Mosquitos geneticamente modificados

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pmdavila

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« Responder #15 em: Janeiro 26, 2008, 07:14:02 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "pmdavila"
Caro Lancero, quer ficar sem malária ou sem fígado??  :oops:


Digamos que não queria ter o prazer de o conhecer através do meio hospitalar  :wink:
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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André

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« Responder #16 em: Abril 29, 2008, 04:43:35 pm »
Mosquitos modificados vão combater o dengue

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As autoridades da Malásia tencionam utilizar milhões de mosquitos geneticamente modificados para aniquilarem outros insectos da mesma espécie transmissores da doença do dengue aos humanos, informa a imprensa local.

A solta dos mosquitos ocorrerá em Maio, a título experimental, em Ketam, uma ilha de pescadores a sul da capital, Kuala Lumpur.

Segundo dados do Ministério malaio da Saúde, cerca de 9.800 pessoas contraíram o dengue no primeiro trimestre de 2008, 25 das quais morreram.

O teste dos mosquitos «Aedes» geneticamente modificados para que provoquem a morte das larvas das fêmeas com que se cruzam, será supervisionado pela empresa britânica Oxiter, especializada na biotecnologia dos insectos.

No entanto, grupos ecologistas malaios criticaram estas medidas, considerando que a mutação genética dos insectos pode piorar a situação.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #17 em: Maio 13, 2008, 10:53:20 pm »
Mosquito do dengue prolifera em países não tropicais

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O aquecimento global está a permitir que mosquitos do tipo Aedes albopictus, um dos vectores do dengue, sobrevivam em áreas frias, contribuindo para o aumento de casos da doença em todo o mundo, segundo um artigo publicada na edição desta terça-feira do jornal New York Times.

De acordo com o jornal, o Aedes albopictus prolifera agora no sul da Europa e até em França e Suíça, aumentando os receios de que o dengue e outras doenças tropicais possam propagar-se por estes países.

O NYT refere que a maioria das pessoas que são diagnosticados com dengue nos EUA foram infectadas em viagens a países onde a doença é endémica, inclusivamente o México.

«Mas a dengue também atingiu residentes do Havai e do Texas, que nunca deixaram terras norte-americanas. E no Verão passado uma doença relacionada, também transmitida por mosquitos, a chikungunya, atingiu mais de 100 moradores de uma localidade em Itália, Castiglione di Cervia», diz o jornal.

Segundo o NYT, apesar de o dengue não ser uma ameaça tão séria quanto a malária, que chega a causar a morte de um milhão de pessoas a cada ano, as duas doenças cresceram desde que o DDT, o pesticida que controlava mosquitos de forma mais eficiente e barata do que qualquer outro, deixou de ser usado nos anos 1960.

O jornal relata que houve recentes epidemias de dengue em países como o Cambodja, Costa Rica, Índia, Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname, além de algumas ilhas das Caraíbas, Cuba, norte do México, Nicarágua, Panamá, Porto Rico e Venezuela.

«Este ano, o dengue atacou o Rio de Janeiro, infectando mais de 75 mil pessoas no Estado brasileiro, inclusivamente Diego Hypólito, um campeão mundial de ginástica e favorito à medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim deste ano. Mais de 80 pessoas no Rio de Janeiro morreram por causa do dengue», adianta a publicação.

«A urbanização descontrolada e o consequente crescimento da população, juntamente com a má administração dos sistemas de água, também desempenharam papel na propagação do dengue», refere ainda o artigo.

O jornal alerta ainda que actualmente não há vacina contra o dengue e dificilmente haverá uma disponível na próxima década, mas lembra que, «apesar de muitas viagens ao Brasil terem sido canceladas durante a epidemia no Rio de Janeiro, os turistas não precisam de evitar áreas onde o dengue é endémico se estiverem dispostos a adoptar precauções para evitar as picadas de mosquito».

Lusa

 

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Bravo Two Zero

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« Responder #18 em: Maio 13, 2008, 11:43:59 pm »
Acerca dos mosquitos, no Funchal tivemos um foco localizado de mosquitos Aedes Aegipty há uns anos para cá, talvez introduzidos desde a Venezuela e Brasil em carregamentos de madeira.
Esta espécie, vectores de transmissão do vírus da febre amarela e dengue, provocou muitas dores de cabeça a muito funchalense - eu incluido e Levou a muitas acções de desinfestação.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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André

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« Responder #19 em: Outubro 09, 2008, 08:37:33 pm »
Portugal Continental sem mosquitos que transmitem dengue

O director-geral de Saúde, Francisco George, garante não existir em Portugal Continental o mosquito que transmite o vírus do dengue, mas admite que este possa vir a aparecer no território devido às alterações climáticas.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável explicou que nos últimos meses foram analisados dezenas de milhar de mosquitos, capturados por armadilhas montadas em todo o país no âmbito de uma rede de vigilância criada em Abril, não tendo sido encontrado nenhum da espécie que transmite o vírus.

