Programa de substituição do C-130

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Cabeça de Martelo

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #645 em: Fevereiro 13, 2017, 03:55:30 pm »
Convém não esquecer que, nestes tempos "trumpistas" em que vivemos, antes da Embraer lá estar já a Lockheed tinha um centro de manutenção de referência em Alverca, abrangendo aparelhos como o C-130 Hercules, P-3 Orion e recentemente F-16 Fighting Falcon. Se o lobby brasileiro é grande, o da Lockheed Martin é bem, bem maior.  ;)

Meu amigo, fazer manutenção em C130, F16 e P-3 até Equador, Bolívia e Venezuela o fazem.

Me diga o que vocês fabricavam e ou exportavam (jactam-se agora por serem "exportadores") antes da chegada dos brasileiros em Portugal?

E você não deixa de ter sua razão, é por conta do trumpismo, que a Embraer deverá levar a linha de produção do KC-390 para os Estados Unidos... "Make in América"..

Burro, tu pensas que a OGMA nunca construiu um avião? Tu pensas que eles não o fazem agora? E não é para a Embraer.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #646 em: Fevereiro 13, 2017, 03:57:49 pm »
Convém não esquecer que, nestes tempos "trumpistas" em que vivemos, antes da Embraer lá estar já a Lockheed tinha um centro de manutenção de referência em Alverca, abrangendo aparelhos como o C-130 Hercules, P-3 Orion e recentemente F-16 Fighting Falcon. Se o lobby brasileiro é grande, o da Lockheed Martin é bem, bem maior.  ;)

Meu amigo, fazer manutenção em C130, F16 e P-3 até Equador, Bolívia e Venezuela o fazem.

Pois fazem, mas que escalões de manutenção fazem ????

Citar

Me diga o que vocês fabricavam e ou exportavam (jactam-se agora por serem "exportadores") antes da chegada dos brasileiros em Portugal?

Vocês são mesmo muito á frente, ainda a porra da aeronave não iniciou a comercialização já vocês tem o carro á frente dos bois !!!!!
Citar

E você não deixa de ter sua razão, é por conta do trumpismo, que a Embraer deverá levar a linha de produção do KC-390 para os Estados Unidos... "Make in América"..

Diz-me com quem andas dir-te-ei quem ès !! Fia-te na virgem, digo no Trump, que vais ver o que vos vai acontecer.
Já agora Burro  é Made in América.

Cumprimentos
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #647 em: Fevereiro 13, 2017, 04:02:12 pm »
Convém não esquecer que, nestes tempos "trumpistas" em que vivemos, antes da Embraer lá estar já a Lockheed tinha um centro de manutenção de referência em Alverca, abrangendo aparelhos como o C-130 Hercules, P-3 Orion e recentemente F-16 Fighting Falcon. Se o lobby brasileiro é grande, o da Lockheed Martin é bem, bem maior.  ;)

Meu amigo, fazer manutenção em C130, F16 e P-3 até Equador, Bolívia e Venezuela o fazem.

Me diga o que vocês fabricavam e ou exportavam (jactam-se agora por serem "exportadores") antes da chegada dos brasileiros em Portugal?

E você não deixa de ter sua razão, é por conta do trumpismo, que a Embraer deverá levar a linha de produção do KC-390 para os Estados Unidos... "Make in América"..

Burro, tu pensas que a OGMA nunca construiu um avião? Tu pensas que eles não o fazem agora? E não é para a Embraer.

Não pode......... a especialização sobre construção de aeronaves foi parar toda ao Brasil :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:
O engraçado é ter que ser a TAP a assumir os prejuízos da empresa de mnt que existia na terra do Burro, com as mnts que agora são efectuadas aos A330/340 da Dita companhia.
A esperteza foi toda para aquele lado do oceano, só pode !!!!
Ó Burro sabes quantos ALIII, T6, DO27, Nor2501, G91, F84 e F86, etc foram " refeitos " nas OGMA, durante e nos anos seguintes á guerra Colonial ???
Muitas Forças Aéreas da Europa e não só, efectuam as mnt profundas de muitas aeronaves em Alverca, isto décadas antes do 1º KC390, largar os cueiros, o que ainda não aconteceu diga-se de passagem.
Enfim gastar Latim para quê ???

