Diria que a paz tem mais valor ético e moral do que a posse administrava de terra. Do ponto de vista prático, as populações vivem e desenvolvem-se na mesma quer estejam sobe influência Russa ou não.
Os brasileiros têm uma frase que se aplica a este tipo de situação:
"pimenta no xx dos outros, é refresco"
Ceder territórios, é abandonar as pessoas que lá vivem, e as pessoas que vivem num território e pertencem a uma nação e a uma ideia de liberdade têm esse direito. Têm o direito de viver na sua terra, entre aqueles que são os seus.
Por essa ordem de ideias, os impérios deveriam continuar a existir e hoje seriamos todos subditos do imperador em Roma ou do imperador em Xian
Por essa ordem de ideias, em nome da paz, o presidente brasileiro, por exemplo, deveria entregar um dos estados brasileiros aos bandidos, para evitar o morticinio e a guerra civil permanente no Brasil que leva todos os anos a vida de 60.000 brasileiros
Não o faz, porque todos sabem que se entregar um estado, a seguir os bandidos vão querer outro e outro e outro.
É a lógica dos impérios. Diz no entanto a história que todos os impérios coloniais acabam por acabar.
E não adianta de muito o império colonial russo continuar a querer reverter o movimento da História.
Os impérios acabam, exactamente porque chega sempre uma altura, em que o valor da terra e do povo que nela habita, é considerado mais importante que a conveniencia dos bens materiais.
É a natureza humana. A frase "independencia ou morte" de uma forma ou de outra está em inumeras culturas.Por isso a guerra na Ucrânia só pode ser ganha pelos russos, com um genocidio de proporções biblicas.
E nem a proposito a diretora da Russia Today, foi isso mesmo que disse.
E ainda recentemente num programa de relevisão do Soloviev, um dos convidados afirmava que
há muito poucos ucranianos que gostem da Russia. Eles gostam dos Estados Unidos. Por isso, mesmo que vivam na Ucrânia já não são dos nossos e por isso devemos mata-los.Este tipo de solução final, é encontrado em toda a História do império russo desde Ivan IV.
Genocidios, deportações em massa, fomes provocadas.
A guerra na Ucrânia, é apenas mais um triste episódio da história de relações violentas entre a Russia e os seus vizinhos.
A alguns de nós, pode parecer argumento válido, especialmente para o que são tão fanaticamente pro-russos (ainda que o neguem, as palavras acabam por os trair).
Para quem lá está, é uma guerra pelo direito de manter a sua terra e viver nela. A alternativa é a escravatura ou a morte.