C-295 M na FAP

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Marauder

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« Responder #75 em: Fevereiro 17, 2006, 02:09:05 pm »
E já tá...mais uma boa contratação!!!!

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Assina contrato de cooperação
Governo compra 12 aviões militares por 270 milhões
O ministro da Defesa acaba de assinar um acordo de cooperação com o consórcio europeu EADS que, além do fornecimento de 12 aviões C-295 à Força Aérea Portuguesa, por 276 milhões de euros, prevê também um acordo de cooperação para a obtenção de certificações.
Filipe Paiva Cardoso
filipecardoso@mediafin.pt
 
O ministro da Defesa acaba de assinar um acordo de cooperação com o consórcio europeu EADS que, além do fornecimento de 12 aviões C-295 à Força Aérea Portuguesa, por 276 milhões de euros, prevê também um acordo de cooperação para a obtenção de certificações.

O contrato de compra dos aviões C-295, assinado hoje por Luís Amado, prevê um acordo de cooperação com o consórcio europeu EADS-CASA para que as empresas portuguesas da indústria aeronáutica consigam certificações que lhes permitam tornarem-se fornecedores ao nível internacional.

Com essas certificações as empresas nacionais da indústria aeronáutica poderão fornecer companhias como a Boieng ou a Airbus.

Os C-295 representam 460 milhões de euros de contrapartidas, disse Rui Neves, presidente da comissão permanente de contrapartidas, à margem da assinatura do contrato na Base Aérea de Sintra.

Deste valor, 50% revertem para a OGMA. Dos restantes 50%, 100 milhões de euros serão utilizados na criação de um gabinete de projectos certificado em Portugal e outros 100 em contratos de manutenção.


   Não é nada de novo...somente a confirmação..

  Cumprimentos
 

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Lancero

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Substituto dos C-130 para as calendas
« Responder #76 em: Fevereiro 17, 2006, 05:06:26 pm »
Defesa: Amado admite adiamento de substituição dos C-130

Lisboa, 17 Fev (Lusa) - O ministro da Defesa admitiu hoje o adiamento d o programa de substituição dos C-130 da Força Aérea Portuguesa, argumentando que

os aparelhos estão ainda em "muito estado" e podem manter-se ao serviço "por ma is 15 anos".

        "Os C-130 estão ainda em muito bom estado. Precisarão de fazer um 'upgr ade' nos próximos anos. Mas temos um avião estratégico que nos dá garantias de n os próximos 15 anos desempenhar as missões de que nós necessitamos", disse Luís  Amado.

        O ministro da Defesa falava em Sintra, à margem da cerimónia de assinat ura do contrato de aquisição de 12 aparelhos C-295 para substituir os Aviocar da

Força Aérea, num investimento de cerca de 275 milhões de euros.

        A possibilidade de substituição dos C-130 por aviões europeus A400M (da

EADS, tal como os Aviocar e os C-295) ou norte-americanos C-130J (da Lockheed M artin) foi equacionada pelo anterior Governo PSD-CDS/PP.

        Sublinhando ser "muito cedo" para falar no programa de substituição dos

C-130, Luís Amado sustentou que Portugal está a fazer "um investimento muito gr ande" no programa de reequipamento das Forças Armadas, tendo conferido prioridad e à substituição de equipamentos que estavam "no seu limite", como os helicópter os Puma ou o Aviocar.

        "Não faz sentido fazermos opções já em relação ao avião estratégico qua ndo temos necessidade de garantir o financiamento para outros equipamentos que e stão em situação de maior obsolescência", reforçou, apontando igualmente outros  programas em curso como a compra de novos submarinos para a Marinha ou as novas  viaturas blindadas para o Exército.

        Após a formalização da compra de 12 aviões C-295 ao consórcio EADS/CASA , o titular da pasta da Defesa chamou ainda a atenção para o "ciclo de planeamen to" ainda em vigor, que faz coincidir em simultâneo a substituição de vários equ ipamentos de vulto das Forças Armadas.

        "O extraordinário peso financeiro que esse processo de reequipamento en volve exige um planeamento que permita não fazer coincidir grandes equipamentos  de forma a garantir alguma sustentabilidade do ponto de vista orçamental e finan ceiro", disse.

        A Força Aérea Portuguesa dispõe de seis C-130 desde a década de 70, sen do quatro de versão curta e dois de versão longa.

        Acompanhado na cerimónia pelos ministros da Economia, Manuel Pinho, e d as Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, Luís Amado salientou  as "importantes implicações" do contrato de contrapartidas hoje assinado na mode rnização de "alguns sectores" da indústria portuguesa, em especial a "relação mu ito estreita" que ficará estabelecida entre a EADS/CASA e a empresa Oficinas Ger ais de Material Aeronáutico (OGMA).

        Nos termos do contrato de contrapartidas, avaliado em 460 milhões de eu ros, a EADS (maior fabricante aeronáutico europeu) vai aumentar de um para 30 po r cento o peso que detém no consórcio que controla a OGMA, o que permitirá uma " relevante modernização da indústria aeronáutica" nacional.

        A este respeito, Luís Amado defendeu a necessidade de serem identificad as "todas as possibilidades" para que os vários programas de reequipamento tenha m "o máximo impacto possível" na "dinamização das indústrias portuguesas", entre

as quais a ligada à aeronáutica ou à construção naval.

        Simultaneamente, o ministro da Defesa manteve em aberto a possibilidade

de vender ou "negociar no âmbito de programas de cooperação" os aparelhos Avioc ar que começarão a ser substituídos a partir do primeiro trimestre de 2008, algu ns dos quais "estão em boas condições operacionais".

        "É uma opção que tem de ser sempre ponderada", disse Luís Amado, questi onado sobre a possibilidade da venda dos Aviocar, acrescentando que essa poderá  ser também uma opção para outros equipamentos, caso dos helicópteros Puma ou dos

aviões C-130.

        Luís Amado lembrou que os Aviocar vão continuar a voar até à sua substi tuição pelos C-295, que passarão depois a garantir as missões que estavam atribu ídas àqueles aparelhos (que passam a estar sedeados na Base Aérea 6, no Montijo) .

        Durante a cerimónia, o presidente do consórcio EADS/CASA, Francisco Fer nandéz Sainz, salientou que o contrato hoje assinado traz "muitas complementarid ades" entre a EADS e a OGMA.

        Ao todo, foram assinados cinco contratos, entre os quais os de fornecim ento, locação financeira, cessão de créditos e contrapartidas.

        O valor do contrato de compra dos 12 C-295, cerca de 275 milhões de eur os, inclui os custos financeiros, pagos ao longo de 15 anos através de leasing o peracional.

        Luís Amado, Manuel Pinho e Mário Lino visitaram o centro de investigaçã o científica da Força Aérea, a funcionar na Base Aérea 1, em Sintra, e assistira m a uma demonstração do protótipo Antex-M, um aparelho não tripulado concebido p ara vigilância aérea.

        A cerimónia incluiu ainda uma visita à OGMA (em Alverca, para onde Amad o se deslocou de Aviocar), privatizada em 2005 com a aquisição de 65 por cento d as acções pela Airholding SGPS, consórcio composto pela brasileira Embraer e pel a EADS.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Miguel

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« Responder #77 em: Fevereiro 17, 2006, 10:42:16 pm »
Seria possível obter informações sobre esse UAV?

ANTEX M ?

Vamos ter UAV na esquadra 401 :twisted:
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #78 em: Fevereiro 17, 2006, 10:54:18 pm »
Citação de: "Miguel"
Seria possível obter informações sobre esse UAV?

ANTEX M ?

Vamos ter UAV na esquadra 401 :twisted:


Há uma revista Mais Alto recente com um extenso artigo dedicada ao tema:
http://www.emfa.pt
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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« Responder #79 em: Fevereiro 17, 2006, 11:23:56 pm »
Alguma informação online:
    Antex M-Vehicle, FEUP
    Antex M - Mais Alto, EMFA
    [/list]

    Cumprimentos,
    :snip: :snip: :Tanque:
     

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    Miguel

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    « Responder #80 em: Fevereiro 18, 2006, 10:52:12 am »
    Citar
    Antex M-Vehicle
     

    Designed and built in Portugal

    Features
    Main Wing Span  2,4 m
    Propeller Diameter  0,38 m
    Powerplant
    Engine Power Rating  1,9 KW
    Weights and Loadings
    Gross Weight  8 kg
    Payload  3 kg
    Prototype 2004
    Missions
    Surveillance
    Monitoring

     



    Seria possível equipar a Esquadra 401 com unidades UAV ?
    Quantas unidades seria necessario ?
    Onde devia ficar sediada a Esquadra 401 ? BA5?
     

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    Spectral

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    « Responder #81 em: Fevereiro 18, 2006, 11:23:38 am »
    Antes de começarem aos saltos, o ANTEX-M é apenas um veículo de pesquisa e investigação, de modo a FAP, as univs e as empresas associadas adquirirem experiência e conhecimentos essenciais na área da concepção e operação destas aeronaves.

    Não é nem será uma aeronave operacional. Aliás, não creio que estejamos em condições de construir um UAV de especificações militares tão breve, portanto a FAP deve-se virar para o estrangeiro quando finalmente adquirir esta capacidade. Um UAV voltado para o mercado civil (como vigilância de fogos, etc) já me parece bem mais exequível.
    I hope that you accept Nature as It is - absurd.

    R.P. Feynman
     

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    PereiraMarques

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    « Responder #82 em: Fevereiro 20, 2006, 02:52:38 pm »
    Notiícia oficial no site do MDN:
    Citar
    Assinatura de contrato para a aquisição de novos aviões
     
    O Ministro da Defesa Nacional, Dr. Luís Amado, assinou com o consórcio europeu EADS, em 17 de Fevereiro, um contrato de aquisição de 12 novos aviões C-295 que irão substituir os 24 C-212 Aviocar da Força Aérea.

