Ciclo de Manutenção VDG

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Paisano

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« Responder #60 em: Fevereiro 04, 2006, 05:16:24 pm »
Seja bem-vindo ao FD, Mpina. :G-beer2:
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Volta Redonda
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papatango

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« Responder #61 em: Fevereiro 04, 2006, 06:27:14 pm »
Seja bem vindo MPina.

Os seus esclarecimentos são interessantes.

Quanto à questão de a fragata ter sido "cortada" não faz muito sentido, porque afinal, outras fragatas MEKO-200 como as australianas são mais curtas.

No entanto, não é impossível e a redução 80cm num navio não é problemática. O navio não é cortado, apenas se começa a construir com uma dimensão determinada.

Se tivesse sido necessário corta-lo, ficaria mil vezes mais barato aumentar a doca que cortar o navio. Trata-se provavelmente de mais um mito urbano.

= = =

Naturalmente que os navios maiores, como o eventual futuro LPD não serão reparados no Alfeite, mas sim em Viana do Castelo.

Não faz sentido achar que todos os navios têm que caber nas docas secas do arsenal do alfeite.

Pessoalmente, não ponho em causa que haja estaleiros de manutenção no alfeite, mas não entendo muito bem a lógica que preside à sua existência.

Porque é que não podem as reparações ser feitas em estaleiros civis que reservem uma área para os militares?

Um dos problemas do Alfeite, é que não há quem tenha a coragem para dizer o que precisa ser dito, porque isso tem custos politicos muito elevados.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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luis filipe silva

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« Responder #62 em: Fevereiro 04, 2006, 07:32:31 pm »
Caro Mpina 41

Bem vindo ao Fórum.

Eu também estive na Briosa em 1970(voluntário) e entre 10/1974 e 1977.
No Arsenal trabalhei??? em 1968/9.

Sobre o Arsenal creio que não há mais a dizer.

A doca flutuante não foi impingida pelos States, mas sim construída em Portugal. Não para apoio no mar(onde é que já se viu isso)
mas para funcionar nas grandes reparações dos submarinos, e evitar que estivessem meio ano a estorvar no plano inclinado. Nessa altura que menciona a docagem ser na Lisnave. É natural, no tempo das P. da Silva
a doca seca estava em construção.

Quando me referi ao S. Gabriel, escrevi ENVC e não Arsenal.

A respeito da Gina, "dizem" que a reparação não tinha prioridade, porque sendo um navio NATO (pago pela) não podia servir abaixo do Trópico de Cancer. As suas turbinas a vapor nunca foram grande coisa, e avariavam com frequência. O seu abate deveu-se mais a "politiquices" da época do que a outra coisa. Além disso não iam integrar a P. Escobar na STANAVFORLANT porque o mais certo era dar "raia".

Saudações

Luis Filipe Silva

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mpina41

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« Responder #63 em: Fevereiro 04, 2006, 07:37:39 pm »
Citação de: "papatango"
Um dos problemas do Alfeite, é que não há quem tenha a coragem para dizer o que precisa ser dito, porque isso tem custos politicos muito elevados.


Completamente de acordo neste ponto, mas repare que já se colocava em 1970 :!:
 

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mpina41

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« Responder #64 em: Fevereiro 04, 2006, 07:50:22 pm »
luis filipe silva
Citar
Eu também estive na Briosa em 1970(voluntário) e entre 10/1974 e 1977.
No Arsenal trabalhei??? em 1968/9.

Eu também sou de 70, qual o seu número?

Citar
A doca flutuante não foi impingida pelos States, mas sim construída em Portugal.
Repare que não afirmei que veio dos USA, mas sempre consierei que podia ser um dos "grandes negócios" do regime de então, como por exemplo o S. Rafael (navio oficina) o navio Hidrográfico (nome???) em troca de cinco anos da base das Lajes, etc...


Citar
Quando me referi ao S. Gabriel, escrevi ENVC e não Arsenal.
Foi exactamente aí que teve que ser cortado...


Citar
A respeito da Gina, "dizem" que a reparação não tinha prioridade, porque sendo um navio NATO (pago pela) não podia servir abaixo do Trópico de Cancer. As suas turbinas a vapor nunca foram grande coisa, e avariavam com frequência. O seu abate deveu-se mais a "politiquices" da época do que a outra coisa. Além disso não iam integrar a P. Escobar na STANAVFORLANT porque o mais certo era dar "raia".


Aqui não concordo consigo o navio veio todo rebentado da perseguição ao Santa Maria... e o arsenal nunca o recuperou... quando acabaram as recuperações o navio... já era quase caduco.

Mas caro amigo, a Gina era e continua a ser o navio mais rápido (veloz) da marinha portuguesa!

Pelas razões que aponta então nunca os navios DeallY (é assim que chamam Rui Maltez?) participariam na NATO.

Na sua última viagem (na nossa companhia, ao Brasil enmtre outros países) fomos obrigados a para na Madeira, pois a Gina já vinha a meter água... textualmente!

Esta viagem foi feita, imediatamente após a saída da arsenal, durante anos :oops:

Saudações

NR; Gosto de falar das coisas, respeitando todos e que me respeitem, senão sinto-me a mais!
espero conversar muito... com todos!
 

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luis filipe silva

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« Responder #65 em: Fevereiro 04, 2006, 08:17:12 pm »
Caro Mpina 41

Em 1970 era o 24/70 da 1ª companhia lembra-se do cabo Raminhos e do Srgt Wanzeller ? eram umas boas peças.

Após ter chumbado o ITE, voltei em 1974 com o nº 2609/74

Saudações

Luis Filipe Silva
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luis filipe silva

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« Responder #66 em: Fevereiro 04, 2006, 08:42:28 pm »
Caro Papatango

Além de fazer um reparo (não a si, é só para poupar selos) uma asneira que eu acho que se fez, foi ter sido construída a doca seca "à justa" havia espaço para mais. Será que nos anos 70 a projectaram a contar que dali a trinta anos só teriamos os NPOs e as VG?

doca seca do AA (foto: Revista de Marinha)

A respeito de passar todas as reparações para estaleiros civis, não concordo, Há modificações de armas e equipamentos que devem ser feitos (por uma questão de estratégia) em estabelecimentos militares.
Em certas oficinas trabalham a par com civis, alguns militares especializados em certos armamentos e equipamentos.É quase o mesmo que mandar reparar o canhão do M 60 a uma oficina de automóveis.

Saudações
Luis F. Silva
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Luso

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« Responder #67 em: Fevereiro 04, 2006, 10:32:45 pm »
Fico muito contente por termos entre nós veteranos da Armada. Venha daí essa experiência! :G-beer2:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Raul Neto

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« Responder #68 em: Fevereiro 05, 2006, 12:10:02 am »
    Bem vindo MPina 41 !!
 

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TOMKAT

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« Responder #69 em: Fevereiro 05, 2006, 01:17:38 am »
Bem vindo MPina 41.
Filho da Escola...ao lado. :wink:
Bons post's.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Miguel

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« Responder #70 em: Fevereiro 05, 2006, 09:56:49 am »
:G-beer2: Bem Vindo Mpina41
 

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mpina41

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« Responder #71 em: Fevereiro 05, 2006, 06:56:49 pm »
Obrigado a todos pelas saudações!

Caro Luis
Citar
Em 1970 era o 24/70 da 1ª companhia lembra-se do cabo Raminhos e do Srgt Wanzeller ? eram umas boas peças.

Eu era de Julho de 1970 da 2ª companhia e curiosamente os meus instructores da recruta eram esses homens...
só que o sargente teve um acidente de motorizada...e o Raminho tomou conta de nós, tomou conta é como quem diz... partia-nos todos em infantaria, só queria o guião nas mãos.

No final da recruta partiu (pela 3ª vez) para a Guiné, era fuzileiro especial - dos grandes e fortes- não precisava de megafones para falar ao pelotão e tinha por lema
" um tropa tem que ser um filho da pu.... pois na guerra só morrem os bons! Nunca ouvi ninguém dizer que um F d P morreu"

Parabéns é preciso gostar da marinha para não desistir e voltar de novo!
Também fui voluntário e só eu sei o que estudei para tirar o curso, sempre com o fantasma de reprovar e perder um ano de vida...
 

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Rui Elias

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« Responder #72 em: Fevereiro 06, 2006, 03:17:38 pm »
Bem vindo a este forum, Pina    :G-beer2:

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Citar
Tudo isto porque estes navios eram de caça submarina e tinham os sonores abaixo da quilha muito pronunciados e não podiam entrar na doca seca do Alfeite!


Ainda recentemente a NRP João Belo, que estivera uns meses parada na BNL, foi a reboque para a doca seca do Rocha Conde de Óbidos, onde foi submetida a uma reparação previamente programada.

Também não acho que venha mal ao mundo se os navios militares forem reparados em estaleiros civis, embora ache que os estaleiros do Alfeite poderiam ser potenciados.

Chegou a especular-se no DefesaBrasil que seria abatida.

Mas afinal regressou pintada ao Alfeita, e já vai no 2º exercício em que participa.

As 2 João Belo que restam deverão manter-se no activo da Marinha até 2008.

Sobre as fragatas da classe Pereira da Silva, eram fragatas fabricadas em Portugal, como sabe, embora basedas no "desenho" das Dealey, fragatas americanas.

Olha aí a F-473NRP Gago Coutinho integrada numa esquadra da NATO (foto de Outubro de 1976):



E a F-474 NRP Alm. Magalhães Correia em Março de 1977:

« Última modificação: Fevereiro 08, 2006, 09:49:35 am por Rui Elias »
 

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luis filipe silva

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« Responder #73 em: Fevereiro 06, 2006, 05:25:46 pm »
Oh Rui

Estas já vêm com tecnologia Stealth. Não se vê nada.
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Luis Filipe Silva
 

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Raul Neto

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« Responder #74 em: Fevereiro 06, 2006, 08:45:45 pm »
    :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol: