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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: pmdavila em Novembro 17, 2008, 06:38:44 pm

Título: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: pmdavila em Novembro 17, 2008, 06:38:44 pm
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Para melhorar operacionalidade
Sócrates vai reduzir efectivos das Forças Armadas
Por Helena Pereira*

O primeiro-ministro declarou esta tarde que as Forças Armadas têm de ser «mais pequenas e capazes de cooperar» internacionalmente. Sócrates disse, perante os chefes dos três ramos militares, que as «profundas mudanças» necessárias são incompatíveis com a «complacência» e o «imobilismo»
 

O Primeiro-ministro disse hoje que Portugal  tem de ter «Forças Armadas tendencialmente mais pequenas mas mais capazes de cooperar» com outros países. Falando na abertura do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, em Lisboa, perante os chefes dos três ramos das Forças Armadas, José Sócrates deixou claro que são precisas mudanças «profundas» para melhorar a capacidade operacional.


O primeiro-ministro disse que «o tempo actual é de mudança» e insistiu que são precisos «menos efectivos e maior capacidade operacional».

Perante a mais alta hierarquia militar, o primeiro-ministro disse que as «profundas mudanças» a imprimir nas Forças Armadas «são incompatíveis com velhos hábitos e velhos modelos» e com «complacência com conservadorismo e o imobilismo».

Disse ainda que a reforma das carreiras e a reforma do comando operacional conjunto «não são unilaterais ou impostas pelo Governo». São um «projecto partilhado e assumido com as Forças Armadas». Com isto José Sócrates, sublinhou que as mudanças são feitas com o acordo das chefias da Forças Armadas.


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: Xô Valente em Novembro 17, 2008, 07:16:21 pm
Forças Armadas ainda mais pequenas???? :shock:
Eu sou um apoiante de que as nossas FA deviam ter um efectivo de 100 000 militares, aproximadamente.
Cooperação no estrangeiro? Então se já temos poucos, ainda menos temos para enviar para o estrangeiro. Ou querem que se mande tudo e o país fica sem militares??
Deviamos ter um número considerável (maior) de efectivos nas FA, para podermos enviar também um número maior de militares para missões de cooperação e termos militares em território nacional.

Cumprimentos a todos. :wink:
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 17, 2008, 07:43:13 pm
:shock:  :shock:  :shock:

Li num jornal que dizia que os Exército contava com 20000 Militares,e eu que sou Militar digo que se contar-mos com metade estamos bem,e se querem reduzir o efectivo,quem é que guarneçe as Unidades???Sim,porque as 3 Brigadas no continente estão com uma carência de Militares nunca antes vista,se querem reduzir o efectivo,acho que adopta-se o sistema dos EUA,contractor´s civis,porque Militares já o existem  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: legionario em Novembro 17, 2008, 09:03:35 pm
Para quê termos um exercito maior ?
Algumas poucas brigadas ,  muito bem equipadas (com o top dos equipamentos ) e com alto nivel operacional serao muito mais uteis no tipo de operaçoes que hoje se fazem e em que um contingente portugues integra uma força Nato ou Eurocorps.

Eu sou por um Portugal neutro, com umas forças armadas fortes e suficientes para garantir os nossos interesses e a nossa neutralidade (exemplo das FA suecas), mas a realidade nao é esta ! ... a realidade é que Portugal faz parte de blocos e de alianças, neste caso o que precisamos é de uma GNR e Policia fortes  para garantir a segurança interna, e de um exército pequeno e melhor equipado para honrar os nossos compromissos com os "amigos". Neste caso, 10 000 talvez ja chegassem. Vendem-se os quarteis vazios assim ja nao fazem falta as guarniçoes .
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 17, 2008, 09:15:25 pm
Citação de: "Xô Valente"
Eu sou um apoiante de que as nossas FA deviam ter um efectivo de 100 000 militares, aproximadamente.


No fim da Guerra Fria (1989/91) deviamos ter cerca 70.000  :roll: ...é tão fácil mandar uns números quaisquer ao ar...

Acho muito bem que se corte na "gordura", três hospitais militares em Lisboa, Comandos Operacionais, Logisticos, Instrução separados para cada ramo, quatro Estados-Maiores, até as três Academias podiam ser unificadas...
Título:
Enviado por: HSMW em Novembro 17, 2008, 09:20:45 pm
Eu continuo a dizer que o problema são as chafaricas com Generais e Coronéis ao pontapé....
Título:
Enviado por: legionario em Novembro 17, 2008, 09:35:51 pm
Entao os homens fizeram a revoluçao, têm a direito ao reconhecimento publico, nao é ? acho que sim, tao...
Ja antigamente se dizia : "foge cao que te fazem barao ! e responde o cao  : pra onde se me fazem visconde ? "

isto é um pais da alta !
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 17, 2008, 09:43:38 pm
Eu vou mais ao encontro do Legionário,mas não em termos de quantidades,existem minimos de efectivos,e não poderemos ter um Exército profissional e operacional quando as Praças são sujeitas a contratos anuais e não Quadros Permanentes.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: typhonman em Novembro 17, 2008, 09:44:25 pm
Citação de: "pmdavila"
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Para melhorar operacionalidade
Sócrates vai reduzir efectivos das Forças Armadas
Por Helena Pereira*

O primeiro-ministro declarou esta tarde que as Forças Armadas têm de ser «mais pequenas e capazes de cooperar» internacionalmente. Sócrates disse, perante os chefes dos três ramos militares, que as «profundas mudanças» necessárias são incompatíveis com a «complacência» e o «imobilismo»
 

O Primeiro-ministro disse hoje que Portugal  tem de ter «Forças Armadas tendencialmente mais pequenas mas mais capazes de cooperar» com outros países. Falando na abertura do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares, em Lisboa, perante os chefes dos três ramos das Forças Armadas, José Sócrates deixou claro que são precisas mudanças «profundas» para melhorar a capacidade operacional.


O primeiro-ministro disse que «o tempo actual é de mudança» e insistiu que são precisos «menos efectivos e maior capacidade operacional».

Perante a mais alta hierarquia militar, o primeiro-ministro disse que as «profundas mudanças» a imprimir nas Forças Armadas «são incompatíveis com velhos hábitos e velhos modelos» e com «complacência com conservadorismo e o imobilismo».

Disse ainda que a reforma das carreiras e a reforma do comando operacional conjunto «não são unilaterais ou impostas pelo Governo». São um «projecto partilhado e assumido com as Forças Armadas». Com isto José Sócrates, sublinhou que as mudanças são feitas com o acordo das chefias da Forças Armadas.

Fonte (http://http)


A primeira visita em 3 anos a uma unidade militar.. O Socrates quando esta no meio castrense parece que não se sente a vontade... Pode ser so impressão minha, mas acho que ele ve as FA´s como um fardo obrigatório de se suportar...
Título:
Enviado por: HSMW em Novembro 17, 2008, 09:56:23 pm
Citação de: "legionario"
Entao os homens fizeram a revoluçao, têm a direito ao reconhecimento publico, nao é ? acho que sim, tao...
Ja antigamente se dizia : "foge cao que te fazem barao ! e responde o cao  : pra onde se me fazem visconde ? "

isto é um pais da alta !


Os infelizmente os capitães de Abril e os Oficiais pré-revolução já encostaram à boxe. Homens de valor seja dito.

E é verdade que há quem não esteja à vontade com a existência de F.A.    :snipersmile:
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 17, 2008, 09:58:16 pm
Ele pode começar a fazer cortes de pessoal no Parlamento e no Gabinete dele e dos seus Ministros,poupava-se muito dinheiro  :lol:
Título:
Enviado por: legionario em Novembro 17, 2008, 09:59:10 pm
Como é que o Socrates quer organizar as FA ? Ele ja deve ter uma ideia ...para falar dessa maneira ...
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 17, 2008, 10:01:49 pm
Citação de: "legionario"
Como é que o Socrates quer organizar as FA ? Ele ja deve ter uma ideia ...para falar dessa maneira ...


Ele fala dessa maneira porque nunca foi á tropa e não sabe como as coisas funcionam na realidade,é o que dá jogar Counter-Strike nas horas de expediente  :lol:
Título:
Enviado por: legionario em Novembro 17, 2008, 10:04:41 pm
Humilation !!!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 17, 2008, 10:08:31 pm
O que já se tem vindo a falar a alguns anos passa pela criação de um Comando Operacional das Forças Armadas (extinguindo os actuais Comando Operacional do Exército, Comando Operacional da Força Aérea e Comando Naval) e reforço das competências e do pessoal do Estado Maior General das Forças Armadas, em "detrimento" dos Estados Maiores dos Ramos, que seriam "despromovidos" a Comandos Gerais (do Exército, da Força Aérea e da Armada). Grosso modo, os ramos deixariam de ter "Componentes Operacionais", tendo apenas "Componentes Territoriais e Administrativas" capazes de "alimentar" uma Componente Operacional Conjunta e Combinada, comandada directamente pelo CEMGFA através do EMGFA e do Comando Operacional das Forças Armadas.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 17, 2008, 10:13:10 pm
Citação de: "PereiraMarques"
O que já se tem vindo a falar a alguns anos passa pela criação de um Comando Operacional das Forças Armadas (extinguindo os actuais Comando Operacional do Exército, Comando Operacional da Força Aérea e Comando Naval) e reforço das competências e do pessoal do Estado Maior General das Forças Armadas, em "detrimento" dos Estados Maiores dos Ramos, que seriam "despromovidos" a Comandos Gerais (do Exército, da Força Aérea e da Armada). Grosso modo, os ramos deixariam de ter "Componentes Operacionais", tendo apenas "Componentes Territoriais e Administrativas" capazes de "alimentar" uma Componente Operacional Conjunta e Combinada, comandada directamente pelo CEMGFA através do EMGFA e do Comando Operacional das Forças Armadas.


Sim isso é bonito de se falar mas nunca irá para a frente,pois se assim fosse não haveria chafaricas suficientes para encaixar 200 Generais,500 Coroneis e por ai adiante,logo as progressões paravam mais com que já estão  :lol:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 17, 2008, 10:25:27 pm
Citar
2006/10/01
O Comando Operacional das Forças Armadas e o Quartel-General Conjunto. Equívocos a desfazer.

Alexandre Reis Rodrigues
 
Introdução

Não há Ministro da Defesa Nacional que, no passado recente, não tenha pensado rever a estrutura superior da Defesa Nacional. No entanto, a organização continua exactamente a mesma que foi pensada há um quarto de século atrás,[1] não obstante terem ocorrido inúmeras alterações de contexto e haver muita experiência acumulada sobre o que não resultou bem ou não corresponde hoje à melhor solução.

Fernando Nogueira aparece como uma excepção por ter iniciado e concluído um processo geral de revisão de quase toda a legislação aplicável mas limitou-se a fazer novas versões de diplomas que acumulavam inúmeras alterações e a reordenar de forma mais coerente todo o conjunto, sem, no entanto, tocar em qualquer questão de fundo; em qualquer caso foi uma boa iniciativa, bem aproveitada pelos Ramos para introduzir algumas reformas internas importantes.

Rui Pena, numa passagem relativamente breve pela Defesa, anunciou intenções de grandes mudanças, aparentemente inspiradas pela reforma que então estava a ser empreendida pelo Governo belga, mas tudo se ficou por aí, para descanso de muita gente preocupada com tão grande “revolução”, incluindo o então CEMGFA que “não considerava a proposta nem exequível nem aconselhável”. Luís Amado, tinha um Grupo de Trabalho a estudar o assunto, quando saiu do Restelo para as Necessidades; fiquei sem saber se tinha ideias feitas do que deveria ser a nova estrutura ou se apenas aguardava a conclusão do trabalho para então decidir. Não faço ideia se Severiano Teixeira vai pegar no assunto e como o pretende fazer; aliás, nem sequer sei se tem um pensamento estruturado sobre estas questões; admito que tenha, dado o seu anterior envolvimento com o Instituto de Defesa Nacional, mas não conto que diga o que pensa, pelo menos para já, pois não é essa a prática que os políticos normalmente seguem em Portugal.

O tema, regra geral, é mal conhecido fora do âmbito militar o que não é de estranhar dado ter uma forte componente técnica e nunca ter sido debatido publicamente; os civis que se pronunciam sobre necessidades de mudança acabam, normalmente, por limitar-se a comentar o actual esquema de partilha de responsabilidades e competências entre o CEMGFA e os CEMs dos Ramos, sob o entendimento de que o primeiro devia “mandar mais”. Parece estar subjacente a esta posição a ideia de que há excessos de “corporativismo”[2] entre os ramos e que é preciso alguém acima que integre as diversas visões militares num projecto coerente. Porém, a revisão da estrutura superior da Defesa não se limita a este ponto; tem também a ver, com toda a problemática da articulação político-militar, dentro do Ministério da Defesa Nacional, entre a estrutura militar e a estrutura civil, e ainda com a natureza intrínseca das funções do CEMGFA. Todos estes aspectos precisam de ser revistos, mas o meu comentário, neste artigo, é restrito; fica-se por duas questões de natureza operacional: o CEMGFA no exercício do comando operacional das Forças Armadas e a criação de um quartel-general conjunto, assuntos sobre os quais há confusões que conviria esclarecer. É este, em resumo, o principal objectivo deste artigo.


O CEMGFA como comandante operacional das Forças Armadas


A actual lei (LDNFA) faz uma muito longa e detalhada descrição das funções do CEMGFA mas lucra-se pouco com isso para perceber, de forma inequívoca, qual é o âmbito das suas responsabilidades. Em vez de as apresentar sob a forma de uma lista mais ou menos telegráfica e nem sempre devidamente encadeadas, melhor e mais apropriado teria sido formulá-las sob uma forma conceptual, que explicasse, de forma transparente, a natureza e âmbito das suas funções. Aliás, tendo em conta o seu elevado grau hierárquico e posicionamento como alta entidade do Estado, é excessivo e não habitual descer tão exaustivamente a pormenores, alguns dos quais resultam em redundâncias ou, pior do que isso, dificultam uma leitura directa e clara dos contornos do seu posicionamento na estrutura superior da Defesa.

As dificuldades começam logo por alguns desencontros entre as responsabilidades e a autoridade de que está investido: responsável como chefe militar de mais elevada hierarquia - superintendência na execução das deliberações tomadas pelo Governo em matéria de defesa nacional e responsável pela preparação, disciplina e emprego das Forças Armadas – mas apenas com competência para funções de coordenação na maioria das áreas de importância decisiva.

A área operacional, à primeira vista, parece ser uma excepção pois, ao contrário do que acontece nas outras, dá ideia que aí o legislador procurou deixar bem clara a caracterização da autoridade do CEMGFA. No entanto, a forma encontrada para a formular – associando-o ao “exercício do comando operacional das Forças Armadas, através dos respectivos CEMs”[3] – acabou por introduzir um equívoco de interpretação sobre a natureza dessa autoridade. Já explico onde se gerou esse equívoco.

O termo “comando operacional” é um termo militar de significado preciso que os militares conhecem bem; não deveria ser aplicado na lei geral sem uma advertência sobre o seu significado. Quantos civis e políticos em particular, mesmo os mais familiarizados com os assuntos de defesa, saberão que é um tipo de autoridade limitada, fora do âmbito das responsabilidades normais de administração corrente? Que, embora inclua a capacidade de atribuir missões ou tarefas, organizar as forças e, eventualmente, delegar parcelas dessa autoridade em comandos subordinados, apenas envolve as actividades operacionais, as que respeitam à realização das tarefas determinadas; e que, na prática do dia-a-dia, se exerce ao segundo nível da hierarquia militar, como é o caso, nos Ramos, dos respectivos comandos operacionais.

Ao nível do CEMGFA, o topo da hierarquia, a autoridade é de natureza diferente, tem que encarar o emprego das forças também no plano estratégico e num contexto político-militar, em função dos objectivos estabelecidos pelo Governo, para cuja definição contribui com a sua colaboração activa, como principal conselheiro militar. Se se quiser falar sobre o exercício de comando operacional ao nível do CEMGFA – o que me parece, em qualquer caso um erro que, por acaso, a LDNFA não comete em relação aos CEMs – é preciso compreender que o contexto em que essa função deve ser desempenhada é diferente do que se verifica ao nível dos comandantes operacionais dos Ramos, que também detêm comando operacional sobre os meios que lhes estão atribuídos. Ao nível do CEMGFA, a autoridade de comando operacional expressa-se essencialmente no estabelecimento e atribuição de missões e tarefas a comandos subordinados, na obtenção e atribuição dos meios necessários e na sua organização para a acção, na supervisão da execução e, sobretudo, em todos os tipos de medidas prévias que hão-de permitir o emprego conjunto de forças, dentro dos parâmetros de prontidão estabelecidos: desenvolver conceitos, directivas, procedimentos; identificar deficiências e respectivas prioridades de correcção; seguir, avaliar e alertar para crises potenciais onde possa vir a ser exigido o emprego de forças militares, etc.

Ao nível dos comandos operacionais dos Ramos é que, de facto, se processa, de acordo com as directivas dos escalões superiores, a condução e controlo de praticamente toda a actividade operacional nacional; grande parte respeita à manutenção do dispositivo militar aprovado, nas suas diversas linhas de acção: controlo do espaço marítimo e aéreo sob jurisdição nacional, fiscalização da pesca, busca e salvamento, de assistência ao combate a incêndios, etc.

São actividades diárias, de rotina permanente; no caso da Marinha e da Força Aérea, são de 24 sobre 24 horas, 365 dias por ano, função de responsabilidades que lhes estão atribuídas em matéria de fiscalização e de compromissos internacionais na área do salvamento marítimo. Noutros casos são acções de presença para afirmação do interesse nacional sobre determinadas áreas ou de manutenção de uma determinada prontidão para eventual intervenção perante situações imprevistas. Regra geral, respeitam a missões especializadas que, pela sua natureza, têm a ver com um Ramo determinado e exigem a disponibilidade de um Quartel-General configurado expressamente para esse tipo de operações, quer em termos de acessibilidades a sensores ou sistemas de vigilância externos, quer em termos de comunicações específicas. Para situações pontuais que possam envolver dois ramos ou outras entidades – Polícia Judiciária, Serviço Nacional de Bombeiros, Instituto Nacional de Emergência Médica, etc. – como pode ser o caso de determinadas operações contra o tráfico de drogas por via marítima, de fiscalização da pesca ou de assistência no mar, de assistência ao combate a incêndios, existem procedimentos estabelecidos, previamente sancionados. No geral, durante a sua execução, não exigem o envolvimento directo dos respectivos CEMs, muito menos o do próprio CEMGFA; quando muito, para decidir o emprego adicional de meios em resposta a solicitações de outra entidade do Estado, como pode acontecer em situações inesperadas de catástrofe ou calamidade.

Vejamos o caso diferente das operações de intervenção no exterior, em resposta a solicitações de empenhamento provenientes de organizações internacionais (NATO, ONU, EU, etc.) ou resultantes de decisões de intervenção num âmbito exclusivamente nacional, como foi o caso da Guiné-Bissau 1998. O que a lei diz, é que no primeiro caso – âmbito da NATO, UE, ONU ou coligações de ocasião – as forças a empregar passam ao comando operacional directo do CEMGFA que, subsequentemente, transferirá essa autoridade para a respectiva entidade internacional, nos termos acordados; a nível nacional, apenas se mantém, nos Ramos, o comando administrativo, que assegura a sustentação das forças. Em termos operacionais, a margem de intervenção nacional restringe-se ao acompanhamento da situação, em especial no que respeita ao envolvimento das nossas forças, para verificação da observância das condições estabelecidas e qualquer eventual decisão que se possa tornar necessária.

Para intervenções no exterior num âmbito exclusivamente nacional, não estando pré-definido um modelo de organização, o CEMGFA sugerirá ao Governo a organização dos meios que entender mais apropriada e a designação do respectivo comando, nos termos da prerrogativa que a lei lhe confere neste campo. Nos últimos 30 anos, porém, só ocorreu uma situação destas: a intervenção humanitária na República da Guiné-Bissau, em 1998, em que o então CEMGFA assumiu pessoalmente o comando operacional de uma força conjunta de cerca de 600 efectivos, sob comando de um coronel piloto-aviador, em quem foi delegado o controlo operacional.

Nestes casos, envolvendo aspectos de grande sensibilidade político-diplomática e exigindo uma estreita e permanente ligação com o Governo e, eventualmente, entidades estrangeiras, o CEMGFA tem necessariamente que ter acesso a um conhecimento detalhado da situação e a meios que lhe permitam conduzir a acção de acordo com a orientação política; esta tarefa, porém, é mais de natureza estratégica do que operacional não tendo – ou melhor dizendo – não devendo implicar a responsabilidade paralela do exercício do comando operacional, em todos os seus detalhes, que, contrariamente ao que tem sucedido, deve ser delegada numa outra entidade, sob a sua directa dependência. A relativamente reduzida dimensão provável dos efectivos a empregar – como foi o caso da situação acima referida e muitas outras - apenas reforça a ideia de que o comando operacional em vez de ficar retido no topo da hierarquia deve ser deixado a um escalão mais baixo da cadeia de comando, o que, obviamente, em nada diminui a autoridade do CEMGFA para orientar e conduzir superiormente a acção.

O Quartel-General Conjunto

O que se expos acima procurou caracterizar o único tipo de responsabilidade operacional que consigo conceber para o CEMGFA; que, aliás, é exactamente o mesmo que visualizo para os Chefes dos Ramos. Estes, porém, têm na estrutura orgânica do seu Ramo uma organização própria e uma entidade para se ocupar dessa tarefa de forma permanente. O CEMGFA tem um Centro de Operações Conjunto que lhe permite fazer o acompanhamento das situações – na realidade, melhor deveria ser chamado Centro de Situação - mas não tem sob a sua autoridade directa nem um comandante operacional – como têm os Ramos – nem um quartel-general conjunto. A questão que se põe é a de saber que organização deveremos ter quando se tratar de accionar e executar operações conjuntas.

Sejam ou não frequentes as ocasiões em que se levante essa necessidade, a correspondente capacidade deve existir de uma forma permanentemente organizada e rapidamente disponível. Resta saber, porém, se deve ser desenvolvida de raiz uma nova estrutura para esse fim, ou se alternativamente, haverá uma outra solução, que partindo do que existe, possa garantir o mesmo objectivo, sem os custos – obviamente elevados – que a criação de um novo órgão implica. Na minha avaliação, não me parece que a relativamente diminuta dimensão das nossas participações no exterior, quer para actuar no âmbito de forças multinacionais, quer para actuar num contexto nacional – caso também muito esporádico, como se viu anteriormente – justifique por si só a criação de um Quartel-General; este só serviria para o exercício de comando operacional no caso de intervenções nacionais (nos outros, o comando operacional é transferido, como se referiu atrás) e nunca para o comando administrativo, que permanece sempre no Ramo. No que estou a pensar, como alternativa, tendo-o já referido noutras ocasiões, é no desenvolvimento dessa capacidade no âmbito dos actuais comandos operacionais dos Ramos, recorrendo ao conceito de “comando apoiado e comando apoiante”.[4]

A ideia explica-se em poucas palavras. “Comando apoiado” é o primariamente responsável pelo planeamento e condução de uma operação; em casos de intervenção conjunta, será o Comando Operacional do Ramo com mais meios envolvidos ou mais intrinsecamente relacionado com esse tipo de acção. Vejamos como isto se aplicaria com alguns exemplos de situações já ocorridas: na intervenção na Guiné – envolvendo maioritariamente meios navais – seria o Comando Naval; para o caso de Timor, de natureza essencialmente terrestre, seria o Comando Operacional das Forças Terrestres; no Afeganistão, na acção que envolveu essencialmente a Força Aérea no Aeroporto de Cabul, seria o Comando Operacional da Força Aérea.

“Comando apoiante” é o que deve assegurar ao “comando apoiado” os meios adicionais de que este possa necessitar para executar a missão atribuída e colaborar no planeamento e condução do seu emprego, quer através do reforço do estado maior do “comando apoiado”, quer com oficiais de ligação. Dependendo das necessidades do “comando apoiado”, pode haver um ou mais “comandos apoiantes”, entre os outros dois comandos operacionais dos Ramos ou, eventualmente, sob arranjos especiais, os comandos das forças de segurança.

Todos – comando apoiado e comando(s) apoiante(s) - devem ficar sob a dependência directa do CEMGFA para os efeitos e duração da operação; é este que define a missão, identifica o comando apoiado e o(s) comando(s) apoiante(s), estabelece os meios a envolver e supervisiona a acção. Esta solução aplicar-se-ia, em geral às intervenções no exterior; fora desses casos, nas actividades de manutenção do dispositivo, aplicar-se-ia a regra do comando exercido através dos CEMs, conforme previsto na actual lei.

O que se ganha com esta solução talvez não precise de mais explicações; aqui fica, em qualquer caso, um resumo final: resolve-se a falta de uma organização de comando operacional conjunto sem pôr em causa a necessidade de poupar recursos; ganha-se em flexibilidade e custo-eficácia por evitar a criação de um novo órgão que apenas esporadicamente teria utilidade; mantém-se, para a manutenção do dispositivo, uma fórmula descentralizada de comando que tem dado amplas provas de corresponder a todos os tipos de exigência; assegura-se ao CEMGFA uma fórmula fácil de conciliar as responsabilidades de condução superior das operações com a absorvente necessidade de garantir uma permanente ligação político-militar ao mais alto nível e fomenta-se a cooperação directa entre os Ramos, a um nível horizontal.

Deixo aos críticos desta proposta a identificação dos problemas que possa suscitar; como não identifico nenhum limito-me a ficar disponível para um possível debate que queiram lançar.

[1] Conforme a Lei 29/82 de 11 de Dezembro – Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas (LDNFA).

[2] A questão do corporativismo merece um breve parêntesis para esclarecimento, pois aquilo que os civis chamam geralmente “corporativismo militar” tem apenas que ver com a inevitabilidade de cada ramo ter que ter a sua própria doutrina de emprego de meios, tudo isso condicionado pelo próprio meio em que operam. Ora estas realidades não se podem alterar; por exemplo, a doutrina de emprego de meios navais, o tipo de formação que exige e mesmo uma cultura de organização e de comportamento próprios, é, em princípio, sempre distinta da dos meios terrestres ou aéreos. Ao decisor político seria mais fácil não ter que se confrontar com visões e formas distintas de encarar as tarefas e resolver os problemas, mas o normal é, precisamente, o contrário: ter que encarar várias hipóteses de caminho a seguir e escolher a que entender que melhor serve o país, tendo em conta os respectivos prós e contras, e depois accionar em conformidade.

[3] Deixo de parte as competências de comando completo que lhe estão atribuídas para situações de tempo de guerra, um aspecto que é marginal para esta discussão. Deixo, porém, o alerta para a necessidade de oportunamente reconsiderar este assunto, uma vez que a atribuição de responsabilidades de comando completo ao CEMGFA – o que implica torná-lo simultaneamente responsável pelo comando administrativo dos Ramos – será sempre uma solução descabida.

[4] Este conceito foi criado nas Forças Armadas americanas e “importado” para a NATO na reforma de 1999; constitui uma das principais formas de ligação entre os vários comandos operacionais americanos tendo a NATO também começado e explorar todas as suas potencialidades, tanto ao nível estratégico como operacional, e, principalmente, a tirar partido da grande flexibilidade organizativa que permite.
 

 :arrow: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/8f7 ... c0b9b.html (http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/8f74ed771fe81f38cc0b9b.html)


Citar
O ministro da Defesa afirmou esta sexta-feira que reestruturação das Forças Armadas terá que estar definida durante 2007, processo que passará pelo reforço das competências do comando militar (CEMGFA) e a edificação de uma liderança operacional conjunta, noticia a agência Lusa.

«Durante o próximo ano, o processo terá que estar concluído», disse o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de abertura solene do ano lectivo do Instituto de Estudos Superiores Militares.

Ainda durante a cerimónia Severiano Teixeira adiantou algumas das linhas gerais em que irá assentar a reestruturação, que abrangerá «todas as estruturas da defesa nacional».

As alterações, cujos estudos técnicos estão já a ser desenvolvidos, irão ocorrer no plano organizacional e no plano operacional e terão como objectivos «clarificar as competências e evitar duplicação de estruturas e funções».«São reformas difíceis, que exigem muito trabalho e organizações muito motivadas para participar», admitiu.

Ao nível da «clarificação de competências», Severiano Teixeira defendeu que, ao Ministério da Defesa deverá caber a «decisão política e a obtenção e a locação de recursos», ao Estado Maior das Forças Armadas «o emprego operacional das forças» e aos três ramos «gerar, aprontar e sustentar» as forças.«É preciso adequar a resposta operacional, optimizar recursos e meios», sustentou o ministro da Defesa.

Além disso, preconizou ainda Severiano Teixeira, deverá existir «um reforço das competência do CEMGFA (Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas )», que deverá ser «o comandante operacional em permanência», e ser edificado um «comando operacional conjunto», que deverá ter uma «actividade permanente e não excepcional».

Questionado no final da cerimónia sobre se a edificação deste comando operacional conjunto irá implicar o fim dos comandos operacionais dos três ramos das Forças Armadas, Severiano Teixeira disse ser ainda «muito cedo» para falar sobre essa questão. «As soluções técnicas estão a ser estudadas», acrescentou.


 :arrow: http://diario.iol.pt/noticias/forcas-ar ... 3-291.html (http://diario.iol.pt/noticias/forcas-armadas--reestruturacao-ministro-defesa-portugal-politica/740883-291.html)
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 17, 2008, 10:27:46 pm
Eu sou a favor da redução de efectivos, mas de praças é impossivel, os poucos que entram são insuficientes para preencher todas as vagas disponiveis e a nivel da Marinha e da Força Aérea, os Sargentos são oriundos da classe de praças por isso o que afecte a classe de praças iria a médio prazo afectar a classe de sargentos.

O verdadeiro problema é na classe de oficiais, já ouviram falar na pirâmide da hierarquia militar? Supostamente é praças na base (o maior efectivo), sargentos no meio (efectivo intermédio) e oficiais no topo (o menor efectivo). O que acontece nos dias de hoje, é que a pirâmide está invertida.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 17, 2008, 10:30:58 pm
Citação de: "Primy"

Sim isso é bonito de se falar mas nunca irá para a frente,pois se assim fosse não haveria chafaricas suficientes para encaixar 200 Generais,500 Coroneis e por ai adiante,logo as progressões paravam mais com que já estão  :?

Se calhar quando ele dizia que "há ai uns jovens inconsequentes de "sangue na gelra" que são capazes de fazer uns disparates", o que ele queria dizer é "há ai uns velhadas que estão à rasca de perder a mama" c34x
Título:
Enviado por: Ataru em Novembro 17, 2008, 11:42:25 pm
Nós a diminuir as forças armadas e espanha a aumentar.... hmmmm
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 18, 2008, 12:12:15 am
Portugal tem ~22.000 militares no Exército.
Espanha tem ~55.000 militares no Exército.

Os eventuais cortes na "gordura" só serão benéficos, sob o risco de nos tornarmos um exército "latino-americano" com n divisões e brigadas ficticias e respectivos generais.
Título:
Enviado por: manuel liste em Novembro 18, 2008, 08:30:08 am
Os militares do exército espanhol são ~48.000, os soldados profissionais  ~80.000.

O número máximo de ambos pode ser até de 140.000

http://noticias.juridicas.com/base_datos/Admin/l39-2007.t2.html
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 18, 2008, 09:20:35 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Primy"

Sim isso é bonito de se falar mas nunca irá para a frente,pois se assim fosse não haveria chafaricas suficientes para encaixar 200 Generais,500 Coroneis e por ai adiante,logo as progressões paravam mais com que já estão  :?

Se calhar quando ele dizia que "há ai uns jovens inconsequentes de "sangue na gelra" que são capazes de fazer uns disparates", o que ele queria dizer é "há ai uns velhadas que estão à rasca de perder a mama" :arrow: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=117229 (http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=117229)

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Defesa
Chefe de Estado das Forças Armadas passa a ganhar menos 1255 euros que PGR
O Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas vai passar a ganhar por mês menos 1255 euros do que o Procurador-Geral da República, se for aprovado o anteprojecto do regime remuneratório dos militares, em discussão
 


No anteprojecto de diploma, que foi enviado aos gabinetes dos quatro chefes militares - chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, chefe de Estado-Maior do Exército, da Força Aérea e da Armada - no passado dia 3 de Novembro, o Governo propõe que CEMGFA fique, numa tabela com 115 níveis remuneratórios, no nível 87 - ou seja a ganhar 4.735,68 euros, segundo dados da Associação Nacional de Sargentos (ANS).

Por seu lado, os chefes dos três ramos ficariam no nível 82 - a vencer 4.651,44 euros, também de acordo com a ANS. A título de exemplo, o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Procurador-Geral da República ficam no nível 108, a ganhar 5.990,24 euros, e um professor catedrático no topo da carreira (último escalão) no nível 94, com 5.269,35 euros mensais.

Fonte do Ministério da Defesa disse à Agência Lusa que o anteprojecto é um documento de trabalho que seguirá o processo normal de discussão. A intenção é de que entre em vigor em 01 de Janeiro de 2009, a par com o diploma da função pública.

Os militares ficam agora integrados numa «tabela remuneratória única que contém todos os níveis remuneratórios a ser utilizados para a fixação da remuneração base dos trabalhadores que exerçam funções ao abrigo de relações jurídicas de emprego público», segundo o anteprojecto elaborado pelo ministério da Defesa Nacional.

«Com este novo regime dos militares procurou-se assegurar a indispensável articulação e harmonização com os regimes remuneratórios dos restantes trabalhadores que exercem funções públicas e, tomando em linha de conta as especificidades decorrentes da organização, competências e funcionamento das Forças Armadas, adoptar um modelo retributivo assente na possibilidade de os militares, no mesmo posto, progredirem em função da avaliação do mérito individual», explica o Governo no anteprojecto.

Neste diploma, o artigo 15º, relativo ao suplemento de condição militar, encontra-se em branco. As associações de militares têm reivindicado um aumento deste suplemento. Segundo a Associação Nacional de Sargentos, com a inclusão dos militares na tabela remuneratória única dos funcionários públicos «é notória a degradação dos vencimentos» dos militares como «corpo especial do Estado, no seio da Administração Pública», como os magistrados ou diplomatas.

«A tabela tem 115 posições sendo o topo 6350,68 euros; os generais Chefes de Estado-Maior são colocados apenas na posição 82 ou seja, a 33 posições do topo da tabela; um coronel no último escalão, comandante de Base ou de Regimento, fica posicionado no nível 55 a menos de meio da tabela; um sargento-mor, topo da carreira de Sargentos, é colocado no nível 32, o correspondente ao quarto inferior da tabela; um primeiro-sargento do último escalão, com mais de 25 anos de serviço efectivo, fica colocado apenas no nível 20», resume a ANS.

O anteprojecto está também a ser contestado pela Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA), que não só chama a atenção para a perda de compra dos militares, mas também para o facto de as remunerações da classe serem inferiores a profissões equiparadas, numa tendência que se acentuou nos últimos anos.

Os militares estão particularmente descontentes com o facto de o Ministério da Defesa ter deixado em branco o artigo 15º, sobre o suplemento militar.

«Não acreditamos que nesta altura o Governo não saiba o que pretende fazer acerca deste suplemento. Deve ser tão mau que entendem não ser ainda a altura certa para dar a conhecer», comenta a ANS.

Outro motivo de contestação é o facto de a atribuição de Suplementos Remuneratórios passar a ser feita nos termos da Lei de Carreiras, Vínculos e Remunerações da Administração Pública ficando relacionados com o concreto desempenho e exercício de cargos e funções que impliquem «penosidade, insalubridade e risco».

«O escandaloso de tudo isto é que o Suplemento da Condição Militar está englobado nos suplementos remuneratórios, logo os militares na situação deReserva e a generalidade dos do activo a prestar serviço fora dos ramos ficarão excluídos», queixa-se a ANS.

Lusa/SOL
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 18, 2008, 09:31:29 am
Citação de: "manuel liste"
Os militares do exército espanhol são ~48.000, os soldados profissionais  ~80.000.

O número máximo de ambos pode ser até de 140.000

http://noticias.juridicas.com/base_datos/Admin/l39-2007.t2.html


O que não consigo perceber é quantos dos 140.000 pertencem respectivamente a cada ramo das FFAA.
Título:
Enviado por: manuel liste em Novembro 18, 2008, 10:21:31 am
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "manuel liste"
Os militares do exército espanhol são ~48.000, os soldados profissionais  ~80.000.

O número máximo de ambos pode ser até de 140.000

http://noticias.juridicas.com/base_datos/Admin/l39-2007.t2.html

O que não consigo perceber é quantos dos 140.000 pertencem respectivamente a cada ramo das FFAA.


~88 mil exército de terra
~20 mil armada
~25 mil exército do ar

Estimação própria, a realidade anda perto disso

O ano próximo a planilha pode aumentar um pouco, pois se ampliou o limite máximo de tropa profissional até 86 mil. Hojem vai pelos ~84 mil, máis do previsto. A crise faz o exército máis bonito, ja sabe...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 18, 2008, 01:44:17 pm
OK, obrigado. Entao parece haver um racio de 1:4, comparando o Exercito (de Terra c34x ) Portugues com o Espanhol, semalhante a proporcionalidade demografica de cada pais.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 18, 2008, 06:39:37 pm
O Exército tem 22000 Militares???onde é que eles estão??? :lol:  :lol:  não deve de ser na mesma Brigada que eu,pois em Sta.Margarida deve contar 2000 ou pouco mais.
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 18, 2008, 06:50:50 pm
Citação de: "Primy"
O Exército tem 22000 Militares???onde é que eles estão??? :lol:  :P
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 18, 2008, 07:11:04 pm
Citação de: "emarques"
Citação de: "Primy"
O Exército tem 22000 Militares???onde é que eles estão??? :lol:  :P


Se juntar-mos os Militares todos,somos capazes de encher as 3 Brigadas,agora assim,além de já existir quem esteja a acumular funções por falta de pessoal  :(
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 18, 2008, 07:45:50 pm
Citação de: "Primy"
Se juntar-mos os Militares todos,somos capazes de encher as 3 Brigadas,agora assim,além de já existir quem esteja a acumular funções por falta de pessoal  :wink:, é para ai umas cinco :twisted: .

Em terceiro, todo o restante pessoal que está nas Escolas Praticas, Academia, Comandos, Direcções, etc, etc, etc deve dar outra Brigada :twisted: .
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 18, 2008, 08:14:11 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Primy"
Se juntar-mos os Militares todos,somos capazes de encher as 3 Brigadas,agora assim,além de já existir quem esteja a acumular funções por falta de pessoal  :wink:, é para ai umas cinco :lol:  e sim,esse pessoal é considerado das Brigadas por questões de Comando e organização mesmo sendo "separados"

Em segundo lugar, o Estado-Maior deve ter um efectivo parecido ao de uma Brigada   :twisted: .


Se juntar-se o Estado-Maior é capaz  :?

Se fizer-mos as contas,das Unidades com uma média de 300 Militares que seja não se tem 22000 nem de perto.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 18, 2008, 08:18:11 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Primy"
Se juntar-mos os Militares todos,somos capazes de encher as 3 Brigadas,agora assim,além de já existir quem esteja a acumular funções por falta de pessoal  :wink:, é para ai umas cinco :twisted: .

Em terceiro, todo o restante pessoal que está nas Escolas Praticas, Academia, Comandos, Direcções, etc, etc, etc deve dar outra Brigada :lol:  e sim,esse pessoal é considerado das Brigadas por questões de Comando e organização mesmo sendo "separados"

Se fizer-mos as contas,das Unidades com uma média de 300 Militares que seja não se tem 22000 nem de perto,e cada Brigada consegue muito bem absorver 10000 cada uma
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 18, 2008, 09:12:03 pm
uma brigada bem organizada precisa de mais 100 a 500 homens para tomar conta das infraestruturas (por exemplo a brigmec para alem da brigada propriamente dita,  tem uma subunidade (ao contrario de que acontece com as outras duas brigadas) que toma conta das instalações.

se o exercito racionalizace os seus meios humanos, conseguiriamos ter 3 brigadas independentes a 100% pelos standards da NATO (por exemplo cada brigada teria um batalhão de engenharia ao inves de uma companhia e as brigadas convenionais (exeptuando portanto a BRR) teriam 3 batalhões de infantaria).
é só fazer as contas, pois 3 brigadas a 100% mais as subunidades para tomarem conta das infraestruturas, um (ou dois) agrupamento das escolas praticas, um comando unificado (quer logistica, quer instrução que operacional) e uma estrutura unificada com os outros dois ramos, quer a nivel da instrução inicial (academia, ESE e centro de instrução) ou tecnica (como por exemplo o EOD ou o NBQ) quer a nivel de logistica.

o problema desta restruturação é que ficariamos reduzidos a menos de 10 oficiais generais e desapareceriam uma catreifada de coroneis e tenentes coroneis (e o topo de carreira voltaria a ser o que era antes da bandalheira ou seja major).
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 18, 2008, 09:15:44 pm
Tyr a Brigmec tem uma sub-unidade que toma conta das instalações???qual???Cada quartel tem a sua própria manutenção,etc!!!

De resto tou de acordo contigo,não digo uma restruturação,mas mais uma simplificação  :lol:
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 18, 2008, 09:55:05 pm
na verdade a subunidade não pertence à brigada, mas sim ao campo militar (esta me a dar uma branca, neste momento não me estou a recordar, mas quem entra no campo militar de santa guida a primeira messe de sargentos que aparece (do lado esquerdo de quem entra) pertence a essa subunidade).

por acaso é um pouco chato estar a falar de algo do qual neste momento não me recordo do nome :P
mas a função principal dessa subunidade é a manutenção do campo militar e tomar conta das instalações das subunidades que vão para missão (ou caso a brigada fosse mobilizada na integra tomar conta de todas as infraestruturas).
Título:
Enviado por: Trafaria em Novembro 18, 2008, 10:50:07 pm
Do lado esquerdo, nao sei se a primeira, havia uma unidade que se nao estou em erro era denominada por Batalhão de Apoio e Serviços, ou coisa semelhante. Seria essa?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 19, 2008, 01:58:36 pm
Actual Unidade de Apoio da BrigMec, ex-Batalhão de Comando e Serviços do CMSM. Atenção que a BrigMec continua a ter um Batalhão de Apoio e Serviços/BrigMec e uma Companhia de Comando e Serviços/BrigMec, como é normal em cada Brigada.

