Coronavirus

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Re: Coronavirus
« Responder #1545 em: Novembro 29, 2020, 11:47:46 am »
Boa sorte BlackFerdyPT

Compreendo como deve ser frustrante pregar no deserto, para as avestruzes todas com a cabeça enterrada na areia

Eu próprio já me cansei de discussões e polémicas, chatices, que só serviam para me enervar...farto de "pegas" na net e na vida real , com gente que não consegue tirar as pálas da frente dos olhos, e adora viver nesta ficção em que julgam que são "livres"

Um bem-haja pela coragem (e paciência!) !
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: Coronavirus
« Responder #1546 em: Novembro 29, 2020, 07:35:17 pm »
Todos para casa excepto estes meninos

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Re: Coronavirus
« Responder #1547 em: Novembro 30, 2020, 12:29:17 pm »
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2020-11-30-mutacao-do-sars-cov-2-pode-explicar-porque-paises-que-ultrapassaram-bem-a-primeira-vaga-estao-aflitos-com-a-segunda/

Mutação do SARS-CoV-2 pode explicar porque países que ultrapassaram bem a primeira vaga estão aflitos com a segunda

Uma mutação no genoma do novo coronavírus – cuja origem remonta para o Este da China em janeiro deste ano - pode explicar o porquê de um mesmo país ter lidado bem com a Covid-19 numa primeira fase, de depois falhar uma resposta adequada meses mais tarde. Segundo os cientistas, o SARS-CoV-2 já sofreu centenas de transformações

À medida que procura novos hospedeiros por todo o mundo, o coronavírus responsável pela Covid-19 sofre mutações. À semelhança de um texto, em que a soma de pequenos erros pode resultar na numa informação completamente diferente da intencionada, a sequência genética do novo coronavírus foi-se alterando continuamente até produzir uma nova variação do SARS-CoV-2. Ao contrário do que se possa pensar, a maioria destas pequenas mutações são inofensivas, na medida em que não têm qualquer impacto no comportamento do novo coronavírus.

Este não foi o caso de uma mutação silenciosa que, de acordo com novos estudos, permitiu ao vírus disseminar-se mais facilmente de pessoa para pessoa. O aumento do nível infeccioso do SARS-CoV-2 formou a tempestade perfeita para uma pandemia ainda sem fim à vista.

A mutação em questão – conhecida no mundo científico como a 614G – surgiu no Este da China em janeiro deste ano e, em poucos meses, foi ganhando terreno no continente europeu e nos EUA. Em comparação com outras mutações, a 614G tem um poder infeccioso superior. Apesar da sua rápida velocidade de propagação, esta mutação não causa sintomas mais severos, nem tem um impacto considerável no número de óbitos.

Durante largos meses, a comunidade científica mostrou-se reticente à possibilidade de uma mutação conseguir produzir efeitos tão claros no índice de transmissibilidade do novo coronavírus. Segundo alguns cientistas, a 614G era tão infecciosa quanto a mutação anterior, a 614D, e, por uma questão de “sorte”, foi capaz de viajar da China para ambientes mais suscetíveis à rápida propagação da Covid-19, como foi o caso do norte de Itália.

Um nova pesquisa laboratorial – conduzida pelo Consórcio de Genómica de Covid-19 do Reino Unido – mostra como a mutação 614G tem uma vantagem em termos de velocidade de transmissão, que a tornou a variante global maioritária.

Uma “matrioska”

De acordo com os cientistas, desde o seu aparecimento, o SARS-CoV-2 sofreu centenas de transformações. A variante original da Covid-19, observada na cidade de Wuhan no surto que apanhou a China de surpresa em finais de 2019 era já altamente infecciosa. No espaço de poucas semanas, o que parecia uma pneumonia atípica atingiu centenas de chineses – um número que só não foi maior devido a incoerências no registo da doença. No entanto, a mutação 614G parece ter contribuído para um ainda maior aumento da dimensão pandémica do novo coronavírus.

Os dados recolhidos pelo Consórcio do Reino Unido, publicados na revista científica Cell, ajudaram a concluir que o impacto da mutação 614G na população britânica foi consideravelmente superior ao imposto pela antecessora.