    Destes novos meios, que serão entregues a partir de 2007, à cadência de um em cada seis meses, sete estarão configurados para transporte aéreo táctico e cinco para missões de vigilância e patrulhamento marítimo, podendo ainda ser reconfigurados para outros tipos de missões aéreas.

    Fonte: http://www.mdn.gov.pt/destaques/2006/as ... avioes.htm

    Será que os 5 C-295 de patrulha marítima poderão ser utilizados também para pesquisa geofísica e/ou fotografia aérea e/ou guerra electrónica? O que permitiria também manter os 2 C-212 300 Aviocar na Esquadra 401 "Cientistas"?

    Cumprimentos
    B. Pereira Marques
     

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    Pedro Monteiro

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    « Responder #83 em: Fevereiro 20, 2006, 08:47:51 pm »
    Citação de: "PereiraMarques"
    Será que os 5 C-295 de patrulha marítima poderão ser utilizados também para pesquisa geofísica e/ou fotografia aérea e/ou guerra electrónica? O que permitiria também manter os 2 C-212 300 Aviocar na Esquadra 401 "Cientistas"?

    Cumprimentos
    B. Pereira Marques


    O objectivo passa por empregar o C-295 em fotografia aérea, por exemplo. A nível de guerra electrónica desconheço se há alguma coisa prevista. Depende, aliás, muito dos equipamentos a bordo das aeronaves.
    Cumprimentos,
    Pedro Monteiro
     

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    Jorge Pereira

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    « Responder #84 em: Fevereiro 21, 2006, 12:37:27 am »
    A distribuição do tipo de aeronaves encomendadas parece ser esta:

    7+2+3

    (7) de transporte táctico, (2) de patrulha marítima sem o sistema FITS, que podem ser reconfigurados em pouco tempo para missões de transporte táctico, (3) com o sistema FITS.

     :arrow: Sistema FITS
    Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

    Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






    Cumprimentos
     

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    garrulo

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    « Responder #85 em: Fevereiro 21, 2006, 03:11:03 pm »
    EADS CASA firma al acuerdo de venta de doce C-295 a Portugal.

    El 17 de febrero se firmó en Sintra el contrato para el suministro a la Fuerza Aérea Portuguesa de doce aviones EADS CASA C-295, por un valor aproximado de 270 millones de euros. El contrato ha sido firmado por Jose Mourato, Presidente de Empordef y Francisco Fernández Sáinz, Presidente de EADS CASA. Estos doce aviones sustituirán a la flota de Aviocar C-212 y que han estado operando desde los años 70. Siete de los aviones tendrán una configuración de transporte militar y cinco estarán equipados para misiones de vigilancia marítima (versión VIMAR). De estos últimos, tres dispondrán del sistema de misión FITS desarrollado íntegramente por EADS CASA. Los VIMAR podrán ser rápidamente adaptados a la configuración de transporte. El primer aparato se entregará 18 meses después de la entrada en vigor del contrato y, a partir de esa fecha, llegará uno cada mes y medio aproximadamente, hasta completar las unidades. Inicialmente se suministrarán los aviones de transporte y a continuación los de vigilancia marítima. También proporcionará apoyo logístico “Full In-Service Support” a estos aviones por un periodo mínimo de 5 años. Asimismo se ha firmado el contrato de cooperación industrial entre EADS CASA y la CPC (Comisión Permanente de Contrapartidas) por el cual EADS CASA apoyará el desarrollo industrial aeronáutico de Portugal. Por parte de la CPC firmó el contrato su Presidente Rui Neves. FUENTE DEFENSA.ORG.
    España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
     

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    Charlie Jaguar

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    « Responder #86 em: Fevereiro 21, 2006, 04:00:29 pm »
    Confirmação oficial da EADS CASA.  :?
    Saudações Aeronáuticas,
    Charlie Jaguar

    "(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
    DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
    "

    Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
     

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    typhonman

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    « Responder #87 em: Fevereiro 21, 2006, 06:50:32 pm »
    Vão ser mesmo feios.

    O C27 não tinha sistema de patrulha maritima "desconfiguravel"?
     

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    garrulo

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    « Responder #88 em: Fevereiro 21, 2006, 08:47:03 pm »
    El C27 no tiene sistema de reconocimiento maritimo.
    España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
     

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    Lightning

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    « Responder #89 em: Fevereiro 23, 2006, 10:22:47 pm »
    Citação de: "Typhonman"
    Soultrain..A ideia que o papatango disse é verdadeira, esta em muitos sites da especialidade.

    E o que esta em discussão não são os hummers mas sim o avião, e não nos vamos enganar o C27J é superior ao C295 basta um ter origem civil com aquelas janelas todas e o C27J ser desenvolvido a partir de um avião puramente militar o G222


    ainda bem k tem janelas, qual é a piada d ir x horas a olhar po tecto??? :lol: