Ok eu até vou colocar o teu post inicial dc:
Depende do cenário, mas num mundo de guerra assimétrica, pode haver cenários em que a deslocação para entrada ou retirada de posição possa ser feita em território hostil. Por exemplo até os Archer que são AP e cujo óbus tem muito mais alcance que as 105 mm, é igualmente blindado. Noutros países rebocam-se peças de artilharia com recurso a camiões ou outros veículos blindados. Nós por cá é que continuamos como no Ultramar.
Mas qual cenário dc, clarifica lá esse cenário para eu aprender .
Guerra assimétrica diz-me lá o que isso de guerra assimétrica, para uma sub-unidade de artilharia em campanha ??
Como não sabes o que é guerra assimétrica? Nem parece teu... Então o que sucede no Iraque, Afeganistão e até RCA é o quê, guerra convencional? Nestes casos, consegues definir onde é a linha da frente, quando nem consegues definir quem é ou de onde vem o inimigo? E quando a linha da frente avança, e tens de mover a artilharia para uma nova posição de tiro, qualquer possível resistência que haja no caminho, vai deixar passar a nossa artilharia?
E atenção que falei apenas na chance do L-ATV vir a rebocar obuses por falta de algo melhor para a função, e numa altura em que se fala de 250 destes veículos e ainda ninguém percebeu para onde irão e em que contexto serão usados. Certamente estes veículos não serão para passear na base.
E agora a resposta.
Guerra assimétrica, bom,...……. o que existe são conflitos/guerras de caracter ou chamadas de convencionais, como referes e como é que te esqueceste que também existem as
não convencionais ou subversivas ou de guerrilha que é o caso que referes.
Caro amigo, em Moçambique e restantes ex colónias portuguesas o que se passou foram frentes de combate de guerras não convencionais e, nessas frentes também possuiamos sub-unidades de artilharia colocadas em zonas estratégicas principalmente onde poderiam flagelar os corredores de infiltração dos grupos de turras, ou as suas picadas por onde se efectuavam os seus abastecimentos de armas e munições, ou em zonas de importância económica muito relevante, por exemplo o caso da barragem de
Caborabassa, para se poder dar apoio de fogos ás nossas forças quando em operações de contra insurreição/infiltração.
AS sub-unidades de artilharia em guerras não convencionais não andam de um lado para o outro para serem colocadas no terreno de modo a apoiar os GC, ou as forças de combate, esse apoio é dado directamente, pela Força Aérea CAS, ou em termos de reforço dos GC que estão a operar no terreno contra os grupos de turras.
Num conflito não convencional as unidades de artilharia, não devem ser reposicionadas no terreno pois como a frente de combate é altamente flutuante, onde hoje é seguro estar amanha poderá não ser e, os exércitos não se podem dar ao luxo de perder os apoios de fogos previamente instalados no terreno, isso de dizeres
E quando a linha da frente avança, e tens de mover a artilharia para uma nova posição de tiro, qualquer possível resistência que haja no caminho, vai deixar passar a nossa artilharia? estás-te a contradizer, mas então sabes onde fica a linha da frente para mudares uma bataria de posição ??
Francamente dc, eu é que não esperava isto de ti.
Existem inúmeros exemplos do que estou a referir os melhores prendem-se com a BushWar entre as forças de defesa da Rhodésia e os grupos pro-independentistas da altura o RLI, os Saints e o RAR, são os dois melhores exemplos de sempre de tais operações anti turra e podes ter a certeza que as unidades de artilharia Rhodesianas nunca fora utilizadas nestas operações.
PS: eu sabia e sei o que é a pseudo guerra assimétrica, um lindo nome para substituir guerra não convencional/subversiva, estive entre 1969 a 1974, com o meu falecido pai no Mato, não em combate claro, com os GC paraquedistas que ele chefiou e com os Fuzos das bases de Metangula, Maniamba e Meponda e bem vi a utilidade das poucas subunidades de artilharia fixas no terreno.Abraços