Programa de substituição do C-130

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Burro

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #540 em: Julho 27, 2016, 11:26:49 pm »
O KC-390 não foi concebido para concorrer no nicho do A400M, ele foi concebido para fazer o que o C130 faz, e faz melhor sob qualquer aspecto.

Primeiro que o C130 nem sonha em transportar 25 toneladas, se a vida inteira Portugal operou o C130 que nem sonha em transportar 25 toneladas e deu pro gasto, nunca reclamaram, como agora, como que por encanto descobriram que precisam de algo que transporte 25 toneladas até a África??

25 toneladas o KC-390 transporta, mas o C130 nem sonha em fazer isso.

O C130 transporta 19 toneladas, mas na verdade, creio que muito raramente ele opere com essa carga. Quando a FAB pediu para Embraer um cargueiro para substituir seus C130, ela tinha por base o próprio C130, e estabeleceu como meta a carga padrão que o C130 transporta entre o Rio de Janeiro e Manaus sem escalas, não lembro agora qual é essa play load.

Foi a partir disso que a Embraer começou a trabalhar, mas segundo a própria Embraer, desde o começo, eles perceberam que poderiam entregar à FAB mais do que eles pediam, um avião que poderia transportar maior capacidade de carga entre Rio de Janeiro Manaus que o C130 sem escalas, foi aí que tudo começou.

Na verdade é que muito raramente um avião desses estará operando no máximo, uma carga humanitária de remédios, roupas ou comida por exemplo?? são cargas volumosas, mas sem tanto peso específico, exceto cargas tipicamente militares como blindados, munição e armas, as demais não pesam tanto.

Não sei onde li, mas já vi em algum lugar pesquisando pela internet que a carga padrão do C130 é de 16 toneladas, raramente ultrapassa este valor, e não esqueça, quem pode o mais pode o menos, mas o contrário não é verdadeiro.

Sobre o A400M, na minha modesta opinião este avião, com a devida venha, é um TRAMBOLHO voador. Sabe o que acabou com esse avião?? seus 4 gigantescos motores, inéditos no mundo, motores ad hoc. Essa foi a lambança da Air Bus, quis criar uma cópia do C130 com asa em flecha e maior, esqueceu que o C130 é um projeto pós segunda guerra mundial dos anos 50, e que estamos no século 21.

Tivessem eles encomendando a um grande fabricante duas turbinas modernas, poderia ser um modelo civil da GE ou da PW, eles não estariam hoje em palpos de aranha com esse avião, caro de comprar e principalmente de manter, muitos dos seus problemas originam-se em seus motores, tenho a impressão que as rachaduras e outros problemas na estrutura do avião são causados por estes motores, 4 gigantes girando em sentido contrário.. é muita vibração na carcaça. (todos os paraquedistas que saltaram do KC-390 em Campo Grande foram unânimes em afirmar que, o KC-390 foi o avião mais estável que já operaram).

O KC-390 tem um custo de ciclo de vida baixo, é isso que a Embraer martela o tempo todo, ou seja, a Embraer quer dizer que o KC-390 é um avião barato de operar, seu custo operacional  de ciclo de vida é baixo em relação a qualquer coisa existente nessa categoria.

Sobre ser obrigado a comprar o A400M por conta de imposição de um governo estrangeiro, confesso que não sei o que dizer, pois é uma realidade que não se apresenta ao Brasil.

Imagino que dada a capacidade do A400M, Portugal se vier a ser obrigado por um governo extra nacional a comprar esse avião, deva operá-lo em pelo menos 90% do tempo, batendo lata.

Antes de enviar entrou outra mensagem, bem, a Air Bus ainda comete a deslealdade, e esse gráfico é velho e bem conhecido - além de ter várias imprecisões -  em comparar o A400M com o C130J, e ao final, se auto proclama superior em tudo ao Hercules, quando na verdade deveria se comparar ao C17 por exemplo, como perderiam em tudo, dão esse "migué" de se comparar a um avião claramente de outra categoria.
 

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tenente

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #541 em: Julho 27, 2016, 11:40:29 pm »
Na verdade é que para substituir um C130H muito antigo e usado em qualquer força aérea do mundo existem apenas duas opções: Um C130J novo ou um KC-390.

Outros aviões novos, ou são superiores e muitos mais caros de comprar e operar, ou são inferiores e não cumprem o rol de missões de um C130J ou o KC-390.

O KC-390 segue sua campanha em busca da homologação, em fase de testes, deve seguir para o Chile e EUA para novas provas de vento cruzado e operação em gelo natural.

Sua apresentação no continente europeu me parece deixou boa impressão, aquela pernada de Abu Dhabi até Cabo Verde, percorrendo quase 10.000 Km com apenas uma escala na ilha de Malta, fez tudo isso na luz do dia, poderia se desejasse, chegar ao Brasil naquele mesmo dia, ou noite, isso é simplesmente impossível para o glorioso C-130, não tem como impor uma velocidade de cruzeiro de 850  Km/h voando a 34.000 ft.

Na verdade é que Portugal não vai pagar pelo KC-390 o mesmo valor que outros países pagam, por uma série de fatores, quem fabrica o avião paga ao final das contas menos do que ele custaria a um cliente externo, além do mais o Brasil pode fazer uma forma de financiamento especial, com menores esforços para o pagamento, sejam taxas, prazo, compensações em conta corrente, parte disso já será esterilizado quando da exportação de partes do Brasil para a montagem final no Brasil, o fato de fabricar boa parte do aparelho também já familiariza seu pessoal com o avião, seu motor é o mesmo usado pelo A-321 - com duas mil libras de potência a mais cada um - ou seja, de amplo conhecimento pelo pessoal da manutenção, motor presente nos aviões da TAP, até um paisano sabe mexer, alta disponibilidade.

Um avião moderno é como um carro moderno, sua manutenção é facilitada, pois com a simples inserção de um terminal USB por exemplo, é capaz de diagnosticar um problema e apontar a solução, o A-29 tem um sistema assim, o próprio avião faz um checkup geral de si mesmo, facilitando e muito sua manutenção.

Segundo Jackson Schneider, a partir de 2018 a Embraer pode entregar este avião a qualquer força aérea do mundo.

Então é isso, e estamos falando de um avião que carrega 19 Toneladas, contra outro que transporta até 26 (na wiki fala em 27) toneladas brutas concentradas.

O KC-390 fez dois voos de testes em dois dias diferentes no deserto dos Emirados Árabes - já estiveram em Gavião Peixoto -  voou na hora mais quente do dia e de ar mais rarefeito, na República Checa também fez dois voos de testes, até o ministro da economia esteve a bordo.

A Boeing já chamou para si o "marketing" e "apoio logístico" do avião em seus mercados, não faria isso se não fosse um produto promissor.

Ó Burro, por acaso não trabalhas na Embraer ?????

Eu até entendo que defendas os produtos Brasileiros só te fica bem, daí a escreveres que a frota de A319/20/1 da TAP tem as mesmas turbofans do KC130, já não é verdade, é pena mas é assim. 
 
E atenção que o máximo payload é uma coisa mas transportá-lo do ponto A para o ponto B é uma coisa completamente diferente se o raio de acção da aeronave ficar limitado pelo PMD, amigo Burro, toca a descarregar carga para abastecer mais uns milhares de libras de JetaA1.

Não podes comparar capacidade de carga entre as duas aeronaves por si só tens que saber qual o máximo payload para a máxima distância e aí o C bate o KC, sem sombra para dúvida.

E se o KC aterrou com temperaturas muito elevadas quantas centenas de missões de rotina/treino/de combate as centenas de C130H/J  já efectuaram tanto nos desertos, pistas com e sem preparação, assim como nas zonas gélidas do globo ???????
O " C"  já provou bem o que vale com centenas de milhares de horas de voo mas o " KC " mesmo podendo vir a ser uma excelente aeronave, ainda tem os  " cueiros agarrados " e vai ter de voar muitos milhares de horas, efectuar milhares de ciclos, para os largar, e  provar o que vale em todas as condições e, depois sim, podemos comparar os dois sistemas.

E já me esquecia, que o KC390, se usado na aviação comercial, como é o caso do C130, tem de ter certificação para ETOPS de 120min e até 180min certificação essa que o C não necessita pois não está limitado como o KC, é o que dá quando possuímos quatro motores em vez de dois .

É a minha opinião e vale o que vale.

Abraços
« Última modificação: Julho 28, 2016, 12:06:13 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #542 em: Julho 28, 2016, 12:09:47 am »
se a vida inteira Portugal operou o C130 que nem sonha em transportar 25 toneladas e deu pro gasto, nunca reclamaram, como agora, como que por encanto descobriram que precisam de algo que transporte 25 toneladas até a África??
«Deu pro gasto» é relativo. Serviu e serviu bem. Agora se serviu para todas as situações e possíveis cenários já é outra história. Também durante anos só tivemos C-212 e C-130 e agora temos os C-295 que conseguem fazer missões que até alguns anos atrás só podiam ser realizadas pelos Hercules. Agora aproveitava-se para adquirir uma aeronave na classe do A400M, mesmo que em menor número para aumentar a capacidade de transporte aéreo da FAP; em especial a capacidade estratégica.

Foi a partir disso que a Embraer começou a trabalhar, mas segundo a própria Embraer, desde o começo, eles perceberam que poderiam entregar à FAB mais do que eles pediam, um avião que poderia transportar maior capacidade de carga entre Rio de Janeiro Manaus que o C130 sem escalas, foi aí que tudo começou.
Uma aeronave concebida para a FAB e para a realidade operacional da FAB.

Tivessem eles encomendando a um grande fabricante duas turbinas modernas, poderia ser um modelo civil da GE ou da PW, eles não estariam hoje em palpos de aranha com esse avião
Politiquices, da mesma maneira que grande parte do interesse de Portugal no 390 o é. Infelizmente existe em todos os projectos.

O KC-390 tem um custo de ciclo de vida baixo, é isso que a Embraer martela o tempo todo, ou seja, a Embraer quer dizer que o KC-390 é um avião barato de operar, seu custo operacional  de ciclo de vida é baixo em relação a qualquer coisa existente nessa categoria.
Martela o tempo todo, agora falta é dar provas.

Sobre ser obrigado a comprar o A400M por conta de imposição de um governo estrangeiro, confesso que não sei o que dizer, pois é uma realidade que não se apresenta ao Brasil.
Irónico que a compra do 390 por parte de Portugal também acaba por ser uma imposição de um governo estrangeiro e de uma elite que por aqui anda.

Imagino que dada a capacidade do A400M, Portugal se vier a ser obrigado por um governo extra nacional a comprar esse avião, deva operá-lo em pelo menos 90% do tempo, batendo lata.
Então por esta linha de pensamento mais vale Portugal comprar uns C-130J, pois são uns aviões que têm servido muito bem para as nossas necessidades e têm já provas dadas.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #543 em: Julho 28, 2016, 02:40:09 am »
Bem, na verdade, é que para a Embraer, talvez fosse mesmo mais conveniente Portugal não comprar o KC-390, é que já é dado como quase certo que este avião tenha o mesmo destino do Super Tucano e dos E-jets, qual seja, ser fabricado nos Estados Unidos, claro que pela Boeing, e é provável que neste caso, todo o KC-390 seja fabricado nos EUA.. então os chamados "parceiros"... bem.. acho que me diz entender.... a não compra, e a dita opção pelo A400M, tornariam tudo mais fácil... essas duas fábricas da Embraer em Portugal não necessariamente diminuem os custos para a Embraer, é que há outros interesses, e como a Folha de São Paulo publicou, as peças produzidas em Portugal na verdade aumentam o custo final dos aviões, na época a Embraer foi consultada pela Folha sobre isso e não quis se manifestar, disse apenas que não trabalha apenas com diminuição de custos de produção.. este debate no entanto é de pouca valia.

Sobre o KC-390 em si, vejam que quando se produz uma máquina tão complexa como essa - e as mais simples também - antes de se pensar em como produzir o primeiro parafuso, pergunta-se primeiro: "O que produzir?", é que nunca vamos poder reunir todas as qualidades de uma máquina em uma só, o que se busca é maximizar suas qualidades, minimizando suas eventuais "desvantagens".

Alguém pode me perguntar... "Ahhh grande camarada Burro, o que você quer dizer com isso?"..

O que quero dizer é que qualquer produto é criado para atender as necessidades de mercados específicos, necessidades específicas, não é a mercadoria que dita o mercado, é o mercado que dita a mercadoria, são as necessidades é que ditam o produto.. "Explique melhor, camarada Burro"

Todo produto quando é lançado costuma ser precedido de uma "pesquisa de mercado", para saber o que o mercado deseja, o que está precisando.. tendo as respostas em mãos, partimos para a criação do produto.

Então uma impressora pode maximizar a qualidade de impressão, mas perde em velocidade, pode maximizar a velocidade de impressão, mas perde em qualidade. Um automóvel pode maximizar as cilindradas do motor, mas perde em economia de combustível.. e assim por diante, o que se busca, é achar o que o mercado mais necessita - isso se faz usando as chamadas curvas de indiferença -  se mais potência de motor ou mais economia de combustível, mais qualidade ou mais velocidade de impressão....

Para um avião não é diferente, vamos nos ater apenas ao KC-390 e seu concorrente mais próximo, o C-130.. o que se supõe neste caso é que a Embraer deva ter pesquisado quais as missões mais comuns levadas a cabo pelo C130, as mais rotineiras, ou seja, as missões que mais vezes se repetem, e claro, buscar em potenciais clientes de todo o mundo querendo saber quais suas necessidades para um transportador médio... dispondo desses dados... partimos para a concepção do produto..

Quantas vezes o C130 viaja 3.000 ou 4.000 Km com 13,14,15,16 toneladas por exemplo?? quais são suas distâncias percorridas mais comuns ao longo de sua vida útil? quais as configurações de carga, peso dessas cargas...é este tipo de pergunta que se faz... ahhhh... mas o C-130 viaja do Arizona a Miami com tal carga e assim assado... bem.. quantas vezes ele faz isso por ano?? só duas..

Enfim, essa coisa de dizer que sai da costa leste e desembarca a "Besta" (carro blindado de Obama) no Havaí sem escalas e tal... bom.. ele faz isso quantas vezes?? só fez uma, no dia do aniversário de Charles (pônei de estimação de Sasha).....

Lembro por exemplo, que um determinado blindado de amplo uso da OTAN, não entra no compartimento de carga do C130 por suas dimensões, é muito alto, e este mesmo blindado entra no KC-390, ora, não é necessário ter o QI de Einstein para perceber que muito provavelmente os projetistas do KC-390 estavam atentos a esta necessidade, e a incapacidade do C130 em atender, o mesmo vale para o Strike americano, seu peso foi concebido exatamente para ser capaz de ser transportado pelo C130, mas com a necessidade de maior proteção e adição de mais blindagem, ultrapassou as 22 toneladas, impossível para ser transportado pelo C130, mas totalmente possível para o KC-390, com suas 26 toneladas brutas de capacidade, então pelos critérios de ser capaz disso e daquilo, estas situações seriam "game over" total para o C130, e estamos falando de necessidades de países do OTAN e dos EUA.

Sobre ser mais econômico o clico de vida útil, bom, estamos falando de um avião do século 21 que usa dois motores de amplo uso da aviação civil, contra um com 4 motores, com projeto dos anos 50, não dá pra comparar....

No dia do roll out do KC-390 em Gavião Peixoto, a Lockheed Martin ficou no Twitter o dia todo destacando as qualidades do seu avião, ato continuo, propôs um C130 menos capaz, menos equipado, um avião acochambrado, algo como um avião pé duro mesmo, com a finalidade de baixar seus custos de produção e fazer frente ao KC-390 na base do preço de venda. Não me parece que isso seja conduta de que não acredita que o KC-390 não é concorrente direto e no mínimo a altura do seu produto.

Tem a questão da velocidade também, que não é algo desprezível em situações de uso militar real ou atendimento a calamidades como incêndios, resgates, atendimento de vítimas de catástrofes e suprimentos.. uma hora de diferença entre um e outro, e olhe que uma hora é pouco, pode ser a diferença entre a vida e a morte... um C-130 partindo pela manhã de Dubai nunca chegaria em Cabo Verde com luz do dia, voa mais alto.. voar mais alto é voar mais seguro.. fazer o quê?

É isto meus senhores, o KC-390 foi feito para atender as necessidades da FAB, e certamente de muitos países do mundo.
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #544 em: Julho 28, 2016, 09:39:17 am »
É isto meus senhores, o KC-390 foi feito para atender as necessidades da FAB, e certamente de muitos países do mundo.
Mas aparentemente não para atender as necessidades  do mercado civil brasileiro, já que este avançou para o C-130J-30, adquirindo 10 aparelhos de uma assentada (com entrega para 2018, mesmo ano do Kc390   ::) ) e não esperando pelo Kc390, (mesmo quando o mesmo foi concebido dentro das regras FAR 25, permitindo uma rápida certificação e entrega do possível C-390 a empresas aéreas de logística e encomendas expressas). Possivelmente terá a ver com o caminho a percorrer relativo às certificações ainda em falta, provas ainda em curso, cadeia logística, treino de tripulações, etc, bem como das intenções da Embraer certificar o modelo para operações civis (ainda sem data marcada). Convém por isso recordar a noticia e re-lembrar que a Bravo também actua na área de defesa no Brasil...   ;) ::)
http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/brasil-sera-primeiro-operador-do-novo-hercules-civil_2717.html

Citar
A Lockheed Martin e a Bravo Industries firmaram um acordo para dez LM-100J, a versão cargueira civil do C-130J-30 Super Hercules, o avião militar mais vendido da história.

A Bravo atua nos setores de logística e de defesa no Brasil, sendo sua divisão de logística compostas pela Bravo Cargas e Bravo MRO (manutenção, reparo e revisão geral). A empresa será o primeiro operador do novo LM-100J.

“A aeronave LM-100J é especialmente adequada para chegar a regiões do Brasil, que não possuem infraestrutura aeroportuária, onde fazemos negócios. Estas são áreas que carecem de apoio em terra e determinada infraestrutura crítica necessária para a operação de outros cargueiros comerciais convencionais” disse JR Pereira, presidente e CEO da BRAVO Industries.

Os serviços de carga aérea da Bravo incluem serviços com rotas estabelecidas e soluções específicas para cada demanda contratada, bem como a movimentação de cargas especiais (pesadas, de grandes dimensões, perigosas, refrigerado, etc.) e operações personalizados.

A compra está sendo realizada em parceria com a Height Securities, uma corretora com sede em Washington DC, enquanto a Lateral Investment Management, uma empresa de investimento com sede, em San Mateo, na Califórnia, está fornecendo o financiamento para para a aquisição das aeronaves.

O LM-100J é a versão civil dos cargueiros táticos C-130J-30 Super Hercules da Lockheed Martin. O primeiro LM-100J em fase final de produção, para iniciar a campanha de testes e certificação junto a FAA (Federal Aviation Administration)  com a primeira entrega prevista para 2018. Com inovações de projetoem relação ao modelo militar, o LM-100J funcionará como uma aeronave cargueiro multimissão comercial, uma plataforma de transporte rápido e eficiente de carga.

A Lockheed Martin espera obter novos contratos no setor civil para manter a linha de produção do C-130J em funcionamento. Nos últimos dois anos apenas quatro C-130J foram produzidos, refletindo a redução nos gastos militares nos Estados Unidos e de diversos países.

O LM-100J incorpora os desenvolvimentos tecnológicos e aperfeiçoamentos aplicados ao C-130J, e deve concorrer em nichos específicos de mercados. A Embraer não descarta oferecer o KC-390 a operadores civis. O próprio projeto foi concebido dentro das regras FAR 25, permitindo uma rápida certificação e entrega do possível C-390 a empresas aéreas de logística e encomendas expressas.

Original: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/brasil-sera-primeiro-operador-do-novo-hercules-civil_2717.html#ixzz4FgsJbioV
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Saudações
« Última modificação: Julho 28, 2016, 09:57:52 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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« Última modificação: Julho 28, 2016, 10:55:34 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #546 em: Julho 28, 2016, 02:15:23 pm »
"Major Alvega, ambas Aeronaves o C130J e o KC390, estão na classe de transporte Aéreo Táctico, o que já não acontece com o A400 ! "

 Caro tenente, em relação à citação acima e quanto às questões tácticas e estratégicas. Releia p/f de novo aquilo que escrevi...

 Abç
 

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Burro

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #547 em: Julho 28, 2016, 02:41:38 pm »
Meu amigo, ninguém vai esperar pelo KC-390 para ocupar este suposto mercado, como é o caso deste C130J, é que normalmente estes aviões não são novos, são aviões de segunda linha, já quase no fim de sua vida útil, e que são comprados por essas empresas de transporte para este fim, ao final da vida da célula, outra célula usada é comprada e o ciclo se reinicia.

Esse modelo "civil" do C130 não é novo, é antigo, se não me engano na Argentina tem um desses, mas este mercado é ocupado por aviões velhos, os Emb120 Brasília que já pararam de operar no mercado de passageiros foram convertidos para essa função em vários países, na FAB inclusive, os aviões da família DC8-10 são mundialmente conhecidos por isso, os antigos F100 da TAM fazem o mesmo hoje em dia no Brasil.

Entenda, o KC-390 é um puro sangue militar, sua cabine é blindada e possui sistemas de auto defesa anti mísseis de série, a Embraer não trabalha com essa possibilidade, pelo menos agora, isso foi perguntado por um jornalista estrangeiro se o KC-390 poderia ser utilizado como avião de carga para em empresas civis, e Paulo Gastão explicou que este mercado é ocupado por aviões usados e descartados de empresas aéreas, por serem mais baratos, quando chega o fim da vida útil, outro avião usado é comprado, não são novos. Não é mercado.

Perguntado se poderia ser usado como avião de passageiros, Gastão respondeu que não havia pedidos nesse sentido, mas que se fosse preciso, sim, poderia, é outro mercado, não tem sentido.

A certificação requer em torno de 2.000 horas de voos de testes, este dois protótipos já contam com umas 600 horas de voo acumulada, falta operar com vento cruzado e no gelo, isso será feito no Chile e EUA, depois é colocar um blindado Guarani e uma bateria de Astros2020 dentro e publicar no youtube.

Poderia ser comprado e usado como meio de transporte de carga pela EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), ou simplesmente "Correios", uma estatal brasileira, que hoje usa o serviço de outras empresas para mandar suas encomendas pelo continente e demais países, isso é feito pela Fedex, DHL, etc.. se os Correios compra o KC-390, teria sua própria frota para isso, eu acho difícil, compraria mais por ser estatal, seria uma versão apaisanada e mais barata, mas existe essa possibilidade.

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #548 em: Julho 28, 2016, 07:49:11 pm »
Bem, na verdade, é que para a Embraer, talvez fosse mesmo mais conveniente Portugal não comprar o KC-390, é que já é dado como quase certo que este avião tenha o mesmo destino do Super Tucano e dos E-jets, qual seja, ser fabricado nos Estados Unidos, claro que pela Boeing, e é provável que neste caso, todo o KC-390 seja fabricado nos EUA.. então os chamados "parceiros"... bem.. acho que me diz entender.... a não compra, e a dita opção pelo A400M, tornariam tudo mais fácil... essas duas fábricas da Embraer em Portugal não necessariamente diminuem os custos para a Embraer, é que há outros interesses, e como a Folha de São Paulo publicou, as peças produzidas em Portugal na verdade aumentam o custo final dos aviões, na época a Embraer foi consultada pela Folha sobre isso e não quis se manifestar, disse apenas que não trabalha apenas com diminuição de custos de produção.. este debate no entanto é de pouca valia.
Isso é psicologia reversiva? ;D

Burro, que eu saiba nenhuma fábrica reduz os custos de uma empresa. Essas reduções já são outros factores. Podíamos era aqui falar antes como as duas fábricas da Embraer ajudaram-na a ter mão-de-obra qualificada a baixo custo que nunca seria possível noutros países (especialmente no Brasil com a falta de engenheiros à uns anos atrás), que permitiu o exchange de milhares de engenheiros e estudantes brasileiros com instituições portuguesas, acesso a fundos comunitários europeus, regalias a nível de impostos e ainda acesso a tecnologia portuguesa e europeia. Talvez tentando calcular o custo real disto tudo podíamos chegar a algum tipo de conclusão relativamente aos ganhos ou perdas que a Embraer teve com o seu mísero investimento em Portugal.

Entenda, o KC-390 é um puro sangue militar, sua cabine é blindada e possui sistemas de auto defesa anti mísseis de série, a Embraer não trabalha com essa possibilidade, pelo menos agora, isso foi perguntado por um jornalista estrangeiro se o KC-390 poderia ser utilizado como avião de carga para em empresas civis, e Paulo Gastão explicou que este mercado é ocupado por aviões usados e descartados de empresas aéreas, por serem mais baratos, quando chega o fim da vida útil, outro avião usado é comprado, não são novos. Não é mercado.
Engraçado como à uns tempos atrás saíram notícias que eram bem mais optimistas sobre o futuro do 390 no mercado civil.

Quanto ao resto, é mais dito por não dito.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #549 em: Julho 28, 2016, 09:19:55 pm »
Então se o mercado civil 'vive' de aviões antigos, adquiridos em segunda mão, como se explica a aquisição de 10 aparelhos novos pela tal companhia brasileira? Talvez este argumento (apesar de verdadeiro) não tenha sido o mais feliz para explicar a opção da Bravo.

Toda esta apologia do KC-390 que, por vezes, quase raia a irracionalidade faz-me lembrar um ex-membro deste forum, cujo nome não me ocorre, mas que, por qualquer razão, me faz recordar a zona de Sintra.
Talent de ne rien faire
 
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Alvalade

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #550 em: Julho 28, 2016, 09:23:19 pm »
Este fórum está a ficar insuportável é só propaganda brasileira e copy paste da RT.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #551 em: Julho 28, 2016, 10:11:06 pm »
Vou voltar a postar a noticia que o caríssimo forista além mar não percebeu:
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Brasil será primeiro operador do novo Hercules civil

O LM-100J é a versão civil dos cargueiros táticos C-130J-30 Super Hercules da Lockheed Martin. O primeiro LM-100J em fase final de produção, para iniciar a campanha de testes e certificação junto a FAA (Federal Aviation Administration)  com a primeira entrega prevista para 2018. Com inovações de projeto em relação ao modelo militar, o LM-100J funcionará como uma aeronave cargueiro multimissão comercial, uma plataforma de transporte rápido e eficiente de carga.

A Embraer não descarta oferecer o KC-390 a operadores civis. O próprio projeto foi concebido dentro das regras FAR 25, permitindo uma rápida certificação e entrega do possível C-390 a empresas aéreas de logística e encomendas expressas.

Original: http://aeromagazine.uol.com.br/artigo/brasil-sera-primeiro-operador-do-novo-hercules-civil_2717.html#ixzz4Fjpp8Hlx
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Portanto,  LM-100J é a versão civil dos cargueiros táticos C-130J-30 Super Hercules da Lockheed Martin e vai ser estreado pela BRAVO no Brasil, novinho em folha e totalmente certificado em 2018 (não existe portanto nenhum em serviço), isto apesar do pais produzir o Kc390 que se prevê ter as primeira entregas para exactamente 2018, e que "deverá" substituir o Hercules.  Mais, o próprio Kc390 foi concebido dentro das regras FAR 25, para permitir uma rápida certificação e entrega do possível C-390 a empresas aéreas de logística e encomendas expressas, como é caso da BRAVO. Ou seja: Temos uma empresa que supostamente deveria ser capaz de entregar o C-390 em 2018 e assim ficar com os 10 aviões que afinal os Brasileiros da BRAVO, por alguma razão vão comprar novos aos americanos da LM. Resta saber quais as razões,  quando tanto tempo se passa a falar da intenção portuguesa sobre o Kc390 que não são mais de 6 aviões, sendo que a própria FAB arrisca caso contrate a BRAVO que também trabalha no transporte na área da defesa, a "voar" de  LM-100J. Mas pelos visto ninguém acha isto estranho no outra lado do Atlântico. Afinal é só um negócio de aproximadamente 600 milhões de dólares, perdido pela Embraer, para a concorrência e nomeadamente para o aparelho que o KC/C390 se propõe "substituir".  ::) http://aviationweek.com/awin/lockheed-makes-commercial-bid-civil-c-130j

http://www.lockheedmartin.com/us/products/LM-100J.htm


Cumprimentos
« Última modificação: Julho 28, 2016, 10:20:14 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #552 em: Julho 29, 2016, 12:15:57 am »
"Major Alvega, ambas Aeronaves o C130J e o KC390, estão na classe de transporte Aéreo Táctico, o que já não acontece com o A400 ! "

 Caro tenente, em relação à citação acima e quanto às questões tácticas e estratégicas. Releia p/f de novo aquilo que escrevi...

 Abç

Epá já reli e esta passagem não está muito correcta pois o C130, á semelhança do KC390, também é uma aeronave de transporte tactico, e tem e muito BEM, servido a FAP durante toda a sua vida operacional, daí o meu comentário e sem ofensa.


............... De qualquer forma, vamos falar claro. O KC-390 dá indicações de vir a ser uma excelente aeronave mas não serve para a FAP. Que necessita de uma aeronave com características mais estratégicas que o KC-390 que é simplesmente táctico. ..............

Abraços
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #553 em: Julho 29, 2016, 12:37:08 am »

Esse modelo "civil" do C130 não é novo, é antigo, se não me engano na Argentina tem um desses, mas este mercado é ocupado por aviões velhos, os Emb120 Brasília que já pararam de operar no mercado de passageiros foram convertidos para essa função em vários países, na FAB inclusive, os aviões da família DC8-10 são mundialmente conhecidos por isso, os antigos F100 da TAM fazem o mesmo hoje em dia no Brasil.

Entenda, o KC-390 é um puro sangue militar, sua cabine é blindada e possui sistemas de auto defesa anti mísseis de série, a Embraer não trabalha com essa possibilidade, pelo menos agora, isso foi perguntado por um jornalista estrangeiro se o KC-390 poderia ser utilizado como avião de carga para em empresas civis, e Paulo Gastão explicou que este mercado é ocupado por aviões usados e descartados de empresas aéreas, por serem mais baratos, quando chega o fim da vida útil, outro avião usado é comprado, não são novos. Não é mercado.

Poderia ser comprado e usado como meio de transporte de carga pela EBCT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), ou simplesmente "Correios", uma estatal brasileira, que hoje usa o serviço de outras empresas para mandar suas encomendas pelo continente e demais países, isso é feito pela Fedex, DHL, etc.. se os Correios compra o KC-390, teria sua própria frota para isso, eu acho difícil, compraria mais por ser estatal, seria uma versão apaisanada e mais barata, mas existe essa possibilidade.



Apenas este comentário quanto á compra de aeronaves de carga.

A última compra de cargueiros pela DLH Europa há uns anos atrás, foi só de toda a frota de B757/200 que a BAW possuía e que eram cerca de 50 aeronaves. Este procedimento é usual para com a grande maioria de companhias de carga aérea em especial as de carga expresso, com honrosas excepções como a FedEx que de vez em quando se  " alambaza " com a compra de lotes de aeronaves de última geração ou mesmo widebodies quase novos, pois o mercado Norte Americano não brinca em serviço.

As empresas deste ramo da aviação optam por este tipo de aeronaves pois não são só mais baratas como quando adquiridas ás ditas companhias de bandeira tem mais probabilidades dos logbooks não estarem adulterados e, as mnt terem sido efectuadas em tempo devido.

Se adicionarmos os custos de aquisição mais baratos, ao facto de operarem durante a noite por ser mais barato e porque o volume de trafego aéreo é menor, limitando por si as restricções em rota, são factores que adicionados ao primeiro limitam os custos de operação e tornam rentável, num espaço mais curto, o investimento feito em aeronaves em segunda mão.

Existiam/em companhias aéreas de carga que efectuam de noite voos de transporte para os correios, por exemplo a aeropostale Francesa e, durante o dia, as aeronaves eram/são convertidas para transporte de passageiros, as versões destas aeronaves com estas capacidades designam-se com a sigla QC, por exemplo B737/300QC, em que o QC significa quick Change.

Na foto que incluo dum 737QC podes ver bem a porta de carga á frente o que nos diz que se trata de um QC, pois mantém as janelas do seatplan original do acft.
 


Será que a Embraer pensou nesta valência para os seus C390 ??
È que para que isso aconteça as aeronaves em questão tem de estar certificadas tornando-as aptas a tais missões o que as torna mais apetecíveis para serem adquiridas pois podem concorrer nos dois mercados da aviação comercial o de pax e o de carga.

Abraços
« Última modificação: Julho 29, 2016, 12:48:47 am por tenente »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #554 em: Julho 29, 2016, 01:16:32 am »
É aquilo mesmo que o Paulo Gastão falou, esse mercado é dominado por aeronaves usadas, de qualquer forma uma ou outra venda de aparelhos novos não é totalmente impossível, e há outros combos entremeados neste meio também, desconhecia essa técnica de usar o modelo para transporte de carga a noite, e de dia o converter para passageiros, interessante também, valiosa informação.

Na Argentina existe pelo menos um C130 deste modelo, mas não está em uso na FAA, creio também que é uma empresa civil de transporte, este modelo de Hércules é bem antigo, deve ter sido lançado na mesma época de lançamento do modelo H-30, a versão alongada original, também conhecido como "C130 Exportação"..

Não sei se compensa a Embraer produzir uma versão "pé de boi" do KC-390 para atender esse mercado, teria que tirar tudo de militar dele, incluindo até mesmo seu sistema Fly-by-wire, é claro que isso não tem como tirar, mas não faria sentido manter um sistema tão caro e sofisticado de voo em um avião que jamais precisaria usar esses recursos, o mesmo vale para o HUD e seu sistema EVS, computadores para lançamento de carga, o piso reforçado do avião também, tudo isso é para uso militar, seria outro avião, certamente mais leve e muito mais barato.

O próprio trem de pouso, concebido para suportar mais de 80 toneladas.. enfim, só o tempo dirá.