Sector Naval

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LM

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Re: Sector Naval
« Responder #195 em: Outubro 31, 2020, 11:24:28 am »
Não sendo uma compra militar as regras da União Europeia devem impedir isso... o que tem lógica.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Barlovento

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Re: Sector Naval
« Responder #196 em: Outubro 31, 2020, 06:38:39 pm »
Não sendo uma compra militar as regras da União Europeia devem impedir isso... o que tem lógica.

Espanha va a construir un nuevo buque oceanográfico de 84,5 millones de euros, de los que el 80% los paga la Unión Europea. ¿Donde se va a construir? No tengo ninguna duda que en Espanha.
 

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Lightning

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Re: Sector Naval
« Responder #197 em: Novembro 03, 2020, 10:11:21 pm »
No Canadá e Austrália as companhias de construção naval estrangeiras que ganham concursos têm que construir lá.

Mas acredito que para Portugal exigir a uma empresa estrangeira para a construção ser num estaleiro nacional, o preço ia aumentar.
« Última modificação: Novembro 03, 2020, 10:11:48 pm por Lightning »
 

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Lightning

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Re: Sector Naval
« Responder #198 em: Novembro 03, 2020, 10:13:49 pm »
Não sendo uma compra militar as regras da União Europeia devem impedir isso... o que tem lógica.

O concurso deve ser obrigatorio ser aberto a empresas de fora, mas acho que se poderia exigir que o vencedor tivesse que construir cá, ou fazer um acordo com um estaleiro nacional existente, mas como disse, isso pode tornar o preço superior.
 

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Re: Sector Naval
« Responder #199 em: Novembro 15, 2020, 03:33:23 pm »
Mystic Cruises (Empresa de Mario Ferreira) buys Vasco da Gama, first CMV ship to be auctioned

https://www.seatrade-cruise.com/europe/mystic-cruises-buys-vasco-da-gama-first-cmv-ship-be-auctioned

Para além dos que está a construir em Viana do Castelo, ainda anda a comprar navios de empresas falidas.
Ele não para!



Pelo preço de um Atlântida......
8,5 milhões de euros.....foi quanto Mário Ferreira pagou pelo M/S Vasco da Gama.
Digam lá que o homem não é um génio neste negócio dos navios de cruzeiro...,...
 
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Re: Sector Naval
« Responder #200 em: Novembro 17, 2020, 02:34:26 pm »
Barco produzido em Aveiro candidato a melhor do mundo
Produzido em Aveiro, o ROM 28 está na lista dos finalistas dos prémios mais prestigiados da indústria náutica.





exclusivo ROM 28, o primeiro modelo da portuguesa ROM Boats, está no grupo de finalistas candidatos aos prémios European Powerboat of the Year e Best of Boats Award, galardões que distinguem as melhores criações da indústria náutica de todo o mundo.

O estaleiro fundado em Aveiro em 2017, é especializado na produção de barcos de recreio, com uma forte componente de personalização, com o objetivo de permitir que cada cliente tem o direito de ter o seu próprio barco, único e não copiável. Os acabamentos de luxo à mão são outra das caraterísticas que distinguem a criação da empresa liderada pelo português Jorge Martins, que se combinam com a estética muito moderna, equipamentos de qualidade e níveis superiores de funcionalidade.

Os motores são MerCruiser, com potências entre os 250 e os 450 CV, estando a produção limitada a apenas 20 unidades, com preços entre os 240 mil e os 300 mil euros.

Os motores são MerCruiser, com potências entre os 250 e os 450 CV, estando a produção limitada a apenas 20 unidades, com preços entre os 240 mil e os 300 mil euros.

https://www.dinheirovivo.pt/motor-24/barco-produzido-em-aveiro-candidato-a-melhor-do-mundo-13031902.html

Site da empresa:

https://romboats.com/en
« Última modificação: Novembro 17, 2020, 02:36:47 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Sector Naval
« Responder #201 em: Dezembro 09, 2020, 11:40:10 am »
Com 2 navios até que ficou bonitinho, agora imaginem com os 10 que está previsto serem construídos.