https://www.tapcorporate.com/Portugal/pt/Novidades/Noticias/311/TAPManutencaoEngenhariaBrasilEleitaMelhorEmpresaDeManutencaoAeronautica/Det

https://ionline.sapo.pt/499637

Cumprimentos
« Última modificação: Fevereiro 13, 2017, 04:26:13 pm por tenente »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #648 em: Fevereiro 13, 2017, 04:34:01 pm »
Me diga o que vocês fabricavam e ou exportavam (jactam-se agora por serem "exportadores") antes da chegada dos brasileiros em Portugal?

Apesar de um país pequeno, deixo-te uma grande lista de empresas que fazem manutenção de aviões, fabrico e até de material ou software utilizado no espaço (ESA e NASA) e o ano de início de cada empresa:

OGMA (fundada em 1918)
TAP Portugal (1945)
SATA Air Açores (1947)
EFACEC (1948)
EDISOFT (1988)
GMV (1990)
Critical Software (1998)
CEIIA (1999)
TEKEVER (2001)
Deimos Engenharia (2002)
LusoSpace (2002)
Omnidea (2003)
Active Space Technologies (2004)
UAVision (2005)
Critical Materials (2009)
VisionSpace Technologies (2010)
EMBRAER Portugal (2012)
Caetano Aeronautic (2013)

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_aeroespacial_em_Portugal
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #649 em: Fevereiro 13, 2017, 04:37:40 pm »
Convém não esquecer que, nestes tempos "trumpistas" em que vivemos, antes da Embraer lá estar já a Lockheed tinha um centro de manutenção de referência em Alverca, abrangendo aparelhos como o C-130 Hercules, P-3 Orion e recentemente F-16 Fighting Falcon. Se o lobby brasileiro é grande, o da Lockheed Martin é bem, bem maior.  ;)

Meu amigo, fazer manutenção em C130, F16 e P-3 até Equador, Bolívia e Venezuela o fazem.

Me diga o que vocês fabricavam e ou exportavam (jactam-se agora por serem "exportadores") antes da chegada dos brasileiros em Portugal?

E você não deixa de ter sua razão, é por conta do trumpismo, que a Embraer deverá levar a linha de produção do KC-390 para os Estados Unidos... "Make in América"..

Meu caro, já que insiste em saltar de tópico para tópico sempre numa defesa bacoca do que "o que é brasileiro é que é bom", uns breves apontamentos:

1º - O Brasil, e por conseguinte a indústria de Defesa brasileira, não precisa de si como advogado e promotor pois tem voz própria e os seus sucessos - e insucessos - falam por si;
2º - Quando for afirmar o que quer que seja acerca das indústrias de Defesa portuguesa informe-se antes. É menos confrangedor para si e para todos nós;
3º - Linha de produção do KC-390 nos Estados Unidos? Bom, actualmente já não digo nada... mas seria curioso se um dia, num daqueles devaneios, o Trump achar que uma aeronave como o KC-390 não pode ter componentes, aviónicos e sensores de origem norte-americana. Aí é que eram elas...
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #650 em: Fevereiro 13, 2017, 05:36:30 pm »
Peço desculpa pelo tamanho, mas o Burro antes de falar convém estudar um bocado sobre Portugal. Deixo só alguns vídeos de empresas portuguesas e do que fazem:

OGMA (fundada em 1918)

TAP Portugal (1945)

EFACEC (1948)

Critical Software (1998)

CEIIA (1999)

TEKEVER (2001)

Deimos Engenharia (2002)
http://www.elecnor-deimos.com/delegacion/deimos-engenharia/

LusoSpace (2002)

Omnidea (2003)

Active Space Technologies (2004)

VisionSpace Technologies (2010)

Caetano Aeronautic (2013)
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #651 em: Fevereiro 14, 2017, 12:33:58 am »
Pois é, mas num futuro com 12 C-295 e 3 A400M, estou a ver é a FAP passar de destacamentos de C-130 para C-295 (que já acontecem) e passam a ser regra e não de A400M, pois são poucos e ficam mais como transporte estratégico.
Não sei até que ponto é que isso seria um problema. Só mesmo analisando as missões que temos realizado com os C-130H. Quantas missões é que poderiam ter sido realizadas com um C-295? Quantas missões é que os C-130H realizaram em que utilizou-se 95% a 100% da capacidade total? Em quantas missões é que foi necessário realizar mais que um voo?

