Timor-Leste poderá ser um dos países com crescimento económico mais rápido em 2011.
2011-01-20 16:18:26
Díli – As previsões estimam que Timor-Leste esteja n o top 10 mundial das economias de crescimento rápido em 2011.
Timor-Leste estava no ranking em 2008, atingiu o maior índice de crescimento económico da região em 2009 e, agora, desde o Economist à Central Asian Newswire, já se fala novamente de Timor-Leste. As previsões avançadas para o país, surgem após três anos de sólidas taxas de crescimento (na ordem dos dois dígitos) e de lucros recordistas no sector do petróleo.
As previsões de crescimento da economia timorense surgem numa altura em que o Governo usa o orçamento de 2011 para investimentos em infra-estruturas, recursos humanos e desenvolvimento sectorial. O Fundo para Infra-estruturas («Infrastructure Fund») e o Fundo para o Desenvolvimento de Recursos Humanos («Human Capital Development Fund»), dois dos principais fundos, serão os veículos para um investimento mais simplificado, coordenado e eficiente nos sectores-alvo.
Embora Timor-Leste seja o país do mundo mais dependente de petróleo, em 2007, uma agenda de reformas impulsionadas por políticas fiscais expansionistas mudaram radicalmente a paisagem social e económica do país. Entre 2007 e 2009, 96 000 pessoas conseguiram sair da pobreza extrema, o que significa um decréscimo da pobreza de 9%.
O Orçamento de Estado para 2011, no valor de 985 milhões de dólares, foi aprovado na generalidade pelo Parlamento e é aquele que, até agora, mais dedicou à reconstrução do país e às pessoas, providenciando oportunidades de emprego, educação, formação, transferências de dinheiro regulares para os mais vulneráveis e medidas na área da segurança alimentar, entre outros.
Previsões apontam para que Timor-Leste seja uma das dez economias com crescimento mais rápido em 2011.
Díli, 20 de Janeiro de 2011
Previsões apontam para que Timor-Leste seja uma das dez economias com crescimento mais rápido em 2011
Meios de comunicação social como o “Economist” e a “Central Asian newswire” divulgaram previsões que estimam que Timor-Leste esteja entre as dez nações com crescimento económico mais acelerado em todo o mundo durante o ano de 2011. Timor-Leste esteve entre os dez países com crescimento mais rápido em 2008 e teve a taxa de crescimento mais elevada da região em 2009.
A previsão para Timor-Leste surge após três anos de taxas de crescimento sólidas com dois dígitos e de receitas petrolíferas recorde. A 17 de Dezembro de 2010 tinham sido cobrados 2,172 mil milhões de dólares em receitas petrolíferas, o que excedeu em 29% as estimativas orçamentais intercalares. As receitas fiscais por parte de operadores petrolíferos foram as mais elevadas de sempre, atingindo quase mil milhões de dólares, o que representa um aumento de 38% em relação a 2009. A título de comparação, podemos dizer que a cobrança de receitas petrolíferas em 2010 eclipsa os montantes totais afectados para os Orçamentos Gerais do Estado para 2010 e 2011 juntos, que foram respectivamente 838 milhões e 985 milhões.
A previsão de crescimento vem numa altura em que o Governo utiliza o Orçamento de Estado para 2011 para iniciar planos de investimento importantes a nível de infra-estruturas fundamentais, capacidade humana e desenvolvimento sectorial. Dois fundos relevantes, o Fundo de Infra-estruturas e o Fundo de Desenvolvimento de Capital Humano, serão os veículos para se conseguirem investimentos mais eficientes, coordenados e eficazes nos sectores visados. A iniciativa foi considerada necessária para mobilizar a economia e acelerar o desenvolvimento humano, social e económico enquanto a jovem nação com oito anos continua a assentar os alicerces institucionais.
Embora Timor-Leste continue a ser o país mais dependente do petróleo em todo o mundo, com o PIB não petrolífero per capita a ser um dos mais baixos da região, a agenda reformista de 2007, alimentada por políticas fiscais expansionistas, veio alterar radicalmente o panorama social e económico da nação. Entre 2007 e 2009, 96.000 pessoas saíram de uma situação de pobreza extrema, o que representa uma diminuição de 9%. Timor-Leste tornou-se desde então um caso de estudo a nível global para nações frágeis e em situação de pós-conflito. Em 167 episódios de conflito em 81 países, a taxa média de crescimento conseguida após cinco anos de conflito foi de 5%, ao passo que Timor-Leste registou um crescimento de aproximadamente 15% num período de tempo relativamente mais curto contado desde 2006.[1] As elevadas taxas de execução orçamental e a reforma à gestão das Finanças Públicas, em colaboração com o Banco Mundial, têm sido determinantes para a melhoria do crescimento económico.
O Orçamento de Estado para 2011, no valor de 985 milhões de dólares, foi aprovado na generalidade pelo Parlamento Nacional e é o maior orçamento até à data, visando reconstruir a Nação e o Povo através da prestação de oportunidades de emprego, educação e formação, da continuação de transferências de dinheiro para os mais vulneráveis e do aumento das medidas de segurança alimentar, entre outras iniciativas. O período total do Orçamento é difundido em directo a nível nacional, de modo a haver transparência total e a permitir ao Povo ver e/ou ouvir diariamente os debates na sua totalidade.
O Secretário de Estado Ágio Pereira referiu que “Timor-Leste encontra-se na alvorada de uma nova era em que a nossa identidade nacional será servida através do fomento do colectivismo e da integração nacional, ao continuarmos a estimular a nossa economia. Temos orgulho do que já alcançámos juntos, com maturidade e determinação políticas. Temos um longo caminho pela frente, mas o nosso passo é firme e a paz e estabilidade sólidas que conseguimos irão permitir-nos continuar a crescer. Estamos também muito gratos à comunidade global por reconhecer os feitos de Timor-Leste.”
Timor-Leste: Investimento externo é necessário em todas as áreas -Vice-presidente da Câmara do Comércio e Indústria.
Díli, 14 abr (Lusa) – Timor-Leste, como uma Nação nova, precisa de investimento em todos os setores da actividade económica para poder gerar postos de trabalho e potenciar o desenvolvimento, disse a vice-presidente da Câmara do Comércio e Industria, Kathleen Gonçalves.
Em declarações à agência Lusa, depois de uma reunião com um grupo de empresários de Macau e da China, que estão de vista a Timor-Leste para analisar oportunidades de investimento, Kathleen Gonçalves salientou a importância dos investidores “contarem e fazerem parcerias com os empresários timorenses”, mas disse que o investimento externo é “imprescindível”.
“A disponibilidade manifestada por estes empresários da China e de Macau é muito importante e está também dentro do quadro de cooperação que tem sido desenvolvido no âmbito do Fórum Macau”, disse ao acrescentar que Timor-Leste também integra o Fórum e que os empresários também possuem experiência noutros países de língua portuguesa como Angola ou Moçambique.
A mesma responsável explicou que o trabalho da Câmara de Comércio será agora de promover a “identificação de áreas e projetos de investimento” e também de “juntar os empresários locais com as empresas do exterior para que possam trabalhar em conjunto”.
“É muito importante que haja investimento, mas também é importante que os empresários locais sejam envolvidos no processo para que possam crescer”, concluiu.
Uma delegação empresarial de Macau e da China, liderada pelo empresário de Macau Ng Fok, está desde terça-feira em Timor-Leste para uma visita de cinco dias em que vai analisar e apresentar propostas de investimento em diversos setores como as infraestruturas, agricultura, pescas e comércio.
JCS.
Lusa
(...) e além do petróleo e gás natural, Timor-Leste possui outros recursos naturais como o ouro, madeiras exóticas, pedras ornamentais, e um «grande potencial» em sectores como o do café, cacau, pescas ou florestas.Na minha opinião, o governo de Timor Leste devia ter direito exclusivo sobre o ouro. Isso vai ajudar e muito no futuro.
Citação de: "Lusitano89"(...) e além do petróleo e gás natural, Timor-Leste possui outros recursos naturais como o ouro, madeiras exóticas, pedras ornamentais, e um «grande potencial» em sectores como o do café, cacau, pescas ou florestas.Na minha opinião, o governo de Timor Leste devia ter direito exclusivo sobre o ouro. Isso vai ajudar e muito no futuro.
Madeiras exóticas devem ser constantemente replantadas, para sempre estarem disponíveis. E o setor de florestas, baseado na coleta de sementes e frutos, além do manejo sustentável (Tipo, plantar três árvores a cada uma que for derrubada), pode ajudar a preservar a natureza local.
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