« Última modificação: Dezembro 09, 2020, 11:41:30 am por Lusitaniae »
Abbati, medico, potronoque intima pande
 
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Re: Sector Naval
« Responder #202 em: Janeiro 21, 2021, 02:19:21 am »
Apanhei um susto valente....

A passear por. Viana do castelo,
Pensei que tinha começado a invasão de Al Andalus!




Afinal era só a Searib’s a apresentar  mais uma encomenda da Gendarmerie Royal  de Maroc.
12 lanchas de 4, 6 e 8 metros.
« Última modificação: Janeiro 21, 2021, 02:20:26 am por ICE 1A+ »
 
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Re: Sector Naval
« Responder #203 em: Janeiro 21, 2021, 01:46:45 pm »
alguém me sabe dizer ao certo quem é na realidade a actual sociedade/grupo responsável pela SeaRibs?

É que pelo que se se vê na INTERNET oficialmente os proprietários são a Navalport Yards Lda, com sede em Sobral de Monte Agraço e que terá sido criada em 2006 com o capital social de 5.000,00 €.

Era apenas uma curiosidade, obrigado.

Cumprimentos
 

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Re: Sector Naval
« Responder #205 em: Janeiro 21, 2021, 06:08:45 pm »
http://www.einforma.pt/servlet/app/portal/ENTP/prod/ETIQUETA_EMPRESA_CONTRIBUINTE/nif/507274148/contribuinte/507274148/

Agradeço o link mas parece-me que reporta a uma situação anterior (ano 2005), mesmo no site da empresa o contacto oficial é de Sobral de Monte Agraço. Também quanfo fiz a pesquisa apareceu-me no histórico a contratação de 3 funcionários administrativos, 2 para Sobral de Monte Agraço e 1 para Viana do Castelo.

Isto é apenas uma curiosidade da minha parte e não tem nada a ver com teorias conspirativas ou outras. Era apenas para perceber se quem está à frente serão os donos/sócios originais ou se a empresa terá mudado de mãos.

Cumprimentos,
 

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Re: Sector Naval
« Responder #206 em: Janeiro 21, 2021, 06:23:34 pm »
Neste momento nem eu sei!
A marca searib’s tem  mudado de mãos, assiduamente.

A sede social em Sobral de Monte Agraço. é mais uma de muitas mudanças.

Já foi da Viana Pesca, depois  NavalEthes agora Navalport yards.

 
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Re: Sector Naval
« Responder #207 em: Janeiro 21, 2021, 06:27:14 pm »
É detida a 100% pela sócia-gerente Maria Del Pilar Santiago Isorna...
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Re: Sector Naval
« Responder #208 em: Janeiro 23, 2021, 04:46:32 pm »
http://www.einforma.pt/servlet/app/portal/ENTP/prod/ETIQUETA_EMPRESA_CONTRIBUINTE/nif/507274148/contribuinte/507274148/

Agradeço o link mas parece-me que reporta a uma situação anterior (ano 2005), mesmo no site da empresa o contacto oficial é de Sobral de Monte Agraço. Também quanfo fiz a pesquisa apareceu-me no histórico a contratação de 3 funcionários administrativos, 2 para Sobral de Monte Agraço e 1 para Viana do Castelo.

Isto é apenas uma curiosidade da minha parte e não tem nada a ver com teorias conspirativas ou outras. Era apenas para perceber se quem está à frente serão os donos/sócios originais ou se a empresa terá mudado de mãos.

Cumprimentos,

É detida a 100% pela sócia-gerente Maria Del Pilar Santiago Isorna...

A Searib’s  e o estaleiro que constrói as lanchas são duas entidades diferentes.

Searib’s é uma marca comercial criada para entrar no mercado internacional.
Originalmente foi  registrada  em Vigo.  Espanha, O estaleiro Que construía as lanchas a VianaPesca detinha 15 % , 85% era detidos por dois cidadãos espanhóis.
 
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Re: Sector Naval
« Responder #209 em: Abril 12, 2021, 04:40:54 pm »
Costa anuncia 252 milhões para o Mar e segue para "água safas"
Costa está em águas turbulentas, mas prefere "ventos de feição" do PRR para se lançar ao Mar. Esteve com dois ministros no Alfeite numa altura em que Governo está a ultimar plano para Bruxelas.

12 Abr 2021

Foi manhã de Marinha para o primeiro-ministro que passou pela Base Naval do Alfeite, quando as águas nacionais estão turbulentas, para falar do investimento de mais de 200 milhões de euros que prepara para as política do mar no Programa de Recuperação e Resiliência — mais 300 milhões que estarão à disposição no Quadro Financeiro Plurianual. Depois dos anúncios e promessas, António Costa colocou de imediato a máscara e seguiu. Não houve perguntas, com o primeiro-ministro a colocar-se em “águas safas e ventos de feição”.

A expressão dos marinheiros, citada por António Costa, veio como desejo “para a navegação e para a investigação” no setor, num momento especialmente agitado na vida política nacional, com a instrução da Operação Marquês e as acusações de José Sócrates ao “atual líder do PS”. O primeiro-ministro tentou encerrar o assunto logo na sexta-feira, com uma declaração de fugida, e esta manhã, no Alfeite, nem deu hipótese a que o assunto voltasse, depois da visita que fez, com os ministros do Mar e da Defesa, ao navio de investigação Mário Ruivo.

A mensagem que levava alinhada era proclamar que “o mar deixe de ser retórica sobre a identidade nacional” e que seja “muito mais do que a pesca”, colocando como objetivo “investir mais no conhecimento e no desenvolvimento e potenciação de atividades relacionadas com o mar”. Para provar que é essa a sua intenção, Costa afirmou ali mesmo que é por isso que o Programa de Recuperação e Resiliência — que o Governo pretende entregar em breve em Bruxelas — tem “um capítulo próprio dedicado ao mar que mobilizará recursos totais de 252 milhões de euros”.

Deste valor, 30 milhões vão para os Açores, para o cluster do mar, mas o restante visa o “financiamento de atividades diversas, da investigação ao desenvolvimento de incubadoras de empresas associadas à economia azul”, disse o primeiro-ministro. Isto além de ter de responder, segundo assegurou em declarações aos jornalistas, à “necessidade de melhores condições de segurança para a atividade pesqueira”.

Além destes apoios, Costa aponta ainda para os cerca de 300 milhões de euros que nos próximos dez anos estão à disposição no Quadro Financeiro Plurianual, com um programa específico para o mar. E ainda os fundos da União Europeia para a ciência, para os quais desafia o país a ser “competitivo”. “Não pode deixar de se organizar para poder concorrer e ganhar o acesso a fundos no âmbito do horizonte Europa para a próxima década e mobilizar mais recursos para a investigação científica”.

Antes do primeiro-ministro tinham falados os dois ministros que o acompanharam nesta manhã. O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, abriu caminho a esta narrativa de mais mar além da pesca para Portugal, apontado o “potencial para desenvolver a economia do mar em Portugal”, depois de afirmar que ela hoje já representa 5% do PIB, 5% das exportações e 4% do emprego nacional. “A indústria do pescado é o maior exportador nacional do setor dos produtos agro-alimentares”, disse o ministro, mas no PRR o Governo quer “consolidar a resiliência deste setor e dar o impulso à bioteconologia azul”.

O ministro queixou-se que esta área tem sido esquecida nas políticas públicas e afirmou que “o Oceano está a arder há muito tempo, mas como esse fogo não tem a exuberância dramática imediata dos fogos de florestais, mantendo se invisível à perceção da sociedade, tem sido deixado para trás nas prioridades e urgência das políticas públicas”.

Também o ministro da Defesa sublinhou a importância do sector para a economia nacional, mas também a dimensão geoestratégia. Nesta área, o PRR apostará sobretudo ao nível da “vigilância e monitorização”, disse o ministro João Gomes Cravinho que apontou a “criação de emprego” com outro dos objetivos do capítulo do PRR dedicado ao Mar. Os investimentos, disse o ministro, criarão emprego direto e indireto (pelo impacto dos projetos ao nível da formação e atração de novas empresas). A Defesa vai lançar a “Academia do Arsenal” para formar recursos humanos no setor e captar profissionais para a engenharia naval.

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