“Acelerar o progresso não deve significar comprometer a segurança”, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, numa conferência de imprensa, acrescentando que a organização está em contacto com as autoridades russas e de outros países para analisar o progresso das diferentes investigações em curso relativamente de vacinas.O porta-voz sublinhou que a organização está satisfeita “com a rapidez com que as vacinas estão a ser desenvolvidas” e espera que algumas delas “se mostrem seguras e eficazes”. A vacina russa não estava entre as seis que a OMS disse na semana passada estarem mais avançadas.A organização com sede em Genebra citou, entre os seis, três candidatos a vacinas desenvolvidas por laboratórios chineses, dois dos Estados Unidos (das empresas farmacêuticas Pfizer e Moderna) e a britânica desenvolvida pela AstraZeneca em colaboração com a Universidade de Oxford.
Com base nas rotas de alta velocidade da China, uma equipa de investigadores descobriu que, a taxa média de transmissão num comboio em que viaje uma pessoa infectada é de 0,32%, de acordo com um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, citado pelo ‘ABC’.https://executivedigest.sapo.pt/estudo-alerta-para-riscos-de-transmissao-da-covid-19-em-comboios/
Citação de: P44 em Agosto 10, 2020, 08:41:07 pmCom base nas rotas de alta velocidade da China, uma equipa de investigadores descobriu que, a taxa média de transmissão num comboio em que viaje uma pessoa infectada é de 0,32%, de acordo com um estudo da Universidade de Southampton, no Reino Unido, citado pelo ‘ABC’.https://executivedigest.sapo.pt/estudo-alerta-para-riscos-de-transmissao-da-covid-19-em-comboios/Estas taxas são para comboios de alta velocidade, onde toda a gente vai sentada e com algum distanciamento entre si. Gostaria de saber a taxa de infecção num comboio da linha de Sintra em hora de ponta.
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A Suécia suscitou polémica nos primeiros meses da pandemia, optando por uma estratégia de poucas restrições em comparação com o que foi feito noutros países europeus, incluindo Portugal, Itália, Espanha e Alemanha. Uma das questões que pairava na cabeça dos economistas era sobre que impacto esta abordagem teria no desempenho do PIB. Ora, os números do segundo trimestre divulgados nas últimas semanas permitem responder, em parte, a essa dúvida.Segundo uma análise da consultora Capital Economics, divulgada esta quinta-feira, a principal conclusão é que a maior abertura da economia na Suécia acabou mesmo por resultar numa queda inferior do PIB face às observadas em outros Estados-membros da União Europeia.Vamos aos números. Em cadeia, o PIB da Suécia recuou 8,6% no segundo trimestre, segundo os dados divulgados pelo gabinete de estatística sueco na semana passada. Em Portugal, na mesma ótica, o PIB caiu 14,1% (16,5% em termos homólogos). Em Espanha foi de 18,5%, em Itália de 12,4% e na Alemanha de 10,1%.“A nossa estimativa é que a queda do PIB da Suécia seria facilmente o dobro caso tivesse aplicado o confinamento parecido ao de Itália ou Espanha“, explicam os economistas, referindo que em comparação com a estratégia da Alemanha o ganho foi de 3 a 4% do PIB. “Porém, ainda que a economia sueca tenha sofrido menos que a dos países da Zona Euro, o custo em vidas foi maior do que os seus vizinhos nórdicos”, ressalvam, referindo que, no entanto, é difícil quantificá-lo.
A resposta à pandemia da Covid-19 dada pela Suécia tem sido muito criticada a nível global, uma vez que o país optou por manter quase toda a economia em funcionamento, não impondo quaisquer bloqueios, ao contrário da maioria dos países da Europa e do mundo.Contudo, o jornal britânico ‘The Telegraph’ vem agora sublinhar o «golpe triplo notável» que o país conseguiu atingir: sem bloqueios, com uma baixa taxa de mortalidade e com danos económicos mínimos, quando comparados aos da generalidade dos países afectados pela crise de saúde pública.«Anders Tegnell, o epidemiologista-rei de Estocolmo, conseguiu um golpe triplo notável: muito menos mortes per capita do que o Reino Unido, uma continuidade das liberdades e oportunidades básicas, incluindo a escolaridade e, o mais impressionante, uma recessão muito menos grave do que a nossa», escreveu a jornalista Allister Heath, sublinhando que o responsável é um dos heróis» do país.Muitos meios de comunicação condenaram a «massiva» taxa de mortalidade do país em comparação com os seus vizinhos que optaram pelos bloqueios, mas não «contextualizaram a situação» para perceber que o indicador per capita da Suécia era ainda menor do que o de países como o Reino Unido ou Espanha.Para além disso, na Suécia, as mortes caíram para quase zero e uma vez que a economia do país continuou sempre em funcionamento, existe um baixo risco de ressurgimento quando as restrições mínimas que ainda estão em vigor forem finalmente suspensas, segundo o mesmo jornal.«Quase todos os especialistas achavam que a economia da Suécia sofreria muito com a sua estratégia, mas estavam errados. O PIB da Suécia caiu apenas 8,6% na primeira metade do ano, tudo no segundo trimestre. Pode-se especular que, se todos os países tivessem adoptado uma estratégia ao estilo sueco, o impacto económico não poderia ter valido mais do que 3-4% do PIB.», defende a jornalista britânica.Heath deixa ainda uma forte critica ao governo do Reino Unido: «os nossos arrogantes ‘especialistas’ do estado deviam ter vergonha e baixar a cabeça: a sua resposta ao coronavírus foi um dos maiores erros de política pública da história moderna, mais grave até do que os do Iraque, ou Afeganistão».«Milhões vão perder os seus empregos; dezenas de milhares de pequenas empresas estão à beira da falência; a escolaridade está um caos. Provavelmente um grande número de pessoas vai morrer de doenças não tratadas ou detectadas; e assistimos ao primeiro êxodo de estrangeiros desde há muitos anos, com a pesquisa do mercado de trabalho a sugerir uma diminuição dos adultos nascidos fora do Reino Unido», conclui a jornalista.