Apetece-me gritar bem alto, FO...

  • 3267 Respostas
  • 455964 Visualizações
*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18262
  • Recebeu: 5522 vez(es)
  • Enviou: 5913 vez(es)
  • +7151/-9531
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #150 em: Fevereiro 06, 2010, 08:56:50 am »
o carlinhos já anda a defender o vara

está tudo dito :roll:

e como sempre a PGR em pânico por não conseguirem abafar as trafulhices
Citar
ustiça
Face Oculta: PGR ordena abertura de inquérito à divulgação de escutas

Económico  
05/02/10 20:34


O procurador-geral da República anunciou hoje a abertura de um inquérito à divulgação pelo semanário "Sol" de notícias sobre as escutas telefónicas efectuadas que envolvem Armando Vara e Paulo Penedos.

Uma nota da Procuradoria-Geral da República adianta que, na sequência daquelas notícias sobre matéria em segredo de justiça, foi ordenada a abertura de um outro inquérito pelo procurador-geral distrital de Coimbra.

Quanto às notícias sobre as escutas efectuadas no âmbito do caso "Face Oculta", o PGR, Pinto Monteiro, esclarece que "não altera absolutamente nada do que decidiu nos despachos a propósito proferidos, por não existir qualquer fundamento jurídico para tal".

"Aliás, as questões relacionadas com as referidas escutas foram decididas em definitivo pelos despachos do senhor presidente do Supremo Tribunal de Justiça (Noronha do Nascimento), proferidos no uso de competência própria e já transitados em julgado", refere a nota do gabinete de Pinto Monteiro.

O presidente do STJ considerou nulas as escutas em que o primeiro ministro, José Sócrates, foi interceptado em conversas com Armando Vara, um dos arguidos do processo "Face Oculta".
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1622 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7275
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #151 em: Fevereiro 06, 2010, 11:37:15 am »
É, P44, o Litos sabe largo. Pode enganar a criançada e mais algum palerma que por aí inevitavelmente ande.
A sua presença é, no entanto muito útil porque dá a conhecer de forma definitiva perfídia da máquina socialista e, por contraponto a trágica ingenuidade dos diversos partidos da oposição.
Esta gente está disposta ao pior, porque são incapazes do melhor.
Seja como for ainda tenho a esperança que se ajustem contas de décadas, para não dizer séculos. Mas adiante que se faz tarde.


Citar
Ó Luso, você é de facto um dos membros ícones aqui do Fórum, e um dos mais respeitados. Lemos sempre com agrado as suas opiniões e sentimos a revolta que também sente, nos já típicos "apelos finais" que já são a sua imagem de marca.
Mas agora, e tomando em consideração que até temos aqui um corpo de indivíduos que parece estar "acordado p´ra vida" e inconformado, falando claro o que podemos nós de facto fazer para mudar o rumo de Portugal?
Manifestações?
Juntarmo-nos a partidos?
Interpelar o senhor ministro como fez lá o cliente do BPP?
Embrenharmo-nos na mata de Monsanto e iniciar actividades subversivas?

Julga que eu já não pensei nessa das "actividades subversivas"?
1.º - Problema: o secretismo, na defesa de uma causa justa, é absurdo e contraditório. Se é justa que seja feito às claras e de forma perfeitamente perceptível, não seja o movimento ele próprio "subvertido". Depois a verdade é a longo prazo o melhor aliado e, em última análise, o valor que todas as pessoas sérias devem servir;
2.º Problema: pouca gente honesta e séria que esteja atenta e disposta nem que seja a ponderar certas coisas: Bandidagem é o que por aí não falta. Criminosos, malucos, oportunistas, traidores;
3.º Problema: falta de legitimidade. Para que a comunidade reconheça a bondade do movimento tem que reconhecer a presença de uma entidade forte, que saiba dar-se ao respeito, que funcione com regras claras e transparentes. Que faça sentir às pessoas uma "segurança jurídica" se é que me faço entender. Que não dependa do carisma de apenas uma pessoa mas de um colectivo que se auto-regule.
4.º Possibilidade de intervenção estrangeira para restabelecer as instituições.

Por isso, e defendendo que é o conhecimento que liberta e que é a razão e a transparência que dá força, que as actividades subversivas são contrárias aos interesses de um Portugal livre e independente.

Daí que, não contando com:

- Presidente da república (parte do problema)
- Parlamento (parte do problema)
- Oposição (parte do Problema)
- Procuradoria Geral de Justíça (parte do Problema)
 
Restam, a meu ver:
 
- Iniciativas individuais de juízes que devem ser protegidos a todo custo;
- Das Forças Armadas e forças de segurança;
- De individualidades de respeitabilidade e capacidade reconhecidas nacionalmente. Presentemente e para mencionar nomes, sugiro o General Eanes e também, Rocha Vieira (talvez) e, porque não, o meu "catastrofista" preferido, Medina Carreira.

Sem que o movimento seja enquadrado por tais entidades, personalidades - que devem ser protegidas a todo o custo (e será essa a nossa tarefa) - estão a dar-se armas à bandidagem e aos traidores que não hesitarão em vender TUDO e destruir a bem do seu poder pessoal. Vejam o que aconteceu durante a I.ª República. E se as coisas começarem a azedar, acredito que eles são capazes de medidas extremas como eliminar adversários.
E mais, se, por ventura vier a ser restaurado - ou a bem da verdade - ser fundado um verdadeiro Estado de Direito, deverão ser implacavelmente perseguidos TODOS os bandidos e traidores e castigados de forma exemplar.
Só se pode construir com bases sólidas e com valores bem definidos e claros. Todos os que combatam tais valores e referências são os nossos inimigos.
O que podem fazer?
É estar atentos e vigilantes.
Procurarem informar-se.
E quando chegar à altura, estar do lado da razão, da justiça e da memória dos nossos antepassados que construiram uma nação sublime e que hoje já não existe.
Não alinhem em poesias nem arrebatamentos poéticos e histéricos. A razão e a verdade devem ser as nossas conselheiras.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1845
  • Recebeu: 669 vez(es)
  • Enviou: 389 vez(es)
  • +336/-6305
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #152 em: Fevereiro 06, 2010, 12:19:36 pm »
Meus caros, existe muita gente a pensar em actividades subversivas e também no governo. O aumento expoencial das capacidades das FS nacionais, com o proporcional desinvestimento nas FA teve e tem como fito dotar o poder governativo com uma ferramenta pesada deixando fora da equação outros contra-poderes (P.R., chefe supremo das FA's). Como a história da nossa gloriosa Nação raramente é ensinada nas escolas, quase ninguém sabe as razões que levaram a GNR a perder toda a sua capacidade pesada, nomeadamente a extinção do seu regimento de artilharia, nas decadas loucas do inicio de Sec. XX

Contudo, concordo com o Luso. Qualquer quebra de ordem de cariz subversivo levaria quase certamente a uma intervenção internacional para "repor o estado de direito" e temo que a um acontecimento desses nesta epoca levaria à perda total da nossa independencia e alienação das nossa ilhas atlanticas, o nosso verdadeiro tesouro em espaço geo-politico. Também temo que em ultimo recurso, a piolhagem que infestou a ponte de comando da nação, não hesite em provocar a queda da mesma de modo a escapar com o saque a meio da confusão.

Quanto à outra questão da solução para o problema, lembro esta famosa frase, que creio ser de Einstein: Não existem problemas, existem soluções, para as quais propomos problemas.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1622 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7275
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #153 em: Fevereiro 06, 2010, 12:33:08 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Quanto à outra questão da solução para o problema, lembro esta famosa frase, que creio ser de Einstein: Não existem problemas, existem soluções, para as quais propomos problemas.


Não existem problemas, existem soluções, para as quais propomos problemas

Brilhante! :G-beer2:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7484
  • Recebeu: 962 vez(es)
  • +4594/-871
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #154 em: Fevereiro 06, 2010, 04:40:01 pm »
Citar
Contudo, concordo com o Luso. Qualquer quebra de ordem de cariz subversivo levaria quase certamente a uma intervenção internacional para "repor o estado de direito" e temo que a um acontecimento desses nesta epoca levaria à perda total da nossa independencia e alienação das nossa ilhas atlanticas, o nosso verdadeiro tesouro em espaço geo-politico. Também temo que em ultimo recurso, a piolhagem que infestou a ponte de comando da nação, não hesite em provocar a queda da mesma de modo a escapar com o saque a meio da confusão.

Creio que esta análise é a mais correcta, e friso especialmente a última frase, que é para mim a mais preocupante, porque acredito ser o caminho que parte dos dirigentes da «Cloaca» terão já decidido seguir:
 
a piolhagem que infestou a ponte de comando da nação, não hesite em provocar a queda da mesma de modo a escapar com o saque a meio da confusão

Infelizmente, a nossa História, diz que é exactamente isto que será feito e todo o posicionamento de algumas das figuras do Partido Socialista - que já não é um partido, mas uma organização de Lobby - em que Sócrates e Vara são apenas exemplos parece indicar isso mesmo.

Se o Partido da Cloaca, conseguir como tem vindo a conseguir, colocar pessoas de confiança nas principais empresa, pode com alguma facilidade saír do governo, para de seguida apoiar uma convulsão social que se aproxime da guerra civil.

Colocando as coisas em pratos limpos, isto que dizer:
O PS toma conta do aparelho produtivo, controla os bancos e as administrações das principais empresas. Com o controle destas empresas, é possível controlar o resto, porque as restantes empresas precisam de encomendas, precisam de viver e precisam de pagar salários.
Um grande numero de desempregados e pessoas sem futuro (futuro que o PS já se encarregou de boicotar, ao arruinar as finanças do país por 50 anos) são o ideal para iniciar uma movimentação social que leve o Estado a perder o controlo da situação.
Os portugueses quando explodem são um povo violento e capaz de actos de violência extrema.
Com a convulsão social, o turismo será arruinado e uma das fontes de divisas ainda restantes aprofundará o buraco, criando mais desempregados e mais gente sem futuro.

