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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Marinha do Brasil => Tópico iniciado por: Vitor Santos em Março 28, 2019, 09:14:32 pm

Título: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 28, 2019, 09:14:32 pm
Consórcio Águas Azuis é o vencedor do Programa Corvetas classe Tamandaré

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/10/Meko_A100_CC_B1_2.jpg)
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O consórcio Águas Azuis – Atech Negócios em Tecnologias S.A,Embraer S.A e Thyssenkrupp Marine Systems GmbH é o vencedor do Programa Corvetas classe Tamandaré da Marinha do Brasil.

O consórcio Águas Azuis conta também com as seguintes empresas subcontratadas: Ares Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro S.A, Omnisys Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A.

FONTE:  https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/consorcio-aguas-azuis-e-o-vencedor-do-programa-corvetas-classe-tamandare/
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 28, 2019, 09:17:35 pm
Projeto ‘Classe Tamandaré’: Marinha do Brasil seleciona a melhor oferta

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-proposta-pelo-Cons%C3%B3rcio-%C3%81guas-Azuis.png)

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A Marinha do Brasil (MB), dando continuidade ao PROGRAMA ESTRATÉGICO

“CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL”, informa que a proposta final do CONSÓRCIO “ÁGUAS AZUIS”, datada de 8 de março de 2019, foi selecionada como a Melhor Oferta para o Projeto de Obtenção, por construção, das Corvetas Classe “TAMANDARÉ”.

1 – O Processo de Seleção da Melhor Oferta

O processo de seleção, que empregou a natural expertise do pessoal da própria MB, contou com o apoio técnico em áreas específicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O seu desenvolvimento transcorreu em 15 meses, a partir da divulgação da RFP nº 40005/2017-001, em 19 de dezembro de 2017. Durante esse período foram executadas as Fases de Questionamentos; Análise e Refinamento das Propostas; e Negociação, envolvendo a emissão de 386 (trezentos e oitenta e seis) Circulares entre a gerência do projeto e as proponentes.

O processo de seleção adotado pela MB foi baseado em 2 instrumentos basilares para a tomada de decisão: Análise Multicritério à Decisão (AMD) e Análise de Riscos.

A AMD foi composta por 215 critérios. Tais critérios foram estabelecidos de forma matricial, com a participação dos especialistas das Diretorias Técnicas e do Setor Orçamentário/Financeiro da MB, englobando as seguintes áreas de análises: Plataforma; Sistemas de Combate; Comunicações & TI; Aeronaves; Proposta Comercial e Tributos; Capacidade Técnica dos Estaleiros Nacionais; Ciclo de Vida; e Transferência de Tecnologia, Compensações e Conteúdo Local.

O primeiro nível da AMD foi composto por 4 macro critérios, ou seja, pelas áreas centrais de interesse para o processo de seleção apresentadas na Tabela nº 1.

O segundo instrumento de mesmo grau de importância para a seleção da Melhor Oferta pautou-se em uma permanente Análise de Riscos nas diversas fases do processo, à luz das orientações emanadas no Decreto nº 9.203/2017 e demais instrumentos e orientações correlatas. Tais documentos definem as boas práticas de governança pública, princípios e diretrizes, com o propósito de aportar maior segurança técnica e jurídica ao processo decisório.

Para efeito do levantamento dos eventos (riscos, problemas, oportunidades ou benefícios), à semelhança da estruturação da AMD, as propostas foram analisadas tomando por base as mesmas áreas centrais de interesse para o processo de escolha, como já anteriormente descritas.

Adicionalmente, foram analisados os eventos relacionados às capacidades jurídica/fiscal e econômica/financeira das empresas acionistas dos Consórcios, das empresas apontadas como beneficiárias para as transferências de tecnologia dos Sistemas de Gerenciamento de Combate e da Plataforma (ToT do CMS e IPMS), bem como dos estaleiros nacionais envolvidos.

2 – O Consórcio Selecionado e a Futura Classe “Tamandaré”

O Consórcio selecionado alcançou, na fase de seleção, os Índices de Conteúdo Local de 31,6% para o 1º navio e média de 41% para os demais navios da série, sendo formado pelas empresas ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH (TKMS). As seguintes empresas serão subcontratadas: ATLAS Elektronik, Estaleiro ALIANÇA S.A. e L3 MAPPS.A proposta selecionada apresenta um projeto de um Navio de Propriedade Intelectual (NAPIP) da empresa alemã TKMS, baseado nos navios da Classe “MEKO A100”.

As futuras Corvetas da Classe “TAMANDARÉ” terão as seguintes características da Plataforma e do Sistema de Combate.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-armamento.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-sensores.jpg)

3 – A EMGEPRON e a formalização contratual

A EMGEPRON iniciará as ações para a assinatura dos contratos com a futura SPE “ÁGUAS AZUIS”, na qualidade de Contratante do Projeto de Obtenção, por construção das Corvetas Classe “Tamandaré”.

O Contrato Principal e os demais Contratos Coligados (Transferência de Tecnologia, Apoio Logístico Integrado e Compensação), para a obtenção de até 4 navios, serão assinados preferencialmente até o final do corrente ano, de acordo e em conformidade com as condições previstas na RFP nº 40005/2017-00.

Ademais, será negociada simultaneamente, pela primeira vez na MB, a estruturação do gerenciamento do ciclo de vida dos navios, incluindo o contrato de Apoio ao Serviço (manutenção pós venda).

Tal iniciativa, dependendo do sucesso alcançado, contribuirá para uma maior disponibilidade operativa dos futuros navios durante todo o ciclo de atividades, além de contribuir para uma maior perenidade de negócios para a Base Industrial da Defesa (BID).

A previsão da entrega definitiva dos navios à MB está planejada para o período entre 2024 e 2028, com a possibilidade da geração de cerca de 2000 empregos diretos e 6000 empregos indiretos.

28 de março de 2019.

DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/projeto-classe-tamandare-marinha-do-brasil-seleciona-a-melhor-oferta/
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 28, 2019, 09:22:51 pm
Consórcio Águas Azuis é escolhido como fornecedor preferencial para construir as quatro corvetas da Classe Tamandaré

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Meko-A100-Classe-Tamandar%C3%A9.jpg)

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O Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, subsidiária do Grupo Embraer, foi selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de quatro navios de defesa no Programa CCT – Corvetas Classe Tamandaré como concorrente preferencial. O resultado foi anunciado hoje (28/03) e representa um novo marco para as indústrias de defesa e naval do País.

Com liderança da thyssenkrupp Marine Systems e sua competência em sistemas navais, as empresas do Consórcio Águas Azuis vão agora formar uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para a fase de execução do programa. Baseado em um relacionamento de longo prazo e forte presença no Brasil, as empresas e suas subsidiárias construíram uma sólida parceria nacional com capacidade comprovada de absorver tecnologia e garantir seu desenvolvimento não apenas para o Programa CCT, mas também para projetos estratégicos futuros de defesa no País.

“Estamos muito honrados pela Marinha do Brasil nos confiar a missão de construir as Corvetas Classe Tamandaré. Fazer parte do Programa CCT reforça nossa posição de liderança e as tecnologias comprovadas que oferecemos ao setor de defesa naval em todo o mundo por quase dois séculos”, destaca o Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems. “Esta parceria trará empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo a sua indústria de defesa”, completa Wirtz.

“Neste consórcio com a thyssenkrupp oferecemos um modelo sólido de parceria nacional com capacidade comprovada de reter a transferência de tecnologia, garantindo o desenvolvimento de futuros projetos estratégicos de defesa no Brasil. Sempre estivemos confiantes e o resultado de hoje comprova que nossa oferta, realmente, vai ao encontro das necessidades operativas da Marinha do Brasil”, acrescenta Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2018/10/Meko-A100-Light-Frigate.jpg)

Soberania nacional

Com o Programa CCT, a Marinha do Brasil ampliará e modernizará sua Esquadra. Com as quatro corvetas, que têm previsão de entrega entre 2024 e 2028, a Marinha passará a contar com novos Navios-Escolta para se contrapor a eventuais ameaças, garantir a proteção do tráfego marítimo, bem como controlar as águas jurisdicionais brasileiras e zona econômica exclusiva, que juntas formam a chamada Amazônia Azul, totalizando mais de 4,5 milhões de km². Os Navios-Escolta terão importante papel em missões de paz e de ajuda humanitária, em contribuição à Diplomacia brasileira.

O Programa CCT trará contribuições reais para a economia brasileira:

    Conteúdo local superior a 40%, entre a construção dos navios e desenvolvimento de sistemas de última geração;
    Desenvolvimento do cluster naval dual (militar e civil);
    Geração de mais de 1.000 empregos diretos e aproximadamente 4.000 posições de trabalho indiretos;
    Competitividade para atender a futuras demandas da Marinha do Brasil e exportação de produtos de defesa naval;
    Fortalecimento da hélice tripla (governo, indústria e universidades) com a participação de centros de pesquisa e desenvolvimento;
    Capacidade de suporte em serviço a um produto de alta tecnologia e com longo ciclo de vida.

O programa contempla uma sólida transferência de tecnologia nas áreas de engenharia naval para construção de navios militares e de sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma.

Um dos mais modernos estaleiros do Brasil, o Estaleiro Oceana atuará como construtor contratado pelo Consórcio Águas Azuis, bem como receptor de transferência de tecnologia (ToT) relacionada ao projeto. Localizado em Itajaí (SC), região com forte vocação para a indústria naval, o estaleiro faz parte do Grupo CBO, empresa com mais de 30 anos de experiência em construção naval e operação marítima offshore. Com aproximadamente 310.000 metros quadrados, o estaleiro possui instalações adequadas para a construção das corvetas classe Tamandaré, e aplica os mais inovadores processos de engenharia e construção, com alto nível de automação e tecnologia de ponta. Conta ainda com instalações localizadas em Niterói (RJ), que poderão servir de base logística e de apoio em serviços para a Marinha do Brasil.


(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-armamento.jpg)

A Atech, empresa do Grupo Embraer, será a fornecedora do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System) das Corvetas Classe Tamandaré e receptora de transferência de tecnologia (ToT) em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems, e a L3 MAPPS. Localizada no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), a Atech conta com 500 engenheiros especializados no desenvolvimento de software e hardware para aplicações de defesa e possui expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-sensores.jpg)

A Embraer Defesa & Segurança fará a integração de sensores e armamentos para o sistema de combate, trazendo também ao programa a sua experiência de 50 anos em soluções de suporte em serviço.

Classe MEKO®: autêntico navio para águas azuis

O Consórcio Águas Azuis apresentou à Marinha do Brasil uma proposta baseada no conceito da Classe MEKO®, referência mundial em soluções comprovadas de construção naval. Seu design modular facilita a integração local e a transferência de tecnologia, ajudando a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização. Combinando tecnologia de ponta, inovação e capacidades robustas de combate, a Classe MEKO® é um autêntico escolta para águas azuis. Essas embarcações possuem qualidades excepcionais de autonomia e robustez. Como resultado, várias Marinhas de todo o mundo têm uma plataforma de combate flexível, versátil e um meio naval geral para missões diversificadas.

Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da Classe MEKO® foram entregues a Marinhas de 14 nações diferentes, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas ainda em plena operação – oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos. Essa classe acumula os benefícios de cinco gerações de embarcações graças à sua iteração de design, pela qual as melhores características de projeto de cada navio evoluem para o próximo, garantindo que as novas gerações tenham maturidade, tecnologia, materiais e padrões sólidos e comprovados.

Sobre a thyssenkrupp Marine Systems

A thyssenkrupp Marine Systems é um dos principais fornecedores mundiais de sistemas para submarinos e embarcações de superfície naval, bem como para tecnologias de segurança marítima. Com quase 5.500 colaboradores, a empresa tem um histórico de construção naval que remonta a séculos e oferece tecnologias de ponta, inovações e serviços abrangentes e confiáveis para clientes em todo o mundo. Com suas Unidades Operacionais de Submarinos, Embarcações de Superfície e Sistemas e Serviços Eletrônicos Navais, a thyssenkrupp Marine Systems faz parte do Grupo thyssenkrupp.

Sobre a ATLAS ELEKTRONIK

A ATLAS ELEKTRONIK Group oferece soluções de sistemas marítimas e navais para meios de superfície, submarinos e costeira. A empresa ocupa uma posição de liderança em todos os campos da alta tecnologia marítima, o que inclui desde sistemas de comando e controle para submarinos e navios de superfície, sonares e sensores, sistemas de minas e antiminas, torpedos pesados, sistemas de vigilância costeira e suporte em serviços. A ATLAS estabeleceu um portfólio mundial de clientes. Especialista em eletrônica naval, é uma empresa da thyssenkrupp e conta com uma força de trabalho de cerca de 2.200 colaboradores altamente qualificados.

Sobre a thyssenkrupp

A thyssenkrupp é uma empresa industrial diversificada com ampla tradição no mercado de materiais e participação crescente no setor de bens de capital e serviços. Visando sempre o progresso sustentável, a empresa conta com mais de 161.000 colaboradores, em 78 países, que atuam com paixão e experiência tecnológica no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, bem como em processos e serviços inteligentes para a indústria. Competência e comprometimento são a base de nosso sucesso. No ano fiscal de 2017/2018, a thyssenkrupp obteve o faturamento global de aproximadamente 42,7 bilhões de euros.

Desenvolvendo negócios no Brasil desde 1837, a thyssenkrupp emprega aproximadamente 8 mil colaboradores em todas as regiões do país nos segmentos automotivo, energia, infraestrutura, mineração, cimento, construção civil, química, petroquímica e defesa. Por dois anos consecutivos, a empresa figura entre as cinco mais inovadoras em bens de capital pelo ranking Valor Inovação, realizado pelo jornal Valor Econômico em parceria com a PwC.

Sobre a Embraer Defesa & Segurança

A Embraer Defesa & Segurança é líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina. Além das aeronaves A-29 Super Tucano, de ataque leve e treinamento avançado, e KC-390, de transporte militar multimissão, oferece uma linha completa de soluções integradas e aplicações de Comando e Controle (C4I), radares, ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) e espaço. Isso inclui sistemas integrados de informação, comunicação, monitoramento e vigilância de fronteiras, bem como aeronaves para transporte de autoridades e missões especiais. Com crescente atuação no mercado global, os produtos e soluções da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.

Sobre a Atech

Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se pautou pela inovação com o objetivo de ajudar a transformar o país. Com uma expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão, a Atech trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações nas áreas de tráfego aéreo, sistemas de comando e controle, segurança cibernética, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados, simuladores e logística. A empresa é responsável pelo desenvolvimento e modernização de todo o sistema para o gerenciamento e defesa do espaço aéreo brasileiro. Pela sua atuação, a companhia é reconhecida e foi certificada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil.

DIVULGAÇÃO: thyssenkrupp Marine Systems GmbH

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/consorcio-aguas-azuis-e-escolhido-como-fornecedor-preferencial-para-construir-as-quatro-corvetas-da-classe-tamandare/
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 29, 2019, 12:37:54 am
(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2019/03/Meko-A100-Slasak.jpg)

Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Major Alvega em Março 29, 2019, 01:15:42 am
 Um vencedor inesperado. O foco estava mais nas propostas da Naval Group e da Damen/SAAB.
 Mas é uma bela corveta e muito bem equipada.
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: NVF em Março 29, 2019, 01:24:22 am
Passados 50 anos, o design naval português ainda continua a dar cartas.  ;)
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 29, 2019, 03:23:04 pm
Estaleiro Oceana, o berço das futuras Corvetas Classe Tamandaré

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2019/03/tamandare-meko.jpg)

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Após o anúncio que o consórcio Águas Azuis havia sido selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de 4 corveta Classe Tamandaré, o Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems, (Prime Contractor) disse: “Essa parceria trará empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo sua indústria de defesa.”

Com a Thyssenkrupp Marine Systems no comando, o consórcio Águas Azuis formará agora uma SPC (Specific Purpose Company) para a fase de implementação do programa.

O Berço das CCTs

O estaleiro Oceana faz parte do Grupo CBO e está localizado em Itajaí, Santa Catarina, local que será o berço das futuras corvetas da Marinha do Brasil. Os navios serão construídos com transferência de tecnologia das empresas envolvidas no consórcio.

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2018/05/Oceana.jpg)

Localizado na cidade de Itajaí, Santa Catarina, o Estaleiro Oceana ocupa uma área de 310.000 m2, empregando atualmente aproximadamente 1.000 funcionários. O estaleiro foi escolhido pela thyssenkrupp Marine Systems para construir as 4 corvetas da Marinha, devido ao seu processo construtivo e suas instalações com moderna tecnologia, que estão sendo utilizadas na construção de navios de apoio offshore. Atualmente o estaleiro tem capacidade para construir até 6 navios por ano.

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2019/03/Oceana.jpg)

A cidade de Itajaí possui importante vocação para construção naval, com disponibilidade de mão-de-obra treinada e localização privilegiada em relação à cadeia de fornecedores e clientes.

O estaleiro possui importantes certificações como ISO 9001, ISO 14001, ISO 18001, OHSAS 18001 e ISM CODE, demonstrando assim, ser um estaleiro com plenas condições para construir as Corvetas Classe Tamandaré.

Grupo CBO

O Grupo CBO é dono do estaleiro Oceana, e foi adquirido por 2 fundos de Private Equity,- Vinci Partners e Pátria em parceria com o Bndes Par. O grupo possui 33 embarcações de apoio offshore e tem como meta a construção e operação de embarcações de apoio offshore de médio porte, além de embarcações de inspeção e construção submarina.

Agora, fazendo parte do Consórcio Águas Azuis, o Grupo CBO composto por executivos com larga experiência no setor, irá aumentar seu conhecimento tecnológico através da Transferência de Tecnologia (ToT) que receberá, ajudando a desenvolver a indústria nacional.

(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2019/03/Oceana1.png)

FONTE: https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/estaleiro-oceana-o-berco-das-futuras-corvetas-classe-tamandare
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Março 29, 2019, 04:33:59 pm
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: NVF em Março 29, 2019, 06:09:06 pm
Estas Meko A100 são como os nossos U209PN. No caso tuga, mudaram o nome aos U214 por questões processuais e legais. No caso brasuca é basicamente a mesma coisa, mudaram o nome às A200 para passarem por corvetas, pois com 3.500 toneladas de deslocamento devem tratar-se das maiores corvetas do mundo.  ;D

Os alemães e os seus truques. Só espero que a MB tenha a mesma sorte da MP e receba navios sem problemas, pois nos últimos tempos a construção naval alemã tem andado pelas lonas.
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 30, 2019, 08:49:58 pm
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 31, 2019, 09:42:59 pm
(https://scontent.fsjk4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/56285225_2240925642635154_8407200883359612928_n.jpg?_nc_cat=102&_nc_ht=scontent.fsjk4-1.fna&oh=b0e8d1fdfc7997ded50e16301df363ca&oe=5D4C8AC6)

(https://scontent.fsjk4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/55597538_2240925349301850_2475029308670738432_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_ht=scontent.fsjk4-1.fna&oh=8dc31cfcf198c1e27820f9e82d4da379&oe=5D3D230B)

(https://scontent.fsjk4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/55760012_2240925509301834_2636058546109677568_n.jpg?_nc_cat=109&_nc_ht=scontent.fsjk4-1.fna&oh=a768dce53090912cae78f4eeea631881&oe=5D07C61C)
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Maio 04, 2019, 10:49:02 pm
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: mafets em Julho 25, 2019, 01:56:38 pm
Mais um atraso...

https://www.naval.com.br/blog/2019/07/21/compra-de-corvetas-pela-marinha-vai-parar-no-tcu/?fbclid=IwAR35zHFYk7uoO0qIdCmtdQLWIOfb0cOBCWSlZLBrhY3z8j7PPFawGGVleTs (https://www.naval.com.br/blog/2019/07/21/compra-de-corvetas-pela-marinha-vai-parar-no-tcu/?fbclid=IwAR35zHFYk7uoO0qIdCmtdQLWIOfb0cOBCWSlZLBrhY3z8j7PPFawGGVleTs)
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O Correio Braziliense noticiou que os trabalhadores da indústria metalúrgica de Pernambuco apresentaram denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o resultado da concorrência internacional conduzida pela Marinha com a Emgepron, estatal ligada ao Ministério da Defesa. A seleção, vencida pelo consórcio Águas Azuis, visava a construção de quatro corvetas classe Tamandaré (CCT), navios-escolta, com previsão de entrega entre 2024 e 2028, conforme anunciou a Marinha em 28 de março. O projeto tem valor estimado em R$ 5,5 bilhões.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico de Pernambuco pede ação cautelar para cancelar a assinatura do contato com o consórcio liderado pelo grupo alemão ThyssenKrupp Marine Systems, a Embraer e a Atech. De acordo com o TCU, o processo é sigiloso e está em fase de instrução.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/04/Classe-Tamandar%C3%A9.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 05, 2020, 02:28:25 pm
Marinha compra quatro fragatas por R$ 9,1 bilhões

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/03/Arte-da-classe-Tamandar%C3%A9.jpg)

É o primeiro contrato da área militar do governo Bolsonaro. Acordo prevê que os navios de guerra sejam construídos em Santa Catarina

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A Marinha do Brasil formaliza nesta quinta-feira (05/03) o contrato de R$ 9,1 bilhões da compra de quatro avançadas fragatas da nova classe Tamandaré.

É o primeiro contrato da área militar do governo Jair Bolsonaro. Os navios serão construídos em Santa Catarina, nos estaleiros Oceana, de Itajaí, por meio do consórcio Águas Azuis, formado por três empresas: a alemã Thyssenkrupp Marine System, associada com as brasileiras Atech e Embraer Defesa e Segurança. A primeira fragata será entregue em 2024 e a última em 2028.

A cerimônia de assinatura será um evento técnico, no Arsenal do Rio de Janeiro. A próxima etapa é dedicada à elaboração do projeto executivo e vai exigir um ano de adequações e estudos antes do início da construção da flotilha. A Marinha considerou até o segundo semestre de 2019 a produção de corvetas, embarcações mais leves e com menor poder de fogo. Entretanto, o projeto ganhou dimensões decorrentes da aplicação como unidades de escolta, vigilância do mar e controle de área. Na terça-feira (02/03), o comando da força decidiu que os navios passam a ser designados como fragatas. A plataforma de referência é a família Meko A100, da Thyssenkrupp, com alterações.

São máquinas de guerra sofisticadas, lançadoras de mísseis e torpedos pesados. Incorporam recursos stealth, de redução de visibilidade ao radar, no desenho e no revestimento. Deslocam cerca de 3.500 toneladas e medem 107 metros. Levam apenas 136 tripulantes, mais um helicóptero, capaz de realizar operações antissubmarino, e um drone, veículo não tripulado de uma nova geração, com capacidade para pouso e decolagem verticais.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/04/Classe-Tamandar%C3%A9.jpg)

Os mísseis antiaéreos Sea Ceptor, com 25 km de alcance, são disparados por lançadores verticais. Os mísseis antinavio do tipo Exocet, europeus, e os nacionais Mansup, atualmente na campanha final de testes, tem alcance entre 70 km e 180 km. Os recursos de precisão permitem que possam ser dirigidos também contra outros alvos – instalações em terra, por exemplo. Ambos os tipos, carregando ogivas de 180 kg de explosivos de alto rendimento, utilizam o mesmo sistema de lançamento.

Não é só. As novas fragatas tem dois canhões de tiro rápido e duas lanchas de casco semirrígido em compartimento interno. Servem para levar grupos de forças especiais em missão de abordagem ou desembarque furtivo. Para defesa próxima há duas metralhadoras .50 a bombordo (lado esquerdo) e boreste (lado direito).

A força de fragatas atualmente em uso tem cerca de 40 anos. São da classe Niterói, de 3,2 mil toneladas, compradas no Reino Unido durante o governo do general Ernesto Geisel, e modernizadas ao menos duas vezes nesse período. O envelhecimento do grupo é um problema para a defesa dos 5,7 milhões de km² no Atlântico Sul que a Marinha chama de Amazônia Azul.

Nesse espaço, equivalente a mais da metade do território nacional, estão recursos como as reservas de óleo e gás do pré-sal e os depósitos de recursos minerais estratégicos. Os 228 portos locais movimentam por ano 1 bilhão de toneladas de produtos – 95% do movimento das exportações e importações realizadas no País.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-armamento-1024x502.jpg)
(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/03/Corveta-classe-Tamandar%C3%A9-sensores-1024x648.jpg)
Questionamento
O processo para aquisição dos novos navios encarou dificuldades. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica, Mecânica e do Material Elétrico de Pernambuco apresentou, em julho do ano passado, denúncia de irregularidade na escolha do consórcio Águas Azuis.

Em dezembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou a ação e arquivou o processo. Pouco depois disso, o presidente Jair Bolsonaro aprovou o aporte suplementar de R$ 4,25 bilhões para a capitalização – iniciada em 2018 – da Emgepron-Empresa Gerencial de Projetos Navais, organização corporativa da Marinha que vai cuidar da gestão de todo o empreendimento. Segundo o almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, chefe da Diretoria de Gestão de Programas, “esse modelo vai conferir a necessária agilidade de execução ao programa Tamandaré”.

O contrato é amplo. Tem amplas cláusulas de compensações comerciais e de transferência de tecnologia em todas as áreas e fases. A primeira fragata terá cerca de 32% de índice de nacionalização. Os três navios seguintes terão 41,5%.

A Marinha estimam que o projeto vai gerar 2 mil empregos diretos e mais 4 mil indiretos em Itajaí e em toda a rede nacional de fornecedores.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/03/Classe-Tamandar%C3%A9.jpg)

FONTE: Metropoles.com / Estadão Conteúdo
 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/03/04/marinha-compra-quatro-fragatas-por-r-91-bilhoes/
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Março 09, 2020, 10:16:29 am
https://www.janes.com/article/94754/tkms-embraer-atech-awarded-contract-to-build-brazilian-tamandar%E9-frigates
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: LM em Março 09, 2020, 10:33:39 am
Tendo em conta o resultado final - uma fragata e não a corveta que deu nome ao concurso - porquê não ter adaptado logo a versão MEKO-A200 e terem utilizado a MEKO-A100 como base?   
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 09, 2020, 11:39:34 am
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 09, 2020, 12:45:31 pm
(https://external-preview.redd.it/A06b52PpU_zh88Nme_pfWEgeuxEGZaxMPYg28-Tom3M.jpg?auto=webp&s=1d80e0c608cc7561dbb589d4fc5d487a0a5734e7)
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Abril 08, 2020, 04:09:49 pm

Citar
Vídeo de demonstração da fragata Meko A-200 da Thyssen Krupp Marine Systems.

A classe Tamandaré da Marinha do Brasil é baseada na conceito Meko, de design modular, que ajuda a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização.

Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da Classe MEKO® foram entregues a Marinhas de 14 nações diferentes, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas ainda em plena operação – oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos. Essa classe acumula os benefícios de cinco gerações de embarcações graças à sua iteração de design, pela qual as melhores características de projeto de cada navio evoluem para o próximo, garantindo que as novas gerações tenham maturidade, tecnologia, materiais e padrões sólidos e comprovados.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/04/08/video-tkms-meko-a-200/
Título: Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
Enviado por: mafets em Abril 08, 2020, 07:16:23 pm
Tendo em conta o resultado final - uma fragata e não a corveta que deu nome ao concurso - porquê não ter adaptado logo a versão MEKO-A200 e terem utilizado a MEKO-A100 como base?

Supostamente porque ficaria mais barato. O problema é que na prática com modificações, sensores e armamento, acaba por não ser uma grande poupança. No caso das Inhaúma até foi um prejuízo para a MB, já que os navios estão praticamente todos encostados.

https://www.brasilemdefesa.com/2012/05/corveta-inhauma-um-grande-esforco-da.html (https://www.brasilemdefesa.com/2012/05/corveta-inhauma-um-grande-esforco-da.html)

Citar
PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA INHAÚMA.
A Classe Inhaúma deveria ser um navio de combate bem mais barato de se adquirir do que as fragatas da Classe Niterói, porém, contanto com quase o mesmo poder de fogo destas (Exocet e torpedos Mk 46) montados num casco menor. Elas seriam, essencialmente, “fragatas em um casco de Navio Patrulha Oceânico”, o que conseqüentemente obrigava usar uma tripulação menor do que a Niterói. A parte as Corvetas demandava um grande número de horas de manutenção pela tripulação o que era incompatível com o número de horas-homem disponíveis para sua realização. Em 1992 foi implementada uma solução de contorno, ao exemplo do que se tem na força de submarinos foi criado um Grupo de Manutenção de Apoio (GruMApo) que seria comporto por praças e que se dedicariam a completar a tripulação da Corveta durante seus períodos em terra. O GruMApo, infelizmente durou pouco, tendo sido debandado poucos anos depois de criado. A pequena tripulação das corvetas gerou um programa de manutenção novo onde a cada três meses de período operativo, se previa um de período de manutenção em terra. Isso era um sistema muito peculiar e único e logo surgiram as mais diversas pressões para que as corvetas adotassem um sistema de manutenção mais próximo do resto da frota de escoltas, mas isso não tinha como ser feito e acabou solapando todo o esforço de manutenção da nova classe. O primeiro PMG, Período de Manutenção Geral que deveria ter ocorrido poucos anos após a entrada de serviço da Inhaúma só se deu aos 17 anos. Não é nenhum segredo que a estabilidade no mar sempre foi a grande dor de cabeça do projeto das Inhaúma.

(https://2.bp.blogspot.com/-zORQO0IvG-E/T66OVKeNBII/AAAAAAAAAeI/0yfsGNyzABo/s640/I035-f21.jpg)

Saudações



Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Maio 27, 2020, 07:36:49 pm
Thyssenkrupp Marine Systems Signs Contract to Acquire The Oceana Shipyard in Brazil

(https://i2.wp.com/militaryleak.com/wp-content/uploads/2020/05/thyssenkrupp-marine-systems-signs-contract-to-acquire-the-oceana-shipyard-in-brazil.jpg?ssl=1)

Citar
thyssenkrupp Marine Systems (Kiel, Germany) has signed a contract to acquire the Oceana shipyard in Brazil (Itajaí, state of Santa Catarina). The seller is Aliança S.A., a company owned by CBO Group (Rio de Janeiro, Brazil), a leader in offshore support vessels sector and one of the largest employers of qualified maritime personnel in the Brazilian market.

The acquisition is being executed through the Brazilian subsidiary, thyssenkrupp Marine Systems do Brasil, and is part of the international strategy of Marine Systems. Oceana has been chosen as preferred shipyard for the building of four Tamandaré-class frigates for the Brazilian Navy. The transaction is subject to the approval of the Brazilian antitrust authorities and the official entry into force of the frigate contract – expected for the middle of this year. It was agreed not to disclose the purchase price.

Dr. Rolf Wirtz, CEO of thyssenkrupp Marine Systems: “Even in challenging times like these, we are single-mindedly pursuing our path. Our successful export business enables us to maintain and further develop our technological capabilities in Germany and to grow as a company. All our customers benefit from this. With Oceana, we have an excellent infrastructure for building the most modern frigate of the Brazilian Navy. The shipyard also offers us the prospect of taking on follow-on orders. Not only locally, but also in other countries of South America.”

The Oceana shipyard was set up in 2013 for the production of high quality and technology offshore support vessels and is ideal for large-scale projects. Over the next two years, up to 800 local employees are to be recruited for the Tamandaré project alone. This means that ships with a very high domestic added value can be built in Brazil. Delivery of the ships is planned to take place between 2025 and 2028.

Águas Azuis – a joint venture of thyssenkrupp Marine Systems (Lead), Embraer Defense & Security and Atech – will be responsible for completion of the four frigates.

About thyssenkrupp Marine Systems

thyssenkrupp Marine Systems is one of the world’s leading naval companies with around 6,000 employees and is active as a systems supplier in naval surface / submarine construction and in maritime electronics / safety technology. With over 180 years of history and a constant striving for improvement, the company is constantly setting new standards. thyssenkrupp Marine Systems offers its customers worldwide tailored solutions for highly complex challenges in a changing world. Key to this are the company’s employees, who shape the future of thyssenkrupp Marine Systems with passion and commitment every day. Further information at: http://www.thyssenkrupp-marinesystems.com

About CBO Group

Operating with excellence provinding maritime services since 1978, CBO Group is one of the leading companies in the vessel chartering segment to support the oil and gas industry in Brazil and abroad. The company has as shareholders the Private Equity funds Pátria Investimentos and Vinci Partners, and BNDESPar (Brazilian Development Bank – BNDES – subsidiary). Currently, the Group has a fleet of 33 vessels of different types, including PSV, RSV, OSRV and AHTS, and employs approximately 1,100 people in its bases in Niterói (RJ), Macaé (RJ) and Itajaí (SC).

 :arrow:  https://militaryleak.com/2020/05/27/thyssenkrupp-marine-systems-signs-contract-to-acquire-the-oceana-shipyard-in-brazil/
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 13, 2020, 09:40:44 pm
VÍDEO: Fragatas classe ‘Tamandaré’

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/03/Tamandar%C3%A9-e1583437877381.jpg)

Citar
A Águas Azuis, empresa formada pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, assinou em 5 de março de 2020 o contrato com a estatal Emgepron para a construção dos quatro navios classe Tamandaré de última geração, com entrega prevista entre 2025 e 2028.

A construção será realizada 100% no Brasil, em Itajaí (SC), com expectativa de taxas de conteúdo local acima de 30% para o primeiro navio e de 40% para os demais.

A thyssenkrupp fornecerá a tecnologia naval de sua comprovada plataforma de construção de navios de defesa da Classe MEKO®, que já opera em 15 países.

A Embraer integrará sensores e armamentos ao sistema de combate, incorporando ao programa seus 50 anos de experiência em soluções de tecnologia de sistemas e suporte em serviço.

A Atech, uma empresa do Grupo Embraer especializada em engenharia de sistemas para aplicações de Defesa, será a fornecedora do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System, da L3 MAPPS) e receptora de transferência de tecnologia em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems que produz o CMS e sistemas de sonar.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2020/09/13/video-fragatas-classe-tamandare/

Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Major Alvega em Setembro 21, 2020, 10:17:28 am
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/ (https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/)

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: NVF em Setembro 22, 2020, 09:08:25 am
Ainda não atingiram o pioneirismo tuga. O elevado rácio de almirantes e oficiais superiores, devidamente enquadrados por um quadro técnico-político altamente qualificado e competente, gera sinergias e uma vantagem competitiva muito difíceis de alcançar por parte de marinhas menos desenvolvidas.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Tikuna em Outubro 17, 2020, 01:17:46 pm
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/ (https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/)

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.

Mas para que sejam instalados é necessário comprar antes, não?
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: LM em Outubro 17, 2020, 02:40:29 pm
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/ (https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/)

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.

Mas para que sejam instalados é necessário comprar antes, não?

É, daí a ironia do MA - temos 2 NPO a navegar sem a peça de 30mm (apesar de pintados como navios militares, o que reforça o seu poder).
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 17, 2020, 02:59:33 pm
https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/ (https://www.naval.com.br/blog/2020/09/21/fragatas-tamandare-brasil-compra-quatro-canhoes-oto-melara-76-62/)

Hábitos estranhos. Encomendar canhões para navios que posteriormente serão lançados com eles já instalados.

A Marinha Portuguesa por acaso não tem 2 Phalanx CIWS armazenados para quando se construir o NPL?
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: HSMW em Outubro 19, 2020, 11:08:41 pm
Outra vez os Phalanx?

Aposto que esses já está a dar peças para manter os outro três operacionais...
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 20, 2020, 11:17:20 am
Outra vez os Phalanx?

Aposto que esses já está a dar peças para manter os outro três operacionais...

Mas tem, certo? O estado dos mesmos não é chamado aqui para a questão, apenas que também por cá comprou-se antes da construção do dito meio, até porque é essa a norma. O que não é a norma é fazer um contrato de construção de dois navios, fazer contrato de aquisição do respetivo armamento, o mesmo passar em DR e depois...nada. E apesar de ter aparecido novamente em DR o contrato de aquisição do armamento em falha, só acredito quando vir instalado nos NPO em questão.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 11, 2021, 12:56:28 am
Fragatas ‘Classe Tamandaré’ estão em fase avançada de configuração

(https://i.ibb.co/fDJNmmy/fragata-tamandar-1.jpg)

Citar
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria-Geral do Material da Marinha, informa que o processo de definição dos armamentos, sensores e sistemas de propulsão e auxiliares que serão instalados nas futuras Fragatas Classe Tamandaré está em fase avançada.

Os navios que serão construídos, no Brasil, pela Águas Azuis Construção Naval SPE LTDA, já apresentam delineadas as seguintes configurações:

a) Armamento

MSA MBDA SEA CEPTOR;
MSS MANSUP;
Canhão Leonardo 76/62 MM SRGM;
Canhão Rheinmetall Sea Snake 30MM;
Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT; e
Sistema de Despistamento Terma C-Guard.


b) Sensores

Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT;
Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2;
Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713;
Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S);
MAGE MB/Omnisys Defensor MK3;
Alças optrônicas: SAFRAN PASEO XLR; e- Radares de Navegação Raytheon (Banda X).


c) Sistemas de Gerenciamento

– Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS; e
– Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps.


d) Propulsão

– Motor de Combustão principal MAN – 12V 28/33D STC.

As Fragatas serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa aproximada ou afastada do litoral brasileiro, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira.

Os navios serão construídos com elevados índices de conteúdo local, incluindo a gestão do conhecimento e a consequente transferência de tecnologia com o acréscimo da mentalidade da gestão do ciclo de vida, proporcionando, portanto, um novo paradigma de manutenção e evolução de conhecimento para Marinha do Brasil.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/03/Cronograma-Fragatas-Tamandare-1536x857.jpg)

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2021/06/10/fragatas-classe-tamandare-estao-em-fase-avancada-de-configuracao/
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 11, 2021, 10:55:01 am
Fragatas ‘Classe Tamandaré’ estão em fase avançada de configuração

(https://i.ibb.co/fDJNmmy/fragata-tamandar-1.jpg)

Citar
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria-Geral do Material da Marinha, informa que o processo de definição dos armamentos, sensores e sistemas de propulsão e auxiliares que serão instalados nas futuras Fragatas Classe Tamandaré está em fase avançada.

Os navios que serão construídos, no Brasil, pela Águas Azuis Construção Naval SPE LTDA, já apresentam delineadas as seguintes configurações:

a) Armamento

MSA MBDA SEA CEPTOR;

Tem um alcance algo curto, mas é material moderno.

Citar
MSS MANSUP;

 :-X

Citar
Canhão Leonardo 76/62 MM SRGM;

Cumpre.

Citar
Canhão Rheinmetall Sea Snake 30MM;

Cumpre.

Citar
Sistema de lançamento de torpedo SEA TLS-TT;


Cumpre.

Citar
Sistema de Despistamento Terma C-Guard.

Cumpre.

Citar
b) Sensores

Radar de Busca Volumétrica Hensoldt TRS-4D ROT;
Radar de Direção de Tiro Thales STIR 1.2;
Sonar de Casco Atlas Elektronik ASO 713;
Radar Busca de superfície Raytheon (Banda S);
MAGE MB/Omnisys Defensor MK3;
Alças optrônicas: SAFRAN PASEO XLR; e- Radares de Navegação Raytheon (Banda X).

Cumprem.

Citar
c) Sistemas de Gerenciamento

– Sistema de Gerenciamento de Combate Atlas-ANCS; e
– Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma L3 Mapps.

Cumprem.


No geral as Fragatas (parecem-me) relativamente bem equipadas, mas ligeiramente armadas. O míssil antiaéreo tem um alcance máximo atualmente algo curto e o míssil antinavio é baseado numa versão antiga de um míssil já no mercado à décadas.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Junho 14, 2021, 08:33:33 am
Não querem propor uma venda a Portugal? Digam que são da Embraer que eles assinam logo de cruz.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 14, 2021, 12:59:59 pm
Citar
No geral as Fragatas (parecem-me) relativamente bem equipadas, mas ligeiramente armadas. O míssil antiaéreo tem um alcance máximo atualmente algo curto e o míssil antinavio é baseado numa versão antiga de um míssil já no mercado à décadas.

O MBDA Sea Ceptor é o mesmo que equipa as escoltas da Royal Navy. Isso deve significar alguma coisa em relação à confiabilidade.

Em relação ao  Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) é aquela questão: não é o melhor míssil que há, no entanto é uma arma que a MB pode falar que é sua no sentido global. A Armada Brasileira dificilmente passaria pela mesma situação que os argentinos passaram em 1982, quando dependeram dos franceses para usar o mesmo míssil no qual o MANSUP se baseia.

Com o MANSUP não haverá embargo. Com o passar do tempo, se houver investimento, esse míssil poderá ser aperfeiçoado e ganhar novas versões (lançado por ar e por terra). Além disso, poderá ser exportado o que geraria divisas à Base Industrial de Defesa do Brasil.

Citar
[...] O Reino Unido obteve acesso aos códigos para desativá-los em fase operacional, mas, não obstante as detalhadas informações fornecidas pelo construtor daquela época, a Aérospatiale, sobre as características dos Exocet e sobre seu sistema de pontaria final, o míssil foi mais perigoso do que se temia, e em nenhum momento da guerra os britânicos  conseguiram estabelecer contramedidas eficazes contra ele....

[...]Os Exocets acabavam de chegar da França e, devido ao embargo imposto pela OTAN contra a Argentina, os instrutores franceses não haviam se apresentado para ensinar seu uso aos oficiais técnicos argentinos. Os técnicos da base de Rio Grande tinham em suas mãos essas armas muito sofisticadas, sem saber como usá-las. Não se desencorajaram e 'zeram o possível para aprender todos os seus segredos, lendo os seus manuais, e desmontando e montando algumas partes do míssil.

Quando finalmente os instalaram a bordo dos Super Étendard, não estavam seguros de que eles realmente funcionariam.

 :arrow:  Trecho do livro "A OUTRA GUERRA DO FIM DO MUNDO - AS MALVINAS E “REDEMOCRATIZAÇÃO” DA AMÉRICA DO SUL", autor Osvaldo Coggiola.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 14, 2021, 01:01:07 pm
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 17, 2021, 12:35:07 pm
Citar
No geral as Fragatas (parecem-me) relativamente bem equipadas, mas ligeiramente armadas. O míssil antiaéreo tem um alcance máximo atualmente algo curto e o míssil antinavio é baseado numa versão antiga de um míssil já no mercado à décadas.

O MBDA Sea Ceptor é o mesmo que equipa as escoltas da Royal Navy. Isso deve significar alguma coisa em relação à confiabilidade.

Significa que é um missil moderno, mas infelizmente a versão que dizem que estas Fragatas vão usar tem um alcance muito limitado (+25km), só para perceberes a questão as novas Fragatas Canadianas vão usar este mesmo sistema como CIWS.

 :arrow: https://www.thedrive.com/the-war-zone/37506/canadas-new-frigate-will-be-brimming-with-missiles

Citar
Em relação ao  Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) é aquela questão: não é o melhor míssil que há, no entanto é uma arma que a MB pode falar que é sua no sentido global. A Armada Brasileira dificilmente passaria pela mesma situação que os argentinos passaram em 1982, quando dependeram dos franceses para usar o mesmo míssil no qual o MANSUP se baseia.

Com o MANSUP não haverá embargo. Com o passar do tempo, se houver investimento, esse míssil poderá ser aperfeiçoado e ganhar novas versões (lançado por ar e por terra). Além disso, poderá ser exportado o que geraria divisas à Base Industrial de Defesa do Brasil.

Citar
[...] O Reino Unido obteve acesso aos códigos para desativá-los em fase operacional, mas, não obstante as detalhadas informações fornecidas pelo construtor daquela época, a Aérospatiale, sobre as características dos Exocet e sobre seu sistema de pontaria final, o míssil foi mais perigoso do que se temia, e em nenhum momento da guerra os britânicos  conseguiram estabelecer contramedidas eficazes contra ele....

[...]Os Exocets acabavam de chegar da França e, devido ao embargo imposto pela OTAN contra a Argentina, os instrutores franceses não haviam se apresentado para ensinar seu uso aos oficiais técnicos argentinos. Os técnicos da base de Rio Grande tinham em suas mãos essas armas muito sofisticadas, sem saber como usá-las. Não se desencorajaram e 'zeram o possível para aprender todos os seus segredos, lendo os seus manuais, e desmontando e montando algumas partes do míssil.

Quando finalmente os instalaram a bordo dos Super Étendard, não estavam seguros de que eles realmente funcionariam.

 :arrow:  Trecho do livro "A OUTRA GUERRA DO FIM DO MUNDO - AS MALVINAS E “REDEMOCRATIZAÇÃO” DA AMÉRICA DO SUL", autor Osvaldo Coggiola.

Eu sei disso tudo, mas continuo a achar um míssil demasiado limitado.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Junho 17, 2021, 12:53:04 pm
No estado super miserável em que estamos assinava já de cruz uns bichinhos destes
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 17, 2021, 02:48:11 pm
No estado super miserável em que estamos assinava já de cruz uns bichinhos destes

Como já disse-te pelo face, era meter o pessoal de Viana a construi-las, só se substituía os itens acima mencionados por material retirado da VG (ex.: reparos de tubos lança torpedos, os Phalanx, os Mk 141 dos Harpoon, etc). Até poupava-se dinheiro e provavelmente já cobria o custo adicional que eu presumo que houvesse por recorrer-se à outra opção do sistema propulsor (CODLOD em vez de CODAD). No final ficávamos com uma Fragata ligeira muito superior à versão brasileira.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Junho 17, 2021, 03:54:35 pm
No estado super miserável em que estamos assinava já de cruz uns bichinhos destes

Como já disse-te pelo face, era meter o pessoal de Viana a construi-las, só se substituía os itens acima mencionados por material retirado da VG (ex.: reparos de tubos lança torpedos, os Phalanx, os Mk 141 dos Harpoon, etc). Até poupava-se dinheiro e provavelmente já cobria o custo adicional que eu presumo que houvesse por recorrer-se à outra opção do sistema propulsor (CODLOD em vez de CODAD). No final ficávamos com uma Fragata ligeira muito superior à versão brasileira.

Pois é

Pena não haver vontade
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: LM em Junho 17, 2021, 04:14:56 pm
O MBDA Sea Ceptor pode ser muito interessante como "defesa de ponto"... mas para quem não tem também o SM-2 não será o ESSM melhor, por pouco maior que seja o seu alcance?
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 17, 2021, 04:16:59 pm
Citar
Significa que é um missil moderno, mas infelizmente a versão que dizem que estas Fragatas vão usar tem um alcance muito limitado (+25km), só para perceberes a questão as novas Fragatas Canadianas vão usar este mesmo sistema como CIWS.

 :arrow: https://www.thedrive.com/the-war-zone/37506/canadas-new-frigate-will-be-brimming-with-missiles

Mas, sim! O alcance do Sea Ceptor é limitado, no entanto, em termos de MB será um salto interessante, levando em consideração que esse míssil dará uma capacidade inédita que é o lançamento vertical, o que dá uma cobertura de 360º em torno do navio. Algo que, atualmente, os navios da Classe Niterói (Type 21) não dispõem de tal versatilidade, já que os mísseis Aspide que as equipam é lançado horizontalmente, o que gera algumas limitações táticas. 
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 17, 2021, 04:19:34 pm
O MBDA Sea Ceptor pode ser muito interessante como "defesa de ponto"... mas para quem não tem também o SM-2 não será o ESSM melhor, por pouco maior que seja o seu alcance?

Nas novas fragatas canadenses/canadianas o Sea Ceptor vai complementar os ESSMs na função de defesa de pontos.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: dc em Junho 17, 2021, 04:37:49 pm
Atenção que as Tamandaré, são bons navios, mas as suas capacidades de combate não fogem assim muito da das BD. São navios que fazem sentido para marinhas numerosas, e para funções de "segunda-linha". Depois têm limitações de velocidade, a dimensão dos navios não permite grande expansão de capacidades e, pelo preço, mais valia dar um pouco mais e encomendar umas A-200, que são superiores em tudo, nomeadamente nos VLS que podem receber, na velocidade (que já lhes permite acompanhar um Strike Group) e maior robustez e capacidade para melhorias futuras.

Quanto à questão falada acima, dos CAMM e dos MANSUP:
O CAMM serve perfeitamente para defesa de ponto, estão na mesma classe (o CAMM-ER pelo menos) dos ESSM e Aster 15. Ficam obviamente a faltar mísseis com capacidade de defesa aérea de área, mas isso já obrigaria a instalação de novos VLS, que pudessem lançar mísseis maiores e com maior alcance, como o Aster 30 ou o SM-2.
Já os MANSUP, servem perfeitamente dado que na região não há muitos navios propriamente de topo. Talvez uma ou outra excepção, como algumas das fragatas Chilenas, mas de resto, pouca diferença faz.
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: tenente em Junho 20, 2021, 07:19:57 am
MBDA has been awarded a contract to equip the Brazilian Navy’s new Tamandaré-class frigates with the Sea Ceptor air defence missile system

https://t.co/pIwU3fSqh5

https://twitter.com/byMBDA/status/1405437156777156608?s=20

Abraços
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 29, 2021, 02:57:31 am
Rohde & Schwarz vai fornecer suítes de comunicações e inteligência para as fragatas classe ‘Tamandaré’

(https://i.ibb.co/bLmjxKj/Tamandare.png)

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A Rohde & Schwarz foi escolhida pelo Consórcio Águas Azuis para o programa de fragatas classe Tamandaré da Marinha do Brasil para ser totalmente responsável pelo desenvolvimento, design, produção, integração e aceitação do pacote de comunicação externa e interna e fornecerá medidas de apoio eletrônico de comunicação (C-ESM).

O Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defence & Security e Atech, foi selecionado pela Marinha do Brasil para construir quatro combatentes de superfície baseados no projeto MEKO A100 como parte do programa das fragatas classe Tamandaré. Todas as embarcações serão construídas no Brasil com entrega prevista entre 2024 e 2029.

A Rohde & Schwarz fornecerá a arquitetura de comunicação externa, o sistema de comunicação integrado moderno e totalmente baseado em IP (NAVICS) das fragatas e sistemas de antenas de ponta.

“A Rohde & Schwarz já possui sistemas instalados a bordo de embarcações navais (classe Barroso) e com a Força Aérea. Isso significa que a solução atual irá estender a interoperabilidade conjunta nas Forças Armadas brasileiras.”

“Um valor agregado é que, com a Rohde & Schwarz do Brasil, temos uma forte base local para suporte de engenharia, integração, serviços e manutenção – uma presença sólida que permite que os parceiros industriais locais forneçam comunicações navais e suporte ao sistema de inteligência. Vamos entregar um investimento seguro e à prova de futuro para a Marinha do Brasil dentro do prazo e do orçamento.” – Hansjörg Herrbold, vice-presidente do segmento de mercado da Marinha Rohde & Schwarz.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/06/Tamandare-frigate-2.jpg)

Como integradora de sistemas e fabricante de todos os componentes principais, a Rohde & Schwarz oferece soluções prontas para uso e confiáveis. Isso leva a maior confiabilidade, desempenho e eficiência, o que significa mais valor pelo dinheiro. Além das comunicações externas, o NAVICS fornece comunicações a bordo e garante uma arquitetura de segurança multinível que permite comunicações seguras, confiáveis ​​e à prova de invasão, ou seja, terceiros não serão capazes de interferir na troca de informações. As soluções de antenas e sensores passivos C-ESM navais da empresa permitem que a fragata explore o espectro eletromagnético e as comunicações adversárias, a fim de combater ameaças convencionais e assimétricas contra seus litorais, fronteiras nacionais e canais de logística.

DIVULGAÇÃO: Rohde & Schwarz
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 29, 2021, 03:03:10 am
Alça eletroóptica Paseo XLR da Safran escolhida para as novas fragatas do Brasil

(https://i.ibb.co/nPnBgGP/safran.png)

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A alça optrônica (eletroóptica) Paseo XLR (eXtra Long Range) da Safran foi escolhida pela Consórcio Aguas Azuis para as novas fragatas da classe Tamandaré do Brasil. A Marinha do Brasil receberá quatro fragatas, cada uma deslocando 3.500 toneladas, a partir de 2026. Cada uma delas será equipada com duas alças PASEO XLR.

O Paseo XLR incorpora módulos dos sistemas optrônicos Euroflir aerotransportados da Safran, em particular sensores de alta definição acoplados a um telescópio multiespectral, para identificar ameaças no horizonte. A Paseo XLR também é capaz de detectar pequenas embarcações difíceis de visulizar por sistemas de radar convencionais porque estão perto da superfície do mar e muitas vezes são feitos de materiais compostos que são transparentes às ondas do radar. Essas características tornam a alça Paseo XLR especialmente útil em condições de guerra assimétrica, onde navios de primeira linha podem operar perto da costa e podem ser cercados por pequenas embarcações com intenções desconhecidas.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/10/Maquete-da-Tamandare.jpeg)

Esta alça de longo alcance extra aumentará a capacidade da Marinha do Brasil de lidar com ameaças convencionais e assimétricas, aumentando a zona de segurança em torno dos navios. Como parte do sistema de autoproteção do navio, a Paseo XLR detectará e identificará várias ameaças, mesmo em mar agitado, em altas velocidades e em ambientes visuais degradados. Ela também suporta o controle de tiro diurno/noturno do canhão principal desses navios.

As duas primeiras alças Paseo XLR serão entregues ao consórcio Aguas Azuis no Brasil no início de 2023. A Safran Electronics & Defense Brasil, uma subsidiária da Safran Electronics & Defense, fornecerá serviços de suporte ao cliente, incluindo peças de reposição e reparos.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/06/PASEO_XLR-%C2%A9-Safran-1.jpg)

Sobre a Safran

A Safran é um grupo internacional de alta tecnologia, atuando nos mercados de aviação (propulsão, equipamentos e interiores), defesa e espaço. Seu objetivo central é contribuir para um mundo mais seguro e sustentável, onde o transporte aéreo seja mais ecologicamente correto, confortável e acessível. A Safran tem uma presença global, com 79.000 funcionários e vendas de 16,5 bilhões de euros em 2020 e detém, sozinha ou em parceria, posições de liderança mundial ou regional em seus principais mercados. A Safran está listada na bolsa de valores Euronext Paris e faz parte dos índices CAC 40 e Euro Stoxx 50.

A Safran Electronics & Defense é líder mundial no fornecimento de soluções e serviços em optrônica, aviônica, eletrônica e software crítico para os mercados civil e militar. A empresa equipa mais de 1.000 navios, 25.000 veículos terrestres e 10.000 aeronaves em todo o mundo.

DIVULGAÇÃO: Safran

 :arrow:   https://www.naval.com.br/blog/2021/06/24/alca-eletrooptica-paseo-xlr-da-safran-escolhida-para-as-novas-fragatas-do-brasil/
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 22, 2022, 09:50:35 pm
Fragatas classe ‘Tamandaré’ têm previsão de entrega entre 2025 e 2029

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Fragata-classe-Tamandare.jpg)

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O início da construção de quatro navios de guerra, que farão parte da Esquadra da Marinha do Brasil – Fragatas “Classe Tamandaré” – foi marcado por uma cerimônia realizada no dia 21 de junho, na thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC). No local, foi apresentado o mockup do navio, que é um compartimento da Fragata “Classe Tamandaré”. Trata-se de uma reprodução em dimensões reais da seção de uma das praças de máquinas do navio.

O evento contou com a presença do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, o Senador Espiridião Amin, e os Deputados Federais Carlos Chiodini, Coronel Armando e Caroline de Toni, membros do Almirantado e diretores da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis. A cerimônia também foi prestigiada por membros da Sociedade Amigos da Marinha (SOAMAR) do Estado de Santa Catarina.

O mockup ou Seção de Qualificação atesta a qualidade de produção do Estaleiro em relação à fabricação, à transferência dos documentos de construção, às interfaces de Tecnologia da Informação aplicadas à produção, aos procedimentos de soldagem, aos processos de controle dimensional da estrutura e à provisão e manuseio de materiais destinados à fabricação das Fragatas.

Esses navios, com previsão de entrega entre 2025 e 2029, terão alto poder de combate e serão capazes de proteger a extensa área marítima brasileira, com mais de 5,7 mil km², denominada “Amazônia Azul”, realizar operações de busca e salvamento e atender compromissos internacionais, por exemplo. “Serão escoltas versáteis e de significativo poder combatente, capazes de se contraporem a múltiplas ameaças e destinadas à proteção do tráfego marítimo, podendo realizar missões de defesa, aproximada ou afastada, do litoral brasileiro”, afirmou o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, um dos membros do Almirantado.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Cerimonia-marca-inicio-da-construcao-das-Fragatas-Classe-Tamandare.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Cerimonia-marca-inicio-da-construcao-das-Fragatas-Classe-Tamandare-3.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Maquete-da-fragata-classe-Tamandare-2-696x464.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Maquete-da-fragata-classe-Tamandare-3-696x464.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Maquete-da-fragata-classe-Tamandare-4.jpg)

As fragatas poderão ser empregadas na proteção às unidades componentes do Corpo Principal de Forças Navais, e também em áreas afastadas, compondo Grupos de Ação de Superfície ou como Unidades de Busca e Ataque a Submarinos. Os navios serão empregados na patrulha das Águas Jurisdicionais Brasileiras, com ênfase na fiscalização e proteção das atividades econômicas, principalmente a petrolífera e a pesqueira. “O Programa Fragatas ‘Classe Tamandaré’ se reveste de particular importância no cenário nacional em razão de sua relevância para a geração de empregos e para o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa no País”, destacou o Almirante Cunha.

Dois mil empregos diretos e 6 mil indiretos devem ser gerados no auge da produção dos navios. Sobre isso, o Comandante da Marinha reforçou, durante a cerimônia, que “a Indústria de defesa, por ser de alta tecnologia traz não só empregos, mas empregos de qualidade, paga mais impostos, pessoal mais qualificado e isso é muito bom não só para a Marinha mas para o Brasil todo”.

A produção será feita com, pelo menos, 30% de conteúdo local no primeiro navio, e 40% a partir do segundo, o que proporciona uma transferência gradual de tecnologia em engenharia naval para a fabricação de navios militares e sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma em solo brasileiro. As fragatas serão baseadas no projeto alemão MEKO, já utilizado em 82 embarcações em operação em marinhas de 15 países.

De acordo com o CEO da Sociedade de Propósito Específico Águas Azuis, Fernando Queiroz, a transferência de tecnologia e produção dos navios com conteúdo local são pilares importantes dessa construção. “Estamos habilitando esse estaleiro pra poder trabalhar com requisitos de um navio de defesa, e também com a transferência de conhecimento para gestão de software, sistema de controle de combate e sistema de controle da plataforma, dando independência ao Brasil para gerar suas atualizações de software”, disse.

Programa Fragatas “Classe Tamandaré”

A Marinha do Brasil conduz o Programa Fragatas “Classe Tamandaré” desde 2017, com o objetivo de promover a renovação da Esquadra com quatro navios modernos, de alta complexidade tecnológica, construídos no País. O Programa é um elemento fundamental e um meio indispensável tanto para o controle de áreas marítimas de interesse, evitando o acesso de meios não desejáveis pelo mar, como também para que o País atue sob a égide de organismos internacionais e em apoio à política externa, de forma compatível com a inserção do Brasil no cenário internacional.

“Com a construção desses navios em estaleiro nacional, com altos índices de conteúdo local, e transferência de tecnologia, haverá incremento na geração de empregos e fortalecimento da Base Industrial de Defesa do País”, complementou o Diretor-Geral do Material da Marinha.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Cerimonia-marca-inicio-da-construcao-das-Fragatas-Classe-Tamandare-2-696x416.jpg)

Histórico

No dia 27 de março de 2019, foi anunciada a Sociedade de Propósito Específico (SPE) “Águas Azuis” como a melhor oferta para o Programa. A “Águas Azuis” é formada pelas empresas thyssenkrupp Marine Systems, Atech e Embraer Defesa e Segurança. Em 5 de março de 2020, a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) e a SPE “Águas Azuis” assinaram os contratos para a construção da Classe “Tamandaré”, em cerimônia presidida pelo Ministro da Defesa.

Naquele momento, foram assinados o contrato principal para aquisição, por construção no País, de quatro Fragatas, e o contrato coligado, que trata do Acordo de Compensação. Este último tem como objetos as Transferências de Conhecimento e de Tecnologia referentes ao Sistema de Gerenciamento de Combate e ao Sistema Integrado de Gerenciamento da Plataforma, bem como cursos de operação e manutenção das futuras Fragatas.

FONTE: Agência Marinha de Notícias
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Junho 24, 2022, 09:35:43 pm
(https://cdn-defesaaereanaval.nuneshost.com/wp-content/uploads/2022/06/Mock-up-Tamandare.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/03/Cronograma-Fragatas-Tamandare.jpg)

(https://i.postimg.cc/HxN23ddc/FCT-dimen-es-atualizado.png)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/06/Tamandare-frigate-2.jpg)
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Julho 04, 2022, 01:58:18 pm
https://www.navaltoday.com/2022/06/28/brazils-tamandare-class-frigate-project-marks-important-milestone/
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 16, 2022, 02:05:11 pm
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 13, 2023, 07:32:18 pm
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Vitor Santos em Março 14, 2023, 01:02:26 pm
Cerimônia do Batimento de Quilha da Fragata Tamandaré será realizada no dia 24 de março

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2022/06/Maquete-da-fragata-classe-Tamandare.jpg)

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A Marinha do Brasil e Águas Azuis vão realizar a Cerimônia do Batimento de Quilha da Fragata Tamandaré no dia 24 de março de 2023, às 11h, na empresa thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, Itajaí – SC.

Mais moderno e inovador projeto naval já desenvolvido no País, o Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), conduzido desde 2017 pela Marinha do Brasil, executado pela Águas Azuis e gerenciado pela Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), prevê a construção, em território nacional, de quatro navios de alta complexidade tecnológica.

As fragatas contam com características tais como deslocamento de 3.380 t, comprimento de 107 m, largura máxima de 16 m, autonomia de 5.000 milhas marítimas (9.260 km) à velocidade de cruzeiro, velocidade máxima de 25,5 nós (47,2 km/h) e uma tripulação total de cerca de 130 militares.

O Programa Fragatas Classe “Tamandaré” prevê a transferência de tecnologia e a capacitação de empresas e da Marinha do Brasil (MB). Trata-se de tecnologia dominada por poucos países e cuja incorporação ao espectro tecnológico nacional representa um passo, não só na garantia de independência na manutenção adaptativa e evolutiva dos atuais e futuros meios navais, mas também importantes reflexos duais em aplicações na indústria nacional.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2020/10/Maquete-da-Tamandare-1536x750.jpeg)

Desenvolvido com base em um sólido modelo de parceria nacional, o PFCT tem potencial de gerar empregos diretos e indiretos de alta qualificação no Brasil a partir da transferência de tecnologia e de taxas de conteúdo local acima de 30%, para o primeiro navio, e de 40% para as demais embarcações. Está prevista a contratação de cerca de 2.000 trabalhadores diretos, que receberão capacitação em projeto e construção de navios de guerra de elevada complexidade tecnológica, além da geração de outros cerca de 6.000 empregos indiretos.

Do ponto de vista de construção, a incorporação das modernas técnicas de planejamento e conceitos de construção naval, aplicadas no projeto do consagrado conceito MEKO de navios de guerra, de propriedade da thyssenkrupp Marine Systems (tkMS), e sua absorção e incorporação por um estaleiro em território nacional, com emprego de mão de obra nacional e reflexos na manutenção da indústria marítima nacional, representam uma forte contribuição de inovação e manutenção da tecnologia de construção naval no País.

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/03/Convite-Batimento-de-Quilha-da-Fragata-Tamandare.jpg)

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/06/Tamandare-frigate-2-1433x1536.jpg)

Fragata Tamandaré – características gerais

Tipo   Fragata de Emprego Geral
Deslocamento   3.360 toneladas
Comprimento   107.2 m
Boca   16 m
Calado   5.2 m
Propulsão   
4 × MAN V12 28/33D 5.460 kW (7.320 hp)
4 x Caterpillar C32 1,417 kW (1.900 hp) geradores diesel
Velocidade   25,5 nós (47.2 km/h) velocidade máxima
Alcance   5,000 milhas náuticas (9.300 km)
Tripulação   130
Sensores e Comando & Controle   
Embraer CMS & IPMS
Hensoldt TRS-4D AESA radar
Thales STIR 1.2 EO Mk2 sistema de controle de tiro
Safran PASEO XLR sistema optrônico
Raytheon X & S-Band radares
Atlas Elektronik ASO 713 sonar de proa
Omnisys MAGE Defensor ET/SLR-1 MK3 sistema de guerra eletrônica
Armamento
Mísseis antiaéreos:
VLS MBDA Sea Ceptor GWS.35 (12 células):
MBDA mísseis CAMM (alcance 1–25+ km)
Mísseis antinavio:
Até 8 mísseis antinavio EXOCET ou
MANSUP
Torpedos antissubmarino:
2 × triplos 324 mm SEA TLS-TT para torpedos Mk.46
Canhões:
1 × Leonardo OTO Melara SRGM 76 mm/62 multipropósito
1 × Rheinmetall Sea Snake 30 mm CIWS
2 × FN Herstal Sea Defender 12.7 mm controlados remotamente
2 × miniguns
Aeronaves embarcadas   
1 × S-70B Seahawk ou Super Lynx Mk.21B ou Eurocopter EC725
1 x ScanEagle

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/03/Cronograma-Fragatas-Tamandare-1024x571.jpg)

 :arrow: https://www.naval.com.br/blog/2023/03/13/cerimonia-do-batimento-de-quilha-da-fragata-tamandare-sera-realizada-no-dia-24-de-marco/
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Março 19, 2023, 05:55:19 pm
Primeira arma da fragata brasileira Tamandaré está pronta


Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Março 25, 2023, 10:55:18 am
FRAGATA TAMANDARÉ Veja como foi a Cerimônia de Batimento de Quilha do NAVIO


Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Março 27, 2023, 02:40:55 pm
F. Tamandadaré

Fragata classe Tamandaré

Marinha do Brasil

Cerimônia de batimento de quilha

Foto: via Luíz Fernando Nardes - Itajaí, SC, 24/03/2023

Batimento de quilha no estaleiro Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, EBS,  Itajaí, SC

(https://i.ibb.co/S6hDSwS/FB-IMG-16799242691953465.jpg)
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 05, 2023, 12:07:23 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FsuluMcWcAQs43v?format=jpg)
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Abril 17, 2023, 08:55:24 pm
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 29, 2023, 03:55:19 pm
Veja como está o andamento da construção das Fragatas Tamandaré


Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: MMaria em Janeiro 25, 2024, 09:11:56 pm
Olás.

Primeira Fragata “Tamandaré” em fase final de construção

O lançamento ao mar da Fragata “Tamandaré”, primeiro dos quatro novos navios-escolta que passarão a equipar a Marinha do Brasil ao longo desta década, está previsto para meados deste ano.

Já o segundo navio da Classe, que será batizado de Fragata "Jerônimo de Albuquerque”, teve iniciado o corte das chapas de aço que comporão seu casco.

...
Fonte: Agência Marinha de Notícias - https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/

Sds!
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: MMaria em Fevereiro 01, 2024, 12:24:40 am
Olás.

Mais fotos 'não oficiais' da FCT:

(https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2024/01/fragata-Tamandare-10.jpg)

O resto está em: https://www.naval.com.br/blog/2024/01/31/novas-imagens-aereas-da-fragata-tamandare-em-construcao/

E um vídeo de como será o lançamento desde o estaleiro:


https://www.grupocbo.com.br/pt-br/embarcacoes/cbo-terra-brasilis

Sds!
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: P44 em Fevereiro 05, 2024, 08:31:26 pm
(https://i.ibb.co/VLZKCmB/1707165007395.jpg)
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: MMaria em Fevereiro 08, 2024, 09:34:44 pm
Olás.

A Tamandaré já tem sua data de lançamento, 28 de junho.

https://twitter.com/GuiWiltgen/status/1755700911647740310

Sds!
Título: Re: Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
Enviado por: Lusitano89 em Março 28, 2024, 06:08:02 pm