 :arrow: http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... ?ueo_id=36 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/acessibilidade/infraestruturas.asp?ueo_id=36)
Título:
Enviado por: dremanu em Novembro 19, 2008, 04:44:19 pm
Reduzir(Até que possam acabar com elas) as forças armadas, acorrentar a policia, despenalizar o código penal, burocratizar no máximo possível o sistema jurídico de forma a corromper-lo ainda mais, etc, etc, etc....é que não há limites para o PS (partido dos sacanas) no seu caminho de destruição da nação Portuguesa.

Mas o pessoal continua a votar nestes gajos, então não há nada a fazer.
Título:
Enviado por: Trafaria em Novembro 19, 2008, 07:01:39 pm
Realmente...

Num dia lemos que as FA enfrentam dificuldades de recrutamento a ponto de isso comprometer a sua operacionalidade, noutro vem o CEME lembrar que tem uns milhares de vagas ao dispor dos nossos jovens ... e agora temos o ministro a dizer que o caminho é o da redução. No meio disto nem sei o que pensar nem dizer...
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 19, 2008, 08:08:20 pm
A Brigmec é constituida por:

Quartel General
Unidade de Apoio e Serviços
Quartel de Artilharia (Bateria de Artilharia Anti-Aéria e Grupo de Artilharia de Campanha)
1º Batalhão de Infantaria Mecanizado
2º Batalhão de Infantaria Mecanizado
Quartel de Engenharia
Batalhão de Apoio de Serviços
Quartel da Cavalaria

Mas todas as unidades fazem a sua própria manutenção,etc...
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 20, 2008, 10:33:22 am
Citação de: "Primy"
Quartel de Artilharia (Bateria de Artilharia Anti-Aéria e Bateria de Artilharia de Campanha)


É uma Bateria de Artilharia de Campanha ou um Grupo de Artilharia de Campanha? É que penso que temos 14 peças M109A5.
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 21, 2008, 05:26:18 pm
Primmy, a unidade de apoio, não pertence à brigmec, pertence sim ao CMSM.
se a brigada for mobilizada na integra, a Unidade de apoio não avança, pois é ela que tem a função de manter o CMSM e não tem ninhum encargo a nivel operacional para a brigada.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 21, 2008, 05:47:15 pm
Tyr,o CMSM é a área Militar, a Brigada Mecanizada (antiga Brigada Mecanizada Independente) é o grupo de quarteis que no CMSM estão instalados,independente se é mobilizado ou não,se formos a ver por exemplo o Rosa Brava,todas as unidades foram mobilizadas,mesmo que não tenham sido na sua totalidade como os Bimec´s e o QC,ai já se deve ao grau de operaçionalidade que se espera,na Brigmec temos 4 quarteis de caracter operaçional,o 1º e o 2º batalhão de Infantaria,o Quartel da Cavalaria e o de Artilharia,os restantes são de Comando como o Quartel General,e os de apoio logistico etc,Unidade de Apoio e o Batalhão de serviços,mesmo que seja só dentro da Area do CMSM.

E a Unidade de apoio está sobe o Comando do General do CMSM que é o mesmo da Brigmec,todos os quarteis incluindo o quartel da Pucariça que só é de servidão para exercicios de momento pertençem á Brigmec.

Lightning é grupo desculpa,tens razão... :lol:
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 21, 2008, 05:57:33 pm
portanto primmy estas a dizer (sem saber) que se a brigada for mobilizada a agroflorestal vai para o mato com o resto do pessoal.

o CMSM é onde a Brigmec esta aquartelada, mas a brigmec não tem ninhuma respaonsabilidade sobre a gestão do mesmo, essa responsabilidade pertenca à unidade de apoio (quando o pessoal de fora vai ao CMSM, apresenta a guia de marcha à entidade gestora do mesmo).

a Unidade de apoio esta sobre a dependencia directa do comandante da brigmec (pois não faria sentido de outra maneira), mas eu comparo essa situação com a da antiga CengBAI, que pertencia à BAI, mas que no dia a dia estava sob o comando do comandante da EPE, pois estavam lá sediados (a unidade de apoio relativamente à brigmec é a mesma coisa, mas como o comandante da brigmec é general e o da Unidade de apoio não o é, o general manda).
Título:
Enviado por: Trafaria em Novembro 21, 2008, 06:00:13 pm
o Quartel da Pucariça era onde o pessoal da minha unidade ficava alojado quando lá iamos participar em exercícios. Acho que naquele tempo só servia para isso mesmo, alojar as unidades que vinham de fora.
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 21, 2008, 07:44:16 pm
e continua a servir, nos ultimos dois anos ja la estive em alguns exercicios.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 21, 2008, 07:47:13 pm
Tyr,desculpa,eu por acaso tou colocado na Brigmec,e na ordem de batalha da Brigada a unidade de apoio é uma das Unidades que constitui a Brigada e serve para apoio ás unidades da Brigada,a Agro é um impedimento da Unidade de Apoio,tal como o Quartel da Cavalaria tem as Cavalariças,que apesar de estar fora do aquartelamento é uma "secção" do mesmo,e dai,faz da Unidade de Apoio uma unidade á parte da Brigada???A Unidade de apoio até faz nucleo á Brigada,tal como o Quartel da Cavalaria e o BImec!!!
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 21, 2008, 08:08:58 pm
só se as coisas mudaram muito nos ultimos 6 meses.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 21, 2008, 08:54:06 pm
Não mudou nada,eles é que por falta de pessoal não estão envolvidos em grandes manifestos de exercicios etc...
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 22, 2008, 11:26:10 am
se não mudou nada então a UA nã pertence à brigada, a brigada tem:

1 CCS
2 BIMec
1 ERec
1 GCC
1 GAC
1 BAA
1 CEng
1 CTm
1 BAS

 sendo que antigamente as unidades de cavalaria estavam inseridas num regimento (que não pertencia à brigada, mas que tinha a responsabilidade de manter operacionais o ERec e o GCC para a brigada).
 Quem não percebese nada de organisação militar, obviamente julgaria qua a UA (a antiga BCS) pertenceria à brigada.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 22, 2008, 01:13:00 pm
O Erec e o GCC são Sub-unidades que pertençem ao QC que esta pertençe á Brigmec,o GAC e BAA estão na mesma situação,são Sub-unidades do Quartel da Artilharia,ou seja,antes quando era BMI todas as unidades eram "independentes" mas eram entre-ligadas pela BMI,desde a criação da Brigmec,é como se fosse uma Unidade só com Sub-unidades (os diversos quarteis) que estas têm os esquadrões,companhias,etc,GCC,EREC,GAC,BAA,pareçe complicado mas na prática é simples,e se fosse a falar era mais simples explicar,assim a escrever torna-se dificil  :lol:
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 22, 2008, 03:52:42 pm
Eu estava habituado ao sistema que o Tyr fala, as Brigadas apenas possuiam as unidades de combate, apoio ao combate, apoio e serviços, (Batalhões/Companhias/Esquadrões,etc) e as unidades logisticas de manutenção da unidade estavam na dependencia dos Regimentos ou unidades territoriais com outras designações.

Mas é possivel que isso tenha mudado com o fim das regiões militares e de alguns Comandos e as Brigadas tenham assumido um papel mais territorial em que comandam efectivamente as suas sub-unidades na totalidade, quer sejam Regimentos, quer seja o CMSM no caso da BrigMec.
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 22, 2008, 04:12:57 pm
pela logica que me dizes primmy, algumas das unidades que se encontram em tancos não pertencem à brigmec, o que não é o caso.

para que saibas, na epe existe um pelotão de defesa NBQ que pertence à CCS da brigada e um pelotão de pontes que pertence à CEng da brigada, sendo que estão sob comando directo do comandante da EPE e comando operacional da Brigada (o nbq, depende tambem a nivel operacional do COFT).

Primmy tu estas a falar o que depreendes na pratica, mas não vês que se toda a brigada (e soblinho o toda) for mobilizada para ser destacada para um teatro de operações no exterior, o pessoal da UA, não vai, pois a nivel operacional não pertencem à mesma.
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 22, 2008, 04:15:13 pm
é que a BRIGMEC é uma unidade de manobra, que por acaso esta quase toda colocada no CMSM, isso não quer dizer que a unidade que gere o CMSM pertence à brigada, pois isso não acontece.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 22, 2008, 06:47:56 pm
Mas que unidades de tancos pertençem á Brigmec.

Agora a Unap,só não será mobilizada eventualmente por falta de recursos humanos,que por sinal é a pior unidade em termos de efectivo,pelo que sei contam com pouco mais de 30 Praças!!!Agora que a Unap pertençe á Brigmec pelo que sei...
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 22, 2008, 07:28:58 pm
primmy eu no meu penultimo post disse duas unidades que pertencem a brigmec, uma à CCS da BRIGMEC e outra à CEng da BRIGMEC.

E eu estou quase a desistir, visto que não consigo fazer compreender que uma unidade de apoio de um edificio militar é separado da unidade de manobra que ocupa esse edificio.

ou seja (fazendo uma comparação com outra brigada para ver se da para perceberes) os diversos regimentos paraquedistas e o CTC ou o CTOE não pertencem à BRR, mas respondem ao general dessa brigada e têm a responsabilidade de preparar e manter as forças dessa brigada. o mesmo acontecia com a CEngBAI que pertencia à então BAI mas que tirando o encargo operacional estava dependente da EPE.
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 22, 2008, 07:30:45 pm
Citação de: "Primy"
Mas que unidades de tancos pertençem á Brigmec.

Agora a Unap,só não será mobilizada eventualmente por falta de recursos humanos,que por sinal é a pior unidade em termos de efectivo,pelo que sei contam com pouco mais de 30 Praças!!!Agora que a Unap pertençe á Brigmec pelo que sei...


Então se a Brigada já tem o BAS, para que é que precisa da Unidade de Apoio?
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 22, 2008, 07:34:06 pm
lightnig o que o primmy esta a tentar dizer (sem se aperceber) é que se em montreal só existisse a nivel operacional a esq.201 e o oficial mais graduado fosse o comandante dessa mesma esquadrilha, então todas as subunidades de montreal pertenciam a essa esquadrilha.
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 22, 2008, 07:59:46 pm
Citação de: "tyr"
lightnig o que o primmy esta a tentar dizer (sem se aperceber) é que se em montreal só existisse a nivel operacional a esq.201 e o oficial mais graduado fosse o comandante dessa mesma esquadrilha, então todas as subunidades de montreal pertenciam a essa esquadrilha.


Eu percebo, então a nivel da Força Aérea isso está muito bem distinto, até acontece de vez em quando as esquadras mudarem de base, mas o Grupo de Apoio permanece na base.
O mesmo acontece nos Regimentos do Exército, mesmo que um certo batalhão seja transferido de um Regimento para outro ou enviados 6 meses para um TO, a CCS permanece no Regimento original, não acompanha o Batalhão.
Título:
Enviado por: tyr em Novembro 22, 2008, 08:13:00 pm
é mais ou menos isso :D
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 23, 2008, 02:37:27 pm
Eu amanhã tento saber as unidades que formam a Brigmec  :D
Título:
Enviado por: Heraklion em Janeiro 20, 2009, 08:17:30 pm
Não pode ser..
De certeza que as FA não vão ficar com menos efectivos...
O CEME está sempre a dizer que precisamos de mais homens para garantir a operacionalidade do Exercito..
Queira Deus que isto não se confirme..
Cumps
Título:
Enviado por: Lancero em Janeiro 27, 2009, 05:00:27 pm
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Apesar da falta de emprego
Entradas para as Forças Armadas entre 2007 e 2008 diminuíram em Portugal ao contrário de outros países
22.01.2009 - 10h28 Lusa
O número de candidatos a entrar para as Forças Armadas portuguesas diminuiu de 2007 para 2008, apesar do agravamento de problemas como a crise económica e financeira e do aumento do desemprego.

Contrariando a tendência de países como a Espanha ou os Estados Unidos da América, Portugal registou nos últimos dois anos um decréscimo do número de entradas para a instituição militar.

Segundo dados fornecidos pelo Exército Português, apenas o número de entradas no quadro permanente da Academia Militar aumentou muito ligeiramente de 2007 para 2008 - de 84 oficiais para 87 -, sendo que tanto a Escola de Sargentos - de 132 passou para 125 - como os militares em Regime de Contrato - de 1663 passou para 1461 - registaram uma diminuição no mesmo período.

À semelhança do Exército, também a Força Aérea Portuguesa (FAP) registou uma redução em quase todos os postos, tendo apenas aumentado o número de sargentos do quadro permanente, de 107 em 2007 para 129 em 2008.

Ao nível dos oficiais, tanto os do quadro permanente como os em regime de contrato diminuíram: de 80 para 56 ao longo dos dois anos e de 100 para 83, respectivamente.

Quanto aos praças em regime de contrato, os dados a que a Lusa teve acesso mostram que o seu número decresceu de 410 para 390.

Já na Marinha, os números gerais também traduzem uma descida, com 759 entradas em 2007 e apenas 586 em 2008.

De acordo com as tabelas remuneratórias de 2008, idênticas aos três ramos das Forças Armadas, a patente mais baixa, um soldado do primeiro escalão, tinha um ordenado de 520,92 euros mensais.

Com as actualizações salariais previstas já para este ano, um militar no mesmo posto passa a auferir 536.03 euros. Situação bastante diferente da espanhola ou norte-americana, onde um soldado em início de carreira não ganha, em ambos os países, menos de mil euros.

Num artigo publicado no início de Janeiro, o jornal espanhol "El Pais" notava que ao longo de 2008 o número de entradas no Exército no país vizinho tinha aumentado consideravelmente, apontando como principais razões o aumento do desemprego e a degradação da situação do país em termos económicos e financeiros.

Também o norte-americano "New York Times" publicou um artigo no passado domingo, onde dava conta de um aumento de entradas nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro que "superou as expectativas" do próprio "American Army" - registando-se a entrada de 21433 novos soldados só nesse trimestre.

Para a socióloga do ISCTE e especialista em Defesa e Forças Armadas, Helena Carreiras, esta tendência decrescente em Portugal revela que provavelmente os "efeitos da crise ainda não tiveram tempo de se fazer sentir completamente" e que só com um maior intervalo de tempo se poderá verificar uma "tendência clara".

Por seu lado, a investigadora da Universidade Católica e especialista em Ciência Política e Relações Internacionais, Ana Paula Garcês, defende que, no futuro, o "emprego militar subirá em termos de candidaturas".

"A escassez do trabalho qualificado, o crescendo das dificuldades económicas e o acentuar da era dos conflitos, em que viveremos durante mais algum tempo histórico, aponta para tendências claras num mercado laboral transparente quanto às curvas da oferta e da procura: o emprego militar subirá em número de candidaturas", refere por e-mail à Lusa a investigadora Ana Paula Garcês.


http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1357100 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1357100)
Título:
Enviado por: ShadIntel em Julho 23, 2009, 06:58:40 pm
Citar
Comunicado do Conselho de Ministros de 23 de Julho de 2009

(...)

5. Decreto-Lei que fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea

Este Decreto-Lei, hoje aprovado na generalidade, fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea, decorrentes da aprovação da nova estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas.

Adaptam-se, assim, os quadros de pessoal das Forças Armadas à nova realidade organizacional, adequando-os às novas exigências e desafios, à evolução das missões, dos meios e das tecnologias, traduzindo uma redução da ordem de 1300 militares face aos quadros actualmente em vigor.

Texto integral da "reforma da estrutura superior das Forças Armadas":
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Gove ... 90723.aspx (http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20090723.aspx)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Julho 23, 2009, 08:00:52 pm
Menos os cerca de 1300 efectivos em RV/RC dá uma redução global de 2600 militares face aos cerca de 40500 previstos anteriormente (Exército ~24500, Armada ~10000, Força Aérea ~6000).
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Julho 24, 2009, 01:06:57 pm
Citação de: "Público"
Associação Nacional de Sargentos
Redução de 1300 militares irá "obrigatoriamente dificultar missões"
24.07.2009 - 11h56 Lusa

A Associação Nacional de Sargentos (ANS) considerou hoje que a anunciada redução de 1300 militares no contingente das Forças Armadas vai "obrigatoriamente implicar mais dificuldades no cumprimento das missões", nomeadamente no estrangeiro.

"Quando ouvimos o Chefe de Estado-Maior do Exército dizer que tem um défice de 1200 militares, quando ouvimos o comandante operacional da Força Aérea dizer que tem dificuldades de pessoal, sabendo as dificuldades que existem na Armada não é difícil depreender que este tipo de reduções vai obrigatoriamente implicar mais dificuldades no cumprimento das missões", disse o presidente da ANS, António Lima Coelho.

Acresce, prosseguiu que "há bem pouco tempo" o contingente de militares em regime de contrato e voluntariado sofreu já uma redução de "cerca de 1300 homens". "Por outro lado, ouvimos o senhor ministro assumir mais mil e um compromissos com efectivos portugueses para os mais diversos cenários. Ora, há aqui qualquer coisa que depois não conjuga", comentou.

O dirigente da ANS considera, além disso, que a forma como o anúncio foi feito - no final do Conselho de Ministros de ontem, pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira - lança "a instabilidade em todos os lares portugueses que dependam de militares profissionais".

"Quando se diz que vão ser reduzidos 1300 militares sem ter um mínimo de cautela em informar em que área, em que ramos, em que categorias, generaliza-se a preocupação nos lares portugueses. Poderá o senhor ministro estar empenhado em querer dividendos eleitoralistas naquilo que o primeiro-ministro nos habituou de ataque desmedido à família militar, mas é um mau caminho", referiu.

António Lima Coelho contesta ainda a circunstância de o ministro da Defesa não ter ouvido as associações de militares antes de anunciar a medida, para depois as convocar para uma reunião com o director-geral de pessoal na próxima segunda-feira.

"Espero bem que não seja apenas mais uma daquelas manobras para que depois possa prosaicamente aparecer no preâmbulo de um qualquer decreto-lei que foram ouvidas as associações militares. Depois de anunciar como um facto consumado determinada matéria vir num arremedo de audição procurar ouvir as associações não é sério", considerou. O diploma que estipula a redução do efectivo das Forças Armadas foi aprovado ontem em Conselho de Ministros.
Citação de: "Comentários"
24.07.2009 - 12h57 - Militar de Portugal, Lamego, Portugal
Este ministro espelha bem o (des)governo deste País. Não passa de um professor teórico, que pelas últimas notícias vindas a público, irá deixar o cargo no final da legislatura, independentemente do resultado final das eleições, pois está cheio de saudades dos seus alunos, coitados... Na minha opinião, nem deveria ter aceite o cargo, se fosse uma pessoa honesta, mas como estamos a falar de uma raça de mercenários políticos que vão proliferando pelos "tachos" minestriais, penso estar tudo dito. Como diria a Portuguesa: "às armas, às armas", será a única solução...

24.07.2009 - 12h25 - Luís CopyPaste, Almada Cassette
«Espero bem que não seja apenas mais uma daquelas manobras para que depois possa prosaicamente aparecer no preâmbulo de um qualquer decreto-lei que foram ouvidas as associações militares. Depois de anunciar como um facto consumado determinada matéria vir num arremedo de audição procurar ouvir as associações não é sério». Realço o «aparecer no preâmbulo de um qualquer decreto-lei que foram ouvidas as associações militares». Depois de algum período inicial em que todos ficaram atónitos se era possível aquilo que estava acontecer, parece que toda a gente acordou para a realidade mas só no fim desta legislatura. Estes políticos já não enganam ninguém. O pior é que na hora de votar, ninguém se vai lembrar no que aconteceu porque estes políticos do partido do actual governo vão simplesmente ocultar ou deixar de falar de certos temas. Para esquecer. E com muitas promessas. Depois voltamos ao mesmo, a prepotência de fazer aquilo que lhes apetecer, mesmo que não tenham dito que iam fazer (falta de diálogo, aumento de impostos, acabar com o que ainda falta de destruir do ambiente, etc etc).

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1393150 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1393150)
Título:
Enviado por: Lince em Julho 28, 2009, 02:46:31 pm
Estamos a caminhar para a exiguidade. Esta redução vai de certeza comprometer a operacionalidade. Começa a ser ridículo o que se está a passar. Corta-se onde é mais fácil e onde a condição militar “ajuda” a calar. Brinca-se com as Forças Armadas, Brinca-se com a Defesa Nacional!
Título:
Enviado por: pedro em Julho 28, 2009, 03:13:25 pm
Eu acho esta ideia muito boa, isso sim devem começar nos generais e almirantes. :lol:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 03, 2009, 08:05:34 pm
Alguém sabe descriminar qual é o número de efectivos por posto aprovados no decreto de lei?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 04, 2009, 02:09:55 am
O público em geral só deve saber quando for publicado em Diário da República. O Decreto-Lei (e não "Decreto de Lei") como tem de ser promolgado (ou não) pelo Presidente da República e como o Sr. Presidente da República disse que tinha recibido diplomas legais para ler que davam para encher um jipe :mrgreen: , só devemos ter novidades lá para a primeira quinzena de Setembro.
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 04, 2009, 11:39:50 pm
Decreto de lei   :)

Vamos esperar para ver se é promulgado e se for onde são os ajustes  :roll:
Título:
Enviado por: vitor.aldo em Agosto 05, 2009, 03:58:56 pm
boas:) bem... e o meu segundo post no meu primeiro dia de Forum uhuuuuuuuu  :D e' que as nossas Forcas Armadas deveriam receber uma alteracao profunda.

Portugal nao tem nenhuma ameaca externa a sua integridade nacional (epa nao me falem dos espanhois... sao aliados, membros de nao sei quantas organizacoes internacionais juntamente com portugal... para nao falar do suicidio politico e economico que seria se nos invadissem... isso nao ira acontecer na conjuntura actua l(sistema democratico, UE, NATO, etc!)

Uma possivel ameaca seria uma  improvavel mudanca no Governo de Marrocos, porque actualmente Portugal tem boas relacoes com esse Pais)
Se tal acontecer (improvavel) portugal estaria mal se Marrocos adquirir os novos avioes e a FREMM...

O que quero dizer, e' que nessa situacao somos como um elefante numa ilha... com tanques e brigadas mecanizadas que nao podem ser transportadas para lado nenhum, com uma marinha e forca aerea deficientes o que significa... fuzileiros que nao tem meios de transporte para outro sitio a nao ser o Tejo, com para-quedistas que se forem utilizados , seria num ambiete em que nao teriamos supremacia aerea o que seria extremamente perigoso, nao teriamos hipoetese de reforca-los e por isso inuteis... com um exercito regular que nao tem capacidade logistica para ir para lado nenhum...

Ha uns tempos vi um Documentario "Adeus as Armas" em que disseram que portugal ia para um 0 no exercito, um 0 na marinha e um 0 na Forca Aerea.... como e possivel?

se assim e acaba-se com esta palhacada porque se e para ter 0 mais vale poupar o dinheiro!!! dar mais dinheiro? nao e economicamente aconselhavel....

Acredito que o melhor seria criar um comando comum, tornar a marinha e a forca aerea nas Armas mais fortes e as forcas de combate agrupadas  noo exercito, reduzi-lo para 5 batalhoes a imagem dos battlegroups europeus (1500 efectivos cada um) em que cada um deles seria Totalmente independente. esta forca de combate de 7500 efectivos seria a meu ver com treino nos tres ambientes, a imagem dos SEALS... como sao poucos podem ser muito bem pagos sem aumentar o Orcamento, altamente treinados e equipados para responder a qualquer ameca , que sera muito provavelmente longe do nossa localizacao geografica e muito provavelmente nao necessitara de milhares de tropas, mas sim de pequenos grupos...

cumprimentos:)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 05, 2009, 04:44:45 pm
Não querendo ser desagradável para quem acabou de chegar ao fórum, mas:

 :arrow: os SEAL da Marinha Norte-Americana é uma unidade de Operações Especiais, como tal não pode ser encarada como um exemplo.

No entanto estou a perceber o que está a dizer, básicamente defende um comando conjunto (terrestre?), onde estivesse incluindo desde os Pára-quedistas, os Fuzileiros, os Comandos, os Rangers, Infantaria Mecanizada, Motorizada, etc.
Título:
Enviado por: ACabral em Agosto 05, 2009, 05:14:31 pm
Citação de: "vitor.aldo"
boas:) bem... e o meu segundo post no meu primeiro dia de Forum uhuuuuuuuu  :D e' que as nossas Forcas Armadas deveriam receber uma alteracao profunda.

Portugal nao tem nenhuma ameaca externa a sua integridade nacional (epa nao me falem dos espanhois... sao aliados, membros de nao sei quantas organizacoes internacionais juntamente com portugal... para nao falar do suicidio politico e economico que seria se nos invadissem... isso nao ira acontecer na conjuntura actua l(sistema democratico, UE, NATO, etc!)

Uma possivel ameaca seria uma  improvavel mudanca no Governo de Marrocos, porque actualmente Portugal tem boas relacoes com esse Pais)
Se tal acontecer (improvavel) portugal estaria mal se Marrocos adquirir os novos avioes e a FREMM...

O que quero dizer, e' que nessa situacao somos como um elefante numa ilha... com tanques e brigadas mecanizadas que nao podem ser transportadas para lado nenhum, com uma marinha e forca aerea deficientes o que significa... fuzileiros que nao tem meios de transporte para outro sitio a nao ser o Tejo, com para-quedistas que se forem utilizados , seria num ambiete em que nao teriamos supremacia aerea o que seria extremamente perigoso, nao teriamos hipoetese de reforca-los e por isso inuteis... com um exercito regular que nao tem capacidade logistica para ir para lado nenhum...

Ha uns tempos vi um Documentario "Adeus as Armas" em que disseram que portugal ia para um 0 no exercito, um 0 na marinha e um 0 na Forca Aerea.... como e possivel?

se assim e acaba-se com esta palhacada porque se e para ter 0 mais vale poupar o dinheiro!!! dar mais dinheiro? nao e economicamente aconselhavel....

Acredito que o melhor seria criar um comando comum, tornar a marinha e a forca aerea nas Armas mais fortes e as forcas de combate agrupadas  noo exercito, reduzi-lo para 5 batalhoes a imagem dos battlegroups europeus (1500 efectivos cada um) em que cada um deles seria Totalmente independente. esta forca de combate de 7500 efectivos seria a meu ver com treino nos tres ambientes, a imagem dos SEALS... como sao poucos podem ser muito bem pagos sem aumentar o Orcamento, altamente treinados e equipados para responder a qualquer ameca , que sera muito provavelmente longe do nossa localizacao geografica e muito provavelmente nao necessitara de milhares de tropas, mas sim de pequenos grupos...

cumprimentos:)



Esses números não estão correctos. Os gastos em defesa andam à volta de 2300 milhões de euros.

O problema é mesmo a falta de dinheiro. As carências que menciona são resultado dessa falta de dinheiro.

Os três ramos das formas armadas não são nenhum 0. Têm todas as suas valências e pontos fortes, mas também têm os seus pontos fracos. Como tudo. No fundo é tudo uma questão de dinheiro disponível e investido, que por sinal sempre houve pouco.

E não somos como um elefante numa ilha. Até porque não somos uma ilha. Temos ligação terrestre com a Espanha (que nunca sabemos o que podemos esperar dela com os seus terríveis problemas de identidade e separatismos). As unidades mecanizadas têm sempre uma grande importância em eventuais posições defensivas. Não são inúteis como se pensa, para além de serem sempre, psicologicamente falando, um importante factor de dissuasão. Mas o NPL irá resolver em grande parte essa lacuna que menciona.

Parece-me mal que se coloque a questão dos custos das forças armadas. Nunca tiveram um grande investimento e representam um “ seguro” na salvaguarda da integridade e independências nacionais. Esbanjar não. Cortar é que não.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: vitor.aldo em Agosto 05, 2009, 08:19:18 pm
;)

Quanto a cortar o orcamento, nao concordo e quanto ao zero nao fui eu que afirmei, mas sim um dos chefoes da Armada na altura, nao me lembro quem (esta memoria...). apenas afirmei em que se damos tanto dinheiro e tudo continua mal... sim, porque e muito dinheiro! nao ha falta dele.. ta mal empregue!!!! e se as chefias militares dizem que estamos a chegar ao 0 entao acabamos com a mama. ou fazem o trabalhinho ou nao salario pa ninguem!!! nao ha mama!!

tambem sei que os SEALS sao uma unidade especial dos USA:) basta ver o BUDs que e' 6 meses a arranhar e e' so' o treino basico.... mas era essa a questao que eu estava a levantar. Portugal nao se envolvera numa situacao de guerra Estado vs Estado num futuro prox. (nem com a Espanha meus caros...)

defendo uma marinha forte porque somos uma nacao que "respira pelos portos", uma forca aerea forte, porque ninguem lanca uma ofensiva terrestre sem dominio completo dos ares (excluindo a necessidade de ter 37 tanques... )... e quanto ao combate de infantaria, defendi "tipo" SEAL porque axo a mais apropriada...

Portugal nao tem a mesma capacidade economica para "fazer" guerra como muitos dos seus aliados, mesmo o nosso vizinho.. ir apenas pelos numeros nao faz sentido e tentar ter de tudo tambem nao porque acabamos com um numero insignificante (37 tanques... 14 paladins... va la...)

A solucao mais logica seria apostar em multiplicadores de forca como submarinos, ou um pequeno exercito altamente treinado para guerra nao convencional e que em caso de emergencia e capaz de dar muito boa conta de si a segurar pontos estrategicos em guerra convencional (enquanto os f16 largam clusters e napalm:P).. com uma boa capacidade de 'airlifting', etc...

umas forcas armadas para as necessidades que temos, nao para o que poderiamos ter na eventualidade de espanha  bla bla.... (nao quero ofender ninguem).. apenas nao considero real. e se a situacao politica alterar , o exercito sempre se pode adaptar:)


e quanto ao ser um elefante numa ilha... LOL, era uma metafora;) por acas ja tinha reparado que portugal nao e uma ilha:P
Título:
Enviado por: vitor.aldo em Agosto 05, 2009, 08:27:53 pm
parece que nao me expliquei bem quanto aos SEALS (meu deus... porque sou tao confuso?)

sei que os SEALS sao unidades de forcas especiais que operam entre 2  a 16 homens, dependendo da missao... mas os USA teem quarteis com centenas,,,

digo que Portugal deveria ter um exercito com uma doutrina diferente, em que por ser pequeno, todo o pessoal deveria ter formacao tipo SEAL

espero me ter feito entender :) ufaaaaaaaaa
Título:
Enviado por: FoxTroop em Agosto 05, 2009, 08:49:49 pm
Citar
digo que Portugal deveria ter um exercito com uma doutrina diferente, em que por ser pequeno, todo o pessoal deveria ter formacao tipo SEAL


Esse tipo de formação não pode ser ministrado dessa forma. Por alguma razão as unidades especiais têm esse nome. Se passarem a ser a norma deixam de ser especiais.

Para mais esse tipo de formação não pode ser dada a qualquer soldado porque apenas uma pequena percentagem reúne as condições para isso.

Onde iria encontrar os efectivos para isso se agora ao mínimo aperto na instrução desistem?!!
Título:
Enviado por: vitor.aldo em Agosto 05, 2009, 09:46:07 pm
bem, nao deixam de ser especiais so porque sao a norma... vejamos as criancas... dizem que sao todas especiais :P

agora a serio sao especiais pelo treino, e pela missao que lhes e atribuida. nao porque sao a minoria. apesar de saber que a 'norma' e que tropas especiais sao uma minoria dentro de qualquer forcas armadas...
simplesmente afirmo que nao necessitamos num futuro proximo de infantaria convencional... principalmente quando estam mal equipados...

quanto ao numero, bem...  e logico que e um problema... e nao estou aqui para dar as solucoes:P apenas a visao hihihi:)
as tropas especiais tem uma mistica, muita gente quer poder dizer que pertence aos melhores... se forem bem pagos, eles vao e ficam.. (penso eu)

porque um problema e k as pessoas sabem k vao la arranhar, recebem mal e apos uns anos dao-lhes uns patins e entao evitam. sera um problema financeiro? de estabilidade de emprego? nao sei mas sempre podemos descobrir:P
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 05, 2009, 11:56:38 pm
Também não sei porque é que temos tantas universidades e politécnicos e já agora porque é que temos ensino básico e secundário. Porque é que não temos apenas uma dúzia de cientistas nucleares, agrupados num Departamento de Física Nuclear. E não me digam que nem toda a gente tem capacidade de ser cientista nuclear, é apenas uma questão de pagar melhor para não desistirem de se tornarem cientistas nucleares. :rir:
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 06, 2009, 11:39:25 am
Citação de: "vitor.aldo"
bem, nao deixam de ser especiais so porque sao a norma... vejamos as criancas... dizem que sao todas especiais :lol: ).

Mas Portugal não pode ter um Exército assim tão pequeno, ficavamos ai com uns 1000 "Seal`s", e já deve estar a exagerar :twisted: .
Título:
Enviado por: vitor.aldo em Agosto 06, 2009, 11:52:23 am
:lol:  :wink:
Título:
Enviado por: vitor.aldo em Agosto 06, 2009, 12:16:16 pm
O que e' para mim bem pagos... Boa pergunta! Nao sei quanto recebem actualmente mas vi um documentario do DAE em que os operacionais se queixavam que recebiam mal e que alguns deles deixavam o DAE para ingressar nas forcas de seguranca porque recebiam melhor... nao se compreende...

os militares recebem de acordo com o posto? ha' surpresas nesta vida :) ) mas o que eu quis afirmar , e que e' dificil arranjar pessoal,  por isso temos que pagar melhor os que temos para que fiquem. E tambem quis afirmar que quer se goste ou nao, pagar melhor significa mais recrutas. nao quer dizer que todos se tornem OE mas sem qualquer duvida uma melhor oferta em termos de estabilidade e prosperidade financeira levara  a um aumento nos recrutas..e dai espera-se um aumento dos OE devido a relacao directa existente entre ambos os factores.

e ja agora, o que se verificou e' que o pessoal que foi nas ultimas missoes para o estrangeiro foram os paras os comandos e ate a GNR. Salvo erro, so para a Bosnia, que ja vai algum tempinho e que foi diferente...
Título:
Enviado por: FoxTroop em Agosto 06, 2009, 12:42:44 pm
Pagar bem às FA é um pau de dois bicos. Se bem que pode motivar muita gente competente a ficar lá o que a minha experiência pessoal mostrou-me é que o maior efeito é o de atrair os que não conseguem nada cá fora e apenas querem um vida sem chatices, em que tanto faz que a água corra para cima como para baixo. Geralmente esses são uma enorme fatia dos que acabam por ficar.

O resultado foi, e é, o de um enorme quebra na qualidade dos candidatos e como uma enorme percentagem do orçamento passou a ser para salários a parte operacional foi de onde se retirou esse dinheiro, sofrendo uma redução drástica.

Quanto a quem vai ou não para as missões, isso é uma coisa muito diferente. Trata-se de guerrinhas e tentativas de cada um conseguir mais uns €'s para as suas quintinhas e justificar umas quantas unidades abertas e outras tantas duplicações de meios.
Título:
Enviado por: Camuflage em Agosto 07, 2009, 11:46:13 pm
Não vejo mal nenhum na redução de efectivos, sobretudo no quadro de oficiais, aí sim há muito por onde cortar. Temos mais generais agora do que no tempo do ultramar em que havia mais soldados, isso é vergonhoso. Imagino como seja o restante quadro...

Portugal deve na minha opinião ter um centro de comando comum aos 3 ramos + serviços de inteligência. Onde todos se complementam, se o exercito precisa de transporte aéreo tem logo a força aérea para o servir, não é ter os seus próprios meios aéreos como ocorre nos países ricos. Acabar com o uso abusivo de meios por parte dos oficiais, os serviços de secretariado e administração que podem facilmente ser ocupados pelo excedente da função pública, barbeiros e cozinheiros que podem ser substituídos por empresas privadas contratadas à exploração e ainda desfazerem-se de alguns ramos de armas.

Eu já sei que isto vai contra os ideais dos mais conservadores, especialmente a parte de acabar com alguns ramos de armas, mas sejamos fracos, é preciso adaptar-nos à realidade do país e do meio onde estamos integrados. Gestão privada do capital seria a melhor opção, para acabar com a bandalhice que se passa diariamente no sector.

Se querem ter gente nas forças armadas é bom que dêem condições favoráveis à malta que vai para soldado e não um pontapé no cu no final do contrato, pelo menos é assim que os civis vêem a dita tropa. Outra das opções passa por obrigar a permanência mínima de 2 anos como soldado ou afins antes de poder concorrer a ramos de oficiais.

Mas nada disto vai mudar, há muitos interesses em manter a engorda de alguns e poucos tomates.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 08, 2009, 07:58:16 pm
Citação de: "Camuflage"
ainda desfazerem-se de alguns ramos de armas.

especialmente a parte de acabar com alguns ramos de armas

antes de poder concorrer a ramos de oficiais.


Uma chamada de atenção para os "termos técnicos":

Ramos das Forças Armadas (e não ramos de armas): Exército, Armada e Força Aérea.

Armas do Exército (e não especialidades como queria dizer): Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Transmissões.

Categorias (profissionais dentro das Forças Armadas e não ramos de oficiais, etc.): Oficiais, Sargentos e Praças.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 08, 2009, 11:13:23 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Categorias (profissionais dentro das Forças Armadas e não ramos de oficiais, etc.): Oficiais, Sargentos e Praças.


Não é categorias, é classes, classe de oficiais, classe de sargentos e classe de praças.

Dentro de cada classe há determinados postos, e alguns postos tem escalões por exemplo, 2º Cabo tem 1 escalão, 1º Cabo tem 2 escalões, 2º Sargento tem 2 escalões, 1º Sargento tem muitos (acho que 7 ou 8), etc.

Penso que actualmente isso dos escalões ainda está congelado, se assim ainda for os militares estão sempre no escalão mais baixo do seu posto. Mas esta conversa é para outros tópicos :lol: .
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 09, 2009, 12:04:39 am
O nosso 2SAR vai já fazer 50 completas (no mínimo) :twisted: :

Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR)    

Artigo 28.º    
Categorias, subcategorias e postos    
1 - Os militares agrupam-se, por ordem decrescente de hierarquia, nas seguintes categorias:    
a) Oficiais;    
b) Sargentos;    
c) Praças
.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 09, 2009, 12:43:53 am
Citação de: "PereiraMarques"
O nosso 2SAR vai já fazer 50 completas (no mínimo) :oops: (não me tire é a dispensa de fim de semana :lol: .

Em relação às completas há ai um problema bicudo :lol: eles é que tinham experiencia nesse campo, era às centenas por dia) é que não se fazem 50 completas (ordem mal dada não se cumpre) mas sim uma completa de 50 :lol: , a gente é flexões, abdominais e corridinha de 2400m :lol: ), é que um deles checa (soldado acabado de ser colocado) tinha o quarto na ponta oposta à casa de banho, então quando ia e vinha era sempre visto por outros soldados mais antigos, e todos o mandavam "checa, uma completa de 50", quando finalmente conseguia regressar ao quarto (onde fazia mais 50 pois também lá havia soldados mais antigos), ia sempre com umas 300 ou 400 no pelo, e já todo partido.
O rapaz até tinha medo de ir à casa de banho, ou então tinha que arranjar esquemas tipo, fazer tudo o que tem que fazer numa unica vez, para só voltar lá o numero minimo possivel, aguentar até o pessoal estar a dormir, etc.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 28, 2009, 09:27:06 am
Citar
Decreto-Lei n.º 261/2009. D.R. n.º 188, Série I de 2009-09-28

Ministério da Defesa Nacional

Fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea

 :arrow: http://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/18800/0695706958.pdf (http://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/18800/0695706958.pdf)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg22.imageshack.us%2Fimg22%2F4017%2F86977510.jpg&hash=3c189f0e1137cddad5294550b43a6352)
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Miguel Silva Machado em Setembro 29, 2009, 09:35:48 am
Foi publicado em Diário da República o documento legal que estabelece os efectivos de pessoal dos quadros permanentes da Marinha, Exército e Força Aérea. Desde 1993 as Forças Armadas perderam 51% do seu efectivo total.

http://www.operacional.pt/efectivos-militares/ (http://www.operacional.pt/efectivos-militares/)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F09%2Fefectivos-copy.jpg&hash=3da634a7d12e4310c9e741a6cf979ad6)
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: ShadIntel em Outubro 01, 2009, 07:22:48 pm
Citar
Exército: Redução do quadro é coerente mas cria expectativas sobre regime de contratos
CEME Pinto Ramalho

01 de Outubro de 2009, 19:14

Lisboa, 01 Out (Lusa) - O chefe do estado-maior do Exército, general Pinto Ramalho, considerou hoje que a redução de militares do quadro permanente publicada segunda-feira "não constitui surpresa" e "é coerente" com o trabalho de transformação do ramo, iniciado em 2004.

"Este número de efectivos do quadro permanente, para o Exército não constitui grande surpresa. Poderá haver uma questão de pormenor, mas são elementos que estão coerentes com o trabalho de transformação do Exército iniciado em 2004 e 2005", afirmou Pinto Ramalho.

O CEME falava aos jornalistas no final da cerimónia de Entrega das Espadas aos novos oficiais do Exército, que decorreu no Museu Militar, em Lisboa.

Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Camuflage em Outubro 02, 2009, 09:29:26 pm
Acho muito bem a redução de forças e ajuste da defesa às nossas necessidades reais e economia. Mas tenho uma dúvida, para onde vai esta malta toda uma vez cá fora? Praticar crimes organizados?
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Lightning em Outubro 04, 2009, 11:00:26 am
Citação de: "Camuflage"
Acho muito bem a redução de forças e ajuste da defesa às nossas necessidades reais e economia. Mas tenho uma dúvida, para onde vai esta malta toda uma vez cá fora? Praticar crimes organizados?

Esta restruturação é a nivel do pessoal do QP, por isso o mais lógico é que "esta malta" vá para a reforma :lol: .
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Camuflage em Outubro 04, 2009, 12:47:09 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Camuflage"
Acho muito bem a redução de forças e ajuste da defesa às nossas necessidades reais e economia. Mas tenho uma dúvida, para onde vai esta malta toda uma vez cá fora? Praticar crimes organizados?

Esta restruturação é a nivel do pessoal do QP, por isso o mais lógico é que "esta malta" vá para a reforma :lol: .

Pois mas no QP permanente não tem só os velhos abutres daí a minha pergunta. Por outro lado irem para a reforma e com ricas reformas mais as benesses do subsistema de saúde, ao qual o Governo é capaz ainda de oferecer uma indemnização, vai ficar baratinho estou a ver que vai.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 04, 2009, 10:41:16 pm
Claro o pessoal, quando foi desmobilizado da Guerra do Ultramar (esses sim que tinham mesmo experiência de combate) também foi tudo praticar crimes!

Ainda por cima 99% do pessoal deve ter tudo treino de "Rambo"... :N-icon-Axe:
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Lightning em Outubro 05, 2009, 12:52:34 am
Citação de: "Camuflage"
Pois mas no QP permanente não tem só os velhos abutres daí a minha pergunta.

A resposta à sua pergunta está aqui.
http://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/18800/0695706958.pdf (http://dre.pt/pdf1sdip/2009/09/18800/0695706958.pdf)

Mas vou ajudá-lo pondo as partes mais importantes :mrgreen:
Eu conheço militares que pagaram, para ir para a reserva uns anitos mais cedo :mrgreen:.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Lightning em Outubro 05, 2009, 12:59:18 am
Citação de: "PereiraMarques"
Claro o pessoal, quando foi desmobilizado da Guerra do Ultramar (esses sim que tinham mesmo experiência de combate) também foi tudo praticar crimes!

Ainda por cima 99% do pessoal deve ter tudo treino de "Rambo"... :N-icon-Axe:

:G-Ok:

Eu não diria melhor.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 05, 2009, 09:44:53 am
en mi opinion,Portugal no necesita unas fuerzas armadas tan grandes,ya que no tiene ninguna amenaza,solo los compromisos que tenga con la OTAN y ONU,por lo que en lugar de Fragatas y Submarinos pordria tener una Armada al estilo escandinavo,con misiles antisuperficie basados en tierra,algunas unidades navales un poco mas grandes como corbetas y algun buque de transporte para los compromisos,patrulleros para sus aguas territoriales,un Ala de cazas ligeros,pequeña flota de aviones de transporte,en lugar de tanques tener misiles contra carro sobre 4x4,unidades de infanteria motorizada,etc

gastando menos dinero y teniendo unas fuerzas armadas acorde a lo que necesita

saludos
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Camuflage em Outubro 05, 2009, 12:49:39 pm
Já fiquei mais esclarecido, pensei que fossem reformados compulsivamente, quando isso acontece acho que o Estado paga uma indemnização. Em relação a pagar para vir reformado mais cedo, isso chama-se exoneração e ocorre na função pública em geral.

Concordo com o que o triturador disse.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Akagi em Outubro 05, 2009, 04:47:10 pm
Citação de: "triturador"
en mi opinion,Portugal no necesita unas fuerzas armadas tan grandes,ya que no tiene ninguna amenaza,solo los compromisos que tenga con la OTAN y ONU,por lo que en lugar de Fragatas y Submarinos pordria tener una Armada al estilo escandinavo,con misiles antisuperficie basados en tierra,algunas unidades navales un poco mas grandes como corbetas y algun buque de transporte para los compromisos,patrulleros para sus aguas territoriales,un Ala de cazas ligeros,pequeña flota de aviones de transporte,en lugar de tanques tener misiles contra carro sobre 4x4,unidades de infanteria motorizada,etc

gastando menos dinero y teniendo unas fuerzas armadas acorde a lo que necesita

saludos


Muito bem)

Agora pergunto eu: Sera que a Espanha actualmente se encontra ameaçada de tal forma que necessita de fazer do gasto que esta a fazer com as suas F.A.?

Para quê nessita a Espanha de cerca de 400 Leo2/A6 + ums 150 M60?

De 2 porta-aviões (PA) e futuramente o JCI?

De 4 sub S80 e possivelmente + 2?

De 5 fragatas do tipo F100 e com a possibilidade de mais 1 ou 2?

De 200 caças (F18 e EF 2000) + alguns F5 e Mirage F1

De Misseis Patriot e 24 Helis Tigre?

De uma complexa rede de defesa antiaerea (raderes e misseis?

Não me diga que tudo isto é por causa de Marrocos
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 05, 2009, 07:19:04 pm
Citação de: "Akagi"
Citação de: "triturador"
en mi opinion,Portugal no necesita unas fuerzas armadas tan grandes,ya que no tiene ninguna amenaza,solo los compromisos que tenga con la OTAN y ONU,por lo que en lugar de Fragatas y Submarinos pordria tener una Armada al estilo escandinavo,con misiles antisuperficie basados en tierra,algunas unidades navales un poco mas grandes como corbetas y algun buque de transporte para los compromisos,patrulleros para sus aguas territoriales,un Ala de cazas ligeros,pequeña flota de aviones de transporte,en lugar de tanques tener misiles contra carro sobre 4x4,unidades de infanteria motorizada,etc

gastando menos dinero y teniendo unas fuerzas armadas acorde a lo que necesita

saludos


Muito bem)

Agora pergunto eu: Sera que a Espanha actualmente se encontra ameaçada de tal forma que necessita de fazer do gasto que esta a fazer com as suas F.A.?

Para quê nessita a Espanha de cerca de 400 Leo2/A6 + ums 150 M60?

De 2 porta-aviões (PA) e futuramente o JCI?

De 4 sub S80 e possivelmente + 2?

De 5 fragatas do tipo F100 e com a possibilidade de mais 1 ou 2?

De 200 caças (F18 e EF 2000) + alguns F5 e Mirage F1

De Misseis Patriot e 24 Helis Tigre?

De uma complexa rede de defesa antiaerea (raderes e misseis?

Não me diga que tudo isto é por causa de Marrocos

España tiene territorios que Marruecos reclama,por lo que necesita una fuerza disuasoria,cosa que Portugal tiene suerte que no necesita.
Los carros M60A3 seran retirados todos excepto 20 de infanteria de marina.
¿que 2 portaviones?España solo tiene un portaaeronaves y un LHD que hara de portaviones cuando el R11 este en overhull.
6 submarinos para renovar 8 submarinos con 30 años,no se que problama hay.
seran 5 fragatas F100,con posibilidad(muy poca) de que venga otra mas.
¿200 cazas?,87 EF2000+60 F18MLU,los F5 son entrenadores Avanzados y los F1 estan siendo retirados todos.
¿que compleja red de radares y misiles?complejo llamas unas baterias de patriot y hawk?
¿acaso las necesidades y compromisos de ambas naciones son las mismas?

los resentimientos y odios que tengas hacia España,me la clujen,no vengo aqui a pelearme con la gente
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Akagi em Outubro 06, 2009, 02:21:07 pm
Citação de: "triturador"
Citação de: "Akagi"
Citação de: "triturador"
los resentimientos y odios que tengas hacia España,me la clujen,no vengo aqui a pelearme con la gente


Não comecemos com as tonterias de odios ou de recentimentos. Eu somente te fiz uma pergunta relacionada com o teu comentario anterior.

Podes dizeres o que quizeres, mas continuo a pensar que a Espanha actualmente não necessita de gastar o que gasta com as FA, numa epoca de crise e de recessão economica e social que o pais atravessa.

Se o problema é Marrocos, as FA espanholas têm actualmente poder suficiente para conter e repelir qualquer ataque marroquino.

Já agora para tua ionformação nada me move contra Espanha, pois até sou neto de uma andaluza e estou casado com uma madrilena.

Por acaso tu tens alguns laços familiares com Portugal?
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 06, 2009, 07:11:26 pm
Citação de: "Akagi"
Citação de: "triturador"
Citação de: "Akagi"
Citação de: "triturador"
los resentimientos y odios que tengas hacia España,me la clujen,no vengo aqui a pelearme con la gente


Não comecemos com as tonterias de odios ou de recentimentos. Eu somente te fiz uma pergunta relacionada com o teu comentario anterior.

Podes dizeres o que quizeres, mas continuo a pensar que a Espanha actualmente não necessita de gastar o que gasta com as FA, numa epoca de crise e de recessão economica e social que o pais atravessa.

Se o problema é Marrocos, as FA espanholas têm actualmente poder suficiente para conter e repelir qualquer ataque marroquino.

Já agora para tua ionformação nada me move contra Espanha, pois até sou neto de uma andaluza e estou casado com uma madrilena.

Por acaso tu tens alguns laços familiares com Portugal?

casi todo el material de las fuerzas armadas Españolas son montadas aqui,y las proximas adquisiciones se fabricaran aqui,ademas debido a la recesion economica y problemas sociales de los cuales los culpables somos los propios Españoles,se estan haciendo importantes recortes en las fuerzas armadas,España no es una federacion,si no un reino.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 07, 2009, 05:11:08 pm
Citação de: "triturador"
en mi opinion,Portugal no necesita unas fuerzas armadas tan grandes,ya que no tiene ninguna amenaza,solo los compromisos que tenga con la OTAN y ONU,por lo que en lugar de Fragatas y Submarinos pordria tener una Armada al estilo escandinavo,con misiles antisuperficie basados en tierra,algunas unidades navales un poco mas grandes como corbetas y algun buque de transporte para los compromisos,patrulleros para sus aguas territoriales,

Em primeiro lugar seja bem vindo ao fórum.  :wink:
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 08, 2009, 10:59:24 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "triturador"
en mi opinion,Portugal no necesita unas fuerzas armadas tan grandes,ya que no tiene ninguna amenaza,solo los compromisos que tenga con la OTAN y ONU,por lo que en lugar de Fragatas y Submarinos pordria tener una Armada al estilo escandinavo,con misiles antisuperficie basados en tierra,algunas unidades navales un poco mas grandes como corbetas y algun buque de transporte para los compromisos,patrulleros para sus aguas territoriales,

Em primeiro lugar seja bem vindo ao fórum.  :wink:


gracias,solo decia mi opinion,pero hablemos:

para que necesitan los carros¿?no tienen ninguna amenaza,y en todo caso viendo la economia y presupuestos Portugueses no necesitan ni submarinos ni tanques,solo unas fuerzas armadas mas ligeras,con las fragatas estoy deacuerdo,pero necesitan mas una armada con OPV que con submarinos,un ejercito os saldria mas rentable con 4x4 con misiles antitanque que con carros(teniendo mas cantidad de los primeros),la fuerza aerea la veo bien como esta.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 08, 2009, 11:54:13 am
Citação de: "triturador"

para que necesitan los carros¿?no tienen ninguna amenaza,y en todo caso viendo la economia y presupuestos Portugueses no necesitan ni submarinos ni tanques,solo unas fuerzas armadas mas ligeras,

Uma Brigada Mecanizada sem Carros de Combate? Não faria muito sentido e há neste momento contingentes militares no Libano e Afeganistão a usar CC nesses TO.

Citar
con las fragatas estoy deacuerdo,pero necesitan mas una armada con OPV que con submarinos,

Os nossos OPV estão a ser construidos nos ENVC e estamos a receber mais ano menos ano os nossos submarinos. Como vê, é possível fazer as duas coisas.

Citar
un ejercito os saldria mas rentable con 4x4 con misiles antitanque que con carros(teniendo mas cantidad de los primeros),la fuerza aerea la veo bien como esta.

Nós temos misseis anti-carro e temos CC, pelos vistos é possível termos as duas coisas. Se os nossos responsáveis militares e politicos consideram que vale a pena adquirir e manter esses meios, quem somos nós, meros civis para dizer o contrário.

Todos os programas de reequipamento das Forças Armadas tem sido no sentido de diminuir, encortar, encolher, nem sequer mantemos o que ainda temos. Como vê, as nossas Forças Armadas já estão do mais ligeiro que é possível, mais ainda só se acabassem com elas.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: nelson38899 em Outubro 08, 2009, 12:19:05 pm
Mas quem é o castelhano para dizer o que devemos ou não ter!
Não quero bater na mesma tecla, mas para a quantidade de equipamentos e misseis que castela tem no seu arsenal. Vocês apenas precisavam de metade. Não me venham com tretas de Marrocos, pois se comparar-mos os diferentes países, por exemplo a força aérea castelhana só precisava dos F18 e a marinha só precisava das fragatas F100 e o exercito metade dos leos que tem hoje.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 08, 2009, 04:54:30 pm
Nelson como sabes que ele é Castelhano?

O que ele está a fazer é o que nós cá no fórum já fazemos à muito tempo, ou seja, mandar bocas para o ar e ver se acertamos em alguma.

Qual é o problema de ele dar a sua opinião? Se ele acha que Portugal pode cortar nas suas Forças Armadas é porque acha que nós não temos inimigos. Afinal a norte e a este temos Espanha e a sul temos Marrocos e temos excelentes relações com ambos os países.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: nelson38899 em Outubro 08, 2009, 10:10:14 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Nelson como sabes que ele é Castelhano?

O que ele está a fazer é o que nós cá no fórum já fazemos à muito tempo, ou seja, mandar bocas para o ar e ver se acertamos em alguma.

Qual é o problema de ele dar a sua opinião? Se ele acha que Portugal pode cortar nas suas Forças Armadas é porque acha que nós não temos inimigos. Afinal a norte e a este temos Espanha e a sul temos Marrocos e temos excelentes relações com ambos os países.

Se este texto é para ti, é um texto em português. Então aconselho-te a voltar à escola outra vez

Citar
triturador Escreveu:

en mi opinion,Portugal no necesita unas fuerzas armadas tan grandes,ya que no tiene ninguna amenaza,solo los compromisos que tenga con la OTAN y ONU,por lo que en lugar de Fragatas y Submarinos pordria tener una Armada al estilo escandinavo,con misiles antisuperficie basados en tierra,algunas unidades navales un poco mas grandes como corbetas y algun buque de transporte para los compromisos,patrulleros para sus aguas territoriales,un Ala de cazas ligeros,pequeña flota de aviones de transporte,en lugar de tanques tener misiles contra carro sobre 4x4,unidades de infanteria motorizada,etc

gastando menos dinero y teniendo unas fuerzas armadas acorde a lo que necesita

saludos


quanto à redução das forças armadas na minha humilde opinião nós já chegamos ao limite.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: JLRC em Outubro 09, 2009, 02:11:03 am
Citação de: "nelson38899"
 
Se este texto é para ti, é um texto em português. Então aconselho-te a voltar à escola outra vez

Diz o roto ao nu, porque não te vestes tu?

Eu é que aconselho o Nelson a voltar à escola. Entretanto vamos corrigir a sua frase:

"Se para ti este texto está escrito em português, então aconselho-te a voltares à escola."

Desculpe a minha deselegância em emendar a sua prosa mas não gostei da maneira como tratou, sem razão, o Cabeça cujo maior erro foi escrever os pontos cardeais com letra minúscula (Norte, Este, Sul, Oeste).
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 09, 2009, 11:42:30 am
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste

Já chega? :twisted:  :wink:
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Akagi em Outubro 09, 2009, 01:34:16 pm
Citar
para que necesitan los carros¿?no tienen ninguna amenaza,y en todo caso viendo la economia y presupuestos Portugueses no necesitan ni submarinos ni tanques,solo unas fuerzas armadas mas ligeras,con las fragatas estoy deacuerdo,pero necesitan mas una armada con OPV que con submarinos,un ejercito os saldria mas rentable con 4x4 con misiles antitanque que con carros(teniendo mas cantidad de los primeros),la fuerza aerea la veo bien como esta.


Que autoridade moral têm voce para nos dizer que não deviamos de ter CC?

Nós que passamos de 100 M60, para uns parcos 37 Leo2/A6, então que dizer da Espanha com os seus quase 400 CC.

Afinal quem devia de reduzir o seu numero de CC, Portugal ou a Espanha?
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: JLRC em Outubro 09, 2009, 11:14:14 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste
Norte, Este, Sul, Oeste

Já chega? :twisted:  :wink:

Já te livraste das reguadas :D
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 14, 2009, 12:22:12 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "triturador"

para que necesitan los carros¿?no tienen ninguna amenaza,y en todo caso viendo la economia y presupuestos Portugueses no necesitan ni submarinos ni tanques,solo unas fuerzas armadas mas ligeras,

Uma Brigada Mecanizada sem Carros de Combate? Não faria muito sentido e há neste momento contingentes militares no Libano e Afeganistão a usar CC nesses TO.

Citar
con las fragatas estoy deacuerdo,pero necesitan mas una armada con OPV que con submarinos,

Os nossos OPV estão a ser construidos nos ENVC e estamos a receber mais ano menos ano os nossos submarinos. Como vê, é possível fazer as duas coisas.

Citar
un ejercito os saldria mas rentable con 4x4 con misiles antitanque que con carros(teniendo mas cantidad de los primeros),la fuerza aerea la veo bien como esta.

Nós temos misseis anti-carro e temos CC, pelos vistos é possível termos as duas coisas. Se os nossos responsáveis militares e politicos consideram que vale a pena adquirir e manter esses meios, quem somos nós, meros civis para dizer o contrário.

Todos os programas de reequipamento das Forças Armadas tem sido no sentido de diminuir, encortar, encolher, nem sequer mantemos o que ainda temos. Como vê, as nossas Forças Armadas já estão do mais ligeiro que é possível, mais ainda só se acabassem com elas.

pero no tener brigadas acorazadas,que la lucha CC caiga sobre la infanteria motorizada con 4x4 dotados de misiles.

solo es mi opinon sobre este tema,viendo la delicada situacion economica de su pais
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 14, 2009, 12:26:21 pm
Citar
Em Portugal desde a década de 90 que os orçamentos para a defesa têm sido cada vez menores, por isso nada do que disse é novidade, revela apenas que conhece muito pouco da realidade Portuguesa, mas para isso é que está cá.

hola,conozco la situacion de las fuerzas armadas portuguesas,como vuestros nuevos submarinos,vuestras fragatas holandesas compradas en lugar de las perry americanas,los EH101 SAR comprados o los Pandur que estuvieron el Granada recibiendo modificaciones,entre otras adquisiciones :wink:

saludos
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 14, 2009, 12:28:21 pm
Citação de: "nelson38899"
Mas quem é o castelhano para dizer o que devemos ou não ter!
Não quero bater na mesma tecla, mas para a quantidade de equipamentos e misseis que castela tem no seu arsenal. Vocês apenas precisavam de metade. Não me venham com tretas de Marrocos, pois se comparar-mos os diferentes países, por exemplo a força aérea castelhana só precisava dos F18 e a marinha só precisava das fragatas F100 e o exercito metade dos leos que tem hoje.

acaso no puedo dar mi opinion sobre un tema¿?acaso conoces las amenazas de España¿? :new_argue:
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: triturador em Outubro 14, 2009, 12:32:46 pm
Citação de: "Akagi"
Citar
para que necesitan los carros¿?no tienen ninguna amenaza,y en todo caso viendo la economia y presupuestos Portugueses no necesitan ni submarinos ni tanques,solo unas fuerzas armadas mas ligeras,con las fragatas estoy deacuerdo,pero necesitan mas una armada con OPV que con submarinos,un ejercito os saldria mas rentable con 4x4 con misiles antitanque que con carros(teniendo mas cantidad de los primeros),la fuerza aerea la veo bien como esta.


Que autoridade moral têm voce para nos dizer que não deviamos de ter CC?

Nós que passamos de 100 M60, para uns parcos 37 Leo2/A6, então que dizer da Espanha com os seus quase 400 CC.

Afinal quem devia de reduzir o seu numero de CC, Portugal ou a Espanha?

no tengo derecho a opinar o que¿?no he dicho nada ofensivo para nadie,solo que me parece que no es correcto.

por que España tiene que reducir sus carros¿?acaso portugal tiene territorios amenazados por otro pais como españa¿?NO

acaso sabe lo que es la capacidad de disuasion¿?parece que no
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 15, 2009, 11:43:43 am
Citação de: "triturador"

pero no tener brigadas acorazadas,que la lucha CC caiga sobre la infanteria motorizada con 4x4 dotados de misiles.

solo es mi opinon sobre este tema,viendo la delicada situacion economica de su pais

Os CC já foram adquiridos e por isso o investimento inicial mais custoso já foi feito, afinal é mais barato comprar em segunda mão à Holanda do que comprar Leos novos em folha à Alemanha. :lol:

Viaturas 4x4 com misseis anti-carro não substituem CC, isso é ponto aceite, porque senão os CC já teriam acabado à muito tempo.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: PereiraMarques em Setembro 15, 2010, 12:04:18 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg338.imageshack.us%2Fimg338%2F4373%2Fqp2010.jpg&hash=df3b5e95673bd8693a20a4fd3bf21a06)

http://dre.pt/pdf2sdip/2010/09/180000000/4711747117.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2010/09/180000000/4711747117.pdf)
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 11, 2010, 11:55:30 am
Citar
Os oficiais da Armada que têm questionado o Governo sobre a reforma da saúde militar vão começar a pedir pareceres a juristas, preparando o recurso judicial da reforma encetada pelo ministro da Defesa, Santos Silva, soube o JN.

A informação confirma, assim, a notícia lançada pelo JN em anterior edição, a propósito da polémica que rodeia a reestruturação dos hospitais militares, que poderá acabar com uma providência cautelar.

A questão foi debatida na última reunião da Assembleia Geral Extraordinária do Clube Militar Naval, que decorreu no dia 9, com um dos oficiais da comissão - de que fazem parte o almirante Castanho Paes, o contra-almirante Martins Guerreiro, o contra-almirante médico-naval Rui Abreu e capitão de mar-e-guerra Vasconcelos da Cunha, agora com mais dois oficiais -, a ler na reunião a sustentação jurídica do passo relativo à acção judicial.

No entanto, qualquer iniciativa deste género será sempre feita fora do âmbito do Clube Militar Naval, para não envolver a instituição em acções judiciais, que serão assumidas por um grupo de oficiais. O JN sabe, também, que vão ser pedidos pareceres a juristas, para que fiquem claros os caminhos a seguir, que poderão terminar na providência cautelar, para barrar juridicamente a iniciativa governamental.

Da reunião saiu ainda a decisão de pedir uma audiência ao novo chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Saldanha Lopes, audiência que deverá acontecer antes de quarta-feira, segundo admitiu ao JN o contra-almirante Martins Guerreiro.

Um outro caminho a seguir é o encontro com grupos parlamentares, estando a ser encetados contactos nesse sentido. Pelo menos um partido político já se mostrou interessado em debater o problema. É que o Parlamento está a ficar preocupado com o ambiente de polémica gerado à volta da reestruturação da saúde militar, uma realidade bem distinta da ideia que tem sido defendida por Santos Silva, subjacente à legislação que deu início à reforma.

Além das dúvidas quanto à eficácia do sistema lançado pelo ministro da Defesa para a melhoria do serviço de saúde, o próprio controlo do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas (CEMGFA) sobre o futuro Hospital das Forças Armadas está a levantar dúvidas.

O CEMGFA é, por lei, o comandante operacional das Forças Armadas e ninguém percebe como é que pode desempenhar bem um papel associado aos militares, mas também às famílias. "A reforma, como está a ser feita, não lembra ao diabo. É um sinal de incongruência e incompetência", acusa Martins Guerreiro.

jn.pt

Citar
Os quatro médicos ortopedistas da Força Aérea e um dos da Marinha vão sair por se recusarem ir para o hospital da Estrela (Exército), onde o serviço está concentrado desde 30 de Novembro, soube o DN junto de diferentes fontes militares.

A Força Aérea enviou para a Estrela os seus ortopedistas, e no prazo definido pela tutela, só que os quatro (um militar e três civis) "meteram férias até" chegar a resposta aos pedidos de saída da instituição militar, revelou uma das fontes. O militar - Henrique Jones, médico da selecção de futebol - "pediu a passagem à reserva", um civil "vai passar à reforma", outro requereu "licença sem vencimento" e o quarto "rescindiu o contrato", precisou uma das fontes.

A Armada "ainda não mandou" qualquer dos seus médicos ortopedistas (dois militares e três civis) para a Estrela, pois "eles apoiam o centro de medicina subaquática e hiperbárica" e "é preciso programar" primeiro o seu trabalho para que esse apoio "não desapareça", referiu fonte do ramo.

Para um oficial do Exército, este caso da Armada é um exemplo de "polémica que só existe porque [Armada e Força Aérea] não querem cumprir o que está" na lei - e quando "15% dos utentes da urgência da Estrela" são dos outros ramos.

Na Armada, "um dos ortopedistas militares meteu [ontem] o papel" para a reserva, os civis "estão a contrato" - e o quinto "está afecto à área operacional" (nos Fuzileiros), assegurou uma das fontes.

O Exército terá de atender todo o universo de utentes - o qual "não vai ser absorvido". Uma das consequências será "o aumento das listas de espera", lamentou uma fonte.

A Armada e a Força Aérea criticaram a falta de representatividade dos três ramos na direcção do HFA, conforme a proposta do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) sobre o modelo, organização e funcionamento do Hospital das Forças Armadas (HFA).

A Marinha acha mesmo que "há interferência directa" do CEMGFA na sua cadeia hierárquica e no seu sector operacional (ao colocar o centro de medicina subaquática no HFA e nomear o seu director).

Dura é a crítica à criação de departamentos (dois na Estrela e dois no Lumiar) para tutelar serviços não co-localizados: "Constitui uma aberração a localização de chefias de departamento noutras unidades hospitalares que não aquelas para onde as especialidades que integram são remetidas pelo despacho" ministerial. "Queremos que se repense uma decisão que, nos moldes em que está a ser proposta, só prejudica a eficácia e a eficiência na prestação dos cuidados hospitalares" no HFA, precisou uma das fontes.

dn.pt
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: typhonman em Dezembro 11, 2010, 08:59:28 pm
Juízes e médicos, 2 classes intocáveis em Portugal.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: HSMW em Dezembro 11, 2010, 09:12:17 pm
Então mas qual é o problema com a criação de um ou mais hospitais conjuntos?
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Get_It em Dezembro 11, 2010, 09:16:04 pm
O problema é que pelos vistos vão fechar o hospital da Marinha.

Cumprimentos,
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: HSMW em Dezembro 11, 2010, 09:24:33 pm
E os do Exército! 2 em Lisboa, Coimbra e Porto(?) e sei lá mais onde...

Importa é que o novo (ou novos) Hospital tenha as valências de todos os anteriores.
Incluindo a câmara hiperbárica que o hospital da marinha tem.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Camuflage em Dezembro 11, 2010, 10:47:53 pm
É simples de perceber o problema. Tendo em conta que vão concentrar tudo num ou 2 hospitais, significa que as pessoas vão ter que  se mudar, só por aí começa logo a encrencar porque ninguém gosta de mudanças, especialmente o funcionalismo público. Depois sendo que há uma concentração, significa que os chefes actuais vão passar a ter chefes e possivelmente descer ao nível dos empregados, o que para muitos é inaceitável é visto como regredir. Portanto é basicamente uma luta pelo umbigo e "direitos adquiridos", estão-se bem a cagar para a melhoria das forças armadas ou do país.
Título: Re: Redução dos efectivos das Forças Armadas
Enviado por: Ranger Rebelde em Dezembro 12, 2010, 08:03:00 am
Citação de: "Camuflage"
É simples de perceber o problema. Tendo em conta que vão concentrar tudo num ou 2 hospitais, significa que as pessoas vão ter que  se mudar, só por aí começa logo a encrencar porque ninguém gosta de mudanças, especialmente o funcionalismo público. Depois sendo que há uma concentração, significa que os chefes actuais vão passar a ter chefes e possivelmente descer ao nível dos empregados, o que para muitos é inaceitável é visto como regredir. Portanto é basicamente uma luta pelo umbigo e "direitos adquiridos", estão-se bem a cagar para a melhoria das forças armadas ou do país.
Exactamente. Aliás, como tudo o que se passa nesta "feira das vaidades"... c34x