Nessa altura, não haverá dinheiro. Mas o dinheiro começará a faltar não apenas aos privados, mas também aos funcionários públicos.
É claro que a elite do PS estará fora do problema, porque estará a administrar a parte que ainda produz.

Depois, dentro do quadro da Uniao Europeia, e perante a falência do sistema, acontecerá a mesma coisa que em 1580.

Um Conselho de Ilustres, de que participará a nata do PS e com o apoio das ligações Maçónicas (que apoiam o PS deste 1974), vai a Bruxelas, pedir a intervenção da União Europeia para resolver o problema português.
Aqui ao lado, evidentemente, os nossos vizinhos espanhois oferecem-se para participar na força europeia, porque afinal trata-se de evitar que a situação evolva de forma a que a própria Espanha seja afectada com vagas de refugiados.

Para o PS, Portugal passará a ser um país inviável, um Estado Falhado.
A solução passa pela integração ibérica, que afinal até nem é assim tão má quanto isso. Alegadamente os planos de integração foram até já estudados por Mário Soares e deverão passar pela integração do PS português no PSOE, exactamente como o PSC na Catalunha.
A GNR, mantém-se, com uma estrutura organizativa idêntica à dos «Mossos de Escuadra». O exército nessa altura estará completamente desacreditado e eventualmente haverá um processo de morte-lenta com a criação de unidades independentes, sob o comando provisório do governo reginal, até que gradualmente seja substituido por unidades espanholas fieis ao governo de Madrid.

É claro que a integração ibérica, faz-se com condições.
Tal como em 1580, Sócrates, Jorge Coelho, Armando Vara, e parte da nomeklatura do Partido da Cloaca, deverão exigir garantias escritas que permitam proteger os seus peculios e as empresas que controlam directa ou indirectamente.
O ganha-pão desta gente, ficará assim garantido.

Mas não pensem que vai haver oposição e tentativas de deter a invasão. Tal só será possivel quando o povo estiver cansado, quando os funcionários públicos já tiverem esgotado as manifestações para exigir o pagamento de salários.
A chegada da intervenção estrangeira, chegará juntamente com um plano de regularização da economia, onde a primeira coisa que vai ser feita é começar a pagar os salários a tempo e horas.

Desde que uma parte significativa do país volte a receber dinheiro, a intervenção aparecerá aos olhos do povo como uma coisa boa. Acontecerá a mesma coisa que em 1926. O povo apoiou o Estado Novo não porque ele fosse bom, mas porque o deboche e a perversão dos republicanos-socialistas-laicos tinha atingido um ponto de decadência tal, que qualquer coisa era melhor que um governo nojento, corrupto, gerido por ladrões, e imbecis absoluta e demonstradamente incompetentes. Gente que se alimentava do país como um bando de hienas asquerosas.

O mesmo bando de Hienas que hoje temos no governo e nas empresas controladas pelo Estado ou que vivem à sobra dele.

Pagamos pelos nossos erros.
Pagamos colectivamente pela nossa estupidez
Pagaremos todos caro, porque não somos de facto um povo com juízo.

A culpa é sempre nossa. Colectivamente nossa. Seremos nós a pagar, somos sempre.
« Última modificação: Fevereiro 06, 2010, 04:51:01 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #155 em: Fevereiro 06, 2010, 04:49:46 pm »
Citação de: "carlosribeiro"
Até já tem alguns malucos que o seguem e pedem conselhos* a sua santidade, porque não funda célula de resistência? :wink:
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #156 em: Fevereiro 06, 2010, 09:53:07 pm »
Aqui está mais um dos que defende que é "jornalismo de fechadura"...

É um militante socrático? Tem no seu ambiente de trabalho a foto dele?  :N-icon-Axe:
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18262
  • Recebeu: 5522 vez(es)
  • Enviou: 5913 vez(es)
  • +7151/-9531
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #157 em: Fevereiro 08, 2010, 01:20:24 pm »
Citar
08 Fevereiro 2010 - 00h30
Estado do Sítio
A organização
As conversas entre o chefe e um dos mais activos operacionais da organização serão com certeza a cereja em cima do bolo.

Os indígenas não se podem queixar. A uma semana do Carnaval os cabeçudos saíram à rua e deram interessantes espectáculos à populaça. É certo que a vidinha está cada vez mais miserável, o desemprego aumenta, os salários estão mais do que congelados, o futuro é muito negro, vêm aí mais impostos e a crise promete continuar por muitos e bons anos. Tudo isto é verdade.

Mas enquanto o pau vai e vem assistiu-se a uma interessante fantochada na Assembleia da República, com deputados e ministros aos gritos por causa de uns milhões para a Madeira. Tudo isto com ameaças de demissão, chantagens, Conselhos de Estado e muita palhaçada pelo meio. E, quando se esperava um merecido fim-de-semana passado nos centros comerciais, eis que vêm a público umas conversas muito interessantes sobre negócios na Comunicação Social. Os indígenas não se podem verdadeiramente queixar de falta de emoção e de animação.

E podem até ficar orgulhosos pelo facto de viverem neste sítio pobre, deprimido, manhoso, corrupto e, obviamente, cada vez mais mal frequentado pelo simples facto de terem ficado a saber que por cá também existe uma organização poderosa que manipula mercados, controla empresas cotadas na Bolsa, faz negócios de milhões com o dinheiro dos outros e compra pessoas a torto e a direito. Uma organização de elevado nível que conta entre os seus membros importantes com figuras da sociedade, como políticos, gestores, advogados e, pasme-se, magistrados que ocupam altos-cargos na estrutura judicial. Alguma almas mais sensíveis ficaram chocadas com as revelações, sugeriram inquéritos e investigações suplementares e prometeram não ficar caladas perante tal afronta ao chamado Estado de Direito.

Mas são apenas palavras que o vento de Inverno se encarregará de levar para bem longe. A organização, essa, mantém-se determinada a continuar a sua obra patriótica, custe o que custar, numa espécie de tudo ou nada para continuar a controlar o poder e o dinheiro que os indígenas pagam a mal ou a bem para o Orçamento deste Estado que alguns teimam em chamar de Direito. E os indígenas, naturalmente excitados com tanta animação, já esperam ansiosamente pelos novos episódios deste extraordinário filme produzido e realizado em solo luso. Com uma certeza nas suas mentes perversas. As conversas entre o chefe e um dos mais activos operacionais da organização serão com certeza a cereja em cima do bolo.



António Ribeiro Ferreira, Jornalista


http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... C7C09799BB
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18262
  • Recebeu: 5522 vez(es)
  • Enviou: 5913 vez(es)
  • +7151/-9531
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #158 em: Fevereiro 08, 2010, 01:22:44 pm »
Citar
Face Oculta
Escutas revelam o ‘esquema’ e os negócios
Por Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita
Pode parecer ficção, mas o que ressalta das conversas telefónicas interceptadas no inquérito ‘Face Oculta’ é que um plano dominava a cabeça do primeiro-ministro e de um conjunto de homens da sua confiança ao longo de 2009: controlar a principal comunicação social do país



Escutas revelam o ‘esquema’ e os negócios

O plano envolveu directamente alguns dos principais gestores da PT e de outros grandes grupos económicos, mas também de bancos – todos qualificados como «os nossos».

O primeiro alvo que surge é a TVI e percebe-se que o «esquema» estava em marcha há quase um ano. Manuela Moura Guedes, que à sexta-feira abria o Jornal Nacional com notícias sobre o ‘caso Freeport’, era uma das vozes a silenciar. Mas para isso tinham de afastar da estação o director, José Eduardo Moniz. Armando Vara, quando a estratégia sofreu o primeiro revés, disse a frase certa numa das várias conversas interceptadas: «Esta operação era para tomar conta da TVI e limpar o gajo».

As primeiras escutas com relevância criminal são de Maio de 2009, com Paulo Penedos (advogado, dirigente do PS, assessor na PT e pivô para vários negócios) e Armando Vara (ex-dirigente do PS, muito próximo de Sócrates, e vice-presidente do BCP) a falarem do assunto com vários interlocutores.

No dia 26 de Maio, Penedos recebe um telefonema do administrador executivo da PT para quem trabalha: Rui Pedro Soares (ver biografia na pág. 9), o homem escolhido para ultimar o contrato com o grupo de media espanhol Prisa, que há muito se sabia estar vendedor de 30% da portuguesa Media Capital, dona da TVI.

Rui Pedro pede-lhe para ligar para a secretária de Manuel Polanco (líder da Prisa) na TVI, para «marcar a reunião para a semana, conforme combinado».



PT compra através de fundos

No dia seguinte, 27, Paulo Penedos dá conta dos seus receios a Américo Thomati (presidente executivo do Tagus Park, em representação da PT, a cujo quadro pertence). É que Zeinal Bava, presidente executivo da PT, não queria envolver o nome da empresa na compra e optara por engenharias participadas pelos bancos para a ocultar.

«O Zeinal já arranjou maneira de, não dizendo que não ao Sócrates, fazer a operação de forma que ele nunca aparece» – conta Penedos, explicando que vão «passar uns fundos para Londres». Thomati diz que «então são os fundos que aparecem a comprar». Paulo diz que não está disposto a ficar mal visto no mercado e o outro remata: «Não é conveniente para nenhum».



30% por 90 milhões

No dia 29 de Maio, Rui Pedro Soares diz que esteve «com o Júdice» (o advogado José Miguel Júdice, cujo nome é apenas referido, não existindo escutas de conversas com ele), que pensou outra solução. A Media Capital, empresa-mãe da TVI, detém outras participadas. Se a PT, aliada a parceiros de confiança, dividisse esse ‘bolo’ em fatias, conseguiriam dominar a holding através dos administradores lá colocados pelos vários compradores. Rui Pedro conta como se «inventou uma solução de antologia»: em vez de comprarem 30% da holding, «compram activos em baixo, o que permite que a PT, directamente, possa comprar a internet e a produtora de novelas, e que outras entidades mais inócuas vão comprar 30% da televisão».

Rui Pedro Soares e Paulo Penedos convocam para os ajudar João Carlos Silva (vogal da comissão executiva do Tagus Park e ex--presidente da RTP nomeado por Armando Vara, quando este foi ministro-adjunto de Guterres e tinha o pelouro da Comunicação Social).

No dia 2 de Junho, Rui pede a Paulo para fazer «aquele périplo pelos empresários do Porto, pessoas de confiança». Rui esclarece as contas: vão «comprar 30% por 90 milhões» e «era importante que o João Carlos conseguisse, pelo menos, uma participação de 9 milhões. Em dinheiro seriam 3 milhões, no máximo».

No dia 3 de Junho, Rui Pedro vai a Madrid, negociar com o patrão da Prisa, Manuel Polanco.



Manuela sai, para o entretenimento

No dia 5 de Junho, Penedos fala com um homem não identificado, mas que parece bem informado. Comunica-lhe que, na segunda-feira a seguir, vai ter «um dia lindo, que começa com Zeinal», às 8h45. Ao saber que, na reunião, o tema na mesa é a TVI, o interlocutor diz que «tem-se rido» com o assunto, pois tem «informação privilegiada».

Penedos revela que, quanto a «ela, Manuela Moura Guedes, vai ser anunciado já que vai sair» – «vai para o entretenimento». Moniz é um problema nesta altura ainda não resolvido: «Ele deve ser muito bom porque os espanhóis querem fazer a transição com tranquilidade». Têm medo de, «se o hostilizarem, perderem uma boa operação em Portugal» e afectarem os activos da Media Capital. O que Moniz «não sabe é que já não estão a pedir a cabeça dele». Ou seja, há outras formas de resolver a questão.

A 17 de Junho, Paulo Penedos não tem dúvidas sobre o desfecho do negócio e avisa um certo Luís (alguém que vive fora do país e que não surge identificado) de que «vai haver alterações imprevisíveis na comunicação social». Daí a dois dias, segundo as suas contas, a TVI «vai deixar de ser controlada por Moniz e Manuela».

O tal Luís quer saber se a Media Capital vai mudar de dono. Penedos garante o plano inicial, que apenas compram 30% à Prisa. Mas também poderão comprar o Correio da Manhã a Paulo Fernandes – já que o dono da Cofina, com a quebra das receitas de publicidade, admite desfazer-se do diário se não entrar no negócio da TVI. Pediu «140 milhões, para começar a conversar».



Impresa na mira

A Impresa, grupo de Francisco Pinto Balsemão, também é envolvida. Foram então comunicadas à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) duas operações, fora de Bolsa, de compra e venda de acções da holding do fundador do Expresso. A Ongoing, de Nuno Vasconcelos e Rafael Mora (accionistas da PT), compra mais 1,88% da Impresa. O BCP vendeu também a sua participação na Impresa, quase na mesma percentagem.

Paulo Penedos explica ainda ao incógnito Luís: «A confirmar-se a operação da TVI», esta «terá algum fôlego na reorganização da comunicação social, da qual apenas lhe dá um lamiré» – as «transacções do grupo Impresa nas últimas horas». «Está tudo ligado».

A encenação e o jogo psicológico noutras esferas de poder também não são descurados. Entre os sócios do Benfica opositores a Luís Filipe Vieira, surgira o movimento ‘Vencer, Vencer’ que convida Moniz para se candidatar à presidência do clube. O director da TVI admite estar a pensar seriamente no assunto – e Paulo Penedos vê logo aí «um sinal», uma «saída» mesmo.

Em conferência de imprensa, Moniz anuncia que afinal desiste, pois não tem tempo para preparar convenientemente a candidatura.

Paulo Penedos lamenta, mas acha que isso até «foi bom»: acabou por ser uma excelente «cortina de fumo», que já deixou às pessoas a ideia de que o próprio Moniz até está disponível, tem vontade em sair da direcção da TVI sem dramas e conotações políticas.

O negócio com a Prisa está quase fechado. A 19 de Junho, Rui Pedro Soares manda Paulo Penedos tratar de enviar a Manuel Polanco «um documento», por email. Penedos fala com a secretária do líder da Prisa em Madrid, diz-lhe que «é a versão definitiva».



Jantar com Sócrates: ‘é tudo ou nada’

Estava-se a 19 de Junho e Rui Pedro comenta com Penedos que está «tudo a seguir o seu caminho» e que vai «jantar com o 1.º». Telefona três horas depois e conta que «o chefe estava bem disposto».

No dia seguinte, 20 de Junho, Moniz dá uma conferência de imprensa e Paulo faz o relato a Rui: «Não tem nada de pessoal contra o primeiro--ministro» e «terá dito que, se não o ouvirem na alteração ao projecto, sai sem fazer barulho».

Então, conclui Rui, «a abordagem está a correr bem». Mas avisa que há uma alteração de última hora: Sócrates diz que «tem de ser a PT, especificamente, a fazer a operação». Penedos pergunta-lhe se o documento que foi para a Prisa já reflecte isso e a resposta é afirmativa. Rui, aliás, tem viagem marcada para Madrid daí a três dias para fechar o negócio. Penedos desabafa que «é uma situação de risco» e que tem «mais medo do lado interno».

Internamente, porém, a situação parecia salvaguardada. A PT assumia o negócio e Rui seria o substituto de Moniz. Para isso, teria de fazer uma espécie de comissão de serviço na Prisa. Sócrates – que é apelidado pelos seus como o «chefe» ou «chefe maior» – dissera-lhe que tinha de ir para a Prisa «durante três meses». O que ele acata: «O chefe diz que é tudo ou nada e que não pode ficar com a fama e sem o proveito».

Rui Pedro adianta que também «já está escolhido o homem da informação, o Paulo Baldaia» (director da TSF, rádio do grupo Controlinveste, de Joaquim Oliveira, que inclui o DN e o JN).



Notícias colocadas nos jornais

Mas o caso Benfica/Moniz, causara interrogações nos jornalistas e começam a circular informações de que a PT estava na corrida à TVI. Além disso, a súbita mudança de planos obriga a acções rápidas.

A 23 de Junho, terça-feira, Rui Pedro Soares parte para Madrid, num avião a jacto, para ultimar o negócio com a Prisa. Pelo telefone, comenta com Penedos a manchete do Diário Económico (da Ongoing) que satisfaz os seus objectivos. O jornal dá conta de que não apenas a PT, mas também a Telefónica estão na guerra pela Media Capital.

Nesse mesmo dia, a PT é obrigada a fazer um comunicado à CMVM em que admite o interesse estratégico na Media Capital – mas nega ter sido concretizado qualquer acordo.

Rui e Paulo esfregam as mãos: ambos concordam que, dada a forma como as coisas foram feitas, só uma teoria da conspiração anularia a ideia de que se tratou de uma «guerra entre empresas». «Ao menos a notícia já não sai de chofre».

O ego dos dois é enorme e Rui Pedro Soares festeja o rasgo intelectual de ambos: «Podemos escrever um livro e ser pagos a peso de ouro». Com a campanha eleitoral à porta, comenta que merece mesmo ser recompensado pelos seus feitos – depois disto, espera «obter do chefe ‘luz verde’ para lhe tratar da comunicação durante três meses».

Rui telefona para Armando Vara: «O que lhe está a parecer a comunicação?». O homem do BCP não vacila: «Boa».

Mas a rápida inversão de estratégia deixa os mais próximos preocupados. José Penedos (presidente da REN) não percebe, mas o filho explica-lhe que se trata de «uma cortina de fumo para dar a ideia de que há mais interessados e que se trata de algo com mero interesse empresarial para justificar a operação».



‘Isto é que é uma tristeza total’

Conta ainda ao pai como Rui voara para Madrid num jacto particular, com as minutas do contrato na mão, que já lhes tinha enviado por email. Os bancos com que a Prisa trabalha «não estavam a aceitar as condições financeiras» e, «por isso, estão agora a negociar». E adianta: «As minutas não foram feitas por mim mas pelo Bes Investimentos». José Penedos ri-se: «Isto é que é uma tristeza total».

Aos primeiros minutos do dia 24, Paulo Penedos reporta a Rui Pedro Soares as manchetes dos jornais da manhã seguinte, que está a ver nas televisões. Mas Rui, em Madrid, ainda está preocupado com outros imbróglios do negócio. Estão a terminar «um novo documento para o Moniz assinar». Vai mandar-lhe, para Penedos o ler.

A notícia correcta já está em alguns jornais, que não engoliram a história do interesse da Telefónica: o diário i tem como manchete «PT compra 30% da Media Capital». Os comentários sobre Moniz e as más relações com o Governo multiplicam-se e o ambiente começa a ficar tenso.

Rui Pedro Soares e Paulo Penedos apostam que houve fuga de informação. Paulo recebe os ecos da PT, que está dividida. Agora «está toda a gente contra» – «o chairman (Henrique Granadeiro) está contra», «o Zeinal faz isto porque é um profissional, mas está-se a torcer».

Rui Pedro Soares sabe que vai receber ataques, mas continua mais preocupado com José Eduardo Moniz, que ainda não saiu de cena: «Se o Moniz é corrido sem nós entrarmos, é melhor para a PT», mas «é pior para o ‘chefe máximo’».



Um contrato para Moniz

Paulo não tem dúvidas que «os gajos que trabalharam ali espalharam» informações. Por seu lado, Rui já informara quem de direito: «Disse ao Sócrates que tem a noção que andam nisto há dez meses e que só nos últimos dias é que…». Mas o primeiro-ministro tinha uma ideia fixa: «O Sócrates perguntou-me se não era melhor correr com o Moniz antes da PT entrar». Rui garantiu-lhe que não, porque «tem uma grande pára-choques para ele» (o ‘chefe’).

E Penedos: «Custe o que custar em termos de dinheiro, por muito que um gajo possa pensar que o crime compensa ou vamos beneficiar o gajo, o Moniz devia sair confortável para estar calado».

Mas o que os deixa mais moídos são os comentários do socialista Arons de Carvalho no i, ao dizer que teme que a entrada da PT na TVI possa ser vista como tentativa de pressão do Governo: «Parece que põe cá a história toda e, ainda por cima, burro, dá como certa a entrada da PT».

Dia 24 é dia de debate na Assembleia da República, entre Governo e oposição e os homens do plano adivinham que vem aí um ataque a Sócrates.

Ainda em Madrid, com ordens para manter o plano, Rui aguarda a todo o momento a hora em que irá falar com a Prisa. Dá então instruções a Penedos para meter de imediato uma pessoa num avião, para lhe levar o seu computador a Madrid.

Entretanto, pede-lhe que vá ao seu gabinete e entre no seu email – «a password é ‘Sócrates2009». O contrato de Moniz está concluído e tem de ser «entregue a Zeinal».

Falta um minuto para as 11 horas da manhã, quando Fernando Soares Carneiro (outro administrador executivo da PT) telefona a Armando Vara. Recorda-lhe o almoço em que falaram «das perpétuas» (acções de direito perpétuo, que também pode significar golden share) e pergunta ao vice-presidente do BCP quando «termina o prazo». Este responde que «precisam de tomar uma decisão hoje». Fernando diz-lhe que «interessa que esteja a ser analisado o pacote da PT» – Vara responde apenas que «está» e «o outro está mas não é para já».

À mesma hora, Paulo Penedos lê um documento a Rui Pedro Soares. Trata-se de um contrato de prestação de serviços para «consultor» do grupo PT na área dos audiovisuais. Pela conversa de ambos, deduz-se que seria um contrato para Moniz assinar.



Sócrates já falou com Zapatero

Paulo Penedos diz a Rui que Soares Carneiro lhe «disse que o negócio estava feito», pois «ontem à noite o Zapatero (chefe do Governo espanhol) tinha falado com Sócrates».

São três horas da tarde (ainda do dia 24) e Rui Pedro Soares pergunta a Penedos «se a Mediapro já disparou» (trata-se de outro grupo de media espanhol, dono da cadeia La Sexta, que em Maio de 2009 os jornais espanhóis diziam ser alvo do interesse da Prisa, que estudaria uma fusão). Penedos responde: «A informação que há aqui é que dispararam; a Mediapro e as acções da Prisa dispararam 9%».



Como condicionar Cavaco

Ainda na mesma conversa, Rui Pedro Soares equaciona mais uma ideia: «As rádios (da Media Capital) vão ser compradas pela Ongoing e pelo genro de Cavaco» (o empresário Luís Montez).

Penedos comenta que «isso é bom» e pergunta--lhe se é «o autor desta patifaria». Rui Pedro acrescenta, referindo-se a Cavaco, que «é o preço da paz e que esse cala-se logo, fica a cuidar dos netos».

O debate no Parlamento começa por essa altura e Penedos vai relatando o que se passa a Rui Pedro Soares. Diogo Feio, deputado do CDS, pergunta a Sócrates se o Governo está a par do negócio da PT/TVI. E o primeiro-ministro perde a calma, mas nega: «O Governo não dá orientações nem recebe informações da PT».

Rui Pedro pede então a Paulo que vá aos estatutos da PT ver em que circunstâncias a golden share do Estado na empresa tem de dar parecer. Penedos pergunta se o negócio «está fechado ou não». Rui diz que sim, mas, como a questão «Moniz não está fechada», ele também «não fecha» – não quer «cair do cavalo abaixo, deixando a questão do Moniz por assinar antes de assinarmos». «Os gajos estão debaixo de uma pressão terrível pois as acções da Prisa cresceram hoje 14%», acrescenta. Mas chegam à conclusão que «está tudo feito em fanicos».

À noite, Armando Vara recebe um telefonema de outro arguido no ‘Face Oculta’, o empresário Fernando Lopes Barreira, que lhe pergunta se viu «a entrevista da ‘bruxa’» à SIC Notícias (referindo-se a Manuela Ferreira Leite, líder do PSD). Vara responde que não e o amigo comenta que «saiu-se bem».

Vara diz que já ouviu dizer que ela disse que Sócrates mentiu, ao dizer que não sabia de nada. Comentam que «não se dizia uma coisa dessas». Vara diz que «ninguém acredita que não soubesse», diria antes que «foi um erro trágico», «ele tinha de ter dito que não foi oficialmente informado, mas tinha conhecimento disso». Termina a dizer que as cisas vão correr mal e Lopes Barreira responde que não tem a mínima dúvida. No dia seguinte, 25, Cavaco Silva desafia publicamente a PT a esclarecer o que se passa. Zeinal Bava, presidente executivo da PT, vai à RTP dizer que não havia negócio nenhum, apenas uma disponibilidade de ambas as partes. Nos bastidores discute-se: avança-se ou não se avança. Até que Sócrates anuncia que, se a PT prosseguir, o Estado usará a golden share para vetar o negócio.

O plano sofre assim um sério revés, mas não ficaria por aqui.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... e%20Oculta

Citar
Face Oculta'
Porquê o atentado contra o Estado de Direito
Por Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita
Os crimes de atentado contra o Estado de Direito (art.º 9.º Lei dos Crimes da Responsabilidade dos Titulares dos Cargos Políticos) verifica-se quando um «titular de cargo político, com flagrante desvio ou abuso das suas funções ou com violação dos inerentes deveres», «tenta alterar ou subverter o Estado de Direito constitucionalmente estabelecido, nomeadamente os direitos, liberdades e garantias» previstos na Constituição e noutras leis (como as de Imprensa e Televisão)



O crime não se verifica apenas no caso de terrorismo, por exemplo, como toda a gente é levada a pensar num primeiro raciocínio. A lei ressalva que o crime pratica-se «ainda que por meio não violento nem de ameaça de violência». A pena prevista é de 2 a 8 anos de prisão se o crime se consumar, caso contrário é de 1 a 4.

Recorde-se que a Constituição estabelece que Portugal é «um Estado de Direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais» - nomeadamente, a «liberdade de imprensa e meios de comunicação social». E um dos deveres do Estado é, precisamente, «assegurar a liberdade e independência dos órgãos de comunicação social perante o poder político e económico».

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... e%20Oculta
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

casimir

  • Membro
  • *
  • 17
  • +0/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #159 em: Fevereiro 08, 2010, 09:54:50 pm »
Citação de: "typhonman"
Citação de: "Uboot"
Citação de: "PereiraMarques"
Citar
Louvor n.º 1341/2009

No momento em que cessa funções o XVII Governo Constitucional
é meu dever prestar público reconhecimento e louvor à Dr.ª Vera Ritta
Branco de Sampaio
pela lealdade, dedicação e competência de que
deu provas como adjunta do Gabinete do Ministro da Presidência e ao
serviço do interesse público.

26 de Outubro de 2009. — O Ministro da Presidência, Manuel Pedro
Cunha da Silva Pereira.

Os pais babados...


E sobretudo judeus

Caro amigo, se quer um fórum que se cultive o anti-semitismo, este não é de certeza... :no:


Anti-semitismo!!! Desde quando o fato de revelar a judaídade de uma pessoa é considerado como anti-semitismo? Vejo que a lavagem cerebral tem funcionado muito bem. Um pouco de seriedade e inteligência, OK!
Vamos perguntar aos judeus do forum: Tsahal, Chicken Bone, Andre... ....O que eles pensam
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #160 em: Fevereiro 09, 2010, 01:11:33 am »
O que trás de benéfico a discussão ele ser judeu ou deixar de ser ?

Há com cada jabardo... :N-icon-Axe:
 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 2361
  • Recebeu: 154 vez(es)
  • Enviou: 463 vez(es)
  • +634/-323
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #161 em: Fevereiro 09, 2010, 03:49:29 am »
Citação de: "typhonman"
O que trás de benéfico a discussão ele ser judeu ou deixar de ser ?

Há com cada jabardo... :N-icon-Axe:

x 2

Há banqueiros e políticos corruptos e gananciosos de todas as religiões, católicos, judeus, protestantes, budistas, muçulmanos e até atéus.
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

*

TOMSK

  • Investigador
  • *****
  • 1445
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +1/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #162 em: Fevereiro 09, 2010, 04:32:40 pm »
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1622 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7275
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #163 em: Fevereiro 09, 2010, 06:27:48 pm »
O Governo ainda não foi demitido?

Até ainda onde irá a "ética republicana"?
Pelos vistos até que o povo disperte do seu torpor e falta de virtude.
Aí lá irá a "ética republicana".

Se Cavaco não demitir o governo e impedir qualquer recandidatura de Sócrates, Cavaco é um cúmplice e um traidor. Se é que estes epítetos têm ainda significado.

Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
Re: Apetece-me gritar bem alto, FO...
« Responder #164 em: Fevereiro 09, 2010, 06:38:28 pm »
Kitchi, Kitchi! Vem-me buscá!  :mrgreen:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---