Relações Portugal-Angola

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comanche

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Relações Portugal-Angola
« em: Outubro 03, 2007, 02:15:01 pm »
Angola: Exportações de vinho verde português vão duplicar em 2007


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Lisboa, 03 Out (Lusa) - As exportações de vinho verde português para Angola vão duplicar este ano, tornando o país africano num dos principais mercados no estrangeiro, afirmou hoje o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro.

Até Junho deste ano, o valor das exportações atingiu 1,21 milhões de euros, o que compara com 626 mil euros em igual período do ano passado, e até final do ano a tendência deverá manter-se, ou mesmo acentuar-se, beneficiando das acções de promoção marcadas para os próximos meses, segundo prevê Pinheiro.

"Apesar de não ser um dos mercados prioritários, é um mercado interessante, em que temos vindo a crescer muito. Partimos de uma base pequena, mas vamos chegar ao fim do ano com as exportações quase a duplicar", disse o mesmo responsável à Lusa.

Assim, Angola deverá chegar ao final do ano como um dos cinco principais mercados para o vinho verde português no estrangeiro, juntamente com Estados Unidos, Canadá, França e Alemanha.

De acordo com o presidente da Comissão de Viticultura, o perfil de consumo em Angola é semelhante ao português, encontrando-se "todas as marcas mais populares em Portugal".

"Com o clima e a gastronomia de peixes e mariscos que tem, sobretudo na zona costeira, Angola apresenta óptimas oportunidades para o vinho verde. Vamos continuar a investir nos próximos anos na divulgação, para conseguirmos criar uma rede de distribuição", afirmou à Lusa.

Segundo Pinheiro, o plano de divulgação em Angola prevê acções de promoção junto de especialistas, que já arrancaram no ano passado, depois publicidade, e finalmente acções junto dos consumidores finais.

Para quinta-feira, em Luanda, terá lugar uma acção de promoção dirigida a agentes, importadores, jornalistas, distribuidores e profissionais da restauração e hotelaria do mercado angolano.

No evento, organizado em conjunto com os Vinhos do Alentejo, serão apresentados vinhos das duas regiões, prevendo ainda acções de formação.

Para Pinheiro, o crescimento das vendas em Angola tem ainda a vantagem de repartir o peso dos mercados de exportação, que nos últimos anos tem estado concentrado em 80 por cento nos seis ou sete principais mercados estrangeiros.

 

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André

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« Responder #1 em: Outubro 27, 2007, 06:29:12 pm »
Potencialidades apresentadas a investidores portugueses

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As potencialidades de Angola para os investidores portugueses nas várias áreas de negócios vão dominar a conferência que se realiza segunda-feira em Luanda, uma iniciativa que pretende destacar a evolução que o país conheceu nos últimos anos.

A reunião, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal/Angola, contará com a presença de vários membros do governo angolano, empresários dos dois países e representantes de algumas das mais importantes instituições bancárias de Angola.

Esta conferência, que será aberta pelo ministro-adjunto do primeiro-ministro angolano, Aguinaldo Jaime, surge na sequência de uma iniciativa idêntica realizada em finais de Junho, no Porto, Portugal.

Na altura, Fernando Teles, presidente do Banco Internacional de Crédito (BIC), entidade que também promove o evento, defendeu que «Angola tem todas as condições» para ser um país de confiança para os empresários portugueses, assumindo-se como um mercado alternativo para fugir à crise que se vive no país.

Nessa perspectiva, os participantes da conferência que decorre segunda-feira em Luanda, que será presidida pelo ex-ministro português Mira Amaral, futuro presidente do BIC Portugal, vão conhecer os esforços angolanos ao nível do desenvolvimento das infra-estruturas, da economia e da criação de bem-estar social.

Ao longo dos trabalhos, que serão encerrados pelo vice-ministro angolano das Finanças, Severim de Morais, serão apresentadas várias comunicações que pretendem apresentar o novo retrato de Angola.

O forte crescimento económico angolano tem sido um especial atractivo para as empresas portuguesas, que estão actualmente presentes no país nos mais variados sectores.

A construção civil é um dos sectores mais fortes da presença portuguesa, o mesmo sucedendo com a banca, em que se destaca o Banco de Fomento Angola (BFA), que é o maior banco privado do país e cujo capital é integralmente detido pelo grupo português BPI.

O Millennium Angola, do português BCP, e o Banco Espírito Santo Angola (BESA), com capitais maioritariamente portugueses, do BES, são outras das instituições bancárias angolanas, onde também se destaca o BIC, que conta entre os seus accionistas de referência com o empresário português Américo Amorim, que possui 25 por cento do capital.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #2 em: Novembro 13, 2007, 04:04:59 pm »
Exportações portuguesas para Angola aumentaram 40,7% até Setembro

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As exportações portuguesas para Angola aumentaram 40,7 por cento até Setembro, para 1,188 milhões de euros, o que faz deste país o 8º mercado externo de Portugal e o 2º fora da União Europeia, foi hoje anunciado.

Segundo dados da AICEP Portugal Global, hoje divulgados no Porto durante a conferência "O Mercado Angolano da Construção - Construir Oportunidades. Cimentar Parcerias", Angola absorveu 79 por cento das exportações portuguesas para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), quatro vezes mais que o somatório das vendas de Portugal para todos os outros países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).

Números que, segundo Luísa Agapito, da AICEP, fazem de Portugal o principal fornecedor de Angola, seguido dos EUA, Brasil, China, África do Sul, França e Japão.

Conforme salientou, entre 2001 e 2006 as exportações portuguesas para Angola "mais do que duplicaram", destacando-se entre os principais produtos vendidos as cervejas malte, vinhos, móveis, veículos automóveis de mercadorias, máquinas automáticas e materiais de construção.

Entre os sectores onde os empresários portugueses dispostos a investir em Angola devem apostar, Luísa Agapito apontou a reconstrução de infra-estruturas públicas nos sectores energético, das telecomunicações, ferroviário e rodoviário e a construção civil e obras públicas, sector imobiliário, de saneamento básico e materiais de construção.

Os produtos alimentares, o mobiliário, os medicamentos, equipamento, logística, formação profissional e serviços de consultadoria nas tecnologias de informação e educação foram outras das áreas destacadas.

Defendendo que Angola se tem mostrado "muito receptiva ao investimento português", Luísa Agapito notou, contudo, que o investimento directo português em Angola representou apenas, na última década, 1,8 por cento do total de investimento directo de Portugal no estrangeiro.

Ainda assim, disse, nos anos 2005/2006 "quase se duplicou" o que foi investido em 1999/2000.

Também presente na conferência, organizada pela Associação Portuguesa dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), o presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado de Angola (ANIP) destacou o elevado dinamismo da economia Angola para justificar a aposta dos industriais portugueses da construção.

"Em 2006 Angola registou a mais elevada taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) em África", salientou Carlos Fernandes, apontando ainda a diminuição da ainda assim elevada taxa de desemprego (25,2 por cento em 2006) e o controlo da inflação em curso (10 por cento estimados para 2007).

Segundo referiu, o Governo angolano tem vindo a apostar na concretização de infra-estruturas que permitam "viabilizar o investimento no sector privado" e "facilitar a circulação de pessoas e bens".

Adicionalmente, os investidores em Angola, nacionais ou estrangeiros, poderão beneficiar de um "quadro legal muito atractivo", com isenções totais por vários anos, dependendo de cada caso, dos direitos aduaneiros, impostos sobre aplicação de capitais e imposto de sisa.

Na sessão de abertura da conferência, o presidente da AICCOPN, Reis Campos, voltou a alertar para a "degradação contínua" do sector da construção em Portugal, que nos últimos seis anos já acumula uma quebra superior a 22 por cento.

"Nenhum outro sector da economia portuguesa tem sentido tanto a crise que afecta o país e as restrições orçamentais para conter o défice e a dívida públicos", alertou, voltando a reclamar um "choque de investimento" como essencial ao seu relançamento.

"A falta de obras é dramática para o sector, mas também o é para o país", sustentou Reis Campos, apelando a uma desburocratização na aprovação de projectos, melhoria do quadro legal (incluindo o novo Código dos Contratos Públicos, que não é ainda o "desejável") e alteração ao regime do IVA aplicável à construção, particularmente à reabilitação urbana.

Relativamente à internacionalização do sector, que considera imprescindível dada a crise instalada no país e possível independentemente da dimensão das empresas, o responsável apontou Angola como "um mercado muito atractivo e de grandes potencialidades".

Ainda assim, alertou ser "importante que as autoridades dos dois países desenvolvam as acções necessárias a facilitar o incremento dos negócios", intensificando, para isso, as relações mútuas.

"Angola é um dos mercados que, pela sua dimensão e por todas as potencialidades que encerra, não pode deixar de ser considerado prioritário, não só por aquilo que representa, mas, de igual modo, pelas portas que certamente abrirá junto de outros mercados do continente africano", sustentou, defendendo que "a internacionalização é uma opção estratégica fundamental para o sector português da construção".

Lusa

 

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comanche

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« Responder #3 em: Novembro 14, 2007, 11:49:44 am »
Angola compra mais de 1,8 milhões de litros de vinho do Alentejo


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Angola comprou este ano, até Outubro, mais de 1,8 milhões de litros de vinho do Alentejo e deve destronar os Estados Unidos do primeiro lugar no ranking dos países importadores dos tintos e brancos alentejanos.
 
O país africano, que já liderava em Outubro as importações de vinhos do Alentejo, pode tirar, este ano, aos Estados Unidos o primeiro lugar na lista de mercados importadores, que detém há cerca de uma década.

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Joaquim Madeira, disse hoje à agência Lusa que os produtores de vinho do Alentejo já exportaram este ano quase 10 milhões de litros de vinho, o que corresponde a mais de 11 por cento da produção da região, em 2006.

De acordo com dados da CVRA, a que a Lusa teve acesso, Angola, Suiça, Brasil e China, apresentam-se como os "mercados de maior crescimento".

Tiago Caravana, responsável pelo departamento de marketing da CVRA, precisou que Angola, Brasil, Estados Unidos, Suiça, China e Canadá são, respectivamente, os actuais primeiros seis mercados dos vinhos da região alentejana.

O presidente da CVRA considerou que Angola constitui "um mercado explosivo, em termos de crescimento".

"Há uma apetência naquele país africano para os vinhos portugueses, sobretudo para os produzidos no Alentejo, e não são vinhos de qualidade inferior", afirmou.

A Adega Cooperativa de Borba e a empresa produtora de vinho Monte Seis Reis, na zona de Estremoz, são duas das empresas do Alentejo que exportam para Angola.

Em declarações à Lusa, o director-geral da adega de Borba, Francisco Henriques, corroborou a opinião de que Angola é "um mercado em crescimento, muito dinâmico, à procura de vinhos do Alentejo, sobretudo de gama média alta e topo de gama".

Hélder Almeida, proprietário da empresa Monte Seis Reis, salientou também que o mercado angolano está "em grande desenvolvimento e com um futuro muito promissor para os vinhos portugueses".

Uma outra empresa de Estremoz, que produz o vinho Porta de Santa Catarina, vai também começar a exportar para Angola em 2008, de acordo com o sócio-gerente, José Poeiras.

"Trata-se de um mercado em expansão, principalmente para vinhos de gama média alta e topo de gama", frisou o empresário.

Alemanha, Bélgica, França, Luxemburgo e Holanda são outros mercados da União Europeia que compram os vinhos da região, também exportados para países como o Japão, Vietname, Tailândia, Índia e Emirados Árabes Unidos.

De acordo com Joaquim Madeira, os produtores de vinho do Alentejo têm vindo também a conquistar espaço em Portugal, atingindo actualmente 46 por cento do mercado nacional de vinhos de qualidade.

Este ano, a produção de vinho do Alentejo deve totalizar entre 84 e 85 milhões de litros, segundo o presidente da CVRA, o que representa uma quebra de cerca de 10 por cento face a 2006.

Apesar disso, Joaquim Madeira garantiu que os indicadores apontam para um ano de vinho de "excelente qualidade".

O Alentejo abrange oito sub-regiões vitivinícolas: Portalegre, Borba, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja.

 
 

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André

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« Responder #4 em: Novembro 14, 2007, 07:05:44 pm »
Citação de: "comanche"
Angola compra mais de 1,8 milhões de litros de vinho do Alentejo


Agora é que vai ser os Tiburcios a beber tintol alentejano.  :lol:

 

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André

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« Responder #5 em: Novembro 14, 2007, 07:20:29 pm »
Somague lidera consórcio com Mota-Engil para novo estádio

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A Somague, construtora portuguesa do grupo Sacyr Vallehermoso, vai liderar o consórcio com a Mota-Engil para construção do Estádio do Lubango (Huíla), um de quatro que Angola vai erguer para o Campeonato Africano das Nações de 2010.

O contrato para construção da infra-estrutura foi assinado no passado dia 31 de Outubro, e fonte ligada ao processo adianta que o valor da infra-estrutura desportiva de 35 mil lugares ascende a 225 milhões de dólares (cerca de 153 milhões de euros).
À espera de aprovação está um outro projecto apresentado pelo mesmo consórcio, para construção de um estádio de ciquenta mil lugares em Luanda.

O cliente desta segunda obra, que não deverá ser usado no CAN, é a petrolífera estatal Sonangol, disse à Lusa a mesma fonte.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #6 em: Novembro 15, 2007, 02:24:34 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "comanche"
Angola compra mais de 1,8 milhões de litros de vinho do Alentejo

Agora é que vai ser os Tiburcios a beber tintol alentejano.  :lol:


Até eu o bebo, bem bom. :lol:
 

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comanche

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« Responder #7 em: Dezembro 05, 2007, 06:06:44 pm »
Exportações: Angola era em Setembro 8º mercado externo de Portugal e 2º fora da UE - AICEP



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Porto, 05 Dez (Lusa) - Angola é o 8º mercado externo de Portugal e o 2º fora da União Europeia, ao absorver exportações de 1,188 milhões de euros de Janeiro a Setembro deste ano, segundo dados da AICEP a divulgar hoje no Porto.

De acordo com estes dados, as vendas de produtos portugueses para Angola aumentaram 40,7 por cento até Setembro, com aquele país a captar 79 por cento das exportações portuguesas para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Um número que, segundo Luísa Agapito, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), representa quatro vezes mais que o somatório das vendas de Portugal para todos os outros países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e faz de Portugal o principal fornecedor de Angola, seguido dos EUA, Brasil, China, África do Sul, França e Japão.

De acordo com esta responsável - que hoje profere, no Porto, uma conferência sobre oportunidades de investimento em Angola - entre 2001 e 2006 as exportações portuguesas para Angola "mais do que duplicaram", destacando-se entre os principais produtos vendidos as cervejas malte, vinhos, móveis, veículos automóveis de mercadorias, máquinas automáticas e materiais de construção.

Entre os sectores onde os empresários portugueses dispostos a investir em Angola devem apostar, Luísa Agapito aponta a reconstrução de infra-estruturas públicas nos sectores energético, das telecomunicações, ferroviário e rodoviário e a construção civil e obras públicas, sector imobiliário, de saneamento básico e materiais de construção.

Os produtos alimentares, o mobiliário, os medicamentos, equipamento, logística, formação profissional e serviços de consultadoria nas tecnologias de informação e educação são outras das áreas destacadas.

Defendendo que Angola se tem mostrado "muito receptiva ao investimento português", Luísa Agapito nota, contudo, que o investimento directo português em Angola representou apenas, na última década, 1,8 por cento do total de investimento directo de Portugal no estrangeiro.

Ainda assim, nos anos 2005/2006 "quase se duplicou" o que foi investido em 1999/2000.

Segundo dados apresentados recentemente pelo presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado de Angola (ANIP), Carlos Fernandes, aquele país registou em 2006 "a mais elevada taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) em África".

Um crescimento acompanhado de uma progressiva diminuição da, ainda assim, elevada taxa de desemprego (25,2 por cento em 2006) e do controlo da inflação (10 por cento estimados para 2007).

De acordo com Carlos Fernandes, o Governo angolano tem vindo a apostar na concretização de infra-estruturas que permitam "viabilizar o investimento no sector privado" e "facilitar a circulação de pessoas e bens".

Adicionalmente, os investidores em Angola, nacionais ou estrangeiros, poderão beneficiar de um "quadro legal muito atractivo", com isenções totais por vários anos, dependendo de cada caso, dos direitos aduaneiros, impostos sobre aplicação de capitais e imposto de sisa.

 

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André

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« Responder #8 em: Dezembro 05, 2007, 06:08:06 pm »
Angola é o 8º mercado externo português

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Angola é o 8º mercado externo de Portugal e o 2º fora da União Europeia, ao absorver exportações de 1,188 milhões de euros de Janeiro a Setembro deste ano, segundo dados da AICEP a divulgar hoje no Porto.

De acordo com estes dados, as vendas de produtos portugueses para Angola aumentaram 40,7 por cento até Setembro, com aquele país a captar 79 por cento das exportações portuguesas para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Um número que, segundo Luísa Agapito, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), representa quatro vezes mais que o somatório das vendas de Portugal para todos os outros países BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) e faz de Portugal o principal fornecedor de Angola, seguido dos EUA, Brasil, China, África do Sul, França e Japão.

De acordo com esta responsável - que hoje profere, no Porto, uma conferência sobre oportunidades de investimento em Angola - entre 2001 e 2006 as exportações portuguesas para Angola «mais do que duplicaram», destacando-se entre os principais produtos vendidos as cervejas malte, vinhos, móveis, veículos automóveis de mercadorias, máquinas automáticas e materiais de construção.

Entre os sectores onde os empresários portugueses dispostos a investir em Angola devem apostar, Luísa Agapito aponta a reconstrução de infra-estruturas públicas nos sectores energético, das telecomunicações, ferroviário e rodoviário e a construção civil e obras públicas, sector imobiliário, de saneamento básico e materiais de construção.

Os produtos alimentares, o mobiliário, os medicamentos, equipamento, logística, formação profissional e serviços de consultadoria nas tecnologias de informação e educação são outras das áreas destacadas.

Defendendo que Angola se tem mostrado «muito receptiva ao investimento português», Luísa Agapito nota, contudo, que o investimento directo português em Angola representou apenas, na última década, 1,8 por cento do total de investimento directo de Portugal no estrangeiro.

Ainda assim, nos anos 2005/2006 «quase se duplicou» o que foi investido em 1999/2000.

Segundo dados apresentados recentemente pelo presidente da Agência Nacional para o Investimento Privado de Angola (ANIP), Carlos Fernandes, aquele país registou em 2006 «a mais elevada taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) em África».

Um crescimento acompanhado de uma progressiva diminuição da, ainda assim, elevada taxa de desemprego (25,2 por cento em 2006) e do controlo da inflação (10 por cento estimados para 2007).

De acordo com Carlos Fernandes, o Governo angolano tem vindo a apostar na concretização de infra-estruturas que permitam «viabilizar o investimento no sector privado» e «facilitar a circulação de pessoas e bens».

Adicionalmente, os investidores em Angola, nacionais ou estrangeiros, poderão beneficiar de um «quadro legal muito atractivo», com isenções totais por vários anos, dependendo de cada caso, dos direitos aduaneiros, impostos sobre aplicação de capitais e imposto de sisa.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #9 em: Janeiro 30, 2008, 12:41:56 pm »
Exportações para Angola quase igualam vendas para os EUA

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As empresas portuguesas já vendem quase tanto para o mercado angolano como para os EUA, a maior economia do mundo, salienta o Diário Económico esta quarta-feira.

Portugal deverá ter registado em 2007 um aumento de 39% nas suas exportações para Angola, tendo este mercado atingido uma quota recorde de 4% no total das exportações nacionais, ou o equivalente a 1,37 mil milhões de euros em vendas.
Este país africano estava, em Novembro, a 100 milhões de euros do nível das exportações para os Estados Unidos e muito próximo de se transformar no quinto mercado português mais importante.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #10 em: Fevereiro 15, 2008, 02:22:44 pm »
Angola: Politécnico de Coimbra coopera com Universidade Agostinho Neto nas áreas da gestão, economia e ambiente

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Coimbra, 15 Fev (Lusa) - O Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) vai apoiar o desenvolvimento do pólo de Namibe da Universidade Agostinho Neto, em Angola, nas áreas da gestão, ambiente e engenharia, revelou hoje uma fonte da instituição.

Uma delegação composta por cinco responsáveis parte domingo para aquele país, para identificar as necessidades, regressando dia 23 munida da informação para preparar um plano de intervenção.

"Primeiro vamos conhecer o pólo no Namibe, para analisar as necessidades, e depois definir o que se pretende para o seu desenvolvimento", explicou à agência Lusa Maria de Fátima Armas, vice-presidente do IPC.

A delegaç��o integrará um representante do presidente do IPC e ainda os responsáveis de quatro escolas da instituição, do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, da Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, da Escola Superior Agrária e da Escola Superior de Tecnologias e Gestão de Oliveira do Hospital.

Fátima Armas adiantou que o IPC tem com a Universidade Agostinho Neto um protocolo que abrange a mobilidade de alunos, docentes e actividades de cooperação científica.

Este ano, pela primeira vez, uma aluna portuguesa do IPC vai frequentar durante um ano o curso de gestão de empresas na Universidade Agostinho Neto, adiantou.

O IPC está também envolvido na preparação de um curso de pós-graduação em gestão e administração pública para altos quadros angolanos que a Universidade Agostinho Neto pretende lançar em breve, e que envolverá também a deslocação de professores de Coimbra.

Em preparação encontram-se, também, cursos de gestão escolar e de secretariado e assessoria para quadros e técnicos da própria universidade angolana, a única pública, estruturada em dez pólos pelo país.

 

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« Responder #11 em: Fevereiro 19, 2008, 10:08:38 pm »
Projectos portugueses em valor superior a 370 milhões de euros aguardam por nova linha de crédito

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Projectos de investimentos portugueses em Angola, que totalizam 370 milhões de euros, encontram-se a aguardar por uma nova linha de crédito entre os dois países, disse hoje à agência Lusa o presidente da Companhia de Seguro de Créditos (COSEC).

Gomes da Costa, que falava à Lusa no seminário promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA), acrescentou que a solução passa por uma decisão política dos governos de Lisboa e Luanda.

As anteriores linhas de crédito, uma de 100 milhões de euros e a segunda de 300 milhões de euros, já estão esgotadas.

O crescimento da economia angolana explica aquela situação, depois de em 2006 as exportações portuguesas para Angola terem aumentado quase 50 por cento, até Novembro de 2007.

A linha de crédito de 300 milhões de euros, anunciada quando da visita que o primeiro-ministro português José Sócrates efectuou em Abril de 2006 a Angola, ficou esgotada em Dezembro desse ano.

O presidente da COSEC explicou ainda à Lusa que, segundo as regras definidas pela linha de crédito, a aprovação dos projectos era sempre feita consoante as prioridades definidas por Angola.

"Qualquer alargamento (da linha de crédito de 300 milhões de euros) irá funcionar dentro destes moldes", acrescentou.

Gomes da Costa salientou, por outro lado, que além dos projectos portugueses que aguardam por uma nova linha de crédito, o próprio Ministério das Finanças de Angola já inventariou, na sua página na Internet, mais projectos de investimento, que totalizam 170 milhões de euros.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, que parte quarta-feira à noite para Luanda, para uma visita oficial de três dias a convite do seu homólogo angolano, João Miranda, disse à Lusa que a questão figura na agenda dos temas a debater com as autoridades angolanas.

"As relações comerciais são um aspecto importante da nossa relação. O incremento das trocas comerciais e do investimento (português) em Angola, como também de Angola em Portugal, é uma realidade que o poder político dos dois estados não pode ignorar", salientou.

"Todos os instrumentos que possam favorecer o aprofundamento dessas relações serão tidos em conta e há a possibilidade, em concertação com o Ministério das Finanças, ver o que é que se pode fazer no sentido de reforçar os mecanismos e os instrumentos financeiros que existem para aprofundar essas relações", frisou.

Lusa

 

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« Responder #12 em: Fevereiro 21, 2008, 04:28:24 pm »
Portugal aprova acordo de cooperação científica com Angola

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O Governo aprovou hoje uma decreto que ratifica o acordo de cooperação científica e tecnológica assinado entre Portugal e Angola em Abril de 2006, em Luanda, durante a visita do primeiro-ministro, José Sócrates, a este país.

Segundo o Governo, o acordo «destina-se a apoiar a cooperação no âmbito da ciência e tecnologia entre os dois Estados».

O acordo tem por base «a realização conjunta de programas específicos de formação, a realização de investigação conjunta, incluindo o intercâmbio de cientistas e investigadores, a organização e participação em encontros, simpósios, conferências», refere o comunicado do Conselho de Ministros.

Ainda de acordo com o executivo, o acordo celebrado em Luanda prevê ainda o intercâmbio de «informação e documentação científica e técnica».

Em Luanda, durante a cerimónia em que este acordo foi assinado, os primeiros-ministros de Portugal e de Angola (Fernado Dias dos Santos «Nandó») concluíram que, ao nível científico e tecnológico, a cooperação se encontrava «desarticulada e dispersa».

Nessa mesma cerimónia, os governos de Portugal e de Angola chegaram a acordo para aumentar a linha de crédito para os investimentos das empresas dos dois países de 100 milhões para 300 milhões de euros.

Ainda neste domínio, os dois países assinaram uma convenção sobre concessão de crédito de ajuda no valor de 100 milhões de euros a Angola, «sob a forma de juros bonificados e com garantia do Estado aos bancos envolvidos».

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #13 em: Março 04, 2008, 08:07:04 pm »
Angola: ESCOM e Chiquita assinam acordo para exportação de bananas para a Europa que criará 3.000 postos de trabalho

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Lisboa, 04 Mar (Lusa) - A empresa do Grupo Espírito Santo ESCOM assinou hoje com a distribuidora alimentar Chiquita um acordo para a exportação de bananas angolanas para a Europa que arrancará em 2010 e criará perto de 3.000 postos de trabalho.

Em comunicado, as empresas salientam que o acordo, assinado hoje em Benguela, Angola, marca a entrada da Chiquita neste país e da ESCOM no sector agrícola e tem como objectivo a exportação das bananas produzidas pela recém-criada Sociedade de Desenvolvimento Agrícola de Angola (SDAA).

De acordo com o presidente da ESCOM, Hélder Bataglia, citado na nota, trata-se de um sector "com muitas potencialidades" em Angola e um acordo que "confirma a aptidão do grupo para estabelecer importantes empresas internacionais provenientes de várias áreas de negócio".

"Acreditamos que o início da produção de bananas em Angola é um passo estratégico importante, que será bastante competitivo do ponto de vista dos custos, independentemente dos resultados dos desafios do regime de tarifas de importação da União Europeia", refere, por sua vez, o presidente da Chiquita Brands Internacional, Fernando Aguirre.

Segundo as empresa, a SDDA, do grupo ESCOM e da empresa angolana Hipergesta, implementará, após autorização do governo local, a produção de bananas na província de Benguela, graças a um investimento de mais de 60 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros).

Uma vez que a Chiquita não entra no capital deste projecto, explica o comunicado, a empresa apoiará a iniciativa "com os conhecimentos que tem em boas práticas agrícolas" para o desenvolvimento de quintas, formação de trabalhadores locais, logística, marketing e distribuição para os mercados europeus.

O grupo ESCOM é actualmente um dos maiores investidores privados estrangeiros em Angola, com actividades nas áreas da mineração, imobiliário, energia, aviação e pescas.

 

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André

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« Responder #14 em: Junho 20, 2008, 05:51:49 pm »
Empresa portuguesa de joalharia, Ouronor, avança para produção em Angola

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A Ouronor, empresa portuguesa do ramo da joalharia, vai investir cerca de um milhão de dólares na criação de uma empresa em Angola, cujo projecto contempla a abertura de escritório, lojas e uma fábrica.

O projecto foi divulgado durante a Feira Internacional de Minas de Angola(FIMA), onde a Ouronor participou pela segunda vez.

A empresa vai ter como designação Ouronor-Angola, contará com sócios angolanos e uma das metas do projecto é a produção local de joalharia, aproveitando a "matéria-prima de qualidade" existente no país, explicou Álvaro Freitas, administrador da empresa portuguesa.

Até ao momento, a Ouronor-Angola já dispõe de escritura legal e escritório, prometendo Álvaro Freitas o arranque "para breve" da produção local de joalharia, aproveitando o crescente desenvolvimento da economia angolana e aumento da prosperidade social.

A transferência de saber acumulado pela empresa portuguesa é apontada como uma mais valia essencial na criação da Ouronor-Angola, cuja aposta no mercado da classe média alta permite aproveitar o resultado do trabalho desenvolvido pelos criativos da empresa, que já leva 60 anos de vida.

Garantida está também a formação em Angola prestada pelos técnicos da empresa, bem como a mais valia que representa os funcionários portugueses assegurarem os primeiros passos da Ouronor-Angola.

Álvaro Freitas garante igualmente que a qualidade da matéria-prima existente em Angola permite produzir joalharia com a mesma qualidade daquela que é actualmente produzida em Portugal e noutros cantos do mundo.

O administrador da Ouronor avança ainda que o objectivo central do projecto é cruzar a capacidade e conhecimento existente na empresa com a matéria-prima para a produção de joalharia existente em Angola, como o ouro e as pedras preciosas.

Uma vertente social está igualmente prevista porque, segundo Álvaro Freitas, o projecto prevê, no âmbito da formação de novos artesãos, integrar pessoas portadoras de deficiência, permitindo a sua integração no mercado de trabalho.

Lusa