Num mundo perfeito até teríamos C-295, C-130 e A400M. Aeronaves para todos os gostos e necessidades. Mas como não existe essa possibilidade será que deveríamos apontar para o meio? Então concordo que venha o C-130J-30 - aeronave que terá uma learning curve menor para nós, logística em comum com os nossos colegas NATO e UE, e continuação da utilização das infraestruturas e escolas norte-americanas.

Nós aqui estamos praticamente a falar apenas de preencher as necessidades das missões no estrangeiro (destacamentos e o transporte de material pontual). Será que existe algum tipo de taboo quanto ao envio de C-295 para missões de transporte no estrangeiro? Também pode ser devido à falta de unidades para garantir as missões nacionais, nomeadamente SAR e MEDEVAC, ou a problemas com as horas de voo (manutenção, treino, etc.) ou falta de tripulações. Mas isso é algo que poderia ser resolvido com a compra de mais algumas aeronaves C-295. Quanto à falta de tripulações - que até costuma estar associado à falta de horas de voo para formar pilotos-comandante -, isso já é um problema crónico que afecta todas as frotas e tem de ser resolvido independentemente da aeronave escolhida ou empregada seja A, B, C, D ou E.

Essa história de apenas três A400M... Sei que é uma aeronave com um preço mais alto, mas a única vez que esse número mágico a aparecer foi na LOI.

Uma outra hipótese que me surgiu, comprávamos o avião de dimensão que me parece mais acertada C-130J/KC-390, mas quando tivéssemos grandes quantidades de material para movimentar, como recentemente material dos Comandos para a Republica Centro-Africana, em vez de alugarmos aviões Antonov passávamos a alugar A400M à força europeia ;D. Claro que são precisos 4 voos de A400M (37t) para transportar a tonelagem de um voo de An-124 (150t), não sei se compensaria.
ou... indo mais longe, simplificava-se a logística e infraestrutura ao apostar na frota de C-295 e acabando com a de C-130. Compravam-se mais alguns C-295 para reforçar a frota actual e passava-se a contribuir para uma das pools europeias ou NATO, algo ao estilo do que fazemos com o AWACS.

Convém não esquecer que, nestes tempos "trumpistas" em que vivemos, antes da Embraer lá estar já a Lockheed tinha um centro de manutenção de referência em Alverca, abrangendo aparelhos como o C-130 Hercules, P-3 Orion e recentemente F-16 Fighting Falcon. Se o lobby brasileiro é grande, o da Lockheed Martin é bem, bem maior.  ;)
E nem é apenas o lobby da LM. É o lobby norte-americano todo, incluindo o da USAF. É esse o nosso principal parceiro a nível de formação de pessoal e tecnológico militar; independentemente de haver Lajes ou não. A LM é apenas a ponta do icebergue.

Há X anos que a OGMA fabrica componentes para os C-130 além de realizar todo o tipo de manutenção e modernização dos aparelhos. Também já produzia partes da fuselagem do PC-12 e C-130 mesmo antes do 390 existir.

Cumprimentos,
« Última modificação: Fevereiro 14, 2017, 12:42:51 am por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Burro

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #652 em: Fevereiro 14, 2017, 02:39:46 am »
Parece que se limitam a manutenir aviões de terceiros??? é isso, então?

Por que não projetam, fabricam e comercializam suas próprias aeronaves?? ou ocorre?



"""É esse o nosso principal parceiro a nível de formação de pessoal"""

Meu camarada,  na boa, esse "a nível de""... é um erro de português primário e rombudo, viu. Não existe isso na  língua portuguesa.

