Redução dos efectivos das Forças Armadas

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pmdavila

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Redução dos efectivos das Forças Armadas
« em: Novembro 17, 2008, 06:38:44 pm »
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Para melhorar operacionalidade
Sócrates vai reduzir efectivos das Forças Armadas
Por Helena Pereira*

O primeiro-ministro declarou esta tarde que as Forças Armadas têm de ser «mais pequenas e capazes de cooperar» internacionalmente. Sócrates disse, perante os chefes dos três ramos militares, que as «profundas mudanças» necessárias são incompatíveis com a «complacência» e o «imobilismo»
 

O Primeiro-ministro disse hoje que Portugal  tem de ter «Forças Armadas tendencialmente mais pequenas mas mais capazes de cooperar» com outros países. Falando na abertura do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, em Lisboa, perante os chefes dos três ramos das Forças Armadas, José Sócrates deixou claro que são precisas mudanças «profundas» para melhorar a capacidade operacional.


O primeiro-ministro disse que «o tempo actual é de mudança» e insistiu que são precisos «menos efectivos e maior capacidade operacional».

Perante a mais alta hierarquia militar, o primeiro-ministro disse que as «profundas mudanças» a imprimir nas Forças Armadas «são incompatíveis com velhos hábitos e velhos modelos» e com «complacência com conservadorismo e o imobilismo».

Disse ainda que a reforma das carreiras e a reforma do comando operacional conjunto «não são unilaterais ou impostas pelo Governo». São um «projecto partilhado e assumido com as Forças Armadas». Com isto José Sócrates, sublinhou que as mudanças são feitas com o acordo das chefias da Forças Armadas.


Fonte
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Xô Valente

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« Responder #1 em: Novembro 17, 2008, 07:16:21 pm »
Forças Armadas ainda mais pequenas???? :shock:
Eu sou um apoiante de que as nossas FA deviam ter um efectivo de 100 000 militares, aproximadamente.
Cooperação no estrangeiro? Então se já temos poucos, ainda menos temos para enviar para o estrangeiro. Ou querem que se mande tudo e o país fica sem militares??
Deviamos ter um número considerável (maior) de efectivos nas FA, para podermos enviar também um número maior de militares para missões de cooperação e termos militares em território nacional.

Cumprimentos a todos. :wink:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Primy

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« Responder #2 em: Novembro 17, 2008, 07:43:13 pm »
:shock:  :shock:  :shock:

Li num jornal que dizia que os Exército contava com 20000 Militares,e eu que sou Militar digo que se contar-mos com metade estamos bem,e se querem reduzir o efectivo,quem é que guarneçe as Unidades???Sim,porque as 3 Brigadas no continente estão com uma carência de Militares nunca antes vista,se querem reduzir o efectivo,acho que adopta-se o sistema dos EUA,contractor´s civis,porque Militares já o existem  :lol:  :lol:
 

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legionario

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« Responder #3 em: Novembro 17, 2008, 09:03:35 pm »
Para quê termos um exercito maior ?
Algumas poucas brigadas ,  muito bem equipadas (com o top dos equipamentos ) e com alto nivel operacional serao muito mais uteis no tipo de operaçoes que hoje se fazem e em que um contingente portugues integra uma força Nato ou Eurocorps.

Eu sou por um Portugal neutro, com umas forças armadas fortes e suficientes para garantir os nossos interesses e a nossa neutralidade (exemplo das FA suecas), mas a realidade nao é esta ! ... a realidade é que Portugal faz parte de blocos e de alianças, neste caso o que precisamos é de uma GNR e Policia fortes  para garantir a segurança interna, e de um exército pequeno e melhor equipado para honrar os nossos compromissos com os "amigos". Neste caso, 10 000 talvez ja chegassem. Vendem-se os quarteis vazios assim ja nao fazem falta as guarniçoes .
 

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PereiraMarques

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« Responder #4 em: Novembro 17, 2008, 09:15:25 pm »
Citação de: "Xô Valente"
Eu sou um apoiante de que as nossas FA deviam ter um efectivo de 100 000 militares, aproximadamente.


No fim da Guerra Fria (1989/91) deviamos ter cerca 70.000  :roll: ...é tão fácil mandar uns números quaisquer ao ar...

Acho muito bem que se corte na "gordura", três hospitais militares em Lisboa, Comandos Operacionais, Logisticos, Instrução separados para cada ramo, quatro Estados-Maiores, até as três Academias podiam ser unificadas...
 

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« Responder #5 em: Novembro 17, 2008, 09:20:45 pm »
Eu continuo a dizer que o problema são as chafaricas com Generais e Coronéis ao pontapé....
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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legionario

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« Responder #6 em: Novembro 17, 2008, 09:35:51 pm »
Entao os homens fizeram a revoluçao, têm a direito ao reconhecimento publico, nao é ? acho que sim, tao...
Ja antigamente se dizia : "foge cao que te fazem barao ! e responde o cao  : pra onde se me fazem visconde ? "

isto é um pais da alta !
 

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Primy

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« Responder #7 em: Novembro 17, 2008, 09:43:38 pm »
Eu vou mais ao encontro do Legionário,mas não em termos de quantidades,existem minimos de efectivos,e não poderemos ter um Exército profissional e operacional quando as Praças são sujeitas a contratos anuais e não Quadros Permanentes.
 

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Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
« Responder #8 em: Novembro 17, 2008, 09:44:25 pm »
Citação de: "pmdavila"
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Para melhorar operacionalidade
Sócrates vai reduzir efectivos das Forças Armadas
Por Helena Pereira*

O primeiro-ministro declarou esta tarde que as Forças Armadas têm de ser «mais pequenas e capazes de cooperar» internacionalmente. Sócrates disse, perante os chefes dos três ramos militares, que as «profundas mudanças» necessárias são incompatíveis com a «complacência» e o «imobilismo»
 

O Primeiro-ministro disse hoje que Portugal  tem de ter «Forças Armadas tendencialmente mais pequenas mas mais capazes de cooperar» com outros países. Falando na abertura do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, em Lisboa, perante os chefes dos três ramos das Forças Armadas, José Sócrates deixou claro que são precisas mudanças «profundas» para melhorar a capacidade operacional.


O primeiro-ministro disse que «o tempo actual é de mudança» e insistiu que são precisos «menos efectivos e maior capacidade operacional».

Perante a mais alta hierarquia militar, o primeiro-ministro disse que as «profundas mudanças» a imprimir nas Forças Armadas «são incompatíveis com velhos hábitos e velhos modelos» e com «complacência com conservadorismo e o imobilismo».

Disse ainda que a reforma das carreiras e a reforma do comando operacional conjunto «não são unilaterais ou impostas pelo Governo». São um «projecto partilhado e assumido com as Forças Armadas». Com isto José Sócrates, sublinhou que as mudanças são feitas com o acordo das chefias da Forças Armadas.

Fonte


A primeira visita em 3 anos a uma unidade militar.. O Socrates quando esta no meio castrense parece que não se sente a vontade... Pode ser so impressão minha, mas acho que ele ve as FA´s como um fardo obrigatório de se suportar...
 

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« Responder #9 em: Novembro 17, 2008, 09:56:23 pm »
Citação de: "legionario"
Entao os homens fizeram a revoluçao, têm a direito ao reconhecimento publico, nao é ? acho que sim, tao...
Ja antigamente se dizia : "foge cao que te fazem barao ! e responde o cao  : pra onde se me fazem visconde ? "

isto é um pais da alta !


Os infelizmente os capitães de Abril e os Oficiais pré-revolução já encostaram à boxe. Homens de valor seja dito.

E é verdade que há quem não esteja à vontade com a existência de F.A.    :snipersmile:
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Primy

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« Responder #10 em: Novembro 17, 2008, 09:58:16 pm »
Ele pode começar a fazer cortes de pessoal no Parlamento e no Gabinete dele e dos seus Ministros,poupava-se muito dinheiro  :lol:
 

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« Responder #11 em: Novembro 17, 2008, 09:59:10 pm »
Como é que o Socrates quer organizar as FA ? Ele ja deve ter uma ideia ...para falar dessa maneira ...
 

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« Responder #12 em: Novembro 17, 2008, 10:01:49 pm »
Citação de: "legionario"
Como é que o Socrates quer organizar as FA ? Ele ja deve ter uma ideia ...para falar dessa maneira ...


Ele fala dessa maneira porque nunca foi á tropa e não sabe como as coisas funcionam na realidade,é o que dá jogar Counter-Strike nas horas de expediente  :lol:
 

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legionario

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« Responder #13 em: Novembro 17, 2008, 10:04:41 pm »
Humilation !!!
 

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PereiraMarques

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« Responder #14 em: Novembro 17, 2008, 10:08:31 pm »
O que já se tem vindo a falar a alguns anos passa pela criação de um Comando Operacional das Forças Armadas (extinguindo os actuais Comando Operacional do Exército, Comando Operacional da Força Aérea e Comando Naval) e reforço das competências e do pessoal do Estado Maior General das Forças Armadas, em "detrimento" dos Estados Maiores dos Ramos, que seriam "despromovidos" a Comandos Gerais (do Exército, da Força Aérea e da Armada). Grosso modo, os ramos deixariam de ter "Componentes Operacionais", tendo apenas "Componentes Territoriais e Administrativas" capazes de "alimentar" uma Componente Operacional Conjunta e Combinada, comandada directamente pelo CEMGFA através do EMGFA e do Comando Operacional das Forças Armadas.