Coronavirus

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Re: Coronavirus
« Responder #870 em: Junho 09, 2020, 07:32:08 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Coronavirus
« Responder #871 em: Junho 09, 2020, 09:49:28 am »
 

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Re: Coronavirus
« Responder #872 em: Junho 09, 2020, 01:00:19 pm »
Índice de propagação da Covid-19 em Portugal acima do de vários países europeus

Desde meados de Maio, em pleno desconfinamento, que o R0 nacional – o número que mede o índice de contágio do vírus – está a rondar o 1, o valor em que uma pessoa, em média, contagia outra. Só que este valor está acima da média de vários países da Europa, avança o “Público”, que cita os epidemiologistas que esta segunda-feira estiveram na reunião do Infarmed, em Lisboa.

Na Noruega, o R é em média de 0,83, na Áustria 0,91, na República Checa de 0,96 e na Alemanha 0,87, aponta o jornal, constatando que nos países onde o confinamento foi maior o R também está mais baixo do que em Portugal. É o caso de Espanha, com R em 0,77, e da Bélgica com 0,75.

Já o valor de Rt (ou efectivo) – que mede o número médio de casos secundários resultantes de um caso infectado, medido em função do tempo, para perceber a efectividade das medidas de contenção – mantém-se acima de 1 desde 29 de Abril na região de Lisboa e Vale do Tejo. Mas é na região Centro que este valor é mais alto: 1,06.

Portugal contabiliza, pelo menos, 1.479 óbitos associados à Covid-19 e 34.693 casos confirmação de infecção, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde. A região de Lisboa e Vale do Tejo regista cerca de 79% dos novos casos de infecção pelo novo coronavírus.

O país esteve em estado de emergência entre 19 de Março e 2 de Maio, seguindo-se o estado de calamidade e o levantamento gradual, de 15 em 15 dias, das medidas de confinamento.
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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #873 em: Junho 09, 2020, 01:12:17 pm »
Vírus pode ter começado a espalhar-se em agosto, diz estudo de Harvard
https://www.jn.pt/mundo/virus-pode-ter-comecado-a-espalhar-se-em-agosto-diz-estudo-de-harvard-12293304.html

Citar
O novo coronavírus pode ter começado a propagar-se na China no fim de verão e início de outono de 2019, apurou um novo estudo da Universidade de Medicina de Harvard.

Face a recentes evidências de que o vírus poderia ter começado a circular antes do início do surto, identificado em dezembro, uma equipa de investigadores de Harvard recorreu a dados anteriores para investigar esse possibilidade. Assim, os investigadores basearam-se em 111 imagens de satélite de alta resolução de parques de estacionamento de hospitais em Wuhan (de janeiro de 2018 a abril de 2020) e em consultas realizadas num motor de busca (o Baidu, dominante na China) relacionadas com sintomas como "tosse" e "diarreia", também na cidade chinesa onde a doença surgiu.

Através dessa metodologia, identificaram uma "tendência ascendente no tráfego hospitalar e no volume de pesquisas, que começou no final do verão e início do outono de 2019", com aumento acentuado em agosto. "Embora as pesquisas sobre o sintoma respiratório 'tosse' tenham mostrado flutuações sazonais coincidentes com as estações anuais do vírus influenza [gripe normal], a 'diarreia' é um sintoma mais específico da covid-19 e só mostra uma associação com a epidemia atual", informa a investigação. Para John Brownstein, um dos autores do estudo, "alguma coisa estava a acontecer em outubro": o hospital para mulheres e crianças de Hubei, por exemplo, tinha 393 carros no parque de estacionamento a 10 de outubro de 2018 e 714 carros exatamente um ano depois.
O crescimento dos indicadores em causa "precedeu o início documentado da pandemia de SARS-CoV-2 em dezembro de 2019", concluíram os especialistas. Embora a conclusão tenha de ser encarada com cautela, uma vez que não se pode estabelecer com rigor uma relação direta, dá força a teses anteriores. "Embora não possamos confirmar se o aumento do volume esteve diretamente relacionado com o novo vírus, as nossas evidências corroboram outros trabalhos recentes que mostram que a emergência começou antes da identificação no mercado de marisco", acrescenta o estudo.

As conclusões, apontam os cientistas, "também corroboram a hipótese de que o vírus surgiu naturalmente no sul da China" e que já estaria a circular quando aconteceu o foco em Wuhan. De acordo com um estudo anterior, publicado pela revista "Frontiers in Medicine", o novo coronavírus já circulava silenciosamente em Wuhan, em outubro, tendo-se alastrado "aleatoriamente e sem mostrar sinais epidémicos".
 

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Lusitan

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Re: Coronavirus
« Responder #874 em: Junho 09, 2020, 02:53:34 pm »

Caro Lusitan um excelente Video a não perder.
Dois erros no vídeo:
1.Comparar dados finais com dados parciais. Dados mais actualizados:
https://www.euromomo.eu/graphs-and-maps/
Houve um excesso de mortalidade relativamente a outros anos, mesmo comconfinamento.

2.Comparar dados de confinamento com dados de propagação em estado "normal".

Depois parece que este gajo (que estou farto de ler e que apresenta dados ao desbarato sem os saber interpretar como na carta aberta no Observador) acha que em Portugal não há gente que saiba lidar com modelos matemáticos de propagação de doença. Se não os houvesse, talvez o gajo não estivesse em Tromso  mandar bitaites mal fundamentados.
Existem muitos modelos possíveis para a evolução duma doença. Todos eles têm imensas variáveis. E essas variáveis assentam no conhecimento da doença e do comportamento dos seres humanos. Basear a resposta a uma pandemia num único modelo não é muito inteligente, como os EUA provam:

https://www.statnews.com/2020/04/17/influential-covid-19-model-uses-flawed-methods-shouldnt-guide-policies-critics-say/

Os modelos servem para nos dar uma ideia da evolução duma doença de acordo com o conhecemos dela, mas numa nova doença, aquilo que desconhecemos é mais do que conhecemos.
Por exemplo, a resposta inicial a esta pandemia baseou-se mais no que conhecemos doutros coronavírus do que deste. Como os modelos assentam em dados, e há sempre um desfasamento temporal entre a recolha dos dados, o trabalhar os dados e a criação dos modelos, e como os modelos dependem da fiabilidade dos dados (como garantir a faibilidade de dados vindos da China, Rússia, etc?) não há modelos certos.


http://bostonreview.net/science-nature/jonathan-fuller-models-v-evidence

https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMp2016822
 
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Re: Coronavirus
« Responder #875 em: Junho 10, 2020, 10:05:57 am »
Algo de muito estranho está a passar com tudo isto dos testes. Eu tive de fazer o teste pois fui a uma empresa em que apareceu 3 casos em 4 suspeitos. Fomos todos contactados pelo delegado de saúde e os testes apenas foram feitos 5 dias depois de se saber dos casos positivos. Entretanto já passaram mais 6 dias desde os testes e resultados nada.

Uma empresa aqui da zona teve de mandar 200 pessoas para casa por causa de um foco de infecção e testar essa malta toda. Já lá vão cerca de 14 dias desde os testes e mais de metade ainda não recebeu os resultados.

Tenho conhecimento de mais casos desses aqui na zona e isto não augura nada de bom. 
 

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Viajante

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Re: Coronavirus
« Responder #876 em: Junho 10, 2020, 11:43:58 am »
Algo de muito estranho está a passar com tudo isto dos testes. Eu tive de fazer o teste pois fui a uma empresa em que apareceu 3 casos em 4 suspeitos. Fomos todos contactados pelo delegado de saúde e os testes apenas foram feitos 5 dias depois de se saber dos casos positivos. Entretanto já passaram mais 6 dias desde os testes e resultados nada.

Uma empresa aqui da zona teve de mandar 200 pessoas para casa por causa de um foco de infecção e testar essa malta toda. Já lá vão cerca de 14 dias desde os testes e mais de metade ainda não recebeu os resultados.

Tenho conhecimento de mais casos desses aqui na zona e isto não augura nada de bom.

Aprendemos com os Chineses. Em contabilidade costumamos chamar de contabilidade criativa ou alisamento de resultados, quando por exemplo queremos esconder prejuízos, deixamos escondidos numa conta 27 e empurramos o problema pelo menos para 1 ano mais tarde. Os bancos fizeram igual!

Só vamos conseguir saber o que se passou na realidade, quando ultrapassarmos totalmente esta pandemia e formos comparar a mortalidade!
 

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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #877 em: Junho 10, 2020, 02:11:34 pm »
Comissão Europeia diz ter "provas suficientes" de desinformação chinesa sobre surto
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/comissao-europeia-diz-ter-provas-suficientes-de-desinformacao-chinesa-sobre-surto
Citar
A Comissão Europeia afirma ter "provas suficientes" da existência de propaganda chinesa na Europa relativa ao surto de covid-19, um "novo fenómeno" que se junta à desinformação russa e à propagação de informação falsa por "atores europeus".“Temos provas suficientes para perceber como é que a propaganda chinesa funciona e como tem funcionado nesta crise da covid-19 e, devido a essas provas, penso que é altura de dizermos a verdade, de informar as pessoas”, declarou a vice-presidente da Comissão Europeia com a pasta dos Valores e Transparência, Vera Jourová.

Falando com um grupo de jornalistas em Bruxelas, incluindo a agência Lusa, a propósito da comunicação hoje adotada pelo colégio de comissários sobre desinformação no contexto da pandemia da covid-19, a responsável acrescentou que estas evidências “foram recolhidas pelo Serviço Europeu de Ação Externa”.

“Tomámos conhecimento de uma série de acusações, como a que o novo coronavírus foi desenvolvido em laboratórios norte-americanos e sobre uma promoção exagerada do apoio da China à UE, com muita propaganda que indica que os Estados-membros e as instituições democráticas europeias não foram capazes de lidar com a crise”, precisou Vera Jourová.

De acordo com a vice-presidente do executivo comunitário, “há uma série de situações em massa deste género e este é um novo fenómeno, com comunicação mais assertiva no território europeu e dirigida aos cidadãos europeus” por parte de Pequim.

Além da China, também a Rússia foi identificada como “promotora ou fonte de desinformação”, naquela que é “a primeira vez” que a União Europeia (UE) assinala tão claramente estas origens de ‘fake news’.

“Claro que, no que toca à Rússia não é nenhuma novidade porque eles têm a desinformação incluída na doutrina militar, mas a China é pela primeira vez assinalada e fico satisfeita por o termos feito porque se existem provas, não nos devemos comedir de o apontar”, acrescentou Vera Jourová.

Para responder a estas questões, a responsável defendeu um reforço da “cooperação interna e também ao nível da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e do G7 [grupo de potências mundiais] porque a desinformação é uma ameaça híbrida e, por isso, uma questão de segurança”.

“Temos de limpar a nossa própria casa e temos de reforçar a nossa estratégia de comunicação e as ligações diplomáticas”, sublinhou Vera Jourová, numa alusão aos “diferentes atores” que, dentro da Europa, “atuam como inimigos exteriores”.

“Estou a falar de diferentes grupos extremistas, forças políticas com programas nacionalistas, diferentes grupos que também visam a incitação à disrupção e violência na UE”, especificou.

Vera Jourová deu ainda como exemplo o desastre nuclear de Chernobyl, “em que as pessoas não estavam informadas sobre a situação e as suas consequências”, rejeitando casos destes na Europa em altura de pandemia.

Já admitindo que, por vezes, “é difícil detetar a origem” destes casos de desinformação a nível comunitário, a vice-presidente da Comissão Europeia defendeu maior transparência por parte das plataformas digitais e apoios à imprensa independente e aos investigadores.

“A pandemia de covid-19 evidenciou uma enorme onda de desinformação e mostrou-nos que a informação falsa pode criar sérias consequências, matar cidadãos e enfraquecer a confiança nas instituições e, consequentemente, as medidas tomadas”, adiantou Vera Jourová.

Recentemente, o Serviço Europeu de Ação Externa esteve envolvido numa polémica por alegada cedência a pressões da China num relatório sobre desinformação, com o jornal norte-americano New York Times a avançar no final de abril que a linguagem do documento foi suavizada por influência de Pequim, o que Bruxelas rejeitou.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #878 em: Junho 11, 2020, 01:10:37 pm »
Quando acaba, afinal, a pandemia? Estudo aponta para 18 de Julho em Portugal
https://executivedigest.sapo.pt/quando-acaba-afinal-a-pandemia-estudo-aponta-para-18-de-julho-em-portugal/
Citar
Um estudo realizado por uma equipa de cientistas de dados de Singapura prevê que a pandemia possa terminar o seu ciclo de vida, a 100%, até Dezembro deste ano em todo o Mundo. As previsões são feitas com base nos dados disponibilizados pelos diferentes países.

Quanto a Portugal, este mesmo estudo da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura prevê que o surto chegue ao fim no dia 18 de Julho, segundo o portal onde os dados são partilhados. Já as previsões para o fim da pandemia nos Estados Unidos da América apontam para 13 de Setembro, Espanha para 2 de Agosto e Itália para 10 de Outubro.

«As previsões foram puramente motivadas pela curiosidade pessoal sobre quando a COVID-19 terminará em Singapura, onde vivemos e noutros países», explicou Luo, director do Laboratório de Inovação Orientado a Dados e responsável pelo trabalho da pesquisa, citado pelo “CM”.

«A estimativa das datas de término tem sido subconsciente para a maioria das pessoas, pois é necessária mentalmente e é uma parte essencial do planeamento durante a pandemia da COVID-19, mas também é naturalmente difícil de ser bem feita devido à incerteza do futuro», disse ainda Luo.