Talvez seja por isso que corre pela internet em vídeos do youtube de música principalmente, filmes e outros, sempre aparece algum estrangeiro comentando e achando que no Brasil falamos "brasileiro", pensam que o nosso idioma é o "brasileiro", é assim que se referem... o próprio Papa Francisco disse no Brasil: "Eu não falo brasileiro".... o pior é que parecem gostar do idioma, pena que pensam que falamos "brasileiro"...

"Eu ainda vou aprender a falar brasileiro"... "Essa música fica muito bonita no idioma brasileiro"....
"O idioma brasileiro na voz das mulheres é ainda mais belo"... é o que dizem.

Eu ainda voltarei a este assunto em hora oportuna.

Só para constar: Fazer manutenção não deve ser tão difícil assim, se a miserável Venezuela, sem apoio algum do fabricante, pois é um país embargado, consegue manter seus F-16 voando até hoje, não deve ser algo de outro mundo.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #653 em: Fevereiro 14, 2017, 10:13:31 am »
Parece que se limitam a manutenir aviões de terceiros??? é isso, então?

Por que não projetam, fabricam e comercializam suas próprias aeronaves?? ou ocorre?



"""É esse o nosso principal parceiro a nível de formação de pessoal"""

Meu camarada,  na boa, esse "a nível de""... é um erro de português primário e rombudo, viu. Não existe isso na  língua portuguesa.

Talvez seja por isso que corre pela internet em vídeos do youtube de música principalmente, filmes e outros, sempre aparece algum estrangeiro comentando e achando que no Brasil falamos "brasileiro", pensam que o nosso idioma é o "brasileiro", é assim que se referem... o próprio Papa Francisco disse no Brasil: "Eu não falo brasileiro".... o pior é que parecem gostar do idioma, pena que pensam que falamos "brasileiro"...

"Eu ainda vou aprender a falar brasileiro"... "Essa música fica muito bonita no idioma brasileiro"....
"O idioma brasileiro na voz das mulheres é ainda mais belo"... é o que dizem.

Eu ainda voltarei a este assunto em hora oportuna.

Só para constar: Fazer manutenção não deve ser tão difícil assim, se a miserável Venezuela, sem apoio algum do fabricante, pois é um país embargado, consegue manter seus F-16 voando até hoje, não deve ser algo de outro mundo.
Porque estamos ocupados demais a aturar "Burros" que não sabem nem querem saber que projectamos e vendemos aviões (já referido por vários camaradas nesta andanças), ainda antes do referido forista sequer estar nos testículos do seu pai... ;D ;) Já agora, os F16 da Venezuela são igualzinhos aos portugueses (como o Gripen A e o Gripen Ng)...  ;D 8)



E porque falamos de C130 e não das bacoradas de um péssimo embaixador do seu país:


Saudações
« Última modificação: Fevereiro 14, 2017, 10:36:49 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #654 em: Fevereiro 14, 2017, 10:22:37 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #655 em: Fevereiro 14, 2017, 10:37:55 am »
Ó Burro, sei que é difícil, mas vamos lá a ver se percebes!

Vou só pegar numa das empresas portuguesas que fabrica componentes de aviões para a Airbus, a Caetano Aeronautic:

"Salvador Caetano investe 15 milhões em projeto com a Airbus (a notícia é de 2012):

O acordo assinado, esta quarta-feira, entre a Salvador Caetano e a Airbus prevê um investimento de 15 milhões de euros nos próximos anos por parte da empresa portuguesa, que produzirá diversos componentes aeronáuticos metálicos e em material compósito.



Segundo refere a empresa, em comunicado, esta "entrada no mundo da aeronáutica" envolverá cerca de 600 trabalhadores, direta e indiretamente, sendo os novos componentes produzidos nas atuais instalações da Salvador Caetano em Gaia e em Ovar, "aproveitando as capacidades de engenharia instalada e as competências desenvolvidas ao longo dos mais de 60 anos de atividade industrial".

Válido por seis anos, o acordo é "a porta de entrada do grupo Salvador Caetano numa nova área de atividade, que possui imensas sinergias com a atual atividade de produção de autocarros, nomeadamente na engenharia e processos de fabrico", sustenta.

"A participação da Salvador Caetano nesta iniciativa com a Airbus demonstra a permanente procura de novas oportunidades de negócio e áreas de atividade, onde a nossa capacidade técnica possa ser útil a parceiros com interesses comuns. Nesta plataforma de entendimento é pressuposto podermos canalizar toda a nossa experiência no ramo industrial em prol de um desafio ambicioso e apaixonante, como é o lançado pela indústria da aviação", afirma o presidente da Salvador Caetano Indústria, José Ramos.

Destacando como objetivo "investir continuamente na indústria e na criação de postos de trabalho de elevada qualificação e valor acrescentado", a empresa adianta que "o valor de investimento nos próximos anos" nesta nova área de negócio "será de cerca de 15 milhões de euros".

No o total, o contrato prevê um investimento partilhado entre a Salvador Caetano e a Airbus Military num projeto avaliado em 75 milhões de euros, sendo que a secção de engenharia ficará em Vila Nova de Gaia e a linha de produção em Ovar."

Fonte: http://www.jn.pt/economia/interior/salvador-caetano-investe-15-milhoes-em-projeto-com-a-airbus-2699129.html

Resumindo, só esta empresa portuguesa, que produz componentes para aviões e tem uma dimensão semelhante às OGMA da Embraer, produz peças para os seguintes aviões civis:
    A380
    A350
    A320neo
    Boeing 737
    Falcon 7X

E aviões militares:
    C295
    A400M
http://www.caetanoaeronautic.pt/clientes/?lang=pt

Tudo aviões desconhecidos, claro!!!!!
« Última modificação: Fevereiro 14, 2017, 10:47:24 am por Viajante »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #656 em: Fevereiro 14, 2017, 11:24:00 am »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #657 em: Fevereiro 14, 2017, 01:23:06 pm »
Num mundo perfeito até teríamos C-295, C-130 e A400M. Aeronaves para todos os gostos e necessidades.

Ou como o Reino Unido, C-130J, A400M e C-17. ;D

Citar
Mas como não existe essa possibilidade será que deveríamos apontar para o meio? Então concordo que venha o C-130J-30 - aeronave que terá uma learning curve menor para nós, logística em comum com os nossos colegas NATO e UE, e continuação da utilização das infraestruturas e escolas norte-americanas.

Cargas acima das 6 toneladas tem que ser feitas por outra aeronave sem ser o C-295, é uma questão de saber quantas vezes foi necessário, quantas vezes foi necessário uma autonomia superior ao C-295 e quantas vezes até superior ao C-130, eu não sei esses valores, mas isso também é muito importante, serão as capacidades do C-130 superiores ao que necessitamos e chega-nos os C-295, serão as capacidades do C-130 inferiores e necessitarmos de A400M?

Citar
Nós aqui estamos praticamente a falar apenas de preencher as necessidades das missões no estrangeiro (destacamentos e o transporte de material pontual). Será que existe algum tipo de taboo quanto ao envio de C-295 para missões de transporte no estrangeiro?

Acho que não pois o C-295 já fez um destacamento táctico no Mali.

Citar
Essa história de apenas três A400M... Sei que é uma aeronave com um preço mais alto, mas a única vez que esse número mágico a aparecer foi na LOI.

Então que numeros é que estão em cima da mesa?

Citar
ou... indo mais longe, simplificava-se a logística e infraestrutura ao apostar na frota de C-295 e acabando com a de C-130. Compravam-se mais alguns C-295 para reforçar a frota actual e passava-se a contribuir para uma das pools europeias ou NATO, algo ao estilo do que fazemos com o AWACS.

É o que eu disse no inicio desta resposta, se conprovamos que a capacidade de 1 ou mais C-295 cumpre a maioria das nossas necessidades e que ter uma maior capacidade de tonelagem e de autonomia é indiferente, concordo, mas há coisas que ficavamos sem conseguir fazer sozinhos, por exemplo, o transporte de uma viatura blindada tipo Pandur.
« Última modificação: Fevereiro 14, 2017, 01:24:46 pm por Lightning »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #658 em: Fevereiro 14, 2017, 01:32:33 pm »
O Ministro anda um maluquinho :o.

Decisão de comprar aviões KC-390 irá ser tomada e anunciada em breve
https://www.noticiasaominuto.com/pais/739733/decisao-de-comprar-avioes-kc-390-ira-ser-tomada-e-anunciada-em-breve
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« Responder #659 em: Fevereiro 14, 2017, 02:00:07 pm »
Num mundo perfeito até teríamos C-295, C-130 e A400M. Aeronaves para todos os gostos e necessidades.

Ou como o Reino Unido, C-130J, A400M e C-17. ;D

Citar
Mas como não existe essa possibilidade será que deveríamos apontar para o meio? Então concordo que venha o C-130J-30 - aeronave que terá uma learning curve menor para nós, logística em comum com os nossos colegas NATO e UE, e continuação da utilização das infraestruturas e escolas norte-americanas.

Cargas acima das 6 toneladas tem que ser feitas por outra aeronave sem ser o C-295, é uma questão de saber quantas vezes foi necessário, quantas vezes foi necessário uma autonomia superior ao C-295 e quantas vezes até superior ao C-130, eu não sei esses valores, mas isso também é muito importante, serão as capacidades do C-130 superiores ao que necessitamos e chega-nos os C-295, serão as capacidades do C-130 inferiores e necessitarmos de A400M?

Citar
Nós aqui estamos praticamente a falar apenas de preencher as necessidades das missões no estrangeiro (destacamentos e o transporte de material pontual). Será que existe algum tipo de taboo quanto ao envio de C-295 para missões de transporte no estrangeiro?

Acho que não pois o C-295 já fez um destacamento táctico no Mali.

Citar
Essa história de apenas três A400M... Sei que é uma aeronave com um preço mais alto, mas a única vez que esse número mágico a aparecer foi na LOI.

Então que numeros é que estão em cima da mesa?

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ou... indo mais longe, simplificava-se a logística e infraestrutura ao apostar na frota de C-295 e acabando com a de C-130. Compravam-se mais alguns C-295 para reforçar a frota actual e passava-se a contribuir para uma das pools europeias ou NATO, algo ao estilo do que fazemos com o AWACS.

É o que eu disse no inicio desta resposta, se conprovamos que a capacidade de 1 ou mais C-295 cumpre a maioria das nossas necessidades e que ter uma maior capacidade de tonelagem e de autonomia é indiferente, concordo, mas há coisas que ficavamos sem conseguir fazer sozinhos, por exemplo, o transporte de uma viatura blindada tipo Pandur.

Lightning

A FAP necessita de uma aeronave com a capacidade de um payload muito superior ao C295, não há qualquer dúvida quanto a isso, se será o C130J, o KC390, o C17, o A400 é outra história mas que tem de ter uma aeronave com maior capacidade de transporte isso é ponto assente.

O C295 é uma excelente aeronave média de transporte para a sua classe Payload até 6 tons. foi sem sombra para dúvida uma excelente aquisição

https://airbusdefenceandspace.com/c295w-2/

Agora no caso dos heavy a história é muito diferente e a capacidade de transporte das 20 Tons é um dos objectivos a manter por parte da FAP e não só pois permite evitar que para um transporte de carga de tal peso, ou maior volume se tenham de empenhar três aeronaves, tripulações ao invês de apenas se utilizar uma aeronave, ou até ter de se requisitar uma outra aeronave com maior capacidade de transporte, caso do empenhamento da companhia de Cmds e seu equipamento na RCA, onde para se efectuar vo seu transporte teve de se utilizar um AN124 !
Quantos C's se teria de utilizar, ou efectuar quantos voos, para cumprir tal objectivo .
neste caso o C130J está para o AN124 como está o C295 para o C130J.

http://www.antonov.com/aircraft/transport-aircraft/an-124-100-ruslan/an-124-100-performance

http://www.lockheedmartin.com/us/products/c130.html

Aeronaves super pesadas de transporte isso nunca teremos mas com capacidade de transporte até 20 Tons estaremos muito mal se e quando deixarmos de as ter !!!


Abraços


Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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