General Loureiro dos Santos alerta p/ desespero de militares

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tyr

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« Responder #75 em: Novembro 02, 2008, 01:15:19 pm »
as forças militares não executam muitas das missões, por falta de vontade politica e por terem querido encher os bolsos, criando meios redundantes, em vez de investir nas forças armadas.
por exemplo a fap não utiliza os seus meios para combater incendios, porque na altura do guterres este os proibiu e em simultaneo a nivel politico nunca houve vontade de em tal investir.

e é verdade que muitos (se não a maioria) vem para a tropa pensando em ganhar uns trocos e não fazer nenhum, mas quando cá chegam têm um choque (salvo algumas exepções) e a grande maioria desse pessoal não fica na tropa até ao final do primeiro contrato (grande parte deles desiste logo na recruta).

relativamente ao pessoal ter o 12º ano, eu digo com toda a convicção tirando uma minoria a maioria do pessoal que dá bons militares é o pessoal que começou a trabalhar cedo (ou seja não estudaram até ao 12º), a maior parte do pessoal que eu apanho que só foi estudante, não passa normalmente de um menino mimado.
dominar duas linguas é ridiculo, mas se me disseres que saber falar inglês deveria ser obrigatório para oficias e sargentos, tenho que informar que já o é (para o pessoal que quer entrar para o quadro).
conhecimentos de informatica, qualquer bajolo aprende a utilizar o computador para o que precisa por isso é redundante.
Robustês fisica, se não a tiveres não entras para qualquer força especial ou tens possibilidade de concorrer ao quadro. todo o resto do pessoal tem que ter a robustez minima para a função.

o concorrer para oficial ou sargento ter no minimo 2 anos concordo, se me disseres o mesmo para concorrer para os paras ou comandos discordo vêmentemente.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Camuflage

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« Responder #76 em: Novembro 02, 2008, 03:31:59 pm »
Citação de: "tyr"
as forças militares não executam muitas das missões, por falta de vontade politica e por terem querido encher os bolsos, criando meios redundantes, em vez de investir nas forças armadas.
por exemplo a fap não utiliza os seus meios para combater incendios, porque na altura do guterres este os proibiu e em simultaneo a nivel politico nunca houve vontade de em tal investir.

Isso também porque havia interesse do sector privado em meter ao bolso ricas fatias de lucro, na verdade a melhor forma de prevenção aos incêndios passaria por mobilizar unidades militares para as áreas mais vulneráveis, além de treino, marcariam uma presença de autoridade. Mas não há interesse nisso porque não dá lucro.

Citação de: "tyr"
relativamente ao pessoal ter o 12º ano, eu digo com toda a convicção tirando uma minoria a maioria do pessoal que dá bons militares é o pessoal que começou a trabalhar cedo (ou seja não estudaram até ao 12º), a maior parte do pessoal que eu apanho que só foi estudante, não passa normalmente de um menino mimado.


O problema não é enquanto permanece, enquanto é pouco formado academicamente é bem manipulado, por isso são sempre bons paus mandados. Isto não está presente em forças militares profissionais que requerem conhecimentos geopolíticos, de línguas, comunicações entre outras aos soldados.
Qualquer bajolo como dizes sabe usar um computador ou pensa saber usar... saber aceder ao Windows ou criar uns textos não é saber usar um computador, é saber quase comunicar com gestos... :x
Um soldado de um exército profissional, deve ter o seu lugar assegurado por bons conhecimentos, um dia que o seu contrato ou regime de voluntariado terminar. Em vez de sair para o mundo do crime ou para a área da segurança.

Quando a 2 anos de experiência mínima para forças especiais seria o mais adequado, pois é uma rigorosa perda de tempo estar a ensinar o básico como o tiro, manutenção etc interessa é que a pessoa possua já conhecimentos básicos e venha adquirir os conhecimentos avançados, sendo o programa de selecção extenso. Não partindo do pressuposto: entrem que depois vemos quem fica de fora, enquanto isso o Estado paga e sustenta os futuros falhados pelo tempo que conseguirem aguentar. pff

Quanto aos comandos já há muito que deveriam ter um papel mais adequado aos tempos modernos e equiparado à 1st SFOD-D. Em vez disso vivem todos à custa dos tempos do ultramar a regurgitar vitórias alcançadas em algumas batalhas no século passado.

