Somos um povo muito melancólico e conservador. Sempre que um barco se abate, pensamos em fazer um museu.
Eu eventualmente preferiría que guardassem uma corveta da classe Pereira da Silva. Principalmente porque essa sim, foi uma embarcação portuguesa, e projecto português, embora se tenha optado por construir no estrangeiro (não por falta de capacidade da industria nacional).
A verdade é que não podemos transformar todos os barcos ou mesmo classes em museus (flutuantes ou não).
Só manter um navio a flutuar exige custos consideráveis. Mesmo que se desarmem ou se desactivem, enquanto flutuarem, há custos com a sua manutenção que são elevados.
E como referi anteriormente, para conservar um navio, pelo menos que tenha qualquer coisa a ver com Portugal. Que se conserve a F-487 João Roby, por exemplo. embora este barco esteja ligado á ocupação de Timor pela Indonésia, não deixou de ser a ultima vez que a simples presença de um navio português meteu medo a alguém ...
Cumprimentos