Ciclo de Manutenção VDG

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JLRC

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Re: Proa VDG
« Responder #15 em: Janeiro 27, 2006, 04:44:30 pm »
Caro Sharkzi

Se de facto as coisas se passaram como você diz e nem me passa pela cabeça duvidar, então ponho a seguinte questão: se as Vdg não cabiam na doca como vai ser com as OHP? Já para não falar do LPD e do futuro AOR. Vai passar-se a recorrer a estaleiros civis? Talvez à ex-Setenave, agora Lisnave?
Cumpts
 

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sharkzi

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Doca AA
« Responder #16 em: Janeiro 27, 2006, 05:19:24 pm »
Caro Luis F. Silva,

Gostaria muito de ajudar, mas tal só será possivel dentro de 2 semanas, pois irei estar fora.

Caro JLRC,

A minha opinião em relação ao Arsenal do Alfeite enquadra-se na opinião que tenho sobre a industria naval nacional em geral... por isso dê uma vista de olhos neste link:

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3008&postdays=0&postorder=asc&start=45&bcsi_scan_897AF36942755B5C=zMdwKw2XiC1qu1z5cXE8VQEAAABn/wQA&bcsi_scan_filename=viewtopic.php

Cmpts, sharkzi
 

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luis filipe silva

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« Responder #17 em: Janeiro 27, 2006, 05:37:27 pm »
Caro Sharkzi

Se tal for possivel eu não tenho pressa nenhuma.

Caro JLRC

Os nossos maiores navios de guerra S. Gabriel, Sam Brás, S.Miguel e Bérrio sempre foram docados em estaleiros civis, portanto não vejo qualquer inconveniente. É mais rápido e portanto fica mais barato.

Saudações

Luis F. Silva
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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sharkzi

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Abate ao efectivo
« Responder #18 em: Janeiro 27, 2006, 05:44:22 pm »
Caro Luis F. Silva,

Fiquei a pensar na questão do abate das corvetas e A. Carvalho... e depois de confirmar posso lhe afirmar que até ao momento nenhuma corveta e o A. Carvalho foram abatidos.

As unicas unidades abatidas nos ultimos anos foram UAMs, alguns patrulhas/lanchas e o NRP Roberto Ivens (1 de Fevereiro de 2003), nem o prórpio Albacora foi ainda abatido,apesar de muita boa gente pensar o contrário.

Cmpts,Sharkzi
 

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JQT

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Re: doca
« Responder #19 em: Janeiro 27, 2006, 06:07:24 pm »
Caro Sharkzi:
Citar
Já não vou discutir mais se a razão da alteração foi a Doca do Arsenal ou não, visto que nunca li nenhum documento em que isso estivesse de facto escrito... mas posso lhe garantir que essa foi a informação que circulou internamente.


Desde que vieram as MEKO que essa informação circula, provavelmente posta a circular por alguém que não ficou contente com a escolha das MEKO. Lembra-me um boato que, durante a Guerra de África, foi posto a circular pelos elementos da oposição que dizia que a Fábrica de Braço de Prata ía aos sucateiros comprar colunas de direcção de Volkswagen Carocha, que depois eram trabalhadas em tornos e assim fazia os canos das G-3, para sair mais barato. Uma "estória" absurda mas rebuscada, o suficiente para "meter macaquinhos na cabeça" e fazer os homens duvidarem da qualidade das suas armas e desacreditar as Forças Armadas, e assim atingir o moral das tropas em África. Mas voltemos ao assunto da doca:

1. O modelo MEKO 200 - evolução do anterior MEKO 360 - não foi projectado específicamente para a Marinha Portuguesa. O primeiro cliente foi a Turquia, anos antes do contrato português, com a classe Yavuz, com 110 metros de comprimento. Se alguma alteração foi feita para atender aos requisitos portugueses foi então aumentar, não diminuir o comprimento.

2. Antes de serem escolhidas as MEKO 200, o modelo escolhido pelo EMA foi a Kortenaer holandesa, com 130 metros de comprimento.

3. Quero acreditar que no EMA existia massa cinzenta suficiente para ver que, caso fosse necessário, prolongar uma doca era na altura um obra para uns meros milhares de contos, em vez de condicionar o projecto de navios de guerra custando largas dezenas de milhões cada um.

Cumprimentos,

JQT
 

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Miguel

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« Responder #20 em: Janeiro 27, 2006, 06:32:34 pm »
Exato JQT :wink:

Isso da revisões de 9 meses é boato, um Porta Aviões é apenas imobilizado durante 6 meses :wink:

A realidade é esta:

1 Meko em manutenção/testes etc...treino da equipagem...
1 Meko em prontidão
1 Meko em operação NATO
 

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sharkzi

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« Responder #21 em: Janeiro 27, 2006, 07:09:00 pm »
Caro JQT,

Não discuto que navios se pretendiam adquirir e á parte o tal boato, tudo o resto que escrevi são factos reais. Como disse anteriormente não vou discutir mais a razão da alteração, mas que existiu julgo que ninguem poderá negar!

Em relação á massa cinzenta do EMA, e se as alterações ao A.A. custariam X ou Y não vou fazer nehum comentário  8)

Caro Miguel,

Isso já é teimosia pura... se não acredita no que lhe digo é lá consigo (recordo que o que afirmei sobre o ciclo de manutenção das VDG é a realidade e não uma opinião minha!).

Mas sabe o que se costuma dizer: "Quando todos estão errados e só eu é que estou certo..." - entenda como quiser.

Para mim este assunto está arrumado  :wink:

Cmpts, Sharkzi
 

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Luso

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« Responder #22 em: Janeiro 27, 2006, 08:37:06 pm »
Citar
dizia que a Fábrica de Braço de Prata ía aos sucateiros comprar colunas de direcção de Volkswagen Carocha, que depois eram trabalhadas em tornos e assim fazia os canos das G-3, para sair mais barato


hum... er... não é ASSIM tão absurdo como isso. :wink:
O que não quer dizer que o tenham feito.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #23 em: Janeiro 27, 2006, 09:00:39 pm »
oh meu caro Miguel

O que é que você tem contra a marinha! Fizeram-no enjoar alguma vez no CACILHEIRO?

Caro Luso

Nesse caso a VW fabricava milhares de carochas só para aproveitarmos as colunas de direcção. O que vale é que ainda circulam alguns. Se precisarem de canos, já sabem! eh...eh...eh...
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Miguel

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« Responder #24 em: Janeiro 27, 2006, 09:31:47 pm »
:wink: um pouco de realismo senhores por favor.
 

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sharkzi

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irra...
« Responder #25 em: Janeiro 27, 2006, 09:51:49 pm »
irraaa...  :P

Pela ultima vez... e não volto a discutir isto!!! Este ciclo de manutenção É o praticado pela Marinha de Guerra Portuguesa... nem sequer o comparei com qualquer outra marinha! E mais... cada navio tem especificidades próprias, e não podemos generalizar os tais 3 anos para outros navios. O Ferrol, salvo erro, já postou inclusivamente o ciclo de manutenção que é praticado em Espanha dependente do navio!

Eu próprio, caro Miguel, se leu tudo, tambem comentei que é curto... deveriamos ter um ciclo de manutenção maior... talvez de 5 em 5 anos... mas... como tambem referi e já me estou a repetir, EU não sou Engenheiro de Material, daí não querer (ao contrário de outros!) discutir algo que sai fora do meu conhecimento professional!!!

... desisto...  :P
 

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TOMKAT

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« Responder #26 em: Janeiro 27, 2006, 10:07:12 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
oh meu caro Miguel

O que é que você tem contra a marinha! Fizeram-no enjoar alguma vez no CACILHEIRO?

.....


 :lol:  :lol:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Luso

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« Responder #27 em: Janeiro 27, 2006, 10:08:20 pm »
Desculpem fugir ao tema...

Citar
Nesse caso a VW fabricava milhares de carochas só para aproveitarmos as colunas de direcção. O que vale é que ainda circulam alguns. Se precisarem de canos, já sabem! eh...eh...eh...


Uma coluna de direcção dá para fazer mais que um cano... :twisted:
Mas não é qualquer oficinazeca que o pode fazer...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #28 em: Janeiro 30, 2006, 01:16:58 am »
Sharkzi

Obrigado pela informação

Cprts
Luis F. Silva
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papatango

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« Responder #29 em: Janeiro 30, 2006, 04:01:11 pm »
Relativamente às afirmações sobre o ciclo de reparações.

As informações referidas pelo Sharkzi são muito interessantes, e da maior importância. É são também razão para  que todos coloquemos as questões em cima da mesa.

Nós não falamos na nossa condição de "Engenheiros de Material", mas sim na nossa condição de contribuintes.

Os "Engenheiros de Material" recebem um salário pago pelos contribuintes e é obrigação das pessoas em fórums como este colocar as questões e é um direito de todos discutir as questões.

Porque há alguém que diz que tem que ser assim, porque SIM, isso não é argumento suficiente para que o assunto se dê por encerrado, nem o tema pode ser dado por encerrado baseado no argumento de "sim porque sim e a marinha diz que sim e a marinha é que sabe" porque levantam-se problemas e dúvidas, quando nós pagamos a quase 10.000 (dez mil) homens e mulheres para ter no mar três navios de guerra.

É isso que é a marinha portuguesa: Três fragatas da classe Vasco da Gama. Não há quase mais nada. O resto não passa de navios técnicos não combatentes e cascos envelhecidos que há muito deveriam ter sido substituidos.

Se marinhas maiores têm ciclos de manutenção mais dilatados então porque é que isso acontece?

1 - Incompetência pura e dura

2 - Mania das grandezas, que leva a ter ciclos de reparação que seriam tipicas das marinhas maiores com grande numero de navios e grande qualidade e tradições.

3 - Tentativa de "fazer bonito" nos exercicios internacionais, para que fiquemos sempre entre os primeiros, mas sacrificando a operacionalidade da marinha.

4 - Falta de técnicos e incapacidade de quem faz as manutenções, que as arrasta no tempo?

5 - Falta de dinheiro para comprar papel higiénico para que a fragata possa voltar a estar 100% operacional...

Poderiamos continuar eternamente a apresentar razões.

As razões do SIM porque SIM do Sr. de La Palice, não são válidas!


Discutamos pois...

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...