Um modelo que sugiro além do comando unificado, é o envio de oficiais dos 3 ramos das diferentes áreas, para países como os EUA, Rússia, Israel, África do Sul, Colômbia e Reino Unido, para receberem formação durante um ano em cada um dos países bem como integrar unidades de combate das mesmas. Sendo que ao fim desses anos voltam a Portugal para implementar novas técnicas, tácticas e treinos inovando todo o sistema militar. Sistema este que deve ser dotado de poucos mas bons, adequado ao orçamento disponível.
É claro que a contratação de empresas militares privadas poderia facilmente ajudar nisto, mas lá voltam as velhas vozes do restelo com o prejuízo os seus interesses.
 

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Trafaria

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« Responder #77 em: Novembro 02, 2008, 04:30:49 pm »
Citação de: "camuflage"
a melhor forma de prevenção aos incêndios passaria por mobilizar unidades militares para as áreas mais vulneráveis, além de treino, marcariam uma presença de autoridade.

Vamos lá colocar as coisas com lucidez.
Temos que ter presente que o nosso exercito terá um pouco mais 10.000 praças. Há quarteis sem soldados, há cabos a fazer reforço!!
Onde é que iam buscar soldados para vigiar florestas?

Qual autoridade???
Militares nao a têm, logo nunca a podem impor.
Nada acontece a um civil, seja ele quem for por desobedecer a um militar, tenha ele a patente que tiver.
A palavra de militar também nao faz fé em tribunal bem como a prova por ele recolhida!

Centremos as coisas, os militares têm a sua missão. Foquemo-nos nela!!
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tyr

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« Responder #78 em: Novembro 02, 2008, 04:37:32 pm »
então quer dizer que eu poderia ir para o mercado privado e dar formação ao exercito portugues, visto ja me terem oferecido trabalho numa empresa do tipo.
o exercito portugues a nivel doutrinario não esta tão mal como muitos julgam, tem é falta de pessoal (praças) e de equipamentos adequados.

e a nivel dos estudos (12º ano) tenho que discordar, o que eu faço é incentivo todo o pessoal militar que não tenha os estudos a tira-los (e isso funciona), e o pessoal que eu digo que são bons militares não costumam ser nada burros, não sabem é matematica do 12º ano, mas têm ja alguma experiencia de vida e lutam por aquilo que querem.

E pergunto me para que quer um apontador de ML usar um computador (estou só a falar no nivel proficional), apesar de na tropa eventualmente acabar por aprender a mexer num?

os comandos portugueses, se os queres comparar com os broncos dos americas tens que os comparar com os Rangers e não com os SF eses são equivalentes aos OE.

os OE eses concordo que tenham que ter algum tempinho antes de irem para lá, mas no post anterior generalizastes o que é errado.

pergunto me se sabes o que faz parte do exercito para a população civil?
para caso não saibas no verão mantem equipas de sapadores florestais no terreno (na cidade obviamente não são vistos), mantem pessoal em prontidão para reforçar os bombeiros se elses o pedirem, abre cortafogos e ajuda na desmatação, mantem prontidao uma equipe para qualquer ataque com agentes NBQR ou acidente (tipo derrame de TIC ou um surto de gripe das aves), tem equipes EOD para qualquer engenho que ultrapasse as capacidades da PSP ou GNR, faz trabalhos para as camaras municipais quer aberura de estradas, quer demolição de pontes, quer substituição temporaria de pontes quer inclusive a desinfestação de uma pecuaria com centenas de portos mortos e em avançado estado de decomposição. Quando existem calamidades é sempre o exercito que avança para reforçar os meios no terreno, quer sejam terramotos nos açores, quer sejam enchurradas no alentejo ou cheias no ribatejo.
em entre os rios quem esteve lá? entre outros o exercito e só não montou lá um pontão porque entretanto tinham ja arranjado um barqueiro (o que dá dinheiro a alguem).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Camuflage

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« Responder #79 em: Novembro 02, 2008, 05:10:18 pm »
Citação de: "Trafaria"
Vamos lá colocar as coisas com lucidez.
Temos que ter presente que o nosso exercito terá um pouco mais 10.000 praças. Há quarteis sem soldados, há cabos a fazer reforço!!
Onde é que iam buscar soldados para vigiar florestas?

Que interessa ter militares parados nos quartéis? Interessa é que estejam no terreno, aquilo que dizes é que há falta de pau mandado basicamente. Provavelmente porque não há incentivos suficientes e o futuro ao pau mandado não está assegurando infelizmente.

Citação de: "Trafaria"
Qual autoridade???
Militares nao a têm, logo nunca a podem impor.
Nada acontece a um civil, seja ele quem for por desobedecer a um militar, tenha ele a patente que tiver.
A palavra de militar também nao faz fé em tribunal bem como a prova por ele recolhida!

Não disse para actuarem como policias, mas apenas para marcarem presença, toda a gente sabe que a presença de um elemento fardado implica alguma autoridade especialmente quando está dotado de uma arma. Da mesma forma que a engenharia militar actua nas zonas florestais a infantaria também pode promover acções de patrulha como treino.

Citação de: "Trafaria"
Centremos as coisas, os militares têm a sua missão. Foquemo-nos nela!!

Mas que missão? Esse é que é o mal actual, se a missão visa ser uma força militarizada de ajuda humanitária, então não é preciso equipamento de guerra para nada!

Citação de: "tyr"
então quer dizer que eu poderia ir para o mercado privado e dar formação ao exercito portugues, visto ja me terem oferecido trabalho numa empresa do tipo.

Acho que isso caberia à empresa definir conforme os acordos realizados com o Estado português e as eventuais necessidades de formação. Mas não me iria admirar que recorressem a estrangeiros para dar a formação.

Citação de: "tyr"
e a nivel dos estudos (12º ano) tenho que discordar, o que eu faço é incentivo todo o pessoal militar que não tenha os estudos a tira-los (e isso funciona), e o pessoal que eu digo que são bons militares não costumam ser nada burros, não sabem é matematica do 12º ano, mas têm ja alguma experiencia de vida e lutam por aquilo que querem.

A ver se me faço entender, hoje em dia ninguém é nada sem papeis a comprovar as habilitações que tenha, claro que se falarmos de cunhas tanto faz, mas fora isso é preciso ter papeis.
Até as lojas de roupa de já exigem 12º e conhecimento de duas línguas estrangeiras!
Temos que ter em atenção as necessidades do individuo após a sua saída da vida militar, o curriculum militar na vida civil não serve rigorosamente para nada quando se vai candidatar a um emprego, seja numa fabrica ou no comércio.

Em relação aos conhecimentos informáticos, mais uma vez estou a ter em conta o futuro do individuo e não apenas o percurso temporário na vida militar. Este é que é o problema, estás a limitar os horizontes e partir do principio que todos os que vão para as forças armadas ficam lá até morrer, quando essa realidade só concerne aos oficiais do quadro.

Citação de: "tyr"
os comandos portugueses, se os queres comparar com os broncos dos americas tens que os comparar com os Rangers e não com os SF eses são equivalentes aos OE.

Eu não quero sequer comparar, acho é que os tempos mudaram e a sua missão também porque se os comandos como dizes são equiparados aos Rangers americanos, então as nossas tropas de OE popularmente chamados de Rangers são o quê? Acho mesmo que a maioria da população terá algumas dificuldades em perceber a existência de ambas, eu próprio tenho dificuldades. Por isso considero que os comandos devem ter um novo lugar adequado aos tempos modernos.

