Portugal e a 2ª GM

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komet

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« Responder #15 em: Junho 18, 2004, 06:25:01 pm »
Ordem e respeito... que falta está isso a fazer nos dias que correm...  :(
"History is always written by who wins the war..."
 

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Moi

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« Responder #16 em: Agosto 04, 2004, 10:44:30 am »
Este hino da legião é qualquer coisa, que mimo...

Pena são a meu ver os comentários saudosos. Mas cada um na sua.

Realmente, os problemas das FA já têm um longo historial...
 

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komet

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« Responder #17 em: Agosto 04, 2004, 03:15:07 pm »
Citar
Pena são a meu ver os comentários saudosos. Mas cada um na sua.


Pois é meu amigo, perde-se sempre qualquer coisa para o passado  :wink:
"History is always written by who wins the war..."
 

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Moi

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« Responder #18 em: Agosto 04, 2004, 05:31:31 pm »
Disso não tenho dúvidas. Mas também se ganha com o presente. :wink:

Cumprimentos
 

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J.Ricardo

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« Responder #19 em: Outubro 05, 2004, 06:50:15 pm »
Citação de: "papatango"
Como a defesa de uma nação, também passa pela defesa da lingua, acho que não me levarão a mal.

Citação de: "dremanu"
Vc está completamente certo em dizer que devemos defender a língua, estou plenamente de acordo.


Fico feliz com os comentários, pois sou um grande defensor de nossa língua, mas fico preocupado, pois me parece que aí em Portugal esta acontecendo o que aos poucos vem acontecendo no Brasil, a substituição de expressões em português por expressões em inglês, em todo local vê-se termos como "coffe-break", "drive-thru", "sky-windows", "folders", "outdoors" (me desculpem se alguma palavra estiver errada). Fora alguns cargos em empresas que são denominados em inglês. Esta acontecendo no Brasil, principalmente nas classes mais baixas uma inculturação, uma subistituição da cultura histórica nacional por uma cultura norte-amerciana. Aqui vê-se em todo lugar bandeiras dos EUA, crianças com nomes "americanos" como Breno, Brenda, Maicow, Wagner, Washington (blarg). Multinacionais não nos respeitam nem quando querem nos vender seus produtos: "Nike - just do it", "mac-ticken", "mac-fish"...
Pode ser que cometamos alguns erros de grafia (esse é um problema que me persegue), mas sempre devemos cuidar de nossas orígens e a língua - acredito - seja nosso maior patrimônio cultural e portanto devemos denfende-la com "unhas e dentes"!
 

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JLRC

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« Responder #20 em: Outubro 05, 2004, 09:58:05 pm »
Citação de: "João Ricaro"
Fico feliz com os comentários, pois sou um grande defensor de nossa língua, mas fico preocupado, pois me parece que aí em Portugal esta acontecendo o que aos poucos vem acontecendo no Brasil, a substituição de expressões em português por expressões em inglês, em todo local vê-se termos como "coffe-break", "drive-thru", "sky-windows", "folders", "outdoors" (me desculpem se alguma palavra estiver errada). Fora alguns cargos em empresas que são denominados em inglês.


Cá também se passa o mesmo, mas com algumas diferenças. Primeiro foram os francesismos (boulangerie, croissanterie, coiffeur, etc) e depois os anglicismos (shopping center, hairdresser, hard core e até encontrei um "shoes center"...!!!), já para não falar de termos técnicos em inglês (software, hardware, enter, e-mail, media, etc). Eu também tento, dentro do possível (os termos em inglês estão tâo entranhados que por vêzes saiem inconscientemente) utilizar termos em português mas confesso que às vêzes não encontro em português o termo equivalente. Mas tento sempre defender a nossa língua.
Cumptos
 

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emarques

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« Responder #21 em: Outubro 05, 2004, 10:25:44 pm »
Bem, muitas vezes, a tentativa de proteger demasiado a língua pode levar a que esta estagne e morra. Também é preciso deixar que a língua evolua.

Por outro lado, a utilização constante de termos ingleses também se torna irritante. No programa da SIC Radical "Gato Fedorento" fizeram uma paródia a isso. Dois tipos numa sala de reunião discutiam um problema na empresa:
- Estamos com um problema de "marketing".
- Talvez seja preciso fazer um "downsizing".
- Mas o problema não se resolveria com um "renting"?
- Não, mas devemos considerar a hipótese do "outsourcing".
 A situação evolui:
- Olha lá, mas tu estás-me a fazer um "insulting"?
- Vê lá se queres levar um "murring"!
- "Caralhing"!
Etc, etc... (O texto pode ter sofrido um bocado nos processos da minha memória, mas era hilariante).
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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« Responder #22 em: Maio 15, 2007, 04:58:04 pm »
Esta é aproximadamente o dispositivo territorial do Exército Português no final da 2ª GM. No início da 2ª GM não deveria ser muito diferente já que o mesmo resulta da organização do Exército de 1927. De notar que, com base neste dispositivo o Exército Português mobilizou durante a 2ª GM um corpo de Exército com três divisões e forças de defesa das ilhas.