O boletim epidemiológico divulgado esta manhã pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) dá conta de mais 294 casos confirmados em Portugal, fazendo com que o total (que junta casos activos e casos recuperados) suba para 35.600. Destes, 21.742 correspondem a pessoas recuperadas e 13.858 casos activos.

Com o aumento de casos todos os dias, temos que colocar essas previsões no caso de Portugal, para 18 de Agosto. ;D
 

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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #879 em: Junho 12, 2020, 12:01:27 pm »
Covid-19: em julho arranca fase de decisiva de testes com vacina que é uma das apostas dos Estados Unidos
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/eua-vacina-contra-covid-19-sera-testada-em-julho-em-30-000-voluntarios
Citar
A vacina experimental contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa de biotecnologia americana Moderna e co-financiada pelo governo dos Estados Unidos entrará na terceira e última fase de ensaios clínicos em julho com 30.000 voluntários, anunciou a empresa nesta quinta-feira. A terceira fase de testes  da vacina é considerada a etapa decisiva dos ensaios, já que permitirá observar, numa grande amostra de pessoas saudáveis, se a vacina é mais eficaz do que um placebo para prevenir a infeção pelo coronavírus.

O protocolo com a Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e o ensaio serão realizados em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH).

A empresa responsável, a Moderna, está na linha de frente da corrida mundial de vacinas, em conjunto com a Universidade de Oxford, que também lançou um ensaio em grande escala com 10.000 voluntários e aguarda os primeiros resultados em setembro.

A empresa de biotecnologia americana recebeu 483 milhões de dólares do governo dos EUA.

Em 18 de maio, anunciou os primeiros resultados encorajadores com um pequeno número de voluntários (oito), como parte da primeira fase de ensaios clínicos.

A fase 2, que inclui 600 voluntários, começou no final de maio. A vacinação será feita em duas doses separadas por 28 dias. Metade dos participantes receberá um placebo aleatoriamente.

Se a dose escolhida para os testes (100 microgramas) demonstrar eficácia, a Moderna planeia produzir 500 milhões de doses por ano e "possivelmente até mil milhões".
A empresa é uma das cinco nas quais o governo de Trump apostou na operação designada como "Warp Speed" (na velocidade da luz), segundo o New York Times, fazendo também parte do grupo a AstraZeneca (parceira industrial de vacina de Oxford), Johnson & Johnson, Merck e Pfizer.

O objetivo é fabricar 300 milhões de doses de vacinas em janeiro de 2021.

A tecnologia da Moderna, baseada no RNA mensageiro, nunca demostrou ser efetiva contra outros vírus. O seu objetivo é proporcionar ao corpo a informação genética necessária para propiciar preventivamente a proteção contra o coronavírus.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #880 em: Junho 14, 2020, 09:00:09 am »
Sobreviveu à covid-19 e agora tem uma fatura de um milhão de euros para pagar

Como as visitas não eram permitidas, uma enfermeira segurou um telefone para que Michael Flor se pudesse despedir da mulher e dos filhos. O norte-americano, de 70 anos, estava internado Swedish Medical Center, em Seattle, Washington, nos EUA, a lutar contra a covid-19 e o prognóstico era crítico. O homem esteve internado 62 dias, 29 dos quais ligados a um ventilador. Só o uso do aparelho custou mais de 82 mil dólares.

Já em casa, a descansar do longo período de internamento, Michael recebeu uma fatura da unidade hospitalar com 181 páginas e um valor descomunal: 1,1 milhões de dólares (cerca de um milhão de euros). Ao jornal Seattle Times, confessou que o coração quase parou pela segunda vez.

Um quarto dos custos refere-se aos medicamentos administrados. A fatura tem cerca de 3 mil itens pormenorizados - o quarto na unidade de cuidados intensivos onde esteve em isolamento custou mais de 400 mil dólares.

Michael Flor integra, porém, o grupo de felizardos norte-americanos que tem seguro de saúde e, como tal, a maior parte da despesa será suportada pela seguradora. Na verdade, pode até não ter que pagar as despesas diretas da apólice do Medicare Advantage pois existe um conjunto de regras financeiras especiais que se aplicam apenas aos casos de covid-19. O Congresso reservou 100 mil milhões de dólares para ajudar os hospitais e as companhias de seguros a arcar com as despesas provocadas pela pandemia. O objetivo é incentivar os norte-americanos, incluindo os que não têm seguro de saúde, a serem tratados à infeção provocada pelo novo coronavírus. Desta maneira, segundo o jornal norte-americano, existe a possibilidade de Flor ficar isento de qualquer pagamento.