Citação de: "tyr"
pergunto me se sabes o que faz parte do exercito para a população civil?
para caso não saibas no verão mantem equipas de sapadores florestais no terreno (na cidade obviamente não são vistos), mantem pessoal em prontidão para reforçar os bombeiros se elses o pedirem, abre cortafogos e ajuda na desmatação, mantem prontidao uma equipe para qualquer ataque com agentes NBQR ou acidente (tipo derrame de TIC ou um surto de gripe das aves), tem equipes EOD para qualquer engenho que ultrapasse as capacidades da PSP ou GNR, faz trabalhos para as camaras municipais quer aberura de estradas, quer demolição de pontes, quer substituição temporaria de pontes quer inclusive a desinfestação de uma pecuaria com centenas de portos mortos e em avançado estado de decomposição. Quando existem calamidades é sempre o exercito que avança para reforçar os meios no terreno, quer sejam terramotos nos açores, quer sejam enchurradas no alentejo ou cheias no ribatejo.
em entre os rios quem esteve lá? entre outros o exercito e só não montou lá um pontão porque entretanto tinham ja arranjado um barqueiro (o que dá dinheiro a alguem).


Eu estou a par disso, mas para isso volto a referir o que disse atrás: para que são os meios pesados de combate se o objectivo passa por missões de apoio civil e humanitário?

Ps: Não me oponho às forças armadas, apenas estou a debater o assunto para clarificar as ideias que eu possa ter em relação às mesmas, contudo acho que necessitam de sérios ajustes à realidade e às necessidades do país se querem ser bem vistas pela sociedade portuguesa.
 

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« Responder #80 em: Novembro 02, 2008, 05:42:43 pm »
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Eu estou a par disso, mas para isso volto a referir o que disse atrás: para que são os meios pesados de combate se o objectivo passa por missões de apoio civil e humanitário?

o exercito serve para muitas coisas, uma é o apoio à população civil, outro é disuadir qualquer agressão ao nosso pais (presente(muito improvevel) ou futuro (é só uma questão de tempo)) e ainda fortalecer as relações internacionas de portugal (normalmente através de missões de apoio à paz, acções de combate no afeganistão ou cooperação militar).

Citar
u não quero sequer comparar, acho é que os tempos mudaram e a sua missão também porque se os comandos como dizes são equiparados aos Rangers americanos, então as nossas tropas de OE popularmente chamados de Rangers são o quê? Acho mesmo que a maioria da população terá algumas dificuldades em perceber a existência de ambas, eu próprio tenho dificuldades. Por isso considero que os comandos devem ter um novo lugar adequado aos tempos modernos.

os OE apesar de serem designados rangers, pouco ou nada têm a ver com eles a não ser que os fundadores tinham o curso de ranger americano. Os comandos são uma tropa de choque especialistas em guerra contra subversiva e se achas que eles estão desadequados, quase toda a doutrina actual nese tipo de guerra é de origem portuguesa e os comandos no afeganistão ainda ensinaram umas coisinhas aos americas (as nossas tropas em missãos contrasubversivas e manutenção de paz a nivel internacional são das mais bem vistas).

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A ver se me faço entender, hoje em dia ninguém é nada sem papeis a comprovar as habilitações que tenha, claro que se falarmos de cunhas tanto faz, mas fora isso é preciso ter papeis.
Até as lojas de roupa de já exigem 12º e conhecimento de duas línguas estrangeiras!
Temos que ter em atenção as necessidades do individuo após a sua saída da vida militar, o curriculum militar na vida civil não serve rigorosamente para nada quando se vai candidatar a um emprego, seja numa fabrica ou no comércio.