Governo Militar de Lisboa

Quartel-General (Lisboa)

Regimento de Infantaria Nº 1 (Lisboa)
Regimento de Infantaria Nº 11 (Setúbal)
Batalhão de Caçadores Nº 5 (Lisboa)
Batalhão de Metralhadoras Nº 1 (Lisboa)
Batalhão de Carros de Combate (Amadora)

Comando de Defesa Marítima de Lisboa
Comando de Defesa Anti-Aérea de Lisboa
Regimento de Artilharia Ligeira Nº 3 (Lisboa)
Regimento de Artilharia Pesada Nº 1 (Sacavém)
Regimento de Artilharia de Costa (Oeiras)
Grupo Independente de Artilharia de Costa (Setúbal)
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves Nº 1 (Cascais)
Grupo de Especialistas (Paço de Arcos)

Regimento de Lanceiros Nº 2 (Lisboa)
Regimento de Cavalaria Nº 7 (Lisboa)

Regimento de Engenharia Nº 1 (Lisboa)
Batalhão de Telegrafistas (Lisboa)
Batalhão de Sapadores dos Caminhos de Ferro (Lisboa)
Grupo de Companhias de Trem Auto (Lisboa)

1º Grupo de Companhias de Saúde (Lisboa)
2º Grupo de Companhias de Subsistências (Lisboa)
Companhia de Adidos (Lisboa)

Escola do Serviço de Saúde Militar (Lisboa)
Escola de Transmissões (Lisboa)
Escola Prática de Infantaria (Mafra)
Escola Prática de Administração Militar (Lisboa)
Hospital Militar Principal (Lisboa)
Hospital Militar Veterinário (Lisboa)


1ª Região Militar

Quartel-General (Porto)

Regimento de Infantaria Nº 6(Porto)
Regimento de Infantaria Nº 8 (Braga)
Regimento de Infantaria Nº 9 (Lamego)
Regimento de Infantaria Nº 13 (Vila Real)
Batalhão de Caçadores Nº 3 (Bragança)
Batalhão de Caçadores Nº 9 (Viana do Castelo)
Batalhão de Caçadores Nº 10 (Chaves)
Batalhão de Metralhadoras Nº 3 (Porto)

Regimento de Artilharia Ligeira Nº 5 (Porto)
Regimento de Artilharia Pesada Nº 2 (Gaia)
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves Nº 3 (Penafiel)

Regimento de Cavalaria Nº 6 (Porto)

Regimento de Engenharia Nº 2 (Porto)

1º Grupo de Companhias de Subsistências (Póvoa de Varzim)

Hospital Militar Regional Nº 1 (Porto)


2ª Região Militar

Quartel-General (Coimbra)

Regimento de Infantaria Nº 5 (Caldas da Rainha
Regimento de Infantaria Nº 7 (Leiria)
Regimento de Infantaria Nº 10 (Aveiro)
Regimento de Infantaria Nº 12 (Coimbra)
Regimento de Infantaria Nº 14 (Viseu)
Batalhão de Caçadores Nº 2 (Covilhã)
Batalhão de Caçadores Nº 6 (Castelo Branco)
Batalhão de Caçadores Nº 7 (Guarda)
Batalhão de Metralhadoras Nº 3 (Figueira da Foz)

Regimento de Artilharia Ligeira Nº 2 (Coimbra)
Regimento de Artilharia Ligeira Nº 4 (Leiria)
Regimento de Artilharia Pesada Nº 3 (Figueira da Foz)
Grupo Independente de Artilharia de Montanha (Viseu)

Regimento de Cavalaria Nº 5 (Aveiro)
Regimento de Cavalaria Nº 8 (Castelo Branco)

2º Grupo de Companhias de Saúde (Coimbra)
1ª Companhia Disciplinar (Penamacor)

Hospital Militar Regional Nº 2 (Coimbra)


3ª Região Militar

Quartel-General (Tomar)

Regimento de Infantaria Nº 2 (Abrantes)
Regimento de Infantaria Nº 15 (Tomar)

Regimento de Artilharia Nº 6 (Santarém)
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves Nº 2 (Abrantes)

Regimento de Cavalaria Nº 4 (Santarém)

Regimento de Engenharia Nº 3 ( ? ) (Entroncamento)
Batalhão de Pontoneiros (Tancos)

Escola Prática de Cavalaria (Torres Novas)
Escola Prática de Engenharia (Tancos)
Hospital Militar Regional Nº 3 (Tomar)


4ª Região Militar

Quartel-General (Évora)

Regimento de Infantaria Nº 3 (Beja)
Regimento de Infantaria Nº 4 (Faro)
Regimento de Infantaria Nº 16 (Évora)
Batalhão de Caçadores Nº 1 (Portalegre)
Batalhão de Caçadores Nº 4 (Lagos)

Regimento de Artilharia Ligeira Nº 1 (Évora)
Regimento de Cavalaria Nº 3 (Estremoz)

Escola Prática de Artilharia (Vendas Novas)
Hospital Militar Regional Nº 4 (Évora)


Comando Militar da Praça de Elvas (integrado na 4ª Região Militar)

Quartel-General (Elvas)
Batalhão de Caçadores Nº 8 (Elvas)
Regimento de Lanceiros Nº 1 (Elvas)
Hospital Militar da Praça de Elvas (Elvas)


Comando Militar dos Açores

Quartel-General (Ponta Delgada)
Batalhão Independente de Infantaria Nº 17 (Angra do Heroísmo)
Batalhão Independente de Infantaria Nº 18 (Ponta Delgada)
Grupo Independente de Artilharia de Guarnição (Ponta Delgada)
Bataria Independente de Defesa de Costa (Horta)


Comando Militar da Madeira

Quartel-General (Funchal)
Batalhão Independente de Infantaria Nº 19 (Funchal)
Bataria Independente de Artilharia Anti-Aérea (Funchal)
Bataria Independente de Defesa de Costa (Funchal)



Comando-Geral de Aeronáutica

Quartel-General (Lisboa)
Base Aérea Nº 1 (Sintra)
Base Aérea Nº 2 (Ota)
Base Aérea Nº 3 (Tancos)
Base Aérea Nº 4 (Lajes-Terceira)
Grupo Independente de Aviação de Caça (Espinho)
Escola Prática de Aeronáutica (Sintra)
Apontador
 

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Loïc

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« Responder #23 em: Maio 27, 2007, 02:51:48 am »
Un texto de la prensa de la epoca cita las siguientes unidades expedicionarias en guarnicion en los Açores en 1941

Regimento de Infantaria n° 8
Regimento de Infantaria n° 66

Regimento de Artilharia n° 1
Regimento de Artilharia n° 9
Regimento de Artilharia n° 12
Regimento de Artilharia n° 18


Saludos
 

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Duarte

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« Responder #24 em: Maio 27, 2007, 02:54:26 pm »
Citação de: "Loïc"
Regimento de Infantaria n° 66


Tem a certeza que era 66?
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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Loïc

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« Responder #25 em: Maio 28, 2007, 03:15:28 am »
He publicado el mensaje precisamente para este "Regimento de Infantaria n° 66" :D
No habia un sistema de Regimientos de Reserva en 1940-1945 ?
Podemos suponer que ciertos o todos fueron movilizados

Porque en 1914 por ejemplo el Ejército tenia
35 Regimientos de Infanteria activos (n° 1-35 teoricamente)
35 Regimientos de Infanteria de Reserva (n° ??)
 

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« Responder #26 em: Junho 28, 2007, 11:53:36 am »
Citar
He publicado el mensaje precisamente para este "Regimento de Infantaria n° 66"  
No habia un sistema de Regimientos de Reserva en 1940-1945 ?
Podemos suponer que ciertos o todos fueron movilizados

Porque en 1914 por ejemplo el Ejército tenia
35 Regimientos de Infanteria activos (n° 1-35 teoricamente)
35 Regimientos de Infanteria de Reserva (n° ??)



Os 35 Regimento de Infantaria em 1914 correspondiam à organização do Exército Português de 1911, que durante a 2ª Guerra já tinha sido substituída pela de Julho de 1926.

Em 1940-1945 o Exército tinha como unidades permanentes de infantaria: 16 Regimentos de Infantaria (numerados de 1 a 16), 3 Batalhões Independentes de Infantaria nas ilhas (numerados na sequência dos regimentos, de 17 a 19) e 10 Batalhões de Caçadores (numerados de 1 a 10).

Como unidades permanentes de infantaria nos Açores existiam os Batalhões Independentes de Infantaria Nº 17 (Terceira) e Nº 18 (S. Miguel). Durante a 2ª Guerra estas forças foram reforçadas quer pela mobilização local de tropas pelos Batalhões Independentes, quer pelo envio de batalhões expedicionários do continente.

Segundo as informações que tenho em Julho de 1941 estavam destacados nos Açores 3 batalhões expedicionários: do Regimento de Infantaria 8 no Faial, do RI9 em S. Miguel e do RI10 na Terceira.

Por essa altura chegaram à Ilha de S. Miguel batalhões expedicionários dos RI12, RI3, RI4 e RI16 e forças do Batalhão de Metralhadoras 2. Com esses batalhões foram formados dois regimentos denominados:
   Regimento de Infantaria Nº 21 (batalhões dos RI9, RI12 e RI14);
   Regimento de Infantaria Nº 22 (batalhões dos RI3, RI4 e RI16);

Na ilha foi formado um terceiro regimento, o Regimento de Infantaria Nº 18, constituído por três batalhões mobilizados localmente pelo Batalhão Independente de Infantaria 18.

Pode-se assim observar que as numerações dos regimentos organizados com batalhões mobilizados pelos regimentos e batalhões territoriais permanentes, recebiam uma numeração na sequência destes. Apesar de terem sido provavelmente organizados outros regimentos nas restantes ilhas e ainda outros para constituirem as Divisões mobilizadas no continente, é pouco provável que a numeração tenha ido até ao 66.

As numerações do forista Loïc podem talvez referir-se não a regimentos de infantaria e artilharia, mas sim a batalhões e grupos. Por exemplo o chamado Regimento de Infantaria Nº 8, deve referir-se ao batalhão expedicionário aos Açores do RI8. O chamado RI66 pode referir-se a um eventual Batalhão de Infantaria Nº 66 (independente), pois sei que em 1940 foi enviado para Angola um batalhão independente formado com Companhias mobilizadas por diversos regimentos territoriais que foi chamado Batalhão de Infantaria nº 74.
Apontador
 

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Portucale

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« Responder #27 em: Janeiro 17, 2009, 01:47:04 am »
Há uns dias dei uma vista de olhos num livro que aborda a ligação entre Portugal e a Alemanha durante a 2ªGM.
Neste está citada uma comunicação de um orgão da Alemanha nazi.
Informa que Hitler autorizava a transferência de material de guerra para Portugal como pagamento pelos recursos enviados por nós.
Foi autorizado transferir para nós 132 peças de artilharia de 105mm, 50 peças anti carro sendo 38 de 50mm e 200 peças anti aéreas de 20mm.

As peças de 105mm chegaram, não sei em que quantidades, o material que recebeu o upgrade foi usado até fins da decada de 70.

Alguém sabe se recebemos as peças anti carro e as anti aéreas?
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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papatango

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« Responder #28 em: Janeiro 17, 2009, 04:04:49 pm »
portucale, por curiosidade qual é o livro ?

É que chegaram peças de 105mm ainda antes da guerra.

A minha informação sobre peças anti-tanque, de origem alemã, é muito reduzida. Tenho indicação de vário material que os alemães era suposto fornecerem mas que pelo que conclui, acabaram por não fornecer.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Portucale

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« Responder #29 em: Janeiro 22, 2009, 09:57:18 pm »
Papatango

Demorei uns dias mas aqui está a informação.

O livro tem o título;
Portugal Visto pelos Nazis - Documentos 1933-1945 de António Louça.
O livro pode ser encontrado na Bertrand.
No site destes é possível encontrar o livro apesar de não ter foto.

O livro consiste num conjunto de comunicações entre os vários órgãos nazis com referências a Portugal.
Os documentos estão numerados, no 129 está o que tem a informação que coloquei.
Trata-se de uma comunicação ao Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha nazi por parte de um órgão que eu não sei informar, tinha apenas uma sigla.

Grosso modo está escrito que numa primeira fase da guerra (1941) não foi autorizado o fornecimento de peças anti carro, no entanto, devido á ausência de dinheiro para pagar o que nós forneciamos acabou por haver autorização de Hitler para fornecer o material descrito.

As peças de artilharia de 105mm, as peças anti carro, tractores, as peças anti aéreas e munições para os equipamentos.
No caso das anti carro seriam 50 unidades, 38 de 50mm e 15000 munições.

Não encontrei nenhuma informação se o material tinha sido entregue ou não.
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões