Notícias da Marinha do Brasil

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Emperor

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(sem assunto)
« Responder #90 em: Janeiro 06, 2009, 02:31:05 pm »
de fato nosso portugues começa a se encontrar...

sabe,,, tudo que se baseia em teoria é fútil demais...

o que aconteceu com hitler que devastou a França e a Inglaterra quando mobilizou 70% das suas tropas, inclusive os armamentos mais modernos e a SS, ou seja, a elite da elite dos nazistas atacaram a "frágil URSS"....

o que aconteceu? a história fala por si própria........ se nao fossem pelos soviéticos, a guerra teria chegado aos americanos.... e eles nao seriam que sao hj (Seriam maiores ou menores, mas não o que são hoje...)

ou o que me diz da força aérea americana? nos combates do vietna era (assim com é) a força mais devastadora do mundo. e sequer foi útil para destruir uma infraestrutura defasada...

o fato de terem 100 destróyeres e naop seiq uantos PA não muda o fato deles também nunca terem sido usados em combate.
você é um rapaz informado, deve saber da notpicia que registrava um fato ocorrido na pacífico.

a frota americana com (muitos destryeres e um PA, e tbm antisubmarinos e corvetas lojkas e ultratecnologicas da us navy)
viu um submarino chinês, simples, sem nada de ultratecnológico, emergr em meio a frota durante uma "ronda", o PA entrou em alerta, mas o capitão do submarino saiu e acenou aos americanos, que nao o detectaram....

de fato eles tem poder, mas não sao indestrutiveis...

continuando:
E totalmente inviável uma invasão ao Brasil.....
a não ser que seja por um louco bolivariano ou coisa asssim... portanto o Brasil não precisa se defender  de tal maneira, pois com o que tem já é suficiente para infligir severos danos aos seus vizinhos..


li em outros fóruns que o Brasil não tem como competir contra os SU_30 mk da venezulela, 100.000 aks e 5 submarinos........
hora,,,, ninguém acaso acompanha o CRUZEX e o RED FLAG? os F-5 brasileiros estão em pé de igualdade com M2000 da arméé de lair e no red flag, um piloto sozinho abateu 2 m2000 e 4 -16 com um.... F-5.....

agora esperar que os 70 F-5 brasileiros com pilotos extremamente bem treinados e com AWACS da embraer  que são comprados ate pelos EUA para faze proteção aí já é brincadeira se não conseguirem interceptar 10 jatos venezuelanos..
quanto aos fuzis,,,, eles não tem nem soldados para quem dae os fuzis,,,,,

a única real ameaça é o Chile,,, que comprou 200 leopard 2.... aí sim,, eses se fizessem fronteira com o brasil poderiam durar um pouco mais num conflito..

quanto a marinha brasilera...
acho que já somos grandes por dominar a tecnologia da construção de submarinos, de fragatas e corvetas.... e somos mais grandes ainda por dominar o ciclo completo do urânio com pesquisas nacionais e formular a ultracentrífuga por levitação.... desenvolver um submarino nuclear com tecnologia própria e sem deixar que outros invadam o projeto é significativamente grande...

a corveta barroso é um projeto nacional. e deveras, ela é nova em folha e não é de todo inútil.

e não sei se acompanha o BRasil jmm, mas agora temos o END... que na parte que diz questão a marinha, incita que não serão mais investidos no brasil (ou pelo menos não terão preferência)  NAe's.. e sim navios com multiplo emprego (com ação submarina e ewmprego aéreo...) ou seja, uma versão melhorada de NAe's com multiplas funções e não apenas com a função de jogar aeronaves ao céu e ficar indefeso.e tudo isso em uma nova classe de projeto nacional.

o Brasil não tem tradição na guerra, e nunca se deu motivos para tanto. Então, termos uma armada com as dimensões que temos hoje já está bom demais para proteger a nação de caçadores de baleias ou de peixinhnos em extinção... ao discussão sobre a nova armada do brasil se deve as recentes descobertas de petróleo no sudeste e á bacia amazonica...

ah sim,,, a armada nao se concetrará mais no rj, será criada a 2ª frota do brasil, com sede no norte, provavelmente pará xD

ou seja.;;; não estamos tão mal  :P
 

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JMM

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« Responder #91 em: Janeiro 06, 2009, 02:48:07 pm »
Meu caro,

Começamos, de facto, a concordar. Obviamente que não passa pela cabeça de ninguém invadir o Brasil agora ou num futuro mais ou menos longíquo. Eu apenas estava/estou a sugerir o tipo de frota que o Brasil deveria ter (a meu ver), dadas as suas necessidades geo-estratégicas, e a argumentar que fariam melhor em investir em submarinos, incluindo nucleares, com capacidade de ataque estratégico, i.e., c/ míssieis de cruzeiro, que em manter um PA de utilidade estratégica duvidosa (a meu ver, claro).

Quanto à análise que faz dos potenciais inimigos do Brasil, também concordo com a esmagadora maioria, mas "se pretendes a paz, prepara a guerra"... de facto, a única ameaça potencial que eu vejo a médio prazo, no mar, são ataques às plataformas petrolíferas que possam afectar a capacidade produtora do Brasil.

Finalmente, no que diz respeito à Marinha americana, a história do submarino chinês não foi bem a que conta, mas enfim...  seriam assuntos para outro tópico, não é? :wink:

Saudações
 

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Emperor

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« Responder #92 em: Janeiro 06, 2009, 09:03:37 pm »
de fato.

mas insisto ainda assim que manter uma NAe é uma vantagem e um termo "dissuassório"

assim como tememos os PAs da Us navy, nossos vizinhos e países mais fracos temem o NAe São Paulo xD

abre um tópico lá entao, eu li no uol apenas uma manchete XD
 

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JMM

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« Responder #93 em: Janeiro 06, 2009, 09:26:23 pm »
Citação de: "Emperor"
de fato.

abre um tópico lá entao, eu li no uol apenas uma manchete XD


Provavelmente não merece um tópico separado, por isso fica aqui apenas um comentário off-topic, se os moderadores não se importarem :wink:

Segundo o que eu li em vários fora estrangeiros aparentemente os chineses ficaram tão surpreendidos como os americanos... aliás, se pensarmos bem, estamos a falar de um submarino convencional do tempo da avózinha que tem uma velocidade submersa que não chega a 10 nós e faz mais barulho que uma chaleira a vapor, enquanto a força-tarefa americana estava em trânsito a navegar a mais de 20 nós e sem os sonares ligados!!

Um submarino desses só consegue apanhar um PA numa de duas situações: ou sabe por onde vai passar e se aproveita do facto de a essa velocidade a eficácia da escolta ASW ser mais reduzida porque não podem recorrer aos sonares passivos mais discretos, que julgo foi o que fez um submarino português no anos 70 ou 80 (não me lembro) ao CVN-69 Eisenhower (julgo), ou tem a sorte de estar no caminho, que parece que foi o que aconteceu neste caso... claro que um submarino mais moderno e silencioso tem bastantes mais hipóteses que um destes.

De qualquer modo, e como dizemos em Portugal, estou a vender pelo mesmo preço que comprei, por isso se alguém souber de mais alguma coisa seria interessante partilhar com os restantes...

Saudações
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #94 em: Janeiro 07, 2009, 10:34:55 am »
Submarinos convencionais de Portugal e do Brasil conseguiram a mesma proeza em exercicios com a US Navy.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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P44

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« Responder #95 em: Janeiro 07, 2009, 12:40:45 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Submarinos convencionais de Portugal e do Brasil conseguiram a mesma proeza em exercicios com a US Navy.


o ano passado um U209-1500 Sul Africano conseguiu "afundar" todo o SNMG-1 da NATO....

digam o que disserem, o A-12 só será viável em cenários de conflito QUANDO tiver escoltas á áltura, coisa que até hoje não existe, até lá é um sitting duck, digam o que disserem.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #96 em: Janeiro 07, 2009, 01:27:18 pm »
Tu sabes quais são os planos para isso acontecer. Acho que mais uns 5 anos e coisa vai ao sitio (fragatas, submarinos, etc).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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rafafoz

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« Responder #97 em: Janeiro 08, 2009, 11:17:06 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Submarinos convencionais de Portugal e do Brasil conseguiram a mesma proeza em exercicios com a US Navy.

o ano passado um U209-1500 Sul Africano conseguiu "afundar" todo o SNMG-1 da NATO....

digam o que disserem, o A-12 só será viável em cenários de conflito QUANDO tiver escoltas á áltura, coisa que até hoje não existe, até lá é um sitting duck, digam o que disserem.


Bem concordo, e pelo que vi não houve um bom entendimento sobre opiniões aqui.

Mais de fato SSN são de extrema importância para qualquer marinha, quanto mais, melhor. O problema é o custo elevado desses submarinos, se o Brasil com 5 Sub convencional, já quase os sucateou imagina o que iria acontecer com os SSN, os governos mudam e suas ideologias também o que o Presidente Lula faz nesse mandato outro presidente pode não fazer.

A aquisição de mais SSN vai variar muito, mais em uns 20 anos duvido que a marinha obtenha outro SSN além do que irá construir, num futuro poderá até adquirir mais por enquanto duvido muito, por seu valor, sendo que ainda a marinha não obtém receitas suficientes para a compra de mais SSN.

O problema do Brasil continua sendo a falta de verba que ainda não está totalmente claro de onde irá vir com a END.

Sendo assim, o que resta ao Brasil é adquirir mais Fragatas e Corvetas para as escoltas não só do NAe São Paulo, mais também um maior número para cobrir uma área maior de patrulhamento.
 

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P44

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« Responder #98 em: Janeiro 09, 2009, 10:53:53 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tu sabes quais são os planos para isso acontecer. Acho que mais uns 5 anos e coisa vai ao sitio (fragatas, submarinos, etc).


pois, eu disse "Actualmente", se de facto o projecto das FREMM (ou outro identico) fôr para a frente , aí será outra cantiga.
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Oziris Lucio

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« Responder #99 em: Janeiro 09, 2009, 05:20:37 pm »
Citação de: "JMM"
Ok, obrigado pela informação.

Eu também acho que se o Brasil optar pela compra/sub-contratação dos Rafale, pode utilizar 20 a 30 para constituir um excelente grupo aéreo para o A-12, especialmente se complementado por aeronaves ASW e AWACS, capaz de negar a utilização aérea e de superfície do Atlântico Sul a qualquer potência que não a US Navy e a Royal Navy quando esta tiver os novos Queen Elizabeth e Prince of Wales com F-35.

No entanto, o meu ponto mantém-se válido, julgo eu, porque fazer o investimento no PA e respectivo grupo aéreo sem o equivalente num força de escolta, especialmente ASW moderna é muito arriscado.

Existem dois tipos principais de ameaça a um PA: aérea e submarina. Se no primeiro caso a aquisição dos Rafale tomaria conta do assunto, já no segundo as debilidades que eu apontei no último post se mantém. De facto, na luta entre ameaça e resposta os últimos desenvolvimentos em tecnologia de submarinos e mísseis anti-navio, neste momento e num futuro previsível, a vantagem está do lado do submarino, excepto para a US NAvy e, possívelmente, a Royal Navy, senão vejamos:

a) Os submarinos de hoje são muito mais silenciosos e com maior autonomia submersos que há 10 anos atrás. Já existem algumas technologias para lidar com eles (especialmente am águas litorais onde são mais ameaçadores, já que em mar aberto não têm a velocidade para acompanhar um grupo de superfície), tais como os sonares activos de baixa frequência rebocados, mas obrigam à existência de escoltas ASW de primeiro nível, logo... caras.

b) Mais grave ainda, os novos mísseis anti-navio de alta velocidade são um autêntico pesadelo para os sistemas de defesa anti-aérea e, neste momento, só a US Navy, com a capacidade anti-missíl balístico dos Tico e Burke é que consegue lidar com ela. Mesmo os britânicos, com os novos Daring, não estão absolutamente certos de que o consigam e os francese/italianos têm um radar menos poderoso que o dos Daring nas suas respectivas derivações (além de só terem dois cada, por causa do custo). Só para informação, consultem o seguinte texto na Strategy Page, http://www.strategypage.com/htmw/htsurf ... 80410.aspx, que mostra o tipo de preocupação/esforçaos/custos que a US NAvy está a ter para implementar um sistema de treino de defesa contra este tipo de mísseis. Portanto, e mais uma vez, a única solução passa por adquirir navios AAW topo-de-gama, que são caríssimos...