Nada que deixe o cidadão norte-americano completamente descansado. "Sinto-me culpado por sobreviver. Fica aquela sensação de 'porquê eu?'. Porque mereço tudo isto? E olhar para esta conta inacreditável contribui para reforçar essa culpa do sobrevivente", explicou.

https://www.record.pt/fora-de-campo/detalhe/sobreviveu-a-covid-19-e-agora-tem-uma-fatura-de-um-milhao-de-euros-para-pagar
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Re: Coronavirus
« Responder #882 em: Junho 15, 2020, 07:34:58 pm »
Quatro países da UE pagam 750 milhões à AstraZeneca para garantir vacina
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/coronavirus/detalhe/quatro-paises-da-ue-pagam-750-milhoes-a-astrazeneca-para-garantir-vacina?ref=DestaquesTopo

Citar
Itália, Alemanha, Países Baixos e França chegaram a um acordo com a AstraZeneca para pagarem 750 milhões de euros para garantirem 300 milhões de doses de uma potencial vacina contra a covid-19.

Já era conhecida esta parceria entre os quatro países e a empresa, que garantiu que não seria exclusiva e estava aberta a outras entradas, mas agora foi divulgado o valor do montante total, com a Reuters a citar o ministério da Saúde de Itália.

Para além dos 300 milhões de doses, os países têm opção de adquirir mais 100 milhões no futuro. Para já, sabe-se que Itália vai pagar 185 milhões de euros por 75 milhões de doses da vacina, que está a ser administrada pela AstraZeneca e desenvolvida pela Universidade de Oxford.

O anúncio deste acordo foi feito pelo governo holandês, no passado sábado, que revelou que o plano inclui também a Alemanha, França e Itália e poderá ser extensível aos outros países da União Europeia.

A AstraZeneca também anunciou o acordo, revelando que as primeiras doses devem ser entregues aos países europeus no final do ano e que a companhia não terá qualquer lucro com o negócio durante a pandemia, com os custos de produção a serem financiados pelos países.

 Holanda, Alemanha, França e Itália formaram uma aliança no início deste mês para garantir a disponibilidade de vacinas na região, sendo este o primeiro resultado concreto das negociações com as farmacêuticas. Estes países estão a trabalhar de forma coordenada com a Comissão Europeia, que também já anunciou que vai utilizar um fundo de emergência de 2,4 mil milhões de euros para realizar a compra antecipada de vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus.

Hoje, soube-se ainda que a Alemanha vai comprar uma participação de cerca de 23% na CureVac AG, uma biofarmacêutica que está a desenvolver uma vacina contra a covid-19, por 300 milhões de euros, numa tentativa do Governo de garantir um fornecedor de uma potencial vacina.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #883 em: Junho 16, 2020, 10:08:38 am »
Citar
"There was probably an early phase where deaths were underestimated, now we are in a phase where perhaps they are overestimated." So Alberto Zangrillo , director of intensive care of the San Raffaele hospital in Milan, at 'Non è arena' " Now this disease from the clinical point of view does not scare us anymore and it will not frighten us above all ", he underlined speaking of the coronavirus.

"Today I read '44 more deaths in Italy' - continues Zangrillo - when a person enters the hospital with a myocardial infarction, he takes a test to find out whether or not he is positive for Covid, but in the meantime the clinical situation precipitates, he enters in the surgical room but he can't make it, unfortunately he dies after two days ”. "This person is reported to the Civil Protection as a Covid case - he says - This person had Covid but died of something else".

"With this I do not want to minimize, the virus exists but it is at a subclinical level - adds Zangrillo - The Italians must also be confident because we have not been idle, we now know how to treat the sick more quickly and better". "So it is not fair to tell them 'attention, the second wave will come, save yourself who can' - concludes Zangrillo - First because we have to see if it comes, second because we know how to treat the sick, third because there is a collaboration in place between hospitals, the territory and regional institutions that are able to deal with the problem, fourth because we know much more about this virus ".

there was probably an early phase where deaths were underestimated now there is probably a phase where they are underestimated. Now this disease from the clinical point of view does not scare us anymore and it will not scare us above all ”.

http://www.radioveronicaone.it/2020/06/14/zangrillo-il-virus-non-ci-fa-e-non-ci-fara-piu-paura/
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« Responder #884 em: Junho 16, 2020, 10:42:05 am »

14/05/2020:

23927 casos activos.
108 em cuidados intensivos
680 internados
1184 mortos

14/06/2020

12504 casos activos
73 em cuidados intensivos
419 internados
1517 mortos
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