«Em Portugal Continental nunca foi encontrado nenhum mosquito que transmite o dengue, mas não excluímos a possibilidade de ele aparecer, por causa das alterações climáticas. Por isso, as autoridades portuguesas estão atentas ao problema e criaram uma rede de vigilância», afirmou Francisco George.

O director-geral de Saúde (DGS) adiantou que na Madeira está identificada a presença do mosquito Aedes, responsável pela transmissão da doença, mas nenhum exemplar está infectado com o vírus, pelo que «uma picada não acarreta perigo».

De acordo com Francisco George, são anualmente diagnosticados em Portugal dez a 15 casos de dengue, sendo todos de pessoas que viajaram para países tropicais e que manifestaram os sintomas da doença quando regressaram a casa.

«São todos casos importados. Nunca foi identificado um caso doméstico porque não temos em Portugal continental o mosquito que transmite o vírus», reiterou, sublinhando que «a doença não é contagiosa», pelo que não há perigo de se propagar a outras pessoas.

Anualmente, «dezenas de milhar de pessoas» são contaminadas com o vírus em todo o mundo, sobretudo nos países com climas tropicais, mas a evolução clínica da doença «é quase sempre favorável», sendo «muito raros os casos de morte».

As autoridades portuguesas aconselham os portugueses que viajam para o Brasil a marcarem uma «consulta do viajante», para se prevenirem contra o dengue com uma antecedência de pelo menos dois meses, para que os tratamentos possam ter efeito.

Só em 2007, foram registados no Brasil quase 560 mil casos de dengue, tendo 158 pessoas morrido em consequência da doença.

Já no início deste ano, as autoridades do Estado do Rio de Janeiro confirmaram a existência de uma epidemia de dengue, com mais de 290 novos casos detectados diariamente.

Em Março, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou a criação de um gabinete de crise, tendo convocado as Forças Armadas para ajudar no combate ao mosquito.

Lusa

 

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triton

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« Responder #20 em: Outubro 09, 2008, 09:23:02 pm »
Esses mosquitos são uns mafiosos.
 

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André

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« Responder #21 em: Outubro 09, 2008, 09:26:55 pm »
Citação de: "triton"
Esses mosquitos são uns mafiosos.


Eu já fui picado 3 vezes no pé pelo Aedes Aegypti, a raça maligna, mas já resolvi o problema, agora só ando com sapatos fechados ....  :evil:  :twisted:

 

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triton

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« Responder #22 em: Outubro 09, 2008, 09:27:24 pm »
Citação de: "André"
Portugal Continental sem mosquitos que transmitem dengue

O director-geral de Saúde, Francisco George, garante não existir em Portugal Continental o mosquito que transmite o vírus do dengue, mas admite que este possa vir a aparecer no território devido às alterações climáticas.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável explicou que nos últimos meses foram analisados dezenas de milhar de mosquitos, capturados por armadilhas montadas em todo o país no âmbito de uma rede de vigilância criada em Abril, não tendo sido encontrado nenhum da espécie que transmite o vírus.

«Em Portugal Continental nunca foi encontrado nenhum mosquito que transmite o dengue, mas não excluímos a possibilidade de ele aparecer, por causa das alterações climáticas. Por isso, as autoridades portuguesas estão atentas ao problema e criaram uma rede de vigilância», afirmou Francisco George.

O director-geral de Saúde (DGS) adiantou que na Madeira está identificada a presença do mosquito Aedes, responsável pela transmissão da doença, mas nenhum exemplar está infectado com o vírus, pelo que «uma picada não acarreta perigo».

De acordo com Francisco George, são anualmente diagnosticados em Portugal dez a 15 casos de dengue, sendo todos de pessoas que viajaram para países tropicais e que manifestaram os sintomas da doença quando regressaram a casa.

«São todos casos importados. Nunca foi identificado um caso doméstico porque não temos em Portugal continental o mosquito que transmite o vírus», reiterou, sublinhando que «a doença não é contagiosa», pelo que não há perigo de se propagar a outras pessoas.

Anualmente, «dezenas de milhar de pessoas» são contaminadas com o vírus em todo o mundo, sobretudo nos países com climas tropicais, mas a evolução clínica da doença «é quase sempre favorável», sendo «muito raros os casos de morte».

As autoridades portuguesas aconselham os portugueses que viajam para o Brasil a marcarem uma «consulta do viajante», para se prevenirem contra o dengue com uma antecedência de pelo menos dois meses, para que os tratamentos possam ter efeito.

Só em 2007, foram registados no Brasil quase 560 mil casos de dengue, tendo 158 pessoas morrido em consequência da doença.

Já no início deste ano, as autoridades do Estado do Rio de Janeiro confirmaram a existência de uma epidemia de dengue, com mais de 290 novos casos detectados diariamente.

Em Março, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou a criação de um gabinete de crise, tendo convocado as Forças Armadas para ajudar no combate ao mosquito.

Lusa


 Essa é boa, o que é que as Forças Armadas podem fazer contra o mosquito, Vão utilizar caças para interceptarem o mosquito e abatê-lo com um missil?  :lol:

ou vão chamar o BOPE?
 

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André

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« Responder #23 em: Outubro 09, 2008, 09:35:45 pm »
Citação de: "triton"
Citação de: "André"
Portugal Continental sem mosquitos que transmitem dengue

O director-geral de Saúde, Francisco George, garante não existir em Portugal Continental o mosquito que transmite o vírus do dengue, mas admite que este possa vir a aparecer no território devido às alterações climáticas.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável explicou que nos últimos meses foram analisados dezenas de milhar de mosquitos, capturados por armadilhas montadas em todo o país no âmbito de uma rede de vigilância criada em Abril, não tendo sido encontrado nenhum da espécie que transmite o vírus.

«Em Portugal Continental nunca foi encontrado nenhum mosquito que transmite o dengue, mas não excluímos a possibilidade de ele aparecer, por causa das alterações climáticas. Por isso, as autoridades portuguesas estão atentas ao problema e criaram uma rede de vigilância», afirmou Francisco George.

O director-geral de Saúde (DGS) adiantou que na Madeira está identificada a presença do mosquito Aedes, responsável pela transmissão da doença, mas nenhum exemplar está infectado com o vírus, pelo que «uma picada não acarreta perigo».

De acordo com Francisco George, são anualmente diagnosticados em Portugal dez a 15 casos de dengue, sendo todos de pessoas que viajaram para países tropicais e que manifestaram os sintomas da doença quando regressaram a casa.

«São todos casos importados. Nunca foi identificado um caso doméstico porque não temos em Portugal continental o mosquito que transmite o vírus», reiterou, sublinhando que «a doença não é contagiosa», pelo que não há perigo de se propagar a outras pessoas.

Anualmente, «dezenas de milhar de pessoas» são contaminadas com o vírus em todo o mundo, sobretudo nos países com climas tropicais, mas a evolução clínica da doença «é quase sempre favorável», sendo «muito raros os casos de morte».

As autoridades portuguesas aconselham os portugueses que viajam para o Brasil a marcarem uma «consulta do viajante», para se prevenirem contra o dengue com uma antecedência de pelo menos dois meses, para que os tratamentos possam ter efeito.

Só em 2007, foram registados no Brasil quase 560 mil casos de dengue, tendo 158 pessoas morrido em consequência da doença.

Já no início deste ano, as autoridades do Estado do Rio de Janeiro confirmaram a existência de uma epidemia de dengue, com mais de 290 novos casos detectados diariamente.

Em Março, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou a criação de um gabinete de crise, tendo convocado as Forças Armadas para ajudar no combate ao mosquito.

Lusa

 Essa é boa, o que é que as Forças Armadas podem fazer contra o mosquito, Vão utilizar caças para interceptarem o mosquito e abatê-lo com um missil?  :roll:  :roll:
« Última modificação: Outubro 09, 2008, 09:46:42 pm por André »

 

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triton

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« Responder #24 em: Outubro 09, 2008, 09:38:58 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "triton"
Citação de: "André"
Portugal Continental sem mosquitos que transmitem dengue

O director-geral de Saúde, Francisco George, garante não existir em Portugal Continental o mosquito que transmite o vírus do dengue, mas admite que este possa vir a aparecer no território devido às alterações climáticas.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável explicou que nos últimos meses foram analisados dezenas de milhar de mosquitos, capturados por armadilhas montadas em todo o país no âmbito de uma rede de vigilância criada em Abril, não tendo sido encontrado nenhum da espécie que transmite o vírus.

«Em Portugal Continental nunca foi encontrado nenhum mosquito que transmite o dengue, mas não excluímos a possibilidade de ele aparecer, por causa das alterações climáticas. Por isso, as autoridades portuguesas estão atentas ao problema e criaram uma rede de vigilância», afirmou Francisco George.

O director-geral de Saúde (DGS) adiantou que na Madeira está identificada a presença do mosquito Aedes, responsável pela transmissão da doença, mas nenhum exemplar está infectado com o vírus, pelo que «uma picada não acarreta perigo».

De acordo com Francisco George, são anualmente diagnosticados em Portugal dez a 15 casos de dengue, sendo todos de pessoas que viajaram para países tropicais e que manifestaram os sintomas da doença quando regressaram a casa.

«São todos casos importados. Nunca foi identificado um caso doméstico porque não temos em Portugal continental o mosquito que transmite o vírus», reiterou, sublinhando que «a doença não é contagiosa», pelo que não há perigo de se propagar a outras pessoas.

Anualmente, «dezenas de milhar de pessoas» são contaminadas com o vírus em todo o mundo, sobretudo nos países com climas tropicais, mas a evolução clínica da doença «é quase sempre favorável», sendo «muito raros os casos de morte».

As autoridades portuguesas aconselham os portugueses que viajam para o Brasil a marcarem uma «consulta do viajante», para se prevenirem contra o dengue com uma antecedência de pelo menos dois meses, para que os tratamentos possam ter efeito.

Só em 2007, foram registados no Brasil quase 560 mil casos de dengue, tendo 158 pessoas morrido em consequência da doença.

Já no início deste ano, as autoridades do Estado do Rio de Janeiro confirmaram a existência de uma epidemia de dengue, com mais de 290 novos casos detectados diariamente.

Em Março, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou a criação de um gabinete de crise, tendo convocado as Forças Armadas para ajudar no combate ao mosquito.

Lusa

 Essa é boa, o que é que as Forças Armadas podem fazer contra o mosquito, Vão utilizar caças para interceptarem o mosquito e abatê-lo com um missil?  :roll:  :roll:


 QUer dizer, Rio de Janeiro um local onde a paz reina nas favelas :roll: , e vão utilizar as Forças Armadas para fazerem trabalho do Gènero acartar doentes?
 

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André

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« Responder #25 em: Outubro 09, 2008, 09:47:17 pm »
Citação de: "triton"
Citação de: "André"
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Citação de: "André"
Portugal Continental sem mosquitos que transmitem dengue

O director-geral de Saúde, Francisco George, garante não existir em Portugal Continental o mosquito que transmite o vírus do dengue, mas admite que este possa vir a aparecer no território devido às alterações climáticas.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável explicou que nos últimos meses foram analisados dezenas de milhar de mosquitos, capturados por armadilhas montadas em todo o país no âmbito de uma rede de vigilância criada em Abril, não tendo sido encontrado nenhum da espécie que transmite o vírus.

«Em Portugal Continental nunca foi encontrado nenhum mosquito que transmite o dengue, mas não excluímos a possibilidade de ele aparecer, por causa das alterações climáticas. Por isso, as autoridades portuguesas estão atentas ao problema e criaram uma rede de vigilância», afirmou Francisco George.

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Anualmente, «dezenas de milhar de pessoas» são contaminadas com o vírus em todo o mundo, sobretudo nos países com climas tropicais, mas a evolução clínica da doença «é quase sempre favorável», sendo «muito raros os casos de morte».

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Só em 2007, foram registados no Brasil quase 560 mil casos de dengue, tendo 158 pessoas morrido em consequência da doença.

Já no início deste ano, as autoridades do Estado do Rio de Janeiro confirmaram a existência de uma epidemia de dengue, com mais de 290 novos casos detectados diariamente.

Em Março, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou a criação de um gabinete de crise, tendo convocado as Forças Armadas para ajudar no combate ao mosquito.

Lusa

 Essa é boa, o que é que as Forças Armadas podem fazer contra o mosquito, Vão utilizar caças para interceptarem o mosquito e abatê-lo com um missil?  :roll:  :roll:

 QUer dizer, Rio de Janeiro um local onde a paz reina nas favelas :roll:  :roll:

 

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« Responder #26 em: Outubro 15, 2008, 07:05:56 pm »
Dengue: Cientistas descobriram mecanismo de resistência ao vírus

Cientistas franceses e norte-americanos descobriram uma explicação sobre o mecanismo de resistência ao vírus do Dengue que pode desenvolver novas estratégias de prevenção contra uma enfermidade que afecta cada ano mais de cem milhões de pessoas.

O Dengue afecta sobretudo pessoas na América Latina e no Sudoeste Asiático.
 
O Centro Nacional de Investigação Superior de França anunciou hoje que peritos do Instituto Pasteur e da Universidade de Berkeley observaram que as células de resposta imunitária implicadas no controlo da infecção de agentes patogénicos são capazes de capturar o vírus e de evitar que ele se multiplique.

O momento chave da infecção das células mais sensíveis à doença produz-se quando a glicoproteína do envoltório viral entra em contacto com as células dendítricas da pele, segundo concluíram os investigadores, que publicaram os resultado das suas pesquisas na revista "Plos NTD".

De entre as células que o vírus ataca, os macrófagos (grandes glóbulos brancos que ingerem micróbios) da derme humana que contêm o denominado CD209/DC-SIGN são os que têm a capacidade de evitar a propagação do vírus, argumentam os investigadores.

O trabalho dos investigadores descreve pela primeira vez um novo mecanismo de resistência que constitui um importante sistema de defesa congénito (natural) contra o vírus que transmite o mosquito "Aedes Aegypti", que infecta com a doença o ser humano, declarou o Centro Nacional de Investigação Superior de França, em comunicado.

A doença do Dengue constitui um problema crescente de saúde pública nas zonas infectadas, onde o aumento do número de casos o converte num mal endémico.

O Dengue é o principal vírus emergente de transmissão vectorial nas regiões tropicais e subtropicais do Sudoeste Asiático e da América Latina.

Ciência Hoje

 

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André

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« Responder #27 em: Outubro 24, 2008, 01:56:34 pm »
Aeronaves e navios sujeitos a medidas sanitárias contra o mosquito "aedes aegyti"

Um despacho do director-geral de Saúde, Francisco George, hoje distribuído, determina que a partir de 01 de Novembro as aeronaves e navios com origem na Madeira sejam submetidos a medidas sanitárias contra o mosquito Aedes aegyti.

O despacho foi já enviado aos presidentes do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM) para adopção de medidas para reduzir a probabilidade de importação do mosquito da espécie Aedes aegyti.

O despacho da Direcção-Geral de Saúde justifica esta medida devido à confirmação e a identificação de populações de mosquitos Aedes (Stogomyia) aegyti (L) na Região Autónoma da Madeira.

Por considerar que esta espécie de mosquito "pode ser vector de infecções virais para seres humanos e, portanto, representar eventuais riscos para a saúde pública" e que "a intensificação da luta antivectorial na origem não dispensa a adopção de medidas complementares que visem reduzir a probabilidade de importação daqueles vectores para outras regiões do País", a Direcção-Geral de Saúde decidiu reforçar medidas preventivas de combate ao mosquito.

De acordo com o despacho, "ouvida a Autoridade de Saúde Regional da Região Autónoma da Madeira, bem como especialistas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, I.P. e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical", Francisco George determinou que "os navios e aeronaves provenientes de regiões endémicas com destino ao território português devem proceder à sistemática verificação das condições higio-sanitárias a fim de serem eliminadas eventuais condições favorecedoras da viabilização de criadouros de mosquitos".

Determinou ainda que as autoridades sanitárias procedam "à desinsectização de todo o tipo de cargas, especialmente em navios, que possam ser criadouros de mosquitos" e que "no território português, os navios e aeronaves sejam sujeitos a medidas de desinsectização apropriadas.

Estas medidas entram em vigor no dia 1 de Novembro de 2008.

O mosquito foi detectado em 2005 na freguesia de Santa Luzia, no Funchal, e ter-se-á registado após a importação de palmeiras para um jardim público, tendo-se já propagado por várias freguesias da capital madeirense e o concelho de Câmara de Lobos apesar das medidas de combate com recurso a desinfestações.

Este mosquito é um potencial transmissor do dengue e da febre amarela não havendo, no entanto, na Direcção Regional de Saúde registos de portadores destas doenças infecciosas.

As picadas do mosquito têm levado, porém, muitas pessoas aos centros de saúde e hospitais públicos em consequência das inflamações e irritação na pele provocadas pelo insecto.

Lusa