Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo

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Charlie Jaguar

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #315 em: Janeiro 16, 2019, 10:17:31 pm »
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Novo aeroporto no Montijo afetará entre 600 a 800 militares e famílias
16/1/2019, 17:26
Entre 600 a 800 militares e famílias terão de ser transferidos, devido à construção do aeroporto complementar no Montijo. A deslocalização de esquadras implicará movimentar 10% do efetivo da FAP.

ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo, disse esta quarta-feira que a reorganização das esquadras na sequência da construção do aeroporto complementar no Montijo implicará a transferência de entre 600 a 800 militares e famílias. Segundo o plano previsto, a deslocalização de esquadras para outras bases implicará movimentar “mais de 10% do efetivo da FAP, entre 600 a 800 militares”, disse o general Manuel Rolo, em declarações à Lusa, no final de uma audição parlamentar destinada a prestar esclarecimentos sobre as implicações da construção de um aeroporto civil na base militar do Montijo.

Um novo aeroporto no Montijo não irá prejudicar a atividade operacional e as missões da Força Aérea, assegurou o general Manuel Rolo perante os deputados, acrescentando que os “incómodos” decorrerão mais a nível interno, com a deslocalização, que espera para breve, da Esquadra 101 [aeronaves Epsilon, que servem missões de instrução elementar e básica da FAP] da base n.º 1, Sintra, para a base n.º 11, em Beja. A deslocalização das aeronaves Epsilon e do simulador, bem como a construção de um depósito de combustível e a criação de estruturas de alojamento para os militares são os projetos que têm “mais urgência” e deveriam ocorrer durante 2019, declarou. A retirada dos Epsilon da Base de Sintra é “uma necessidade absoluta” que também decorre da reestruturação do espaço aéreo, disse.“A partir do momento em que ANA [concessionária] entrar no aeroporto precisamos de ter nossas obras em andamento, ainda vamos viver com algumas restrições. Em termos operacionais há um acréscimo de 3,5 milhões de euros anualmente para deslocalizar aeronaves para missões de treino porque não as podemos fazer no Montijo”, frisou.

Questionado sobre o modelo de financiamento e sobre qual o custo da construção da nova infraestrutura, o general escusou-se a responder, remetendo para os ministérios do Planeamento e Infraestruturas e da Defesa Nacional. Afastado para já dos planos de deslocalização, o Campo de Tiro de Alcochete é “uma variável que não pode sair da equação”, admitiu Manuel Rolo, frisando que é fundamental para a operacionalidade dos aviões F-16. Admitindo que se mantenha o campo de tiro “nos primeiros anos” de funcionamento do aeroporto complementar no Montijo, Manuel Rolo disse que “o que há a fazer é garantir que, sempre que a FAP tenha de utilizar o campo, o tráfego aéreo é reorientado”. Contudo, “quando os movimentos aumentarem, terá de se deslocalizar o campo”, um projeto adiado que tem um custo estimado de cerca de 242 milhões de euros, disse, lembrando que há um estudo que aponta uma localização possível para o campo de tiro [Alentejo] quando a questão se colocar.

Com 50% da frota a operar a partir da base do Montijo, a FAP prevê deslocalizar para Sintra a Esquadra 751, dos helicópteros de transporte que realizam missões de busca e salvamento, pela “proximidade do mar”. A Esquadra 502 vai para a base de Beja e os helicópteros atualmente naquela base são transferidos para Sintra, entre as alterações previstas. Quanto aos aviões C-130, de transporte tático, a FAP espera empenhá-los futuramente no dispositivo de combate a incêndios, deslocando-os para a estrutura de Ovar.

A FAP, disse, tem a expetativa de que possa ser a concessionária a preparar os contratos de adjudicação das obras necessárias permitindo mais “celeridade” nos processos, já que dessa forma são dispensados os passos previstos na contratação pública. ” A FAP não tem um corpo técnico suficiente para fazer tudo isto, se ANA-Vinci não fizer, não temos capacidade para executar este projetos, temos de contratar externamente”, disse. Entre as obras de reconfiguração das bases, o general apontou ainda a demolição dos paióis localizados no Montijo e “de um ou dois em Beja”, prevendo a construção de um “pequeno paiol” para o armamento e equipamento de sobrevivência ligado aos helicópteros EH 101.

