O F-35 foi excluído porque o prazo de entrega das primeiras unidades não eram compatíveis com o que a FAB quer. A FAB quer um caça de 4ª geração para substituir os caças atuais
A FAB quer um caça de 4ª geração ?
Bom, não é a conclusão que tiramos quando vemos as declarações do comandante da Força Aérea Juniti Saito.
O F-35 seria óptimo para o Brasil, mas a declaração oficial foi a de que a empresa não podia corresponder com as exigências brasileiras em termos de informação sobre a aeronave.
A realidade é a que é: Apenas existem dois caças de 5ª geração: F-35 e F-22.
O Brasil não optou por um caça de 4ª geração porque quis, mas sim porque não há nenhum disponível para o Brasil comprar.
A Rússia pode até oferecer o Kremlin voador, turbinado e com motores com vectorização de impulso. Mas as ofertas dos russos esbarram com a terrivel realidade da industria russa, que nos tempos áureos, demorava pelo menos 20 anos para desenvolver um novo caça, e mesmo assim com o apoio técnico dos americanos.
O caça de 5ª geração da SAAB está ainda mais atrasado e não passa de desenhos vagos.
A conclusão é: Não há caça de 5ª geração para fazer planos.
A Embraer não apenas montou o AMX mas foi parceira do projeto
Não está em causa a qualidade técnica da Embraer. Eu estabeleci a comparação mais lógica com o último programa parecido. Mas mais uma vez: O AMX não tem comparação. Já estava 99% desenhado e projectado. Até o nome indicava a falta do terceiro parceiro para viabilizar a constução do
Aeritália+
Machi+
X (xis é a empresa que os italianos procuravam para completar o projecto). Não havia nenhuma cooperação para o desenvolvimento de novas tecnologias. O AMX estava feito e nunca foi uma aeronave de topo de gama.
Não está em causa se a Embraer fabrica ou não fabrica componentes, mas sim que o processo anterior que poderia servir como referência foi muito diferente.
Não existe bom-mocinho quando se refere a dinheiro e a defesa. O plano prevê uma parceria com um pais estrangeiro para a produção de um caça de 5ª geração.
São as palavras publicadas pela revista ISTO É:
A minuta de decreto diz que uma das alternativas é comprar em escala mínima caças de “quinta geração”, com transferência integral de tecnologia, inclusive os códigos-fonte do avião, para que uma empresa nacional comece a produzir o modelo importadoE, havemos de convir que comprar uma pequena escala de caças de 5ª geração com transferência de tecnologia é algo que não faz sentido.
Não faz sentido porque primeiro tem que desenvolver as tecnologias e participar no projecto. A indicação da ISTO É parece mostrar que o governo pretende comprar algo já feito, com tecnologia desenhada pelos outros. O Brasil compra uma meia duzia, e o vendedor que é boa pessoa e gosta do Brasil e do samba, dá os planos para produzir o caça no Brasil.
O mundo real não funciona assim.
Ou o Brasil entra de cabeça no desenvolvimento da tecnologia, e neste caso já está atrasado no desenvolvimento da base tecnológica humana para o desenvolvimento, ou então vai ter que comprar o trabalho dos outros e pagar muito bem por isso.
Onde se falu que o Brasil vai ter que cortar drasticamente o numero total de efetivos do exército? Acho que estás enganado....
Eu acho que não estou não ...
Espere para ver.
Quanto às necessidades de defesa dos recursos estratégicos do Brasil estamos de acordo. Eu apenas acho que alguns dos ministros não fazem muito bem ideia das coisas de que estão a tratar.
E o Plano Nacional de Defesa não foi ainda apresentado.
A História de pequeno país ou grande país, é um disparate tipico de politico populista.
O Brasil é pela natureza um grande país, quer geograficamente quer demograficamente quer mesmo economicamente.
O problema, do meu ponto de vista é que há brasileiros que acham que o Brasil para se afirmar tem que impressionar pela negativa. Ou seja, fazer a mesma coisa que o Paquistão, que não é respeitado, mas sim temido.
O Brasil para ser respeitado não tem que ser temido, mas sim admirado.
O Japão por exemplo é centenas de vezes mais rico que o Paquistão, mas não tem mísseis nucleares.
Nós não temos medo do Japão, mas admiramos o Japão. E sem armas atómicas, eles são suficientemente ricos para terem a segunda mais poderosa marinha convencional do mundo.
Eu quando olho para o Brasil preferia ver mais Japão e menos Paquistão.
Infelizmente, ministros como esse Unger, parecem - e admito que posso estar enganado - estar mais para Paquistão que para Japão.