Em relação aos conhecimentos informáticos, mais uma vez estou a ter em conta o futuro do individuo e não apenas o percurso temporário na vida militar. Este é que é o problema, estás a limitar os horizontes e partir do principio que todos os que vão para as forças armadas ficam lá até morrer, quando essa realidade só concerne aos oficiais do quadro.

ok, és favoravel a reduzir o exercito a 3000 praças pois em portugal poucos dos que vêm para o exercito têm essa escolaridade e os que têm na grande maioria são uns tótós mimados sem qualquer robustez psicologica (mil vezes mais importante que a fisica), todo o resto do pessoal aproveita o tempo de tropa (os que não são burros) para completarem o 12º ano e tirar um curso profissional.
eu sou de engenharia e todo o pessoal que for operador de equipamento de engenharia por exemplo tem o emprego garantido quando sair.

relativamente ao quadro, não são só os oficias podem ser do quadro,  os sargentos tambem o podem ser, mas os oficias entram directamente para a academia enquanto os sargentos têm que passar um tempinho como contratados antes de poderem concorrer à ESE.

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Que interessa ter militares parados nos quartéis? Interessa é que estejam no terreno, aquilo que dizes é que há falta de pau mandado basicamente. Provavelmente porque não há incentivos suficientes e o futuro ao pau mandado não está assegurando infelizmente.


militares parados nos quarteis Rir Rir não fazes mesmo a minima ideia do que é ser actualmente militar.
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« Responder #81 em: Novembro 02, 2008, 05:48:21 pm »
Citação de: "camuflage"
Mas que missão? Esse é que é o mal actual, se a missão visa ser uma força militarizada de ajuda humanitária, então não é preciso equipamento de guerra para nada!

Qual missão?!!!!
A missão da forças armadas é a manutenção da soberania nacional. Nesse desiderato cabe-lhes evitar e lutar contra a violação das suas fronteiras por parte de outros estados. E francamente nao acho que seja pouco!

O resto é lateral e acessório!
::..Trafaria..::
 

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Camuflage

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« Responder #82 em: Novembro 02, 2008, 09:40:09 pm »
Citação de: "tyr"
o exercito serve para muitas coisas, uma é o apoio à população civil, outro é disuadir qualquer agressão ao nosso pais (presente(muito improvevel) ou futuro (é só uma questão de tempo)) e ainda fortalecer as relações internacionas de portugal (normalmente através de missões de apoio à paz, acções de combate no afeganistão ou cooperação militar).

Questão de tempo? lol
Dissuadir quem?
Ora vamos lá ver, se o contexto é o actual as únicas ameaças que enfrentamos é do famoso fantasma chamado de "al qaeda" e do crime organizado. Fora disso estamos dentro dum clube grande de aliados que certamente na ausência de forças armadas nacionais tomará as rédeas por nós.

Acções de combate no Afeganistão? Eu chamar-lhe-ia acções de patrulhamento como têm sido sempre, além do mais, que raio temos nós haver com o que se passa por lá, é só mesmo para fazer monte, depois recebemos uns elogios para convencer o publico português que adora ser pavoneado e dar um motivo para enviar mais carne para canhão.
A missão no Líbano faz muito mais sentido tal como todas as missões de carácter humanitário ou de reconstrução ou mesmo de assistência médica.

Citação de: "tyr"
os OE apesar de serem designados rangers, pouco ou nada têm a ver com eles a não ser que os fundadores tinham o curso de ranger americano. Os comandos são uma tropa de choque especialistas em guerra contra subversiva e se achas que eles estão desadequados, quase toda a doutrina actual nese tipo de guerra é de origem portuguesa e os comandos no afeganistão ainda ensinaram umas coisinhas aos americas (as nossas tropas em missãos contrasubversivas e manutenção de paz a nivel internacional são das mais bem vistas).

lol acho que estás a ser muito obtuso, não deves subestimar uma força com muito mais experiência que a nossa em teatros de operações.
Eu não manteria muito a fé nessa doutrina, porque o inimigo há muito que há deixou o camuflado e a selva, a não ser excepções como as Farc.

As nossas tropas são sempre bem vistas pois não arranjam problemas com os locais, não se envolvem em crimes contra civis e os elogios fazem parte duma tipica propaganda "sondes bons, mandem mais" ou quando o governo quer convencer o povo que está a gastar bem o $ dos contribuintes. Pois não tenhamos duvidas que este tipo de missões ficam extremamente caras e só lucram quem nelas vai, o zé continua na mesma, não é por isso que vai ganhar um emprego no estrangeiro ou melhor ordenado.
 
Citação de: "tyr"
ok, és favoravel a reduzir o exercito a 3000 praças pois em portugal poucos dos que vêm para o exercito têm essa escolaridade e os que têm na grande maioria são uns tótós mimados sem qualquer robustez psicologica (mil vezes mais importante que a fisica), todo o resto do pessoal aproveita o tempo de tropa (os que não são burros) para completarem o 12º ano e tirar um curso profissional.
eu sou de engenharia e todo o pessoal que for operador de equipamento de engenharia por exemplo tem o emprego garantido quando sair.

Obviamente que algumas engenharias ainda têm saídas no mercado nacional, mas isso não significa que se esteja a passar com a maioria dos contratados ou em regime de voluntariado, que vão com expectativas de emprego.
Os casos que tenho conhecimento é de quem nem sequer lá gosta de estar, é porque têm que ser, não há mais nada e a vontade de estudar também é pouca ou nenhuma.
Mas que não haja duvida que sou favorável a um pequeno comando militar pequeno, com tropas altamente profissionais e capazes de agir em qualquer parte do mundo, haja o que houver, com um tempo de resposta rápido.
Uma coisas coisas que não temos e sou favorável seria medicina de combate, um dos empregos mais stressantes do mundo, mas que provavelmente forma os melhores médicos e ajuda imenso a população tanto militar como civil em tempos de guerra ou de crise.


Citação de: "tyr"
relativamente ao quadro, não são só os oficias podem ser do quadro,  os sargentos tambem o podem ser, mas os oficias entram directamente para a academia enquanto os sargentos têm que passar um tempinho como contratados antes de poderem concorrer à ESE.

E quanto mais vai o quadro dilatar?

Citação de: "Trafaria"
Qual missão?!!!!
A missão da forças armadas é a manutenção da soberania nacional. Nesse desiderato cabe-lhes evitar e lutar contra a violação das suas fronteiras por parte de outros estados. E francamente nao acho que seja pouco!

O resto é lateral e acessório!


 :censurado: as fronteiras acabaram com a integração na UE, fazemos parte da NATO, temos alianças, somos reconhecidos pela ONU, não me parece que de modo algum a soberania nacional esteja em causa.
Soa muito a conservadorismo.
 

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« Responder #83 em: Novembro 02, 2008, 10:00:10 pm »
camouflage, ja vi que és o dono da verdade.

mas:
ignoras que a missão que os comandos tiveram no afeganistão foi de combate e naõ de passeio, e os que os estão a substituir (muitos sem o querer, mas só por que têm o dever de ir) os OMLT vão com o objectivo de treinar e coordenar tropas afegãs em combate.

ignoras que o mundo anda em ciclos e que se actualmente as forças armadas não parecem ser necessárias para defender a integridade nacional, no futuro de certeza que o irão ser (esperemos é que seja daqui a 500 anos).

ignoras que portugal pode se dar ao luxo de pensar em não ter forças armadas por pertencer à NATO mas a mesma NATO pede contrapartidas militares para a sua protecção (o afeagnistão é disso exemplo).

ignoras que a doutrina que esta a ser empregue no afeganistão e no iraque é ma variante da tatica da quadricula e psique de origem portuguesa (que por sua vez se baseou no estudo dos conflitos na Argelia, vietnam (francês), borneu, etc...).

ignoras que se agarares no livro de guerra contra subversiva de 1966 e leres um americano actual não encontras muitas diferenças.

ignoras estas e muito mais coisas e por isso tens a certeza para me chamares obtuzo, pois de tropa ja eu tenho uns aninhos, ja trabalhei com varias tropas e digo que a nivel de massa humana não ficamos atrás de ninguem.
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Lightning

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« Responder #84 em: Novembro 02, 2008, 10:27:56 pm »
Citação de: "tyr"
ignoras que portugal pode se dar ao luxo de pensar em não ter forças armadas por pertencer à NATO mas a mesma NATO pede contrapartidas militares para a sua protecção (o afeagnistão é disso exemplo).


