Está definitivamente aceso o rastilho em África.
O declínio da Europa enquanto influência no Mundo actual cresce a olhos vistos.
Só não vê quem não quer.
Totalmente isolados, dependentes de terceiros, já quase sem mais valias, industrialmente a ser ultrapassados, restam (ainda) alguns focos de "resistência"...
Dizia-me no início de 2019 um investidor Libanês a propósito de negócios em África, que seríamos nós, Europeus, os novos pobres do Mundo. Não fiquei convencido, mas cada dia que passa começo a entender o que me dizia.
Governos corruptos fracos, diplomacias paupérrimas, cidadãos acomodados e sem opinião ou vontades próprias, guiados como carneiros pelos poderes instalados.
Tanto se propagandeou que outros estariam brevemente isolados num mundo de um só sentido. Afinal, perece que exiatiam alternativas e que, cada vez mais, estamos sozinhos.
Em França existe uma bomba relógio prestes a explodir. A perda da (muita) influencia em África vai ter consequências.
Vamos esperar...
E escutar a retórica do costume... ditadores, terroristas, blá, blá blá, como se não fossem os mesmos personagens, mas agora em lados opostos.
Lá se foram o gás, o petróleo, os diamantes, o urânio, o ouro...
A nós restam-nos os refugiados.