Para a base de Beja, segundo o calendário apresentado, serão transferidos 225 novos militares, o que implica a reconstrução e melhoramento das condições de alojamento e messes. A projeção das Forças Nacionais Destacadas, atualmente feita no aeródromo AT1, Figo Maduro, na Portela, será transferida para a base do Montijo, tal como os terminais de carga.

https://observador.pt/2019/01/16/novo-aeroporto-no-montijo-afetara-entre-600-a-800-militares-e-familias/
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #316 em: Janeiro 16, 2019, 11:08:57 pm »
Estão  a pensar usar os aviões c-130 para o combate aos incêndios essa não sabia.
Realmente é uma ótima ideia!
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #317 em: Janeiro 17, 2019, 10:41:42 am »
Estão  a pensar usar os aviões c-130 para o combate aos incêndios essa não sabia.
Realmente é uma ótima ideia!

Não disseram é quanto é que isso vai custar: quanto vai custar a aquisição de equipamentos para tal, o MAFFS I ou II, quanto vai custar a formação dos pilotos (e onde os irão buscar) numa arte há muito esquecida no seio da Esq. 501, se para esse efeito não será necessário efectuar também um reforço estrutural nas aeronaves ao invés de somente lhe acrescentar uns quantos novos aviónicos, etc, etc.

Querem a FAP a combater incêndios num futuro próximo com meios próprios, mas com a mesma dotação orçamental de sempre. Não se fazem omoletes sem ovos, isto é estar a brincar com a instituição e com a vida das pessoas. Estou mesmo a ver daqui a uns anos a FAP a arcar com as culpas e já não o SIRESP, o MAI, a ANPC e a Liga de Bombeiros.
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #318 em: Janeiro 17, 2019, 12:22:25 pm »
Estão  a pensar usar os aviões c-130 para o combate aos incêndios essa não sabia.
Realmente é uma ótima ideia!

Não disseram é quanto é que isso vai custar: quanto vai custar a aquisição de equipamentos para tal, o MAFFS I ou II, quanto vai custar a formação dos pilotos (e onde os irão buscar) numa arte há muito esquecida no seio da Esq. 501, se para esse efeito não será necessário efectuar também um reforço estrutural nas aeronaves ao invés de somente lhe acrescentar uns quantos novos aviónicos, etc, etc.

Querem a FAP a combater incêndios num futuro próximo com meios próprios, mas com a mesma dotação orçamental de sempre. Não se fazem omoletes sem ovos, isto é estar a brincar com a instituição e com a vida das pessoas. Estou mesmo a ver daqui a uns anos a FAP a arcar com as culpas e já não o SIRESP, o MAI, a ANPC e a Liga de Bombeiros.

Deus queira que o bom senso prevaleça e que nunca se vejam imagens como esta.



Empenhar estas aeronaves para este fim, com as limitações de eficácia que sabemos que iriam acontecer, adicionar os custos para as colocar minimamente operacionais, ir-se-ia revelar um erro crasso pois tais custos seriam suficientes para adquirir um par de Canadairs que seriam, bem mais eficazes que quatro C's na mesma missão !!!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #319 em: Janeiro 17, 2019, 02:40:51 pm »
É de lamentar certas decisôes que são tomadas neste pais, nomeadamente a implantacâo de um novo aeroporto para uso civil na base aérea do Montijo, no que diz respeito à deslocalização dos meios da FAP para outras bases com todos os custos inerentes a esta reorganização. Mas mais grave é ainda prolongar a vida do aeroporto da portela por mais 4 décadas, um aeroporto implantado na malha urbana da cidade, e como se não basta se querem construir um segundo aeroporto numa zona habitacional como é o Montijo, ignorando completamente a componente de segurança que é ter aeroportos a operar em zonas urbanas, os impactes ambientais, bem como a qualidade de vida das populações. Qual é o pais que actualmente controi um novo aeroporto numa área urbana, só mesmo em Portugal, acrescentando a tudo isto o facto da área da actual base aérea do Montijo condicionar a expansão futura do aeroporto que lá querem implantar. Rídiculo.
 

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Lusitaniae

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #320 em: Janeiro 29, 2019, 03:03:09 pm »
Correio da Manhã
 
Avião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo
Foto Direitos ReservadosAvião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo

Por Natacha Loureiro | 12:54

Incidente aconteceu pelas 8h30 desta manhã de terça-feira.
Uma aeronave da Força Aérea colidiu com um pássaro no momento da descolagem, durante a manhã desta terça-feira, na base aérea do Montijo.

