades competentes, neste caso o comando da unidade onde ele serve. Se ele ainda está em formação provavelmente vai desistir ou então vai ser eliminado. Os que só são apanhados quando já são prontos, simplesmente não lhes é permitido renovar contracto. Faz-me confusão como um tipo que anda na “dura” consegue despistar os testes que se vão fazer ao longo da formação e à posteriori. Eu fiz 2 testes, no primeiro foi a palhaçada que eu já vos contei, agora no segundo correu tudo bem. Foi engraçado foi ver o pessoal a chupar limões porque se dizia que isso fazia com que não acusassem no teste!
O meu caro Notepad devia ter mais cuidado quando se refere uma unidade com 50 anos de existência. Esta unidade que tanto deu a Portugal, em 15 anos de guerra colonial provocou 2679 baixas ao inimigo e sofreu 160 baixas. Como se pode ver uma proporção brutal, que só se consegue com um bom treino e com um elevado espírito de sacrifício perante a missão! Foi a primeira unidade a ir para a Bósnia, Kosovo e Timor-leste.
Vocês não sabem nem missa a metade do que se tem feito em nome de Portugal e dos Portugueses nessa grande unidade que são os Boinas Verdes de Portugal (Pára-quedistas são os originais Boinas verdes). Uma coisa é dizer os Páras são uns frouxos outra coisa é aguentar 21 dias seguidos na unidade durante a instrução, ou fazer marchas de 30 km com todo o equipamento de guerra (uma das quais cronometrada), alertas vermelhos todas as noites, completas de 50 para cima, etc.
Eu respeito TODAS as unidades de elite deste nosso Portugal, que por norma de inferior em relação às suas congéneres internacionais só têm o equipamento, mas de resto, o treino é por norma mais brutal, mais puxado e os nossos militares QP, têm imensos cursos tanto cá como no estrangeiro. Até o “#$%%&& do “Comandante” da 1ª Companhia têm não sei quantos cursos feitos no estrangeiro. Acham que um oficial Norte-Americano do 85º Airborne Division tem sequer metade desses cursos? Nem pensar!!! Por isso é que temos uma das melhores escolas de Pára-quedismo Militar do mundo. É uma mistura de toda uma série de outras escolas de Pára-quedismo e é por isso é que a qualidade do nosso treino é elevada, e só assim se compreende termos ganho o tal concurso internacional de Escolas de Pára-quedismo que o Yosy falou anteriormente.
Com isto acabo, porque já estou saturado de sentir-me profundamente desgostoso o que certas pessoas fazem em nome do dinheiro e outras com a sua leviandade em rapidamente em tomarem um individuo pelo todo e que não representa, de todo, os Pára-quedistas Portugueses!
Que nunca por vencidos se conheçam.