Perante estes factos, mantenho a minha pergunta: Se numa "chatice" com a Venezuela, o Chavéz resolver colocar (ou dizer que coloca...) 2 Kilo armados com Klub ao largo do Rio de Janeiro, o São Paulo atrever-se-ia a sair do porto?

Lamento, mas ainda não foi desta que me convenceram a alterar a minha posição de que, em 2020/25, a MB teria muito mais vantagens em tentar ter 3/4 SSNs activos que em ter 1 SSN e 1 PA. :wink:

Saudações

João


Concordo com o amigo João, seria muito mais vantagem 4 SSN do que um PA.
Pelo menos se for para ter um PA que tenha um bem armado.
Não é difícil, é só libera ha verba que a marinha do Brasil tem direito sobre a exploração do petróleo que está retida pelo governo, que a coisa vai pra frente, mais aí ...

[]'s
""Si vis pacem, para bellum.""
 

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JMM

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« Responder #100 em: Janeiro 09, 2009, 05:26:11 pm »
Só para reforçar o meu ponto, o São Paulo tem uma tripulação, se contarmos o grupo aéreo, de cerca de 2000 homens!!! Uma FREMM tem 108 (145 com fuzileiros) e uns OPV com helicópetro conseguem-se com 40 ou menos... alguém vê aqui espaço para reduzir enormemente os custos operacionais, ou sou só eu?

Saudações

João
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #101 em: Janeiro 17, 2009, 04:43:20 pm »
O Poder Naval efetuou uma entrevista com o Alte Othon.
Segue link:

http://naval.com.br/downloads/Entrevist ... -01-09.mp3
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #102 em: Janeiro 28, 2009, 11:52:19 am »
Um video muito bem feito do PA Brasileiro:

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=zp6_Li8DgiU
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #103 em: Janeiro 28, 2009, 12:40:43 pm »
Citação de: "PRick"

http://img217.imageshack.us/img217/8039 ... saorb8.jpg

O novo Estaleiro de Submarinos em Itaguaí pertencerá à Marinha do Brasil, que vai cedê-lo por 20 anos, período em que será construído e operado por uma joint-venture, ou Sociedade de Propósito Específico (SPE), com 50% das cotas sob controle da Odebrecht, 49% da DCNS francesa e 1% da MB.

Essa participação do governo brasileiro na SPE será mesmo simbólica, mas ele terá uma “golden share”, o que lhe dará o direito de veto em questões estratégicas, como já ocorria na Embraer e também passou a ocorrer na Avibras desde 20 de janeiro de 2009.

O Estaleiro DCNS-Odebrecht estará apto em breve para garantir novas empreitadas de construção naval em larga escala para a Marinha do Brasil e exportações.

Pela falta absoluta de espaço no AMRJ, na Ilha das Cobras, somado ao enorme custo para obtê-lo, é que o governo brasileiro optou pela construção de um novo estaleiro de submarinos em Itaguaí, na Baía de Sepetiba, Estado do Rio de Janeiro. No local, também será criada a futura base de submarinos da MB.

Nesse Estaleiro DCNS-Odebrecht, serão construídos 4 submarinos convencionais chamados de SBR (Submarino Brasileiro), baseados no Marlin, movidos a óleo diesel, e o primeiro SNA nacional, chamado de SNBR (Submarino Nuclear Brasileiro).

O primeiro convencional deverá ficar pronto em 2014 e os demais, a cada dois anos, 2016, 2018 e 2020, a um custo unitário de US$ 600 milhões. Já o SNBR está previsto para entrar em operação em 2020, a um valor estimado em cerca de US$ 1,5 bilhão.

Esse conjunto será mera parcela de um gigantesco empreendimento de 1,5 milhão de m2 levantado pela Companhia Docas na região, o qual reunirá diversos estaleiros.

A Odebrecht construirá o estaleiro onde os submarinos serão montados e uma nova base naval no Porto de Sepetiba, no Rio. O contrato entrará em vigor no segundo semestre de 2009.

O primeiro submarino será em parte feito na França, em Cherbourg - os outros terão seus cascos montados no Brasil, depois de manufaturados na Nuclep. A DCNS dará assistência para o design da parte não-nuclear do submarino, a ser feita pela joint venture, e às obras para construção do estaleiro e da nova base de submarinos da MB.

Nessa área do estaleiro em Itaguaí, encontram-se vizinhos importantes como a Nuclep, a Base Aérea de Santa Cruz, da FAB, o Complexo Industrial de Santa Cruz e o grande Porto de Itaguaí.

Em 2010, deverá começar a operar a Siderúrgica do Atlântico, na vizinha Santa Cruz. Trata-se de uma sociedade entre a Vale e a ThyssenKrup alemã. Sua capacidade de produção será de 5 milhões de ton de placas de aço ao ano.

Ao seu redor, haverá um terminal portuário, uma coqueria, e a Usina Termelétrica de Itaguaí, uma usina térmica a carvão com capacidade para gerar 1.250 mw. Atlântico deverá produzir aços especiais para os novos submarinos.

A própria Marinha tem uma base de treinamento dos Fuzileiros Navais na Ilha da Marambaia, dentro da Baía de Sepetiba.

A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. - Nuclep, localizada no Brisamar de Itaguaí, junto a Rodovia Rio-Santos, é uma empresa estatal que vem crescendo, com atividades em novas áreas estratégicas.

Sua atuação tradicional está na Área Nuclear, produzindo equipamentos para as usinas nucleares da vizinha Angra dos Reis. Além disso, ela fabricou o primeiro reator nuclear naval, tornando-se pioneira em nacionalizar a tecnologia para fabricar e montar vasos de pressão com especificações nucleares.


Além da Nuclear, 3 novas áreas vêm se destacando, principalmente em termos de construção naval, e que serão vitais para a nova fase do AMRJ. São elas as Áreas Não-Nuclear, Off-Shore, e de Motores de Navios de grande porte.

A Área Não-Nuclear produziu desde 1993 os cascos resistentes para os submarinos Tamoio, Tapajó, Timbira e Tikuna da Marinha Brasileira.

A Área Não-Nuclear vem ainda se destacando em diversos segmentos industriais com equipamentos de grande porte, como as indústrias petrolífera, petroquímica, química, siderúrgica, naval, de mineração, de papel e celulose, entre outras.

Ressalte-se a produção de uma câmara hiperbárica para o Cenpes - Petrobras, cuja aplicação principal é no sistema de exploração e de produção de petróleo em águas profundas.



A Área de Off-Shore da Nuclep construiu desde 2005 os módulos estruturais do casco da Plataforma P-51 da Petrobras, cuja tecnologia de fabricação foi totalmente desenvolvida pelo corpo técnico da Empresa.


 
Também em 2005, a Nuclep firmou acordo de licenciamento com a Wärtsilä Switzerland Ltd. para sua Área de Motores de Navios fabricar motores de dois tempos de última geração para propulsão naval, destinados a navios de grande porte, tipos Suezmax, Aframax e Panamax.
 
O interessante aqui é saber que a Wärtsilä está empenhada em soluções para projetos de construção naval para marinhas de guerra de diversos países, como no caso dos geradores a diesel dos futuros NAes de 65.000 ton (CVF) e dos Destróieres Type 45 da Royal Navy.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Daniel

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« Responder #104 em: Janeiro 28, 2009, 02:25:16 pm »
Cabeça de Martelo
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Um video muito bem feito do PA Brasileiro:


O brasão do PA brasileiro tem a cruz de cristo  :!:
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