O incidente aconteceu pelas 8h30 quando uma tripulação da Esquadra 502 - Elefantes ia destacada para Porto Santo. No momento da descolagem deu-se a colisão com o animal o que obrigou a um alerta imediato de emergência.

De acordo com fonte oficial da Força Aérea, a aeronave C-295M não chegou a levantar, não houve feridos mas causou danos no motor, ainda sob avaliação.

Este incidente reforça a importância do estudo de impacto ambiental do aeroporto do Montijo, depois de o primeiro ter sido chumbado pela comissão de avaliação por não comportar os impactos do movimento dos aviões sobre as aves nem equacionar a mortalidade das espécies que ocupam a área protegida do Estuário do Tejo.

Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #321 em: Janeiro 29, 2019, 03:15:43 pm »
Correio da Manhã
 
Avião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo
Foto Direitos ReservadosAvião da Força Aérea colide com pássaro ao descolar de base aérea do Montijo

Por Natacha Loureiro | 12:54

Incidente aconteceu pelas 8h30 desta manhã de terça-feira.
Uma aeronave da Força Aérea colidiu com um pássaro no momento da descolagem, durante a manhã desta terça-feira, na base aérea do Montijo.

O incidente aconteceu pelas 8h30 quando uma tripulação da Esquadra 502 - Elefantes ia destacada para Porto Santo. No momento da descolagem deu-se a colisão com o animal o que obrigou a um alerta imediato de emergência.

De acordo com fonte oficial da Força Aérea, a aeronave C-295M não chegou a levantar, não houve feridos mas causou danos no motor, ainda sob avaliação.

Este incidente reforça a importância do estudo de impacto ambiental do aeroporto do Montijo, depois de o primeiro ter sido chumbado pela comissão de avaliação por não comportar os impactos do movimento dos aviões sobre as aves nem equacionar a mortalidade das espécies que ocupam a área protegida do Estuário do Tejo.

Isto pode mudar um pouco os planos para a mudança do novo aeroporto.
Alguém neste momento deve estar com as mãos na cabeça.
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #322 em: Janeiro 29, 2019, 04:17:14 pm »
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:
Talent de ne rien faire
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #323 em: Janeiro 29, 2019, 06:47:03 pm »
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:

olha que vai na volta....... ::) ::) :conf:

Agora que este incidente real, aconteceu, com uma aeronave da FAP, que, provavelmente tinha O/B apenas a tripulação e nem chegou a descolar, alguém responsável, pense um pouco e........ se acontecesse com uma aeronave comercial, com 160 almas a bordo e que estivesse na corrida da descolagem ?????
È que a FAP deve operar quantos voos/dia na BA6 ???
Cerca de cinco, dez voos ??
e aconteceu o que aconteceu !!!

Quando o Apeadeiro estiver a operar cerca de 80, 100 voos dia, se as probabilidades destes incidentes acontecerem forem as mesmas então, teremos quantos birdstrikes/dia ???
Dez, quinze, vinte ???

E quantas probabilidades existem de um destes incidentes se transformar num acidente ?
10%, 20%, 30 % ??

Quantos birdstrikes/dia acontecem no AHD, com 280 operações/dia ???

Abram os olhos !!!!

Abraços
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #324 em: Janeiro 30, 2019, 09:20:01 am »
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:

olha que vai na volta....... ::) ::) :conf:

Agora que este incidente real, aconteceu, com uma aeronave da FAP, que, provavelmente tinha O/B apenas a tripulação e nem chegou a descolar, alguém responsável, pense um pouco e........ se acontecesse com uma aeronave comercial, com 160 almas a bordo e que estivesse na corrida da descolagem ?????
È que a FAP deve operar quantos voos/dia na BA6 ???
Cerca de cinco, dez voos ??
e aconteceu o que aconteceu !!!

Quando o Apeadeiro estiver a operar cerca de 80, 100 voos dia, se as probabilidades destes incidentes acontecerem forem as mesmas então, teremos quantos birdstrikes/dia ???
Dez, quinze, vinte ???

E quantas probabilidades existem de um destes incidentes se transformar num acidente ?
10%, 20%, 30 % ??

Quantos birdstrikes/dia acontecem no AHD, com 280 operações/dia ???

Abram os olhos !!!!

Abraços
É que os motores do c295 são turbo-prop, agora imaginem o birdstrike num motor turbofan
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #325 em: Janeiro 30, 2019, 11:45:44 am »
Não há falcões no Montijo, como em Monte Real? Cá por mim, a FAP espantou umas aves do estuário em direção à pista para resolver o assunto de uma vez por todas.  :mrgreen:

olha que vai na volta....... ::) ::) :conf:

Agora que este incidente real, aconteceu, com uma aeronave da FAP, que, provavelmente tinha O/B apenas a tripulação e nem chegou a descolar, alguém responsável, pense um pouco e........ se acontecesse com uma aeronave comercial, com 160 almas a bordo e que estivesse na corrida da descolagem ?????
È que a FAP deve operar quantos voos/dia na BA6 ???
Cerca de cinco, dez voos ??
e aconteceu o que aconteceu !!!

Quando o Apeadeiro estiver a operar cerca de 80, 100 voos dia, se as probabilidades destes incidentes acontecerem forem as mesmas então, teremos quantos birdstrikes/dia ???
Dez, quinze, vinte ???

E quantas probabilidades existem de um destes incidentes se transformar num acidente ?
10%, 20%, 30 % ??

Quantos birdstrikes/dia acontecem no AHD, com 280 operações/dia ???

Abram os olhos !!!!

Abraços
É que os motores do c295 são turbo-prop, agora imaginem o birdstrike num motor turbofan

um dos piores num 310 da TAP, que assisti o motor #01 engoliu uma gaivota já a aeronave tinha descolado na 03, e passava á frente da TWR, um enorme estrondo, e, o rasto de fogo ultrapassou o comprimento do acft de tal ordem que eu estava no lado oposto e me apercebi disso.
Lá foi efectuado o ATB, air turn back, e declarada emergência local.

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #326 em: Fevereiro 06, 2019, 03:31:35 pm »
Para este obcecado é Montijo, Montijo e nada mais que o Montijo. Solução duradoura e eficiente? Deixa-me rir...  ::)

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Acordo entre Estado e ANA prevê 100 milhões para a Força Aérea
Pedro Marques recusou no Parlamento alternativas ao Montijo, seja Alcochete ou Beja. No primeiro caso salientou que faria com que a capital perdesse 114 milhões de passageiros. Já Beja “seria enganar os alentejanos”.

Maria João Babo mbabo@negocios.pt
06 de fevereiro de 2019 às 10:49

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/acordo-entre-estado-e-ana-preve-100-milhoes-para-a-forca-aerea
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #327 em: Fevereiro 06, 2019, 04:59:24 pm »
Este Governo está a fazer asneira, mas também o faz no fim de uma série de asneiras estratégias (ou estratégicas asneiras...). Que Lisboa precisa de um novo aeroporto já sabíamos desde antes do 25 de Abril. Mas entre as guerras de alecrim e manjerona financiadas pelos detentores de terrenos nas várias opções, a falta de vontade em investir em obra que só vai estar pronta para o Governo a seguir, a cobardia em enfrentar a malta que chora "centralismo" sempre que se investe na área metropolitana de Lisboa, e os votos que se ganhavam em ir construindo auto-estradas para nenhures, chegámos a este ponto. Vamos finalmente fazer obra vital e estratégica sem pensar, à pressa, dando tudo e mais um par de botas à empresa (estrangeira) que a vai construir, gerir, administrar e até cobrar as portagens na ponte mais próxima. Mas o gajo que tentasse evitar isto teria sido atacado por fazer obras faraónicas.
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #328 em: Fevereiro 10, 2019, 03:55:08 pm »
Boa peça do semanário "Sol" que enumera algumas das maiores empresas e grupos económicos interessados em que a BA6 se torne no aeroporto complementar de Lisboa.

https://sol.sapo.pt/artigo/645872/governo-so-admite-montijo
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #329 em: Fevereiro 20, 2019, 05:37:37 pm »
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Força Aérea terá 100 milhões pagos pela ANA para sair do Montijo
Ministro da Defesa diz que alterações no dispositivo da Força Aérea só avançam quando houver verbas disponibilizadas pela empresa concessionária.

Manuel Carlos Freire
20 Fevereiro 2019 — 10:33

A Força Aérea "vai ter 100 milhões de euros", a pagar pela ANA, para deixar parcialmente a base do Montijo e transferir várias esquadras para Sintra e Beja, disse esta quarta-feira o ministro da Defesa. João Gomes Cravinho, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, respondia a um requerimento do PSD sobre a transformação da base aérea do Montijo no aeroporto complementar de Lisboa. O processo está dependente das conclusões do estudo de impacto ambiental, ainda por terminar, mas o processo está a ser planeado e, "havendo possibilidade de avançar, estaremos em condições de o fazer rapidamente" para "evitar que qualquer atraso seja imputável à Força Aérea", frisou o governante. "Não haverá custos imputáveis ao orçamento de funcionamento da Força Aérea" para financiar as mudanças, que implicam transferir as esquadras de helicópteros para Sintra e a das aeronaves de transporte C-295 para Beja, precisou Gomes Cravinho.

A esses 100 milhões de euros, "acrescem despesas não suportadas pela Força Aérea" - estimadas em 28 milhões de euros - relacionadas com a deslocalização do terminal militar de Figo Maduro para outra área do aeroporto de Lisboa, informou o ministro da Defesa."A Força Aérea só começará" a fazer a mudança quando houver "financiamento disponível" da concessionária do aeroporto e quando esta "entender que há condições para avançar", sublinhou João Gomes Cravinho."Não avançaremos com a relocalização do dispositivo sem a certeza que o aeroporto complementar de Lisboa será no Montijo", prosseguiu o ministro da Defesa - que não respondeu à pergunta do deputado Jorge Machado (PCP) sobre se esse processo teve alguma influência na não recondução do atual chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Manuel Rolo. João Gomes Cravinho precisou que a esquadra de transporte dos Hércules C-130 - e os seus substitutos, os KC-390 - vai continuar no Montijo, assim como a esquadrilha de helicópteros da Marinha.

O ministro da Defesa adiantou estar a ser criada uma "equipa de projeto" com representantes de vários ministérios e entidades para "acompanhar todas as dimensões" do projeto de abertura da base do Montijo à aviação civil, desde o financiamento às obras e ao seu cronograma ou às alterações na gestão do espaço aéreo. A continuação do Campo de Tiro de Alcochete "representa uma poupança muito significativa", da ordem dos 240 milhões de euros, pois o Ministério do Planeamento e a ANA deram garantias de que a atividade naquela estrutura próxima da base do Montijo não será afetada.

Gomes Cravinho reconheceu ainda o grande esforço que todo esse processo representará para os militares da Força Aérea, uma vez que vão continuar a ter de cumprir as outras responsabilidades atribuídas ao ramo (combate aos fogos e operação das futuras aeronaves de transporte militar KC-390, por exemplo). Essa limitação de "não termos suficientes meios para fazer tudo em simultâneo" obriga a "fazer um planeamento rigoroso e a contratar serviços" externos "quando necessário", sendo "entendimento que a concessionária [será] responsável por tudo o que forem obras" relacionadas com a criação do aeroporto complementar de Lisboa no Montijo.

https://www.dn.pt/poder/interior/forca-aerea-tera-100-milhoes-pagos-pela-ana-para-sair-do-montijo-10597885.html

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Saída do Montijo só quando houver "confirmação

Na audição no Parlamento, Gomes Cravinho afirmou que a Força Aérea não vai começar os trabalhos de saída dos militares da Base Aérea do Montijo até que haja a "confirmação" final que o novo aeroporto de Lisboa será mesmo naquele espaço."A Força Aérea apenas começará a desenvolver os seus trabalhos (...) quando o financiamento estiver disponível" e esse, disse, só será disponibilizado pela concessionária, pela ANA Aeroportos, "quando houver estudo de impacto ambiental e, portanto, a confirmação de que é o Montijo", disse na comissão parlamentar de Defesa, onde está a ser ouvido. "Não avançaremos sem a confirmação de que o aeroporto vai ser no Montijo. Se não for, a Força Aérea continuará a utilizar o Montijo como até agora", disse.

https://www.publico.pt/2019/02/20/politica/noticia/forca-aerea-so-sai-montijo-luz-verde-aeroporto-1862654#gs.UBcG593a
« Última modificação: Fevereiro 20, 2019, 05:40:29 pm por Charlie Jaguar »
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