Havia de ser bonito se os paises mais pequenos da NATO se lembrassem todos de acabar com as suas forças armadas, com a desculpa de aliviar o orçamento porque os nossos amigos americanos nos defendem :lol: isso é ser ingénuo.
É que a NATO acabava logo a seguir, os americanos não são assim tão burros, então iam ficar obrigados a nos defenderem na mesma como agora mas quando quando houvesse necessidade de enviar tropas para o Kosovo, Afeganistão, etc também só iam eles porque os outros paises pequenos não tem forças armadas e ficava tudo bem.

Pessoalmente até acho que a existencia da NATO nos ajuda a nivel de orçamento para as Forças Armadas, porque ao existir uma defesa comum, isto é, todos os paises se ajudam uns aos outros, faz com que não tenhamos que ter umas forças armadas como a Suécia, podemos ter umas forças armadas mais pequenas mas como contrapartida temos que usar equipamento que seja do padrão da NATO, participar em missões da NATO, em exercicios conjuntos, etc.
 

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« Responder #85 em: Novembro 02, 2008, 11:45:09 pm »
Citação de: "Camuflage"

Citação de: "Trafaria"
Qual missão?!!!!
A missão da forças armadas é a manutenção da soberania nacional. Nesse desiderato cabe-lhes evitar e lutar contra a violação das suas fronteiras por parte de outros estados. E francamente nao acho que seja pouco!

O resto é lateral e acessório

 :censurado: as fronteiras acabaram com a integração na UE, fazemos parte da NATO, temos alianças, somos reconhecidos pela ONU, não me parece que de modo algum a soberania nacional esteja em causa.
Soa muito a conservadorismo.


Naive, eu?
Meu caro, a sua resposta fede a insolência. É que eu não expressei uma opinião, quer queira quer não de facto e de jure esse é o quadro legal-constitucional enquadrante das Forças Armadas. Pode achar conservador, ou o que quiser … mas é essa a realidade!
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Lince

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« Responder #86 em: Novembro 03, 2008, 09:31:36 am »
Citação de: "Camuflage"
:censurado: as fronteiras acabaram com a integração na UE, fazemos parte da NATO, temos alianças, somos reconhecidos pela ONU, não me parece que de modo algum a soberania nacional esteja em causa.
Soa muito a conservadorismo.


 :lol:

A mim soa-me a piada “okupa”

Isto é não ter a mínima noção da realidade e implica uma grande dose de irresponsabilidade.

Já viu como anda o mundo ultimamente? Já viu o que é a actual UE? Já viu que em todas as organizações internacionais ditas solidárias, só importa os interesses dos mais fortes? E que são estes que ditam as suas leis? Já viu que mesmo nessas organizações as rivalidades históricas nunca foram superadas? Já olhou para o lado oriental da nossa fronteira? Já viu como andam as coisas por lá? Conhece a história?

Sejamos responsáveis. Ou se preferir, não sejamos ingénuos!
Cumprimentos

 

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« Responder #87 em: Novembro 03, 2008, 09:50:48 am »
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Ministro critica politização de descontentamento de militares
Hoje às 07:29

O ministro da Defesa criticou a politização que se tem feito acerca do descontentamento dos militares. Em entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira considerou ainda que o general Loureiro dos Santos não tem legitimidade para falar sobre a polémica entre o governo e as associações militares.

O ministro da Defesa condenou o aproveitamento político que está a ser feito de algum eventual descontentamento por parte dos militares e frisou que, em democracia, a hierarquia deve ser respeitada.


«Não é aceitável em democracia que se politize como se politizou uma questão que deve ser de Estado, as reformas internas nas Forças Armadas, pondo em causa a imagem externa e o prestígio das Forças Armadas», afirmou Nuno Severiano Teixeira.


Em entrevista à RTP, o titular da pasta da Defesa criticou ainda o facto de esta politização «ser feita por quem não tem legitimidade para o fazer», tendo lembrado que há «hierarquia, instituições próprias e interlocutores» em democracia.


Nuno Severiano Teixeira defendeu ainda que, em democracia, as Forças Armadas são o garante da legalidade e que não é correcto falar-se em perigo da democracia no que respeita ao descontentamento dos militares.


O ministro da defesa afirmou ainda não compreender os termos utilizados por Loureiro dos Santos para denunciar o alegado mal-estar que se vive nas forças armadas.


«Quando se diz que está em causa a democracia de certa forma está a dizer-se que há um carácter anti-democrático ou alguma possibilidade anti-democrática, ao dizer que podem haver coisas irreflectidas ou disparates levanta-se a ideia de que pode haver alguma leviandade», defendeu.

Nuno Severiano Teixeira adiantou que não encontra nenhuma daquelas situações «nas Forças Armadas, nem é essa a ideia que vejo quando vou ao Kosovo ou Afeganistão. Não só as Forças Armadas não põem em perigo a democracia, como são o garante da democracia».

Neste entrevista à RTP, Nuno Severiano Teixeira garantiu ainda estar a trabalhar para responder às exigências que têm vindo a ser apresentadas pelos militares.

«Há um conjunto de preocupações, de expectativa, de anseios em várias áreas da sociedade portuguesa e também existem nas Forças Armadas, mas isso há interlocutores institucionais. O Governo através do ministério da Defesa e os quatro chefes militares, estão a trabalhar para resolver as preocupações que existem», salientou.

Nuno Severiano Teixeira sublinhou ainda que as políticas que tem vindo a seguir têm como objectivo preparar as forças armadas para os desafios do futuro.


http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portug ... id=1037590
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #88 em: Novembro 04, 2008, 09:13:12 pm »
Sera que vamos ter uma nova versao de "capitaes" de abril ? O CEMFA descaiu-se no discurso e o Vasco Lourenço confirma, ahahahah  !! Temos pois alguns jovens oficiais irrequietos e armados que se podem chatear com isto tudo e voltar a partir a louça tal como fizeram em 25.04.1974. Nesta altura, recordem-se, foi tambem uma questao de salarios que pos a tropa na rua .

Mas alguem leva a serio as "advertencias" do CEMFA e do Vasco Lourenço ?
 

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« Responder #89 em: Novembro 05, 2008, 01:01:48 am »
Será que sim???será que não???Logo se verá.

A condição Militar está em decadência,e eu como Militar estou muito preocupado de ver a instituição nestas condições,vou esperar e ver onde as coisas vão parar,agora acho piada a quem não sabe de nada do que se passa nas FA e depois dizem que os Militares estão muito bem e ganham muito,e as regalias teóricas são uma maravilha,caros amigos,se assim o é,o que não faltam são vagas,entrem para a tropa!!!serão bem vindos,agora as minhas duvidas recaem em saber quantos em 1000 ficam mais de 1 ano,eu diria 100 na melhor das hipoteses,para não dizer 50,eu antes de falar o que não sei falava com os muitos Militares no activo e tentava saber o porquê do descontentamento e das condições e dificuldades que um Militar tem durante o seu dia de trabalho e ajudava-os e não os deitava a baixo,e mais,os Militares para esses senhores que pareçem anti-Militares,olhem na altura dos Incendios e se for perto das vossas casas dignem-se a ofereçer um pacote de Leite para limpar os pulmões,que nem isso os Militares têm direito no combate ás chamas no Verão e se tiverem uma garagem desocupada,arranjem um tecto para os Militares descansarem nas suas 2 horas de intervalo,escusam de ir dormir para o átrio de uma Igreja ao relento
Desculpem,mas fico bastante triste com certos comentários de estilo Socratismo,em que nada sabem mas tá sempre tudo muito bem  :cry: