O Maior Negócio de Armas da História

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GI Jorge

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O Maior Negócio de Armas da História
« em: Outubro 21, 2010, 09:23:51 pm »
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60,000 milhões de dólares em armas sauditas
21.10.2010

Naquele que é já considerado o maior contrato de venda de equipamentos militares da História, o reino da Arábia Saudita, propõe a compra a empresas americanas de uma enorme quantidade de material militar, destinado a garantir a supremacia dos sauditas na região do Golfo.

Os primeiros contornos do negócio foram tornados oficiais (embora já fossem públicos) com a tradicional informação ao Congresso emitida pela agência de dooperação e segurança para a defesa e apontam para um valor próximo dos 30.000 milhões, mas a imprensa norte-americana afirmou já que os valores totais deverão ficar próximos dos 60.000 milhões.

84 x caças F-15SA, com radar AESA APG-63(V)3 e motor F-110-GE-129
70 x kits de modernização para converter os actuais F-15S para o padrão F-15SA
Para as novas aeronaves, foram pedidos além de vários sistemas de apoio, como capacetes e «pods» de vigilância e comunicações, quantidades consideráveis de bombas e mísseis, a saber:
500 x mísseis ar-ar AIM-120C-7
300 x xmísseis ar-ar Sidewinder AIM-9X
2,000 x bombas guiadas por laser
1,000 x bombas JDAM (guiadas por GPS)
A estes totais somam-se varios milhares de bombas de outros tipos.

Foi também solicitado o fornecimento de mísseis anti-navio
400 x mísseis anti-navio AGM-84L também conhecidos como «Harpoon block II» que tem capacidade para atacar áreas costeiras.

Estes equipamentos vão aumentar muito a capacidade da força aérea saudita, especialmente a sua capacidade de ataque. Os equipamentos permitem aos sauditas manter a sua posição de polícia do golfo, garantindo uma clara superioridade tecnológica sobre o irão.

Entretanto Israel já mostrou algum desconforto com a possibilidade de fornecimento de caças F-15 que são tecnologicamente equivalentes aos seus e em alguns casos superiores.
É alegadamente por esta razão que terá sido anunciada recentemente a opção pelo caça Stealth F-35 para a força aérea de Israel.

Também outros países do golfo como os Emirados Árabes Unidos e o Koweit têm vindo a equipar-se com sistemas de armas mais modernos.
O Iraque também está a reequipar as suas forças armadas com alguns sistemas de origem norte-americana.

Arábia Saudita e Irão : Golfo Pérsico e Golfo Arábico.

Normalmente desconhecida do ocidente, a rivalidade entre a Arábia Saudita e o Irão é de longa data e tem a sua origem na tradicional e milenar rivalidade entre árabes e persas. Essa rivalidade é agravada pelo facto de a maioria dos persas professar o ramo xiita do islão enquanto que a esmagadora maioria dos árabes professa o ramo sunita.
As diferenças entre persas (povo indo-europeu) e os árabes (povo semita) foram reafirmadas nos anos 30, quando o Xá Rheza Shah Palhevi, mudou o nome do país de Pérsia para Irão, para reforçar a afirmação de arianidade dos persas, numa altura em que Hitler afirmava a superioridade da raça ariana. Os persas consideraram sempre as tribos árabes do deserto como uma raça inferior de bandoleiros e assaltantes que viviam nas suas fronteiras.

A rivalidade tornou-se maior quando o petróleo veio dar aos árabes os recursos que estes nunca tinham tido para se afirmarem. Durante os anos 50 os Estados Unidos apostaram fortemente numa aliança com o Irão, visto como estado tampão para impedir a progressão soviética até ao golfo. A cooperação militar norte-americana com o Irão era muito mais significativa que com os restantes países da região. Além disso o Irão do Xá, não sendo árabe, era visto por Israel como um aliado natural. Tudo se modificou com a revolução islâmica, inspirada pelo clérico extremista Ruola Khomeini, que impôs no Irão um regime ditatorial teocrático governado pelos Aiatolás a partir da cidade santa da Qom.

A rivalidade religiosa assumiu então novos contornos e os Estados Unidos passaram a dar preferência à Arábia Saudita como polícia do golfo, papel que tinha estado reservado ao Irão.
Essa rivalidade permanece até hoje e entre as capacidades de policiamento dos sauditas encontra-se a força aérea.

A Força aérea saudita opera presentemente uma força de 280 aeronaves de combate, onde se contam:
66 x F-15C
18 x F-15D
15 x Tornado-ADV
25 x F-5B para combate ar-ar.
Para ataque os sauditas contam com:
70 x F-15S
85 x Tornado-IDS
Estão encomendados 72 Eurofighter Typhoon-II
Esta força é apoiada por cinco Boeing B707 AEW E-3A «Sentry» de aviso aéreo antecipado.

A força aérea iraniana conta com 312 aeronaves de combate, onde se contam:

44 x F-14 «Tomcat»
35 x MiG-29A
10 x Mirage F-1
20 x F-5B «Freedom Fighter»
24 x F-7M «Airguard» (cópia chinesa do MiG-21)
6 x caças Azarakhsh, que são aparentemente construidos a partir de caças F-5.

A aviação de ataque conta com:
13 x Su-25K «Frogfoot»
30 x Su-24MK «Fencer»
65 x F-4D «Phantom-II»
60 x F-5E «Tiger-II»
3 x caças Sahege (F-5 modificado)

A operacionalidade real da força, é no entanto contestada, porque 60% da frota é constituída por aeronaves americanas fornecidas nos anos 70, antes da revolução islâmica. As mais modernas aeronaves iranianas são of 35 MiG-29A de primeira geração e os 24 F-7 «Airguard» chineses.


http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=962

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Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar