Votação

2006 vai ser pior do que 2005 ?

Sim
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Não
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Votação encerrada: Maio 15, 2006, 10:21:24 am

Começa época de combate a incêndios

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« Responder #45 em: Junho 28, 2006, 10:28:09 am »
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Portugal perdeu um quinto da floresta em apenas 10 anos
Com cerca de 3,2 milhões de hectares de floresta em 1995, Portugal perdeu, em apenas dez anos, cerca de um quinto do seu povoamento florestais, registando, em 2005, apenas 2,5 milhões de hectares.

A conclusão, expressa no livro «Portugal: o vermelho e o negro», do engenheiro biofísico Pedro Almeida Vieira, faz manchete na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, que aponta ainda como principais causas para esta forte diminuição os violentos incêndios dos últimos anos.

Segundo o autor, que enquanto jornalista tem investigado esta problemática, a violência com que o fogo tem devorado a nossa floresta, principalmente nos últimos cinco anos, conduziu a uma taxa de regressão florestal da ordem dos 21%, ou seja, a floresta deixou de ter a dimensão espacial que tinha há uma década.

Recorde-se que apenas entre 2000 e 2005 o fogo devastou 600 mil hectares de povoamentos: 310 mil hectares de pinhais, 220 de eucaliptais e os restantes de montados de sobro, azinho e outras espécies florestais. E isto sem contabilizar os matos e zonas abandonadas que estiveram em chamas, os quais, caso sejam incluídos nas contas, fazem os números verdadeiramente disparar.

Contudo, numa visão mais optimista, o desaparecimento da floresta pode ter sido apenas de 14%, percentagem que, mesmo assim, deixa fortes motivos de preocupação e não augura boas notícias para o desenvolvimento sustentável do espaço florestal.

Mas se a nível nacional o problema já é grave, uma análise detalhada revela uma realidade mais dramática, com o ranking de distritos com maior destruição de floresta a ser liderado pela região algarvia de Faro.

Neste distrito, o nível de destruição pode ter atingido os 55% desde 1995, após a devastação das Serra do Caldeirão e de Monchique, uma vez que em 1995 havia 97 mil hectares de floresta e em 2005 só havia, na melhor das hipóteses, 69.900 hectares. Na pior, apenas 44 mil hectares sobraram nesta zona algarvia.

28-06-2006 8:09:10


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233947

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« Responder #46 em: Junho 28, 2006, 10:47:17 am »
Citação de: "Marauder"
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Portugal perdeu um quinto da floresta em apenas 10 anos
Com cerca de 3,2 milhões de hectares de floresta em 1995, Portugal perdeu, em apenas dez anos, cerca de um quinto do seu povoamento florestais, registando, em 2005, apenas 2,5 milhões de hectares.

A conclusão, expressa no livro «Portugal: o vermelho e o negro», do engenheiro biofísico Pedro Almeida Vieira, faz manchete na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, que aponta ainda como principais causas para esta forte diminuição os violentos incêndios dos últimos anos.

Segundo o autor, que enquanto jornalista tem investigado esta problemática, a violência com que o fogo tem devorado a nossa floresta, principalmente nos últimos cinco anos, conduziu a uma taxa de regressão florestal da ordem dos 21%, ou seja, a floresta deixou de ter a dimensão espacial que tinha há uma década.

Recorde-se que apenas entre 2000 e 2005 o fogo devastou 600 mil hectares de povoamentos: 310 mil hectares de pinhais, 220 de eucaliptais e os restantes de montados de sobro, azinho e outras espécies florestais. E isto sem contabilizar os matos e zonas abandonadas que estiveram em chamas, os quais, caso sejam incluídos nas contas, fazem os números verdadeiramente disparar.

Contudo, numa visão mais optimista, o desaparecimento da floresta pode ter sido apenas de 14%, percentagem que, mesmo assim, deixa fortes motivos de preocupação e não augura boas notícias para o desenvolvimento sustentável do espaço florestal.

Mas se a nível nacional o problema já é grave, uma análise detalhada revela uma realidade mais dramática, com o ranking de distritos com maior destruição de floresta a ser liderado pela região algarvia de Faro.

Neste distrito, o nível de destruição pode ter atingido os 55% desde 1995, após a devastação das Serra do Caldeirão e de Monchique, uma vez que em 1995 havia 97 mil hectares de floresta e em 2005 só havia, na melhor das hipóteses, 69.900 hectares. Na pior, apenas 44 mil hectares sobraram nesta zona algarvia.

28-06-2006 8:09:10

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233947

 :cry:


Se continuar assim a este ritmo :

- 2015 : 1,8 milhões de hectares
- 2025 : 1 milhão de hectares
- 2035 : 200 mil hectares
- 2045 : népia ...

Ou seja, um cenário bastante alarmante, 2045 é amanhã ...

Ou o governo leva a sério o problema dos incêndios florestais, ou então
estamos tramados e mais os nossos filhos e netos do que nós ... (terei 71
anos na altura, em 2045 ...)

A reflorestação não consegue seguir o ritmo das destruições e quando se
está a reflorestar, comete-se o erro de planta eucalíptos ... Essas árvores,
em 10 anos, absorvem a humidade toda da terra ... Porquê não plantar
as árvores originais de Portugal (sobreiro, azinheira, carvalho, ...) ?
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« Responder #47 em: Junho 28, 2006, 10:53:54 am »
Ó doutor Z...não podemos ser assim tão pessimistas...então..quanto menos hectares a malta tem, maior a quantidade de bombeiros para proteger os restantes...(em termos d rácio hectares/bombeiros)

Para além que os últimos hectares podemos construir 1 muro à volta, com arame farpado e meter o exército a patrulhar....com visitas das escolas durante a semana...."isto é o que resta.."

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« Responder #48 em: Junho 29, 2006, 09:56:24 am »
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Incêndios: coimas agravadas em 40%
O diploma que estabelece as medidas e as acções a desenvolver no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, publicado esta quarta-feira em Diário da República, agrava as coimas em 40%.

O regime contra-ordenacional vertido no Decreto-Lei n/o 124/2006 «assenta na penalização da ausência de gestão activa da floresta e na dimensão e gravidade dos comportamentos».

As coimas apresentam um agravamento de cerca de 40%, «ajustando-se à realidade económica e à devida proporção da protecção do bem floresta».

O objectivo do diploma é, nomeadamente, promover a gestão activa da floresta, implementar a gestão de combustíveis em áreas estratégicas, reforçar as estruturas de combate e de defesa da floresta, dinamizar um esforço de educação e sensibilização, adoptar estratégias de reabilitação de áreas ardidas, reforçar a vigilância e a fiscalização e a aplicação do regime contra-ordenacional instituído.

Cabe à Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) a coordenação das acções de prevenção estrutural, nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infra-estruturação.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) fica com a coordenação das acções de prevenção relativas à vertente da vigilância, detecção e fiscalização, enquanto a Autoridade Nacional de Protecção Civil/Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil coordena as acções de combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio.

As Forças Armadas colaboram em acções nos domínios da prevenção, vigilância, detecção, rescaldo e vigilância pós-incêndio florestal, na abertura de aceiros, nas acções de gestão de combustível das matas nacionais ou administradas pelo Estado e no patrulhamento das florestas.

O diploma prevê um planeamento em quatro níveis: nacional, regional, municipal e intermunicipal e local.

Os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) são elaborados pelas Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, em consonância com o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios e o respectivo planeamento regional.

A não aprovação dos PMDFCI priva as autarquias locais do direito a subsídio ou benefício dado pelo Estado, no âmbito da defesa da floresta contra incêndios e da gestão florestal.

As Redes Regionais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (RDFCI) concretizam territorialmente, de forma coordenada, a infra-estruturação dos espaços rurais decorrente da estratégia do planeamento regional de defesa da floresta contra incêndios.

Nos aglomerados populacionais inseridos ou confinantes com espaços florestais e previamente definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios é obrigatória a gestão de combustível numa faixa exterior de protecção de largura mínima não inferior a 100 metros.

A Rede Nacional de Postos de Vigia (RNPV) é constituída por postos de vigia públicos e privados, instalados em locais previamente aprovados pelo comandante da GNR, mediante parecer prévio da DGRF, da Autoridade Nacional de Protecção Civil e do Instituto da Conservação da Natureza, estabelece o diploma.

Diário Digital / Lusa

28-06-2006 20:53:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234083

Finalmente...alguma actividade do governo a fim de melhorar a situação..ao nível penal..
 

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« Responder #49 em: Junho 29, 2006, 11:41:18 am »
Incêndios: Avião russo de combate às chamas chega a Portugal

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Chega hoje, o avião russo de combate a incêndios, que o Governo alugou por dois meses.

O objectivo é testar o aparelho em plena época de incêndios, recolhendo informações que permitam ao Ministro da Administração Interna decidir se deve ou não adquirir este tipo de avião.

O aparelho - um Beriev 200 - tem o dobro da capacidade de transporte de agua do já conhecido Canadair, mas esse não é o único critério a ter em conta.

É preciso observá-lo em acção nos incêndios, explica Gil Martins, Comandante Nacional das Operações de Socorro: "A partir de dia 1 de Julho o avião entrará em testes operacionais em ambiente real durante 60 dias".

"O Beriev é um avião anfíbio do tipo do Canadir, que transporta doze toneladas de produtos de extinção, o dobro de um avião de Canadair", acrescenta.

Estes dois meses de aluguer, à experiência, vão custar 1 milhão e 234 mil euros.

O aparelho chega ao final do dia de hoje à Base de Monte Real, onde vai ficar até 31 de Agosto, e vai amanhã à tarde ser visitado pelo Ministro da Administração Interna.

Recorde-se que o plano de António Costa passa pela aquisição de quatro aviões pesados de combate a incêndios, que, no entanto, só estarão disponíveis em 2008.

Fonte: RR
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« Responder #50 em: Junho 29, 2006, 12:02:59 pm »
Vamos ver os resultados que essas medidas vão trazer ...
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« Responder #51 em: Junho 29, 2006, 08:20:12 pm »
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Exército mobiliza 120 militares para combate directo ao fogo
O Exército vai destacar a partir de sábado mais de 120 militares para o combate directo aos fogos florestais, com «fardamento e equipamento apropriado» para enfrentar as chamas, adiantou hoje à agência Lusa fonte do militar.

Os militares, que participam pela segunda vez no combate directo aos fogos florestais, ficarão no terreno até 30 de Setembro, distribuídos por dez áreas: Bragança, Boticas, Vieira do Minho, Ponte de Lima, Mealhada/Buçaco, Arganil, Mata Nacional do Urso, Sintra, Sines e Tavira.

Divididos em equipas de 12 elementos (dois sargentos e dez praças), os militares respondem perante a Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF), de quem receberam já formação e «equipamento e fardamento apropriado».

A missão das equipas de Sapadores do Exército - como são designadas - é o «combate ao fogo em primeira intervenção» que inclui, entre outras tarefas, a abertura de linhas de quebra-fogo ou mesmo o combate inicial às chamas.

O combate aos incêndios florestais com meios pesados continuará, no entanto, a ser realizado pelos bombeiros.

Paralelamente, o Exército continuará colaborar, em coordenação com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), nas operações de rescaldo e vigilância pós-incêndio (só este ano foram já empenhados 400 militares e 54 viaturas), bem como na beneficiação de infra-estruturas, reparação de caminhos florestais e limpeza de aceiros (clareiras).

Entre 1 de Junho e 14 de Outubro do ano passado, o Exército empenhou quatro mil militares, 500 viaturas e 20 máquinas de engenharia durante a época de fogos florestais, no âmbito da colaboração com o SNBPC, e mais 450 militares/dia, no quadro de protocolo com Direcção-Geral dos Recursos Florestais.

Foram ainda realizadas operações de rescaldo e vigilância de incêndios florestais (96), limpeza de aceiros, abertura de caminhos, defesa de aglomerados populacionais, apoio logístico em infra-estruturas, alimentação, transporte, captação, tratamento e abastecimento de água.

Diário Digital / Lusa

29-06-2006 18:18:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234245

O exército vai também dar uma mãozinha..
 

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« Responder #52 em: Junho 30, 2006, 11:26:30 am »
Vamos ver se quando houver outra vez incêndios que não haja a dizer que
está a combater o fogo sem a ajuda dos bombeiros ...
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« Responder #53 em: Junho 30, 2006, 03:09:16 pm »
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Três peritos vão avaliar avião russo de combate
 
Beriev 200 chega a Portugal dia 29 e ficará na base de Monte Real


Três peritos portugueses vão acompanhar todos os voos que o avião russo Beriev 200 fará no combate a fogos florestais, durante os meses de Julho e Agosto. Dois elementos já estão escolhidos (um deles indicado pela Força Aérea e outro pelo Instituto Nacional de Aviação Civil), faltando a confirmação do terceiro.

O avião anfíbio chega a Portugal no próximo dia 29 à noite mas, ao contrário do que tinha sido anunciado inicialmente, ficará estacionado em Monte Real (Leiria) e não em Ovar. "A indicação foi dada pela Força Aérea, depois de analisadas especificações técnicas", explicou ao JN Rocha Andrade, subsecretário de Estado da Administração Interna. O avião irá operar em todo o país, "independentemente da base".

Os três peritos encarregues de acompanhar o gigante Beriev terão que produzir, depois de Agosto, um relatório sobre a sua operacionalidade. A esta avaliação feita do interior do avião juntar- -se-ão relatórios de observação em terra, entregues pelos comandantes operacionais.

Como ponto de partida, o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil definiu nove parâmetros de avaliação (como velocidade, capacidade de abastecimento em albufeiras e foz de rios e descarga de água). Só depois será tomada uma decisão quanto à eventual aquisição de aparelhos, no âmbito da negociação de uma antiga dívida da Federação Russa a Portugal.
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« Responder #54 em: Junho 30, 2006, 03:19:01 pm »
Pois, o belo do avião tá com 48 horas de atraso, avaria ligeira...começa bem.

De resto, nada que surpreenda, tem que se fazer uma avaliação do avião, e somente depois realmente finalizar a sua compra, fazer compras às cegas é que não...ainda por cima é material russo que pronto, causa arrepios na espinha de muita gente...
 

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« Responder #55 em: Junho 30, 2006, 04:09:37 pm »
Quer dizer, o Windows 98 também produziu um death screen na sua
apresentação mundial ... e no entanto, foi vendido e bem ... (OK, o exemplo
não é dos melhores), mas simplesmente queria apenas indicar que nada
é perfeito, por isso, a que deixar trabalhar os aviões e avaliá-los depois !
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« Responder #56 em: Julho 03, 2006, 04:48:54 pm »
Parece que o Beriev 200 já chegou.
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Ministro de Estado e da Administração Interna assiste a briefing sobre a actividade operacional do avião russo Beriev 200  
2006-07-03  
O Ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, desloca-se amanhã, terça-feira, dia 4 de Julho, às 11h00, à Base Aérea de Monte Real (Leiria), onde assistirá a um briefing sobre a actividade operacional do avião russo Beriev 200, que irá cumprir um período de teste de dois meses em Portugal, integrado no dispositivo de combate a incêndios florestais.  
 
GAB MEAI  
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« Responder #57 em: Julho 04, 2006, 07:13:07 pm »
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Algarve: Área ardida este ano foi 3% da de 2005
A área ardida este ano no Algarve até 26 de Junho foi de 39 hectares, cerca de 3% da que ardeu no primeiro semestre de 2005, soube esta terça-feira a Lusa junto do Governador Civil de Faro.

Em 2005, arderam naquele período 1.272 hectares, na quase totalidade (1.178) em incêndios florestais, enquanto os fogos em áreas agrícolas e de mato não fizeram arder mais do que 61 e 33 hectares respectivamente.

Já o número de ocorrências foi mais aproximado nos dois anos, com 235 focos de incêndio detectados este ano, contra 419 o ano passado, o que significa que, em média, cada fogo fez arder muito mais área em 2005 do que em 2006.

Entre 15 de Maio e 26 de Junho de 2006 - já em plena «Fase Bravo» do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil - a área ardida no Algarve foi de 33 hectares contra 1.211 hectares em 2005 e houve 151 ocorrências contra 214 no ano passado.

Se o período comparativo for a semana de 20 a 26 de Junho, mantêm-se as diferenças, com 7 hectares em 2006 contra 104 hectares em 2005, embora o número de ocorrências este ano (30) seja superior a 2005 (23).

Em declarações à Lusa, o governador Civil de Faro, António Pina, atribuiu a existência de menos fogos em 2006 ao «cuidado, vigilância, limpeza e preocupação» por parte das populações e aos maiores cuidados por parte das autarquias na prevenção de incêndios.

Por outro lado, observou que a maior aproximação no número de ocorrências se deve à maior eficácia do modelo de ataque a incêndios aplicado este ano.

«O facto de cada fogo ter em média menos área ardida deve-se à eficácia do modelo de triangulação que este ano foi implantado», disse.

Segundo aquele modelo, qualquer ocorrência que necessite de meios terrestres implicará a saída de viaturas de três corporações da zona - uma da zona do fogo e duas de corporações vizinhas - o que possibilita que os bombeiros locais não fiquem desguarnecidos, em caso de aparecimento de outros focos.

António Pina atribuiu ainda a extinção de incêndios em fase nascente à eficácia dos helicópteros, que impedem a progressão das chamas.

O responsável sublinhou que este ano a rápida actuação das autoridades é fundamental, devido ao crescimento do pasto por causa da muita chuva que caiu na região.

Este ano, o Governo optou por acabar com a época oficial de incêndios e criar um dispositivo permanente de acompanhamento do risco de incêndios: as fases Alfa (1 de Janeiro a 14 de Maio), Bravo (15 de Maio a 30 de Junho), Charlie (1 de Julho a 30 de Setembro) e Delta (1 de Outubro a 31 de Dezembro).

Os meios mobilizados são proporcionais ao risco definido em cada fase.

Na fase Charlie, que inclui os três meses mais quentes do ano, o dispositivo integrado de combate a incêndios vai contar com 5.100 bombeiros, 1.188 veículos e 50 meios aéreos.

A estes, somam-se 1.400 elementos da GNR apoiados por equipas do Instituto de Conservação da Natureza e 200 operacionais disponibilizados pela associação de fábricas de celulose (AFOCELCA), apoiados por três meios aéreos.

Diário Digital / Lusa

04-07-2006 17:26:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=234919

Parece que vou acertar com a minha previsão eheh...mas é melhor não deitar foguetes antes que o "filme acabe"..
 

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« Responder #58 em: Julho 04, 2006, 07:58:12 pm »
GNR voou para dez falsos fogos
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As chamadas caem no 112 e os meios são activados num ápice. Os helicópteros levantam voo, só que a rapidez com que os militares da GNR tentam chegar aos fogos esbarra “em brincadeiras de mau gosto”. Das 66 vezes que o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) foram chamados para combater às chamas, no último mês e meio, dez eram falsos alarmes. E os helicópteros alugados custam ao Estado cerca de 1400 euros por hora de voo.

Esta perversão leva ao desperdício de meios e está a alarmar as autoridades. O comandante do GIPS, major António Paixão, viu-se ontem obrigado a “apelar às pessoas” para que “parem com este tipo de brincadeiras – porque, enquanto se divertem por ver os helicópteros no ar outro incêndio pode estar a deflagrar...”.

É a grande mancha no ano de estreia do GIPS nas florestas nacionais. E o apelo do comandante foi lançado na presença do ministro da Administração Interna, em Lisboa, no dia em que apresentou a António Costa resultados, “extremamente positivos”, do primeiro mês e meio de actividade operacional – entre os últimos dias 15 de Maio e 30 de Junho.

Nos cinco distritos onde os centros de meios aéreos estiveram instalados na fase Bravo – Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria e Faro – os militares da GNR foram chamados pela central a intervir 80 vezes: 66 através das equipas de nove elementos helitransportadas e 14 por equipas de patrulhamento em terra.

E das 66 intervenções pelo ar, em que os militares partiram das bases a bordo de cada um dos cinco helicópteros Bell 204 e 205 – um por base –, 25 tiveram lugar no Vidago, em Vila Real; quatro em Santa Comba Dão, Viseu; 21 na Lousã, Coimbra; cinco em Figueiró dos Vinhos, Leiria; e onze em Loulé, distrito de Faro.

De todas estas ocorrências – onde se incluem os falsos alarmes – o GIPS extinguiu 43 fogos em fase nascente e perdeu apenas o controlo a 13, que deram origem a incêndios onde foi preciso recorrer aos bombeiros.

Apresentados os números, o ministro mostrou-se “muito satisfeito” pelo trabalho do mais recente “agente de protecção civil”, embora recuse “fazer balanços antes de Outubro”. De qualquer forma, “já está provado que a chave para o sucesso passa pela rapidez de detecção, despacho dos meios e na primeira intervenção”.

SUCESSO VIVE DA RAPIDEZ

O GIPS da Lousã foi o que mais fogos conseguiu apagar (20) entre 15 de Maio a 30 de Junho . Os militares da GNR, deslocando-se de helicóptero, foram chamados a 21 ocorrências (de carro foram a mais sete). De acordo com o capitão Albino Tavares, comandante do GIPS da Lousã, o balanço é “francamente positivo”.

“Sempre que fomos solicitados, cumprimos com a nossa missão que passa por atrasar ao máximo o avanço das chamas”, referiu ontem ao CM, acrescentando: “O nosso trabalho depende muito da rapidez com que chegamos ao local do incêndio. Em algumas situações onde estivemos o fogo ganhou algumas proporções mas tudo se revolveu”. No início o GIPS da Lousã teve alguns problemas de comunicação com os bombeiros da região mas agora, segundo o capitão, “está tudo solucionado”.

O GIPS que está em Loulé, Algarve, já interviu em sete situações de fogo. A situação mais complicada foi registada em Aljezur, no dia 5 de Junho, devido a um incêndio que consumiu vários hectares de floresta. Estiveram no local quatro equipas do GIPS - duas helitransportadas e duas terrestres. De acordo com o capitão António Ramos, o balanço até agora é “bastante positivo”.

BOMBEIROS RECUSAM COMPARAÇÕES

A eficácia no combate às chamas “tem muitas variáveis”, a meteorologia tem sido “muito mais favorável este ano” e, “felizmente, reduz substancialmente o grau de perigo da primeira ignição”, lembra o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses. Duarte Caldeira rejeita, para já, o sucesso do GIPS e considera “prematuro” comparar as “condições objectivas de intervenção” do GIPS no último mês e meio com as dos bombeiros em igual período do ano passado. O presidente da Liga acusa a parceira GNR de procurar protagonismo: “Num sistema integrado, é suposto o balanço ser feito pelos vários agentes”, lamenta.


http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=181&p=0
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« Responder #59 em: Julho 06, 2006, 09:36:01 pm »
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Incêndios diminuem

Primeiro semestre de 2006 apresenta número mais baixo de incêndios desde 2001
   
   

A Direcção-Geral dos Recursos Florestais registou, de Janeiro a Julho, 6.945 incêndios, dos quais 866 florestais e 6.079 fogachos (incêndios com uma área ardida inferior a um hectare), que consumiram 6.891 hectares. Estes dados revelam uma diminuição nos fogos por comparação aos anos de 2001 a 2005.


Os números relativos ao primeiro semestre do ano "apontam claramente para um número de ocorrências inferior ao valor médio apurado para 2001-2005 e assinalavelmente menor do ocorrido em 2005", refere a Direcção-Geral.

Também a área ardida diminuiu relativamente aos valores médios dos últimos cinco anos e do ano passado.

Em 2005 registaram-se mais de 35 mil incêndios (7.843 incêndios florestais e 27.369 fogachos), nos quais morreram 19 pessoas (12 das quais bombeiros) e arderam quase 300 mil hectares de floresta.

De acordo com o terceiro relatório provisório daquela direcção-geral, dados recolhidos até 30 de Junho indicam que arderam 4.420 hectares de povoamentos e 2.471 hectares de matos.

Os maiores valores de área ardida no primeiro semestre do ano encontram-se nos distritos de Braga (3.473 hectares), Porto (823 ha) e Vila Real (729).

O maior número de fogos continua a verificar-se nos distritos do Porto (1.367) e Braga (902).

Desde o início do ano, ocorreram oito grandes incêndios - com área superior a 100 hectares - que no conjunto consumiram 4.045 hectares, ou seja, 59 por cento do total da área ardida.

O maior incêndio registado até àquela data verificou-se no concelho de Barcelos e consumiu uma área de 2.800 hectares.

Com Lusa


de:
http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais ... minuem.htm

Boas notícias para o verde de Portugal..