Com o apoio de uma considerável base de dados que reuniu mais de 27 mil sequências do genoma do novo coronavírus (que inclui as mutações 614G e a “irmã-mais-velha” 614D), a equipa britânica foi capaz de fazer uma comparação lado-a-lado.

“Quando olhamos para ambos os conjuntos, vemos como a variante G cresce mais rapidamente”, disse Erik M. Volz – um dos autores do estudo e investigador do Medical Research Council Center for Global Infectious Disease Analysis no Imperial College London, ao The New York Times.

Uma equipa norte-americana, liderada por Ralph Baric um professor da Universidade da Carolina do Norte, corroborou as descobertas de Volz. Após ter testado vírus vivos com ambas as variantes, a equipa descobriu que a mutação 614G era mais infecciosa em amostras do trato respiratório.

Um terceiro estudo, publicado na revista científica Science, verificou o mesmo fenómeno em animais. Com base numa experiência em que um hamster infetado foi colocado perto de um não infetado – com uma distância considerável de alguns centímetros – a equipa de investigadores observou que, ao final de dois dias, um total de cinco em oito hamsters com a variante 614G tinha infetado o seu par. Já nos hamsters que possuíam a variante anterior, a 614D, não se verificou o mesmo. Uma vez que os hamsters não tinham contacto direto, os cientistas concluíram que a transmissão tinha decorrido através do ar, sob a forma de gotículas ou aerossóis.


Algo que venho a dizer há já algum tempo. Cada nova infecção aumenta a probabilidade de mutação do vírus. Cada nova mutação do vírus aumenta a probabilidade de aumento da taxa de letalidade do vírus.
Por isso é que a teoria de que deixar andar a doença sem controlo até atingir a imunidade de grupo é completamente ignorante dos princípios mais básicos da virologia.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1548 em: Novembro 30, 2020, 05:33:26 pm »
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2020-11-30-mutacao-do-sars-cov-2-pode-explicar-porque-paises-que-ultrapassaram-bem-a-primeira-vaga-estao-aflitos-com-a-segunda/

Mutação do SARS-CoV-2 pode explicar porque países que ultrapassaram bem a primeira vaga estão aflitos com a segunda

Uma mutação no genoma do novo coronavírus – cuja origem remonta para o Este da China em janeiro deste ano - pode explicar o porquê de um mesmo país ter lidado bem com a Covid-19 numa primeira fase, de depois falhar uma resposta adequada meses mais tarde. Segundo os cientistas, o SARS-CoV-2 já sofreu centenas de transformações

À medida que procura novos hospedeiros por todo o mundo, o coronavírus responsável pela Covid-19 sofre mutações. À semelhança de um texto, em que a soma de pequenos erros pode resultar na numa informação completamente diferente da intencionada, a sequência genética do novo coronavírus foi-se alterando continuamente até produzir uma nova variação do SARS-CoV-2. Ao contrário do que se possa pensar, a maioria destas pequenas mutações são inofensivas, na medida em que não têm qualquer impacto no comportamento do novo coronavírus.

Este não foi o caso de uma mutação silenciosa que, de acordo com novos estudos, permitiu ao vírus disseminar-se mais facilmente de pessoa para pessoa. O aumento do nível infeccioso do SARS-CoV-2 formou a tempestade perfeita para uma pandemia ainda sem fim à vista.

A mutação em questão – conhecida no mundo científico como a 614G – surgiu no Este da China em janeiro deste ano e, em poucos meses, foi ganhando terreno no continente europeu e nos EUA. Em comparação com outras mutações, a 614G tem um poder infeccioso superior. Apesar da sua rápida velocidade de propagação, esta mutação não causa sintomas mais severos, nem tem um impacto considerável no número de óbitos.

Durante largos meses, a comunidade científica mostrou-se reticente à possibilidade de uma mutação conseguir produzir efeitos tão claros no índice de transmissibilidade do novo coronavírus. Segundo alguns cientistas, a 614G era tão infecciosa quanto a mutação anterior, a 614D, e, por uma questão de “sorte”, foi capaz de viajar da China para ambientes mais suscetíveis à rápida propagação da Covid-19, como foi o caso do norte de Itália.

Um nova pesquisa laboratorial – conduzida pelo Consórcio de Genómica de Covid-19 do Reino Unido – mostra como a mutação 614G tem uma vantagem em termos de velocidade de transmissão, que a tornou a variante global maioritária.

Uma “matrioska”

De acordo com os cientistas, desde o seu aparecimento, o SARS-CoV-2 sofreu centenas de transformações. A variante original da Covid-19, observada na cidade de Wuhan no surto que apanhou a China de surpresa em finais de 2019 era já altamente infecciosa. No espaço de poucas semanas, o que parecia uma pneumonia atípica atingiu centenas de chineses – um número que só não foi maior devido a incoerências no registo da doença. No entanto, a mutação 614G parece ter contribuído para um ainda maior aumento da dimensão pandémica do novo coronavírus.

Os dados recolhidos pelo Consórcio do Reino Unido, publicados na revista científica Cell, ajudaram a concluir que o impacto da mutação 614G na população britânica foi consideravelmente superior ao imposto pela antecessora.

Com o apoio de uma considerável base de dados que reuniu mais de 27 mil sequências do genoma do novo coronavírus (que inclui as mutações 614G e a “irmã-mais-velha” 614D), a equipa britânica foi capaz de fazer uma comparação lado-a-lado.

“Quando olhamos para ambos os conjuntos, vemos como a variante G cresce mais rapidamente”, disse Erik M. Volz – um dos autores do estudo e investigador do Medical Research Council Center for Global Infectious Disease Analysis no Imperial College London, ao The New York Times.

Uma equipa norte-americana, liderada por Ralph Baric um professor da Universidade da Carolina do Norte, corroborou as descobertas de Volz. Após ter testado vírus vivos com ambas as variantes, a equipa descobriu que a mutação 614G era mais infecciosa em amostras do trato respiratório.

Um terceiro estudo, publicado na revista científica Science, verificou o mesmo fenómeno em animais. Com base numa experiência em que um hamster infetado foi colocado perto de um não infetado – com uma distância considerável de alguns centímetros – a equipa de investigadores observou que, ao final de dois dias, um total de cinco em oito hamsters com a variante 614G tinha infetado o seu par. Já nos hamsters que possuíam a variante anterior, a 614D, não se verificou o mesmo. Uma vez que os hamsters não tinham contacto direto, os cientistas concluíram que a transmissão tinha decorrido através do ar, sob a forma de gotículas ou aerossóis.


Algo que venho a dizer há já algum tempo. Cada nova infecção aumenta a probabilidade de mutação do vírus. Cada nova mutação do vírus aumenta a probabilidade de aumento da taxa de letalidade do vírus.
Por isso é que a teoria de que deixar andar a doença sem controlo até atingir a imunidade de grupo é completamente ignorante dos princípios mais básicos da virologia.

Pura palhaçada mais do mesmo, o vírus da gripe não tem mutação? Espera, tem, mas não é tão perigoso vais dizer, deixem-se de merdas, que metam estes estudos num sítio que eu cá sei.
Depois aquela questão de que se, a minha avó não morre-se, ainda hoje era viva, ou tipo pode explicar, mas na verdade não explica nada, só teorias, especulação que para nada serve a não ser agravar mais a pobreza etc etc.
« Última modificação: Novembro 30, 2020, 05:44:21 pm por Daniel »
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1549 em: Novembro 30, 2020, 05:37:58 pm »
EUA poderão começar a administrar vacinas da Pfizer e da Moderna antes do Natal
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/eua-poderao-comecar-a-administrar-vacinas-da-pfizer-e-da-moderna-antes-do-natal-670872
Citar
O secretário de Estado da Saúde norte-americano, Alex Azar, disse esta segunda-feira que as vacinas da Pfizer e da Moderna poderão começar a ser administradas antes do Natal As vacinas contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna poderão estar disponíveis para toma nos Estados Unidos antes do Natal.

Segundo a agência “Reuters“, o secretário da Saúde norte-americano, Alexa Azar, disse esta segunda-feira, em declarações à CBS, que “as vacinas poderão ser tomadas antes do Natal”.

Esta segunda-feira, a Moderna anunciou que já pediu a utilização de emergência da sua vacina contra o novo coronavírus.

A agência norte-americana FDA terá uma reunião com peritos no dia 10 de dezembro para avaliar a vacina da Pfizer que poderá ser aprovada, devendo iniciar-se o processo de distribuição dias depois.

Alex Azar explicou ainda que as vacinas serão distribuídas através dos canais de distribuição de vacinas, cabendo aos governadores dos estados norte-americanos definir os critérios de prioridade da vacinação.

Os americanos, como em quase tudo, sempre na linha da frente, desta vez vão servir de cobaias.
« Última modificação: Novembro 30, 2020, 08:43:34 pm por Daniel »
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1550 em: Dezembro 02, 2020, 09:27:36 am »
https://visao.sapo.pt/atualidade/sociedade/2020-11-30-mutacao-do-sars-cov-2-pode-explicar-porque-paises-que-ultrapassaram-bem-a-primeira-vaga-estao-aflitos-com-a-segunda/

Mutação do SARS-CoV-2 pode explicar porque países que ultrapassaram bem a primeira vaga estão aflitos com a segunda

Uma mutação no genoma do novo coronavírus – cuja origem remonta para o Este da China em janeiro deste ano - pode explicar o porquê de um mesmo país ter lidado bem com a Covid-19 numa primeira fase, de depois falhar uma resposta adequada meses mais tarde. Segundo os cientistas, o SARS-CoV-2 já sofreu centenas de transformações

À medida que procura novos hospedeiros por todo o mundo, o coronavírus responsável pela Covid-19 sofre mutações. À semelhança de um texto, em que a soma de pequenos erros pode resultar na numa informação completamente diferente da intencionada, a sequência genética do novo coronavírus foi-se alterando continuamente até produzir uma nova variação do SARS-CoV-2. Ao contrário do que se possa pensar, a maioria destas pequenas mutações são inofensivas, na medida em que não têm qualquer impacto no comportamento do novo coronavírus.

Este não foi o caso de uma mutação silenciosa que, de acordo com novos estudos, permitiu ao vírus disseminar-se mais facilmente de pessoa para pessoa. O aumento do nível infeccioso do SARS-CoV-2 formou a tempestade perfeita para uma pandemia ainda sem fim à vista.

A mutação em questão – conhecida no mundo científico como a 614G – surgiu no Este da China em janeiro deste ano e, em poucos meses, foi ganhando terreno no continente europeu e nos EUA. Em comparação com outras mutações, a 614G tem um poder infeccioso superior. Apesar da sua rápida velocidade de propagação, esta mutação não causa sintomas mais severos, nem tem um impacto considerável no número de óbitos.

Durante largos meses, a comunidade científica mostrou-se reticente à possibilidade de uma mutação conseguir produzir efeitos tão claros no índice de transmissibilidade do novo coronavírus. Segundo alguns cientistas, a 614G era tão infecciosa quanto a mutação anterior, a 614D, e, por uma questão de “sorte”, foi capaz de viajar da China para ambientes mais suscetíveis à rápida propagação da Covid-19, como foi o caso do norte de Itália.

Um nova pesquisa laboratorial – conduzida pelo Consórcio de Genómica de Covid-19 do Reino Unido – mostra como a mutação 614G tem uma vantagem em termos de velocidade de transmissão, que a tornou a variante global maioritária.

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De acordo com os cientistas, desde o seu aparecimento, o SARS-CoV-2 sofreu centenas de transformações. A variante original da Covid-19, observada na cidade de Wuhan no surto que apanhou a China de surpresa em finais de 2019 era já altamente infecciosa. No espaço de poucas semanas, o que parecia uma pneumonia atípica atingiu centenas de chineses – um número que só não foi maior devido a incoerências no registo da doença. No entanto, a mutação 614G parece ter contribuído para um ainda maior aumento da dimensão pandémica do novo coronavírus.

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Com o apoio de uma considerável base de dados que reuniu mais de 27 mil sequências do genoma do novo coronavírus (que inclui as mutações 614G e a “irmã-mais-velha” 614D), a equipa britânica foi capaz de fazer uma comparação lado-a-lado.

“Quando olhamos para ambos os conjuntos, vemos como a variante G cresce mais rapidamente”, disse Erik M. Volz – um dos autores do estudo e investigador do Medical Research Council Center for Global Infectious Disease Analysis no Imperial College London, ao The New York Times.

Uma equipa norte-americana, liderada por Ralph Baric um professor da Universidade da Carolina do Norte, corroborou as descobertas de Volz. Após ter testado vírus vivos com ambas as variantes, a equipa descobriu que a mutação 614G era mais infecciosa em amostras do trato respiratório.

Um terceiro estudo, publicado na revista científica Science, verificou o mesmo fenómeno em animais. Com base numa experiência em que um hamster infetado foi colocado perto de um não infetado – com uma distância considerável de alguns centímetros – a equipa de investigadores observou que, ao final de dois dias, um total de cinco em oito hamsters com a variante 614G tinha infetado o seu par. Já nos hamsters que possuíam a variante anterior, a 614D, não se verificou o mesmo. Uma vez que os hamsters não tinham contacto direto, os cientistas concluíram que a transmissão tinha decorrido através do ar, sob a forma de gotículas ou aerossóis.


Algo que venho a dizer há já algum tempo. Cada nova infecção aumenta a probabilidade de mutação do vírus. Cada nova mutação do vírus aumenta a probabilidade de aumento da taxa de letalidade do vírus.
Por isso é que a teoria de que deixar andar a doença sem controlo até atingir a imunidade de grupo é completamente ignorante dos princípios mais básicos da virologia.

Pura palhaçada mais do mesmo, o vírus da gripe não tem mutação? Espera, tem, mas não é tão perigoso vais dizer, deixem-se de merdas, que metam estes estudos num sítio que eu cá sei.
Depois aquela questão de que se, a minha avó não morre-se, ainda hoje era viva, ou tipo pode explicar, mas na verdade não explica nada, só teorias, especulação que para nada serve a não ser agravar mais a pobreza etc etc.

E achas que a gripe não teve pandemias? Porque é que achas que há campanhas de vacinação da gripe todos os anos? Para enganar velhos?
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3291411/#:~:text=Three%20worldwide%20(pandemic)%20outbreaks%20of,and%20Hong%20Kong%20influenza%2C%20respectively.

Todos os anos as vacinas da gripe incluem 3 vírus da gripe detectados no ano anterior no outro hemisfério, fruto das constantes mutações do vírus.
https://www.cdc.gov/flu/school-business/travelersfacts.htm#:~:text=The%20flu%20vaccine%20used%20in,other%20parts%20of%20the%20world.

É uma questão de tempo até surgir mais uma mutação como a da gripe A, mas com maior letalidade.
https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/2009-h1n1-pandemic.html
 
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Re: Coronavirus
« Responder #1551 em: Dezembro 02, 2020, 12:32:10 pm »
Então a velhinha da DGS deu positivo no Covid?

Deve ter ido a algum restaurante ou então andou nos transportes públicos, já que a trabalhar ninguém fica infetado
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Re: Coronavirus
« Responder #1552 em: Dezembro 02, 2020, 12:38:00 pm »
Então a velhinha da DGS deu positivo no Covid?

Deve ter ido a algum restaurante ou então andou nos transportes públicos, já que a trabalhar ninguém fica infetado

Agora não estás a fazer sentido, o governo diz que nos transportes públicos ninguém apanha seja o que for (a mim é que não apanham-me num autocarro), e que o perigo estão nos restaurantes e no trabalho.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coronavirus
« Responder #1553 em: Dezembro 02, 2020, 01:05:33 pm »
Vacina da Pfizer/BioNtech foi aprovada sem precipitação, garante agência britânica
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/vacina-da-pfizerbiontech-foi-aprovada-sem-precipitacao-garante-agencia
Citar
Para ganhar tempo, a agência recorreu a ensaios sobrepostos e a "revisões contínuas" no seu processo de decisão, mas todos os protocolos de segurança foram respeitados, garantiu a diretora-executiva da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos Sanitários (MHRA, na sigla em inglês), June Raine, em conferência de imprensa.

O Governo britânico anunciou hoje a aprovação da vacina contra a COVID-19 produzida pela Pfizer e pela BioNTech, adiantando que estará disponível na "próxima semana". “O governo aceitou hoje a recomendação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) para aprovar o uso da vacina Covid-19 da Pfizer/BioNTech”, disse um porta-voz do executivo.
A Pfizer e a BioNTech anunciaram que tiveram hoje permissão para o uso de emergência da sua vacina contra a covid-19 no Reino Unido, um grande passo para acabar com a pandemia, segundo a agência de notícias Associated Press.

O porta-voz do Governo britânico adiantou que "a vacina estará disponível em todo o Reino Unido a partir da próxima semana”.

A medida torna o Reino Unido um dos primeiros países a começar a vacinar a população.

"O Reino Unido é o primeiro país do mundo a ter uma vacina clinicamente aprovada", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock, na rede social Twitter.

A luz verde das autoridades do Reino Unido "segue-se a meses de testes clínicos rigorosos e extensa análise de dados por especialistas da MHRA que concluíram que a vacina atendeu aos padrões estritos de segurança, qualidade e eficácia", disse o porta-voz do ministério da Saúde britânico.
Os resultados dos testes em grande escala desta vacina mostraram 95% de eficácia.

O país “está pronto para começar a vacinação no início da próxima semana", disse Hancock.

As pessoas prioritárias para receber a vacina incluem profissionais de saúde, residentes de lares de idosos, cuidadores, idosos e os mais vulneráveis.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #1555 em: Dezembro 02, 2020, 05:54:12 pm »
Realmente não é preciso fazer queixas no Sindicato dos Jornalistas, já que o dito senhor NÃO é jornalista.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coronavirus
« Responder #1556 em: Dezembro 03, 2020, 06:43:52 am »
O vírus é tão perigoso que os governantes vão continuar a fazer a vidinha deles como se nada fosse

Citar

Os governantes do Ministério da Saúde realizaram teste de rastreio à covid-19 ontem [terça-feira] à noite, dia 1, na sequência de identificação de contacto com a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, e não foram considerados contactos de alto risco pelas autoridades de saúde”, adianta o ministério em comunicado. O que significa que não é necessário ficarem em isolamento profiláctico.
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Re: Coronavirus
« Responder #1557 em: Dezembro 03, 2020, 12:07:15 pm »
Boas novas.

Índice de transmissão está abaixo de 1
ISABEL LEIRIA

Baltazar Nunes, responsável pela unidade de investigaçãoepidemiológica* do Instituto Ricardo Jorge, refere que o indicador RT, que reflete o número de pessoas que cada caso positivo contagia, continua a descer e está agora em 0,99 a nível nacional. Ou seja, uma pessoa infetada não chega a contagiar outra.

Por regiões, a análise da situação nos últimos cincos dias indica que o RT é de 0,96 na região Norte, de 1 em Lisboa e Vale do Tejo e com tendência de estabilização e "eventualmente decréscimo", de 1 no Algarve, mas a crescer nos últimos 15 dias e de 1,05 no Centro.

Fonte: Expresso

* - Mas o Engenheiro informático disse categóricamente que não havia em Portugal! :bang:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #1558 em: Dezembro 03, 2020, 12:08:23 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #1559 em: Dezembro 03, 2020, 12:08:44 pm »
Boas novas.

Índice de transmissão está abaixo de 1
ISABEL LEIRIA

Baltazar Nunes, responsável pela unidade de investigação epidemiológica* do Instituto Ricardo Jorge, refere que o indicador RT, que reflete o número de pessoas que cada caso positivo contagia, continua a descer e está agora em 0,99 a nível nacional. Ou seja, uma pessoa infetada não chega a contagiar outra.

Por regiões, a análise da situação nos últimos cincos dias indica que o RT é de 0,96 na região Norte, de 1 em Lisboa e Vale do Tejo e com tendência de estabilização e "eventualmente decréscimo", de 1 no Algarve, mas a crescer nos últimos 15 dias e de 1,05 no Centro.

Fonte: Expresso

* - Mas o Engenheiro informático disse categóricamente que não havia em Portugal! :bang:

« Última modificação: Dezembro 03, 